Medir a pressão fora de consultórios é fundamental, alerta especialista
Prática permite ao médico contar com dados mais confiáveis para o controle da hipertensão
Não é apenas em consultas médicas que o esfigmomanômetro — aparelho para medir a pressão — deve ser acionado. É necessário que a pressão seja avaliada, principalmente, fora dos consultórios, alerta o médico e professor da Yale University Schooll of Medicine (EUA), Aldo Peixoto. A prática permite ao médico contar com dados muito mais confiáveis para o controle da hipertensão.
O especialista explica que existem dois tipos de perfis atualmente. No chamado avental branco, o paciente apresenta pressão alta no consultório e normal fora dele. Essa característica é verificada em 20 a 25% dos casos de hipertensos. Nesse grupo, o aumento do risco cardiovascular é relativamente pequeno.
Mas o perigo está na Hipertensão Mascarada, quando a pressão é alta apenas fora do ambiente médico. Pesquisas mostram que esse perfil está presente em cerca de 10 a 15 % dos pacientes com hipertensão. Nesses casos, o risco é exatamente o mesmo de quem tem a Hipertensão Sustentada, ou seja, quando a pressão alta é percebida dentro e fora do consultório.
— Como existem esses dois grupos, a avaliação dentro do consultório não é perfeita. Quando se move a avaliação para fora do consultório, se acaba tendo melhores condições de identificar os riscos — explica Peixoto.
Fique de olho na sua pressão
:: É importante que se faça uma bateria de medições uma semana antes da visita ao médico
:: Neste caso, a pressão deve ser medida três vezes ao dia: uma pela manhã (antes de tomar o medicamento), uma ao meio-dia e outra à noite (antes de tomar medicamento).
BEM-ESTAR DO CLICRBS
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