É muito comum e já se tornou um hábito dos brasileiros estocar remédios, seja por sobra de algum tratamento ou simplesmente para prevenção. Quem é que não conhece alguém, por exemplo, que mantém a popular “farmacinha” em casa?
Contudo, de acordo farmacêutica do Hospital Regional São Paulo de Xanxerê, Isabela Pissetti Piccinin, é preciso ficar alerta com relação a esta prática. Segundo ela, a maioria dos medicamentos é sensível à luz e pode perder o efeito se mal armazenado.
“É sempre importante procurar manter os medicamentos em sua embalagem original e estar atento com relação a umidade. Armazenar remédios em banheiros ou sobre refrigeradores pode comprometer o efeito do mesmo”, explica a farmacêutica.
Outro costume comum das pessoas é o de se automedicar. Muitas têm o hábito de tomar remédios para dores de cabeça ou dores musculares sem consultar o médico, por exemplo.
“Essas dores podem ser crônicas e justamente por isso devem ser investigadas. O medicamento pode aliviar os sintomas momentâneos ,mascarando alguma patologia mais grave”, explica a farmacêutica.
Atenção com relação às crianças também deve ser redobrada. Quem tem filhos pequenos em casa não pode descuidar deixando medicamentos ao alcance dos pequenos. “Alguns medicamentos ingeridos podem ocasionar intoxicação. Somente alguns comprimidos são necessários para ocasionar uma tragédia em crianças”, comenta.
Outra dica importante é com relação aos xaropes ou colírios, que após aberto não mantém a validade do frasco e embalagem original, sendo o tempo do efeito do medicamento diminuído após aberto. “Para isso é aconselhado analisar as recomendações do fabricante para dar continuidade ao uso do medicamento de forma segura”, finaliza a farmacêutica.
Ascom/HRSP
Alô Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário