terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Água é remédio para mau humor
Estudo mostra que desidratação pode causar também dificuldade de concentração

Água é remédio para mau humor divulgação/Divulgação
Um estudo publicado no Journal of Nutrition sugere que beber água pode ser um poderoso remédio numa crise de mau humor. Pesquisa feita apenas com mulheres mostrou que aquelas que estavam desidratadas ficavam não só mau humoradas, mas também tinham problemas de concentração e, em alguns casos, dores de cabeça.


As mulheres que participaram do estudo tiveram seus níveis de concentração e alteração de humor medidos em diferentes condições de hidratação durante a prática de exercícios físicos. Aquelas que não beberam água entre as atividades não tiveram a performance física afetada, mas se sentiram mais cansadas, perderam o foco e viram seu humor sofrer grande alteração.



Uma das formas de saber se seu nível de hidratação está bom ou ruim é checar a cor da urina: se muito escura é sinal de que você precisa beber mais água.



DONNA ONLINE
Saiba porque dormir bem faz maravilhas por sua pele
Até mesmo a posição em que você dorme influencia no aspecto da pele

Saiba porque dormir bem faz maravilhas por sua pele Divulgação/Stock Images
A teoria do sono de beleza, que prega que dormir bem é um dos maiores segredos para acordar com a pele linda, tem respaldo científico. Durante o sono o corpo trabalha em processos reparadores na pele, por isso pular da cama muito cedo vai deixar marcas na sua aparência.


Quando estamos em sono profundo a produção de hormônios aumenta. Estes hormônios desempenham um processo crucial na reparação de tecidos. Se você dorme pouco o corpo não tem tempo para trabalhar e o resultado aparece logo pela manhã com rugas mais aparentes, olheiras e pele opaca.


Até mesmo a posição em que você dorme contribui para um sono de beleza completo. Passando a maior parte da noite de bruços ou de lado você estará dobrando a pele e quebrando as fibras de colágeno.


Um último argumento para que você dê mais atenção às suas noites de sono: dormir pouco deixa você menos atraente. Um estudo foi feito mostrando a voluntários fotos de pessoas que tinham dormido pouco e outras que estavam com o sono em dia. Sem saber da divisão os voluntários apontaram os com falta de sono como os menos atrativos.



DONNA ONLINE

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Baixo rendimento escolar pode estar ligado à necessidade de óculos
Pesquisa mostra que 51% das 365 crianças consultadas apresentam baixo rendimento em função dessa necessidade

A falta de óculos na infância é um dos fatores responsáveis pelo baixo rendimento escolar. É o que indica uma pesquisa feita com alunos matriculados na 1ª e 2ª série do ensino fundamental das escolas públicas de Campinas. Dos 365 estudantes consultados, 51% apresentam baixo rendimento em função dessa necessidade.


— Este é o resultado da avaliação de pais e professores no período de um ano — conta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto.


Para ele, a análise reforça a conclusão do programa de alfabetização solidária apoiado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC): a maior causa da evasão escolar são os problemas de visão, que respondem por 22,9% dos casos. Segundo o especialista, oito em cada 10 participantes do programa nunca tinham passado por consulta oftalmológica.


Queiroz Neto explica que o exame oftalmológico é essencial na infância, uma vez que o olho está em desenvolvimento até os 7 anos. Conforme dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 30% das crianças brasileiras necessitam de óculos.


— Qualquer bloqueio sem tratamento adequado neste período pode se transformar em deficiência visual grave e até levar à perda irreparável da visão — alerta.



Olho preguiçoso



Não por acaso, um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que 5% das crianças brasileiras são cegas de pelo menos um olho e 60% dos casos de cegueira são evitáveis.



O especialista destaca que a maior causa de cegueira monocular na infância é a ambliopia ou o olho preguiçoso, que atinge 4% das crianças no país. Acontece quando o desenvolvimento de um dos olhos fica comprometido. Estrabismo (olhos desalinhados), catarata congênita unilateral e diferença importante do grau de miopia, hipermetropia ou astigmatismo são as principais causas.



Quando diagnosticado antes dos cinco anos, o olho preguiçoso pode ser tratado com a oclusão do olho de melhor visão para forçar o desenvolvimento do outro. Isso porque a criança usa apenas o olho bom, deixando o outro mais fraco, explica Queiroz Neto.



Ele diz que o "fechamento" deste olho pode funcionar como suporte à cirurgia para alinhar os olhos nos casos mais avançados de estrabismo.Também é fundamental para restaurar a visão, após o implante de lente intraocular que corrige a catarata unilateral.



Estrabismo pode passar despercebido



O oftalmologista alerta que nem todo estrabismo pode ser percebido pelos pais. Há casos em que a doença é latente e só pode ser notada nos testes de motilidade ocular feitos no consultório. Dores de cabeça e torcicolo frequentes podem indicar necessidade de consultar um oftalmologista para diagnosticar desvio latente do olho.



Problemas oculares mais comuns na infância



:: Miopia — Neste caso, a visão de longe é ruim porque as imagens são projetadas na frente da retina pelo sistema de foco do olho — córnea e cristalino.



:: Astigmatismo — Irregularidades no formato da córnea fazem com que as imagens sejam projetadas em mais de um plano e a visão fica distorcida.



:: Hipermetropia — As imagens são projetadas atrás da retina e a visão de perto fica fora de foco.


:: Em geral, os vícios de refração surgem a partir da idade de 3 anos, mas podem aparecer antes, principalmente quando os pais usam óculos.



Como a criança não tem noção de como enxerga o mundo, pais e professores devem ficar atentos aos sinais de problemas de visão. Queiroz Neto destaca os principais:



Até 2 anos



:: Lacrimejamento constante;



:: Fotofobia;



:: Menina dos olhos muito grande, com reflexo, cor acinzentada ou opaca;



:: Falta de interesse pelo ambiente e pessoas;



:: Olhos vermelhos e com secreção.



De 3 a 7 anos



:: Tomba a cabeça para um lado;



:: Dor de cabeça ou nos olhos frequente;



:: Assiste TV muito próxima da tela;


:: Olhos desviados para o nariz ou para fora;



:: Esfrega os olhos após esforço visual;



:: Fecha um dos olhos em locais ensolarados.




BEM-ESTAR DO CLICRBS

domingo, 29 de janeiro de 2012

Máscara de ouro renova a pele
Febre em salões do Rio de Janeiro, a máscara facial de ouro promove regeneração celular

Render-se a um dia de rainha em clínicas estéticas está cada dia mais atraente não só pelo requinte e charme que os espaços oferecem, mas também pelos tratamentos luxuosos destinados ao cuidado da pele, tanto do corpo quanto do rosto. Aplicar ouro sobre a pele pode não ser uma grande novidade, mas sem dúvida é a técnica que mais tem encantado as endinheiradas.


Nos salões Walter’s Coiffeur no Rio de Janeiro, o hit do momento é a máscara de ouro, um peeling de tratamento para o rosto, pescoço e colo que utiliza o elemento cobiçado e valioso com ação energizante que revitaliza a pele madura contra os efeitos do tempo. “O ouro usado em cosméticos e tratamentos estéticos ajuda na hidratação, o que confere mais brilho à pele”, comenta a Dra. Sylvia Ypiranga, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A máscara atua promovendo a regeneração celular e a proteção contra os radicais livres. Ela também atenua rugas, linhas de expressão e ainda nutre a pele.



Trata-se de um verdadeiro lifting logo na primeira aplicação. A máscara também contém cálcio, poderoso mineral que hidrata e combate as manchas de pigmentação. As sessões devem ter um intervalo de 15 dias e o resultado é uma pele descansada, limpa, vigorosa e imune contra os efeitos nocivos do tempo. “Pessoas com mais de 40 anos têm a pele beneficiada com a ação antioxidante do ouro, principalmente se o tratamento estiver associado com hidratantes e cremes com vitaminas”, afirma a Dra. Samar Harati, professora de Dermatologia do curso de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi.



Potinhos de ouro


Cremes a base de ouro já estão sendo incorporados no tratamento diário da pele. A indústria de cosmético traz para as lojas especializadas nacionais o que antes só era visto no exterior. “A boa notícia é que eles podem ser usados diariamente, sem restrição da luz do sol”, diz a Dra. Samar.


É bom colocar a mão no bolso, pois cada potinho de creme pode custar até R$ 175. A Adcos comercializa uma máscara de ouro e cálcio para o rosto, com preço médio de R$ 102. Outra marca que colocou o metal nos cremes é a alemã Être Belle com a linha Golden Skin, em que os produtos custam a partir de R$ 175. Mais acessível, a nova fórmula Renew da Avon utiliza o ouro com a promessa de rejuvenescer a pele em duas semanas. O mimo para a pele sai por R$ 65.


Hélice
Terra

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Estúdio italiano cria estante para guardar bicicleta no meio da sala
A Bookbike, do estúdio de design BYografia, é uma estante que vem com um gancho especial para pendurar uma bicicleta


Arranjar um lugar para guardar coisas é uma questão complicada para quem mora em um espaço pequeno, especialmente se uma dessas coisas for uma bicicleta. Pensando nisso, o estúdio de design italiano BYografia criou a Bookbike, uma prateleira para guardar de livros a uma bicicleta.


O estúdio de design descreve a Bookbike como "uma peça de mobiliário desenhada para guardar objetos que, de acordo com a tradição, seriam incompatíveis com os cômodos de uma casa". Segundo o próprio BYografia, o objetivo da peça é "dar beleza ao que não pode ser escondido."



A Bookbike é uma estante com um gancho para pendurar uma bicicleta, sem ocupar muito espaço. Ela pode ser montada e desmontada facilmente e pode ser fixada à parede ou não. A bicicleta é pendurada à Bookbike verticalmente, "economizando" espaço. O gancho para pendurar a bicicleta pode ser posicionado da maneira que for mais conveniente, de acordo com o tamanho e dimensões da bicicleta.


A estante é feita de madeira compensada curvada e de MDF compensada. Para quem não sabe, MDF é uma chapa de fibras de madeira comprimida de alta resistência utilizada na confecção de móveis em geral. Essas fibras de madeira podem ser misturadas a resinas sintéticas e outros aditivos.



Parte da estrutura da Bookbike é coberta com um material antiarranhões para proteger a estante de qualquer contato brusco com os pedais ou de qualquer outra área da bicicleta. Á área de contato entre as rodas da bicicleta e o armário também é protegida, mas por um tipo de forro. O móvel vem em duas opções de cores: branco giz ou cinza carvão e tem 250 centímetros de altura, 88 centímetros de largura e 40 centímetros de profundidade.



Uma Bookbike custa em média 2865 Euros (quase R$ 6,5 mil). No Brasil, a Byografia é representada pela Vermontex Contemporary Design Agency & Distribution, de São Paulo. Quem tiver interesse em adquirir uma estante Bookbike, pode entrar em contato com a Vermontex por meio do site oficial da empresa.

Pense Imóveis do ClicRBS
Gel promete barriga zerada

As medidas são reduzidas a partir da ativação do metabolismo com o gel termogênico

O sonho de consumo de nove entre dez mulheres é ter aquela barriga lisinha, reta e chapada. Fechar a boca, malhar e render-se aos diversos tratamentos estéticos são alternativas que valem a pena para o projeto barriga zero. Mas, para dar aquela forcinha a mais, alguns cremes também podem entrar como coadjuvantes no tratamento.


É este o caso do gel termogênico corporal Body Active Mezzo. Desenvolvido para uso em cabines de tratamento, o gel promete resultados já na terceira sessão e, se utilizado duas vezes por semana, ainda reduz as medidas e melhora a textura da pele.


Combinação poderosa


O segredo da formulação está na combinação de ativos como cafeína, nicotinato de metila, pró-vitamina B5, silício orgânico e ácido algínico. Juntos, os componentes promovem um leve aumento na temperatura do corpo e ativam o metabolismo para acelerar a quebra de gordura, melhorando a oxigenação tecidual.



O nicotinato de metila, com ação vasodilatadora, ainda acelera a microcirculação e estimula o aporte sanguíneo, o que facilita a permeação de outras substâncias incorporadas. O produto é indicado em tratamentos corporais e anticelulite para incentivar a microcirculação e facilitar a permeação de substâncias lipolíticas. A cafeína possui ação lipolítica e anticelulite, por isso confere firmeza e hidratação à pele.



O gel ainda é enriquecido com pró-vitamina que, ao ser aplicada topicamente, penetra na pele e se transforma em ácido pantotênico (vitamina B5), constituinte natural da pele que atua na sua nutrição e proteção, conforme explica Paschoal Rossetti Filho, especialista em cosmetologia e fundador da Mezzo Dermocosméticos.



Outra grande vantagem é que o gel termogênico ainda pode ser associado a qualquer tratamento estético corporal. Apesar de não ser um produto de uso domiciliar, sua aplicação está muito difundida nas academias, sendo utilizado antes das atividades físicas para ajudar a potencializar os resultados na queima de gordura localizada. Neste caso, o gel deve ser aplicado na pele de cinco a dez minutos antes de iniciar a atividade aeróbica.




Hélice
Terra
Curitiba eleva ainda mais sua área verde

Priscila Forone/Gazeta do Povo /
Curitiba conseguiu melhorar ainda mais seu bom índice de áreas verdes por habitante. A nova medição, feita em 2010, aponta que o índice chegou a 64,5 m² de área verde por habitante, 13 m² a mais que no levantamento anterior, de 2000. Entretanto, isso não significa que houve um grande aumento de árvores na cidade. A principal mudança foi a tecnologia usada no levantamento mais recente.




Segundo Luis Alberto Lopez Miguez, engenheiro cartógrafo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e coordenador do projeto, os estudos anteriores eram feitos no visual. “Agora usamos processamento digital de imagem via satélite. Com essas imagens de alta resolução, temos co­­mo mapear melhor a vegetação.”

Mas não é todo o tipo de verde que conta. Só os maciços arbóreos (quando árvores juntas fecham uma cobertura com suas folhas) com mais de 100 m² foram contabilizados. Ou seja, grama e plantas em parques não ajudaram a au­­mentar o índice de área verde.



“As cidades são muito dinâmicas e é preciso pensar e atualizar as informações sobre cobertura ve­­getal. Com essa qualidade espacial das imagens, conseguimos ter uma aproximação da realidade efetiva”, avalia a professora do departamento de Ciências Flores­tas da Universidade Federal do Pa­­­raná (UFPR) Ana Paula Dalla Corte.



Os mais ecológicos



Curitiba tem 113 milhões de m² de árvores, a maioria concentrada na zona sul. O bairro Campo do Santana é o mais verde, com 14,5 milhões de m², seguido de Umbará, Caximba, Cidade Industrial, Tatuquara e Ganchinho. A zona norte também possui uma boa concentração de verde.



Na área central a quantidade de árvores é menor. “Antes não se tinha incentivos fiscais e a grande ocupação ajudou a diminuir o verde. O que se tem é a arborização viária, ao longo das ruas”, conta Miguez. Apesar da grande quantidade de parques, cerca de 90% das áreas são privadas.


O levantamento não serve apenas para dizer que Curitiba está mais ecológica. Ele é essencial para monitorar o espaço urbano, fiscalizar as áreas e permitir o licenciamento ambiental. Ter uma grande área verde ajuda na qualidade de vida. “A rua se torna mais agradável tanto para quem mora quanto para quem passa. O ambiente urbano é muito pesado e com as árvores é possível ter uma interação com a natureza, mesmo sem sair da cidade”, diz Ana Paula.

Proteção


Município incentiva preservação



Para quem tem área verde em sua propriedade, há incentivos para mantê-la protegida. Além dos incentivos fiscais, como redução de imposto, existe também a possibilidade de transformá-la em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM). Para que isso aconteça, o interessado deve ter um terreno com mais de 70% de maciços arbóreos nativos.

 
A RPPNM permite que o potencial construtivo do lugar seja transferido para outra propriedade ou vendido para uma construtora e, dessa maneira, preservar mais uma área verde.



Gazeta do Povo
Uso de salto alto pode trazer problemas de saúde

Ortopedista sugeriu que saltos maiores que seis centímetros sejam usados em ocasiões especiais
Ortopedista sugeriu que saltos maiores que seis centímetros sejam usados em ocasiões especiais. Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

Sapatos de salto alto são ícones de beleza, poder e elegância e são adorados por mulheres de todas as idades. Só que o glamour também tem um preço alto, segundo Alexandre Godoy, ortopedista do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SP).


"O uso excessivo de salto alto pode trazer riscos à saúde, como lesões e deformidades nos pés e tornozelos", contou. Outros problemas causados pelo acessório fashion são joanete, metatarsalgia (dor na região dos dedos e na face plantar), fasceíte plantar (dor no calcanhar), entorse do tornozelo, tendinite e problemas de coluna.



Evitar esses problemas é simples, segundo o médico, e não é preciso abrir mão do salto, mas deve-se optar por aqueles com até seis centímetros de altura para o dia a dia e deixar os maiores para as ocasiões especiais.


Os exercícios físicos constantes para o fortalecimento específico dos grupos musculares envolvidos na movimentação da coluna, pé e tornozelo são essenciais para quem precisa usar o acessório todos os dias, no trabalho, como as modelos. Godoy destacou ainda que não são todas as mulheres que podem usar o sapato de salto alto. Quem está tratando lesões na topografia do pé e tornozelo não deve usar o calçado, pois "prejudicam a cicatrização da lesão".


 Terra
Conheça o vinho ecológico, chamado "sabor da terra"

Os vinhos ecológicos nos devolvem os verdadeiros sabores naturais da terra

Os vinhos ecológicos nos devolvem os verdadeiros sabores naturais da terra. Foto: EFE
A globalização que tudo unifica também chegou ao mundo do vinho. O uso de uma infinidade de produtos químicos sintéticos fez com que vinhos procedentes de diversos países e continentes tenham o mesmo aroma, cor e textura.


Para o enólogo e viticultor Francisco Cambronero, proprietário das adegas Vinos Cambronero S. L., quando alguém come uma fruta ecológica, se dá conta de que ela tem um sabor mais natural. "Se não utilizarmos agrotóxicos para cultivar uvas, obteremos frutas de melhor qualidade, que dará um vinho com sabores mais autênticos."



É o que Cambronero chamou "o sabor da terra", que se consegue manter com o uso de adubos naturais, alguns orgânicos produzidos por animais que se criam também de forma ecológica, assim como fermentos que tenham sua origem na mesma região.



Um vinho para cada terra e clima


Em sua opinião, o vinho resulta da peculiar simbiose que se estabelece entre a terra e o clima do determinado local onde é elaborado. Essas duas condições são as que fornecem a cada bebida as qualidades específicas que as diferencia, e que são tão apreciadas por seus admiradores.



"Não podemos mudar o clima, mas se mantivermos as condições do terreno de maneira artificial, com água e adubos, faremos com que os vinhos sejam menos originais e haja poucas diferenças entre um e outro. Cada solo tem uma composição distinta, assim como o clima. Dessa forma, o terreno perde as características particulares", destacou o viticultor.



A normativa da Sociedade Espanhola de Agricultura Ecológica determinou que a produção de vinho ecológico deve diferir da produção de vinho convencional em vários aspectos tanto no cultivo da uva como na posterior elaboração do vinho.



Em primeiro lugar, a produção ecológica proíbe o uso de agrotóxicos e adubos de origem química de síntese. Em seu lugar, para se adequar às normas estabelecidas, apresentam-se as práticas alternativas baseadas na fertilização com materiais de origem orgânica, como a compostagem, os adubos verdes e os resíduos de colheitas. A vantagem é que outros agricultores podem aproveitar o restante das produções originais.



"A novidade é o não ecológico"


Embora o ecológico esteja na moda, devido a uma maior conscientização quanto aos problemas ambientais do planeta, o vinho ecológico não é nenhuma novidade. "Eu sempre digo que é o método que meu avô tinha de cultivar. Há muita gente que, quando se fala de agricultura ecológica, acha que se está falando de uma coisa nova. Mas, na realidade, a novidade é o não ecológico", ressaltou Cambronero.



Além dos prejuízos causados pelos produtos químicos nas características dos vinhos tão apreciadas tradicionalmente, existem outros mais graves que afetam a saúde dos seres humanos.



Francisco Cambronero, que possui uma adega familiar no município de Fuentealbilla (leste da Espanha) produtora de vinhos ecológicos, explicou: "nós não utilizamos produtos orgânicos de síntese porque, por não serem naturais, não sabemos os efeitos que eles têm a longo prazo sobre a saúde".



"Muitas vezes o aumento de câncer, alergias ou outras doenças podem ser associadas a esses produtos. Mas essas relações são muito difíceis de ser estudadas por causa das altas quantidades de produtos químicos que utilizamos na elaboração dos alimentos que consumimos que se relacionam uns com os outros", explicou o enólogo.



O uso de agrotóxicos também contribui para contaminar a natureza, a ponto de danificar seriamente águas e terras, impedindo-as de serem usadas pelas gerações futuras.

"Se utilizamos agrotóxicos, estamos contaminando o terreno, e uma contaminação deste tipo pode permanecer por milhares de anos. Temos de pensar no que deixamos para as gerações posteriores. Há muita água que já não pode ser bebida devido ao nível de nitritos que contém decorrente dos adubos utilizados, motivo pelo qual o uso destes começa a ser proibidos em algumas regiões", acrescentou.



Vinho sem álcool


Mas as maneiras de se conseguir um bom vinho não se resumem à melhora da qualidade com uvas bem cuidadas e um processo ecológico e natural de elaboração delas em vinho. Também surgiram empresas que se dedicam a fabricar vinhos sem álcool.



Ramón Bodenlle, biólogo e produtor de vinhos sem álcool das Adegas Élivo, conta como começou a aventura de introduzir vinhos sem álcool no mercado, uma peculiaridade ainda estranha para os bebedores frequentes.

 
"Nós estávamos trabalhando em uma pesquisa que relacionava os efeitos do vinho ao álcool na saúde humana. Os principais recaíam sobre o sistema cardiovascular. O consumo frequente pode provocar uma redução das plaquetas e também um aumento da dilatação das artérias. Em consequência, pode aumentar o risco de infartos de miocárdio e doenças relacionadas à formação de trombos", ressaltou Bodenlle.



Ele e sua equipe de pesquisadores pensaram que era o momento de criar um vinho que não causasse problemas, nem legais nem salubres, mas que mantivesse as características olfativas e gustativas.



"Não tínhamos nenhuma ideia de mercado", reconheceu o biólogo. "Por isso, fizemos uma primeira prospecção com mostras do produto. Vimos que a ideia despertava interesse e que o produto podia ter boa recepção, por isso começamos a desenvolver a tecnologia. Primeiro com uma equipe pequena, que agora já se transformou em outra que pode chegar a produzir 12 milhões de litros de vinho sem álcool por ano."


A técnica de processamento começa por buscar os vinhos que melhor se adaptam a este método, para transportá-los de seu lugar de origem à fábrica de retirada de álcool. "O processo consiste em aumentar a pressão e a temperatura até 36 graus centígrados, com o que se consegue que o vinho passe à fase de vapor. Uma vez conseguida esta fase, extrai-se o vapor de álcool, resultando num vinho sem álcool", concluiu Ramón Bodenlle.


EFE
Terra
Aumenta obesidade entre crianças


Estudo do IBGE divulgado ontem pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia revelou que subiu o percentual de crianças com sobrepeso e obesidade no país. Segundo a pesquisa, o sobrepeso afeta 34,8% dos meninos e 32% das meninas de 5 a 9 anos. Já a obesidade corresponde, respectivamente, a 16,6% e 11,8%. Em relação à faixa de 10 a 19, o excesso de peso atinge 21,7% dos meninos e 15,4% das meninas; a obesidade, 5,9% (eles) e 4,2% (elas).

C do Povo

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Varizes têm, sim, solução

Escleroterapia deve ser feita por um especialista em consultório médico

As varizes, também chamadas de vasos ou vasinhos, são motivo de dor de cabeça e vergonha para muitas mulheres que abandonam o uso de saias, vestidos, shorts e qualquer peça de roupa que deixe à mostra suas pernas. O que muitas não sabem é que a evolução do tratamento foi muito grande nos últimos anos e técnicas com a escleroterapia - injeção de substâncias dentro dos vasos para sua oclusão e posterior absorção pelo organismo - têm demonstrado resultados significativos.


Além do lado estético, o método ainda é indicado para pacientes que sentem dores e que sofrem com prurido, tendo alta eficácia, como explica o Dr. Marcelo Monteiro, médico angiologista da Clinica Beaux, no Rio de Janeiro. “Os vasos submetidos à escleroterapia tendem a se ‘inflamar’ e depois são absorvidos pelo sistema de defesa”, explica.

É importante destacar que o método impede que os vasinhos voltem no mesmo lugar, porém, com o tempo, não coíbe a incidência de novos vasos, já que o problema é crônico e sempre irá acompanhar o envelhecimento da mulher, observa traços genéticos, sendo ainda desencadeado por fatores como sedentarismo, obesidade ou gravidez.



Para o médico, porém, isso não justifica a ausência do tratamento. “Não tratar só faz acumular mais vasos, o que acaba por lesionar a pele e “tatuar” a veia na derme, sendo mais difícil um resultado estético satisfatório após muito tempo de lesão”, diz o Dr. Marcelo.

Segurança


É verdade que o tratamento em si evoluiu bastante causando menor dor e risco reduzido de reações alérgicas. Contudo, segundo o Dr. Jorge Kalil, diretor da Sociedade Brasileira e Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), antes de se submeter ao procedimento é fundamental procurar um cirurgião vascular experiente e com título de especialista para que se obtenha o resultado esperado com segurança.



Hélice

Especial para o Terra

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Armazenar medicamentos em casa pode ser perigoso

É muito comum e já se tornou um hábito dos brasileiros estocar remédios, seja por sobra de algum tratamento ou simplesmente para prevenção. Quem é que não conhece alguém, por exemplo, que mantém a popular “farmacinha” em casa?

Contudo, de acordo farmacêutica do Hospital Regional São Paulo de Xanxerê, Isabela Pissetti Piccinin, é preciso ficar alerta com relação a esta prática. Segundo ela, a maioria dos medicamentos é sensível à luz e pode perder o efeito se mal armazenado.


“É sempre importante procurar manter os medicamentos em sua embalagem original e estar atento com relação a umidade. Armazenar remédios em banheiros ou sobre refrigeradores pode comprometer o efeito do mesmo”, explica a farmacêutica.

Outro costume comum das pessoas é o de se automedicar. Muitas têm o hábito de tomar remédios para dores de cabeça ou dores musculares sem consultar o médico, por exemplo.



“Essas dores podem ser crônicas e justamente por isso devem ser investigadas. O medicamento pode aliviar os sintomas momentâneos ,mascarando alguma patologia mais grave”, explica a farmacêutica.

Atenção com relação às crianças também deve ser redobrada. Quem tem filhos pequenos em casa não pode descuidar deixando medicamentos ao alcance dos pequenos. “Alguns medicamentos ingeridos podem ocasionar intoxicação. Somente alguns comprimidos são necessários para ocasionar uma tragédia em crianças”, comenta.


Outra dica importante é com relação aos xaropes ou colírios, que após aberto não mantém a validade do frasco e embalagem original, sendo o tempo do efeito do medicamento diminuído após aberto. “Para isso é aconselhado analisar as recomendações do fabricante para dar continuidade ao uso do medicamento de forma segura”, finaliza a farmacêutica.



Ascom/HRSP
Alô Notícias

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Baixinhos têm risco maior de sofrer doenças de coração do que pessoas altas

Uma possível explicação seria que as pessoas mais baixas têm uma largura arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos

As pessoas com baixa estatura, principalmente as mulheres, têm um risco de 1,5 vezes maior de sofrer alguma doença cardiovascular do que os indivíduos mais altos.


Esta é a análise realizada por pesquisadores da Universidade de Tampere (Finlândia) e publicado no "European Heart Journal".



O estudo considerou como pessoas de baixa estatura as que medem menos de 1,60m (1,65m os homens e 1,53m no caso das mulheres), e como altos aqueles que medem mais de 1,73m (1,77 em homens e 1,66 em mulheres).



Os resultados também indicam um maior índice de mortalidade por doença cardiovascular entre mulheres de baixa estatura, com um risco 1,55 vezes superior ao das mulheres altas, enquanto o risco entre os homens baixos é 1,37 vezes maior do que os altos.



A análise, que se baseou no estudo de mais de três milhões de indivíduos, destaca como possível explicação nas diferenças do risco cardiovascular, que as pessoas mais baixas têm uma largura arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos sanguíneos.



Também de acordo com os estudiosos, outra causa poderia ser que as pessoas que pertencem a um nível socioeconômico baixo teriam maiores infecções e desnutrição durante a época da gestação, o que poderia derivar em um menor crescimento do indivíduo e também em uma proteção reduzida de diversas doenças.



Fonte: Estadão

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pesquisa: 52% da classe C se preocupa em estar na moda

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A classe C foi a faixa responsável pelos maiores gastos com roupas em 2011, segundo o instituto Data Popular. De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira, a classe C gastou R$ 35,3 bilhões no ano passado, o que representa 48,4% dos gastos com roupa no País - superando as classes A, B, D e E. Segundo o instituto, a preocupação com a moda aparece em mais da metade dos brasileiros de cada classe social. No caso da classe C, 52,1% se preocupam em estar na moda.

"Ao contrário da elite, a classe C tem um pensamento funcional quanto à moda", diz a entidade. "Além de estar vinculada com autoestima e bem estar, está atrelada às perspectivas de vida, e principalmente, profissionais. Essa mulher pensa que, para alcançar melhores postos no mercado de trabalho, precisa estar bem apresentável", afirmou o instituto em nota.



Na hora de comprar, a nova classe média dá preferência aos shoppings que às lojas de ruas, que continuam sendo as preferidas das classes D e E. A pesquisa também aponta que seis em cada dez pessoas da classe C gostam de usar roupas de marca.

 
Total


Em nove anos, os brasileiros ampliaram os gastos com a compra de roupas, diz o Data Popular. Se descontada a inflação do período (de 2002 a 2011), houve aumento de cerca de 68,4% nas compras. Em 2011, esse mercado movimentou R$ 72,9 bilhões. Desse total, R$ 35,3 bilhões foram de gastos da Classe C (48,4%), R$ 24,5 bilhões das classes A e B (33,6%) e R$ 13,1 bilhões das classes D e E (18%). A pesquisa foi feita com 18.365 entrevistados em 251 cidades de 26 Estados.



Terra
Perder a pessoa amada pode literalmente partir o coração, dizem médicos

Cardiologistas dizem que risco de infarto quadruplica durante a dor de um luto

Segundo estudiosa, as pessoas de luto podem negligenciar seu bem-estar próprio
Perder a pessoa amada pode literalmente partir o coração, dizem médicos Stock Photos/Divulgação

Perder a pessoa amada pode literalmente partir o coração. É o que cardiologistas americanos descobriram, ao analisar dados de 2 mil sobreviventes de ataques cardíacos. O estudo revelou que os riscos de um ataque aumentam vertiginosamente na primeira semana após a perda de um ente querido, especialmente se for da família. Este risco elevado atingiu de um em cada grupo de 320 pessoas em alto risco, quando o índice habitual no grupo com baixo risco é que um por 1.394 pessoas.


O estudo é o primeiro a analisar especificamente o risco de ataque cardíaco nos primeiros dias e semanas de luto. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que cônjuges de luto têm mais risco a longo prazo de morrer com doença cardíaca e acidente vascular cerebral _ o que leva ao fenômeno conhecido como "síndrome do coração partido".



Especialistas acreditam que o estresse causado por luto tem efeitos imediatos para a saúde enquanto que a perda de sono e apetite podem deprimir o sistema imunológico queridos, o que agrava condições médicas existentes. A tensão emocional também faz com que alguns parceiros de luto tenham dificuldades para retomar suas próprias vidas enquanto outros negligenciam sua saúde e sua dieta por causa da dor de sua perda.



O cardiologista Murray Mittleman, que também é epidemiologista da Harvard Medical School, em Boston, comenta que "cuidadores, profissionais de saúde e pessoas que passaram pelo trauma do luto precisam reconhecer que estão em um período de aumento do risco cardíaco nos dias e semanas depois que alguém próximo morreu".



Pesquisadores da Harvard Medical School revisaram o prontuário de atendimento e entrevistaram 1.985 pacientes do hospital em Boston, todos com pelo menos um episódio de doença coronariana entre 1989 e 1994. Os pacientes responderam perguntas sobre as circunstâncias de seus ataques cardíacos, bem como se recentemente haviam perdido alguém importante em suas vidas no ano anterior, quando a morte havia ocorrido e qual a importância de seu relacionamento com a pessoa falecida.



Os investigadores estimaram o risco relativo de um ataque cardíaco, comparando o número de pacientes que tiveram alguém próximo a eles morto na semana anterior ao de seu ataque cardíaco com o número de mortes de pessoas importantes em suas vidas no prazo entre um e seis meses antes de ataque cardíaco.



Eles descobriram que, depois da morte de uma pessoa significativa, os riscos de ataque cardíaco aumentaram em 21 vezes em relação ao nível habitual, e isto sobretudo durante o primeiro dia após a perda.



O risco era quase seis vezes maior do que o habitual na primeira semana após a perda e diminuiu, de forma constante, durante os primeiros meses, segundo relatório publicado no Journal of the American Heart Association.

O estudo mostrou que as pessoas enlutadas com alto risco de um ataque cardíaco tinham quatro vezes mais probabilidades de sucumbir que as pessoas que continuavam tendo baixo risco.



O estresse psicológico causado pela dor intensa aumenta a freqüência cardíaca, a pressão arterial e a coagulação do sangue, o que, no curto prazo, também pode aumentar as chances de um ataque cardíaco. Os sintomas de ataque cardíaco incluem desconforto no peito e na parte superior do corpo, ou dor de estômago, além de falta de ar, provocando suor frio, náuseas ou vertigens.



A pesquisadora Elizabeth Mostofsky comentou que as pessoas de luto podem negligenciar seu bem-estar próprio, esquecendo-se de tomar a medicação para o coração e para outros problemas médicos.


– Amigos e familiares de pessoas enlutadas devem apoiar perto aqueles que eram mais próximos da pessoa que faleceu a fim de ajudar a impedir tais incidentes, especialmente no período mais próximo ao início do processo de luto. Durante as situações de dor extrema e sofrimento psicológico, você ainda precisa cuidar de si mesmo e procurar ajuda médica para os sintomas associados a um ataque cardíaco.


ClicRBS
Coxas grossas podem proteger a saúde, diz estudo
Cientistas dinamarqueses descobriram que pessoas com coxas grossas têm menos chances de ter problemas cardíacos

Cientistas dinamarqueses descobriram que pessoas com coxas grossas têm menos chances de ter problemas cardíacos. Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

A gordura estocada no organismo faz muito mais mal do que bem, isso todo mundo sabe. Além de prejudicar a silhueta, ela também atrapalha a saúde, mas cientistas dinamarqueses descobriram que quando a gordura está localizada abaixo da linha da cintura, como nas coxas, pode estar relacionada à prevenção de certas doenças.


O estudo foi divulgado no site da Universidade de Harvard (EUA) e contou com a participação de 2.816 voluntários de ambos os sexos e idade entre 35 e 65 anos que não tinham doenças cardíacas ou derrame. A constatação dos pesquisadores foi de que pessoas com coxas grossas têm chances menores de sofrer problemas cardíacos e morte prematura do que aqueles com coxas finas.



Em números, a circunferência das coxas, quando medida no local onde elas se encontram com o bumbum, acima de 62 cm era a mais protetora. A medida das coxas poderá se tornar um detector independente de risco, quando combinada a outros fatores analisados pelos médicos, como pratica de exercícios, tabagismo, altos níveis de colesterol e triglicérides, alcoolismo, pressão arterial e menopausa.

Os cientistas de Harvard ressaltaram que o estudo ainda precisa de mais análises, já que os dinamarqueses não estudaram a composição da coxa e, por isso, não determinaram se a proteção viria de mais músculos, mais gorduras ou a combinação dos dois.


 Terra
Café da manhã: saiba os melhores alimentos para essa refeição
Segundo especialistas, o café da manhã pode equilibrar a alimentação como um todo ao longo do dia

Trânsito, sono, indisposição - são muitos os obstáculos que separam uma pessoa da mesa do café da manhã. Mas enquanto muita gente não dá importância para este momento do dia, os especialistas reforçam que a alimentação adequada ao amanhecer influencia a saúde como um todo, a disposição e até a relação com os quilinhos a mais que tanto incomodam.
De acordo com a nutricionista Paula Fernandes Castilho, da Sabor Integral Consultoria em Nutrição, a refeição adequada da manhã pode ajudar na prevenção contra a obesidade. "Estudos comprovam que pessoas que não tomam o café da manhã ou somente tomam um café preto ao acordarem tem 10% mais chances de ganho de peso, pois o organismo fica com deficiência de nutrientes", observa.


Para a nutricionista Livia Hasegawa, a tese faz sentido. "Quanto mais tempo ficamos sem comer, acumulamos nossa fome para a refeição seguinte, o que faz com que o consumo aumente. E o pior: a fome é descontrolada, acabamos sempre exagerando ou comendo a mais do que realmente precisamos", ressalta.


Por ser a primeira refeição do dia após o longo período de jejum durante o sono, o café da manhã tem uma importância muito grande para a alimentação como um todo. "Se falta alimento neste horário, o organismo já está com suas reservas de energia baixas e começa a utilizar massa muscular. Ou seja, há perda de massa muscular e consequente flacidez, por exemplo", completa Livia.


Ela explica que o fato de não comer pode também aumentar o nível de cortisol, "substância capaz de fazer a 'quebra' dos músculos e estimular o ganho de gordura, ou seja, nada bom para o nosso organismo", afirma a especialista.


Erros mais comuns


Muita gente reclama do fato de simplesmente não sentir fome de manhã. Mas segundo explica a nutricionista Helena Seibert, o hábito faz com que o corpo acabe usando outras fontes de energia para realizar suas atividades. "Uma pessoa que não se alimenta pela manhã corretamente pode ficar a manhã inteira sonolenta e com mau humor, por exemplo", aponta.


Problemas como indisposição, cansaço, alteração do humor, retardo no raciocínio, fraqueza e desmaios também estão associados a ausência de alimentação neste horário.


Helena reforça que o erro mais frequente de quem não consegue se alimentar de manhã é acabar comendo demais na próxima refeição. "A pessoa acredita que por não ter tomado café da manhã pode compensar no almoço e acaba comendo demais. Outro erro frequente é ficar beliscando ao longo da manhã. É sempre preferível que a pessoa coma em pequenas quantidades várias vezes por dia, porém em horários determinados."


Sendo assim, o melhor a se fazer é adquirir o hábito. "O ideal é fazer a primeira refeição assim que acordar, nem que seja com um suco de fruta ou de soja, mas algo que reabasteça o organismo", indica Paula. Para quem não consegue comer imediatamente depois de se levantar, a nutricionista Livia indica que a refeição seja feita pelo menos uma hora após o despertar.


Confira os melhores alimentos para esta hora do dia


Frutas


De acordo com Helena, qualquer fruta pode ser ingerida no café da manhã, desde que seja consumida naturalmente "e não com alguma guloseima junto". A nutricionista Livia ressalta que vale variar as frutas, para diversificar os nutrientes. Ela completa: "uma fruta que é bem legal é o abacate, que muitas pessoas têm preconceito, mas é ótimo par reduzir o cortisol - mas consumir sem açúcar".


Sucos


"Sucos naturais ou de polpa sem açúcar, esqueça os de caixinha, eles contêm muito açúcar, com exceção aos de soja", indica Paula. A nutricionista Helena também reforça que os sucos naturais devem ser feitos na hora, para que as vitaminas sejam melhor aproveitadas.


Derivados do leite


As especialistas recomendam três porções diárias de derivados do leite. Sendo assim, no café manhã pode ser consumida uma porção, de preferência, tudo com menor teor de gordura possível.


Cafezinho preto


Para quem não abre mão do cafezinho preto pela manhã, as nutricionistas avisam que uma xícara é uma quantidade tolerável, mas é preciso ficar de olho na quantidade de açúcar ingerida junto com o líquido.


Pães


Se o objetivo for perda de peso, a nutricionista Paula indica: "evite os com muitas sementes e fibras, pois normalmente esses tem mais calorias do que o normal. Prefira os lights integrais".


Frios


Para quem adora rechear os pães com frios variados, um aviso: é preciso moderação. "O consumo de frios deve ser controlado, deve acontecer somente umas duas vezes por semana. Deve-se escolher aqueles com menor quantidade de gordura, mas mesmo com estes é preciso cuidado, pois geralmente são ricos em sódio", explica Helena.


Livia concorda e enfatiza que os frios são ricos em corantes e conservantes. "Prefira os mais magros como peito de peru, queijos tipo ricota ou cottage".


Cereais


Como são ricos em fibras, os cereais são opções inteligentes na opinião das especialistas. "Granola, linhaça, aveia, quinta e amaranto, duas colhes de sopa por dia", sugere Paula.


Chás


A nutricionista Livia indica os chás como boas alternativas, especialmente para quem tem alguma disfunção, mas sempre sem açúcar. Ela dá alguns exemplos: "chá verde como antioxidante, chá de hibisco como diurético, chá de hortelã para digestão, etc. Mas é importante que sempre quando for tomar algum chá como forma de tratamento, tenha a indicação de um nutricionista ou médico", explica.


Café da manhã completo


Anote as dicas da nutricionista Paula para um café da manhã completo, que pode ser adequado de acordo com as suas preferências.


- 1 copo de leite semi ou desnatado, ou um copo de iogurte, ou um copo de suco de soja, ou oq copo de suco natural sem açúcar


- Duas fatias de pão integral, ou quatro torradas integrais, ou seis mínimo cookies integrais


- Uma colher de sopa de queijo cottage, ou uma colher de sopa de ricota, ou duas fatias de queijo branco


- Uma fruta de sua escolha com uma colher de sopa de granola ou linhaça sem açúcar.





Frutas: de acordo com Helena, qualquer fruta pode ser ingerida no café da manhã, desde que seja consumida naturalmente "e não com alguma guloseima junto". A nutricionista Livia ressalta que vale variar as frutas, para diversificar os nutrientes





Sucos: "Sucos naturais ou de polpa sem açúcar, esqueça os de caixinha, eles contêm muito açúcar, com exceção aos de soja", indica Paula. A nutricionista Helena também reforça que os sucos naturais devem ser feitos na hora, para que as vitaminas sejam melhor aproveitadas





Derivados do leite: as especialistas recomendam três porções diárias de derivados do leite. Sendo assim, no café manhã pode ser consumida uma porção, de preferência, tudo com menor teor de gordura possível


Cafezinho preto: para quem não abre mão do cafezinho preto pela manhã, as nutricionistas avisam que uma xícara é uma quantidade tolerável, mas é preciso ficar de olho na quantidade de açúcar ingerida junto com o líquido





Pães: se o objetivo for perda de peso, a nutricionista Paula indica: "evite os com muitas sementes e fibras, pois normalmente esses tem mais calorias do que o normal. Prefira os lights integrais"





Frios: para quem adora rechear os pães com frios variados, um aviso: é preciso moderação. "O consumo de frios deve ser controlado, deve acontecer somente umas duas vezes por semana. Deve-se escolher aqueles com menor quantidade de gordura, mas mesmo com estes é preciso cuidado, pois geralmente são ricos em sódio", explica Helena

Cereais: como são ricos em fibras, os cereais são opções inteligentes na opinião das especialistas. "Granola, linhaça, aveia, quinta e amaranto, duas colhes de sopa por dia", sugere Paula


Chás: a nutricionista Livia indica os chás como boas alternativas, especialmente para quem tem alguma disfunção, mas sempre sem açúcar. Ela dá alguns exemplos: "chá verde como antioxidante, chá de hibisco como diurético, chá de hortelã para digestão, etc. Mas é importante que sempre quando for tomar algum chá como forma de tratamento, tenha a indicação de um nutricionista ou médico", explica


Por ser a primeira refeição do dia após o longo período de jejum durante o sono, o café da manhã tem uma importância muito grande para a alimentação como um todo. "Se falta alimento neste horário, o organismo já está com suas reservas de energia baixas e começa a utilizar massa muscular. Ou seja, há perda de massa muscular e consequente flacidez, por exemplo", explica a nutricionista Livia




Frutas: de acordo com Helena, qualquer fruta pode ser ingerida no café da manhã, desde que seja consumida naturalmente "e não com alguma guloseima junto". A nutricionista Livia ressalta que vale variar as frutas, para diversificar os nutrientes.


Terra
Do tamanho de uma pílula, robô facilitará diagnóstico de doenças
Simulação do aparelho que ainda está em desenvolvimento
Rio - Pesquisadores de Israel e dos Estados Unidos desenvolveram juntos um novo robô, do tamanho de uma pílula, que busca facilitar o diagnóstico e tratamento dos problemas do aparelho digestivo. Com um rabo medindo 20 x 5 mm, feito de cobre e polímeros flexíveis, a pequena criação pode se mover por dentro do nosso corpo com uma velocidade de vários milímetros por segundo, enquanto procura por problemas na laringe, estômago e intestino.


O aparelho ainda está em desenvolvimento, mas os resultados apontam para a possibilidade de uso em pouco tempo. Além disso, por ser impulsionado por campos magnéticos externos, o robô não precisa de uma fonte de energia própria, o que poderá liberar espaço para a instalação de uma câmera no dispositivo.


O Paraná
Região Sul tem maior incidência de câncer no país, segundo Inca
Em 2012, 91 mil novos casos devem ser registrados nos três estados. Segundo especialistas, as causas são o envelhecimento e os maus hábitos de vida, mas prevenção pode frear aumento

A Região Sul é a que concentra a maior incidência de câncer, proporcionalmente, no Brasil, segundo balanço divulgado pelo Ins­­tituto Nacional do Câncer e pelo Ministério da Saúde. Os dados são referentes a 2008 e 2009. Para 2012, os números são claros: deve haver aumento nos registros em todo o país.


Juntos, os três estados do Sul tiveram taxa de incidência anual da doença, em 2008 e 2009, de mais de 504 casos a cada 100 mil habitantes. No Sudeste, o índice ficou em 423 e, na Região Norte, em 159 – a menor entre as regiões brasileiras. Entre os estados, o Paraná foi o quinto colocado, com taxa de 437 pacientes.


Segundo ele, o câncer de estômago sempre foi relacionado ao consumo excessivo de sal e alimentos muito condimentados, mas hoje vem crescendo o número de casos associados ao uso exagerado de medicamentos para bloquear a produção de ácidos no estômago. “Quanto menor a acidez, maiores as chances de a pessoa ter o problema. Há alguns anos, notávamos uma redução na incidência, agora ela está subindo novamente.”


No caso do câncer de boca, os fatores de risco são tabagismo, principalmente pelo consumo de cigarros e cachimbos sem filtros; a ingestão exagerada de bebidas alcóolicas – quanto maior a ingestão e mais alto o teor alcóolico da bebida, maiores os riscos –; má higiene bucal e contato com HPV.

Gazeta do Povo
Gordurinhas nunca mais




Devido à combinação de ativos, Gel Termogênico promove aumento na temperatura do corpo e ativa o metabolismo para acelerar a quebra de gordura

Aquelas gordurinhas indesejáveis na barriga são o terror de quase todas as mulheres, que veem na alimentação balanceada e na prática de atividades físicas o possível (e único) fim para todo esse tormento. Mas como uma ajudinha extra nunca é demais, existem no mercado diversos produtos e tratamentos estéticos que podem auxiliar na redução de medidas e na conquista de belas curvas. Um deles é o Gel Termogênico Corporal Body.Active Mezzo, que parece ser uma poderosa a arma contra as gorduras localizadas.

Devido à combinação de ativos, como cafeína, nicotinato de metila, pró-vitamina B5, silício orgânico e ácido algínico, o Gel Termogênico, que deve ser aplicado apenas por esteticistas, promove um leve aumento na temperatura do corpo e ativa o metabolismo para acelerar a quebra de gordura, melhorando a oxigenação tecidual.


Terra
Primeiro sex shop ecológico da Alemanha tem produtos politicamente corretos

A maior parte do público do sex shop são mulheres
A maior parte do público do sex shop são mulheres. Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Será que o uso de couro nas práticas sadomasoquistas é compatível com o respeito aos direitos dos animais? Agora sim, depois da abertura do primeiro sex shop ecológico da Alemanha, onde chicotes, algemas e consolos são politicamente corretos.

Na loja alternativa de sexo, chamada Other Nature, pode-se encontrar almofadas, preservativos e vibradores ecológicos, além de peças eróticas feitas de "couro vegano" - uma imitação da pele animal fabricada a partir de câmaras de bicicleta. "A princípio, o objetivo da loja era facilitar a prática do sexo exclusivamente através de produtos ecológicos, e depois decidimos fazer um sex shop puramente vegano", explica à Agência Efe a sócia do negócio, Anne Bonnie Schindler.



Segundo Anne, o veganismo - uma ideologia que rejeita o consumo de produtos de origem animal -, a ecologia, o desenvolvimento sustentável, o consumo responsável, o feminismo e a curiosidade de explorar todos os cantos da sexualidade não são ideias independentes e estanques. "Não vejo nenhuma diferença entre elas. De forma alguma, são todas iguais", assinala.



A jovem afirma, além disso, que a loja tem um caráter "feminista" e é "orientada para as mulheres, embora aberta aos homens", já que os brinquedos eróticos que oferece "podem ser utilizados por quem quiser e da forma que mais agradar".



Anne também reconhece que o público alvo são as mulheres jovens e homossexuais, mas assegura que na loja entram clientes "de todas as classes sociais e de todas as opções sexuais". "Aqui vem gente de todo tipo. Desde um casal de lésbicas de 18 anos que veio comprar seu primeiro brinquedo a uma mulher de cerca de 60 anos que se sentia sozinha e buscava algo novo", explica.



Os artigos mais procurados são as almofadas de silicone para a menstruação e diferentes exemplares de sua ampla e colorida seleção de vibradores. Mas o que talvez chame mais atenção seja o aspecto do lugar, "com cara de quarto de dormir", segundo descreve a proprietária, que assegura ter estudado durante muito tempo para desenhá-lo. "Queria acabar com o tabu (que rodeia estes estabelecimentos), convidar as pessoas para falar. Queria um lugar aberto e luminoso para que as pessoas se sentissem em casa", assinala.



Trata-se de um espaço formado por duas salas bem iluminadas, com amplas janelas, sofás e decorações que o fazem parecer mais com as cafeterias da cena alternativa de Kreuzberg, bairro onde fica a loja.



O projeto, no qual Anne e sua colega canadense Sara Rodenhizer trabalharam durante mais de dois anos e meio, abriu definitivamente as portas em outubro do ano passado. Além dos artigos "clássicos", o sex shop também oferece uma seleção de livros e índices que tratam de diversos aspectos sobre o sexo e a sexualidade, e deve incorporar em breve uma seção de aluguel de vídeos pornográficos destinados a mulheres.



A iniciativa deve realizar nos próximos meses cursos de divulgação sobre o sadomasoquismo, o uso de brinquedos eróticos e o ponto G.

Terra