Sem dor de cabeça |
As dores que surgem durante a corrida geralmente são relacionadas com a má postura Quem sofre de problemas crônicos deve diminuir a intensidade do exercício para 65% e 75% da FC Máx. Há quem pense em sair correndo toda vez que a cabeça parece querer explodir de dor. Pois, se fizer isso regularmente antes que as crises surjam, saiba que elas podem ser muito menores e menos frequentes. Aos poucos, médicos e pesquisadores têm observado que o exercício físico aeróbico, como a corrida, pode ser um aliado para amenizar enxaqueca e as diversas cefaleias que atormentam 93% da população mundial. Desse grupo, as mais afetadas são as mulheres, na proporção de duas a três para cada homem. Segundo estimativas divulgadas pela Sociedade Brasileira de Cefaleia, enquanto entre elas 76% enfrentam pelo menos uma crise todo mês, entre eles esse número é de 57%. “Os indícios são de que a atividade aeróbica ajuda a reduzir a frequência e a severidade das crises e até mesmo eliminá-las, embora em alguns casos mais raros o exercício seja também um desencadeador da dor”, afirma Norma Fleming, coordenadora do Ambulatório de Cefaleia da Clínica da Dor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Segundo ela, o exercício atua sobre fatores que desencadeiam as crises, como o estresse, a ansiedade e a qualidade do sono. “Desde pequena sofro com enxaquecas, desencadeadas por nervosismo, mas também por variação climática e alguns alimentos. Faz dois anos que estou correndo pelo menos três vezes por semana e percebo que as crises diminuíram”, conta a assessora jurídica Juliana Krisnski, 29. Corra da dor – E como aliar um treino de corrida com as crises de enxaqueca? Apesar de não fumar, não beber e ter uma alimentação saudável, há três anos a artista plástica Cristina Rogozinski, 45, começou a sofrer de enxaquecas horríveis por questão hormonal em função de anticoncepcionais. “Procuro correr quando estou bem porque percebi que isso me deixa menos nervosa, o que alivia um pouco as crises”, afirma. As dores de cabeça que surgem durante a corrida podem estar relacionadas ainda com a postura, ou seja, tensões e rigidez na musculatura dos ombros e pescoço, o que prejudica o fluxo de sangue para a cabeça. Nesse caso, alongamentos e um bom aquecimento ajudam. Já para aquelas que sofrem com dores crônicas, a recomendação é diminuir a intensidade para entre 65% e 75% da frequência cardíaca máxima, ingerir bastante líquido e treinar em horários mais frescos e locais arejados. Terra |
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
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