Genes associados à magreza têm relação com doenças do coração
Variantes do gene IRS1 reduzem a gordura sob a pele, mas não eliminam a gordura em torno dos órgãos
Genes relacionados à magreza estão sendo ligados a problemas cardíacos e diabetes tipo 2, problemas geralmente associados ao excesso de peso. O estudo realizado pelo Conselho de Pesquisa Médica do Reino Unido e publicado na revista Nature Genetics sugere que variantes do gene IRS1 reduzem a gordura sob a pele, mas não eliminam a gordura mais perigosa — que fica em torno de órgãos como o coração e o fígado.
Os pesquisadores, segundo a BBC News, analisaram os genes de mais de 76 mil pessoas. A ligação entre as variantes genéticas e as condições comprovadas pelo estudo seriam mais forte nos homens.
A médica Ruth Loos, que conduziu a pesquisa, admitiu que a descoberta foi intrigante.
— Não são somente os indivíduos acima do peso que podem estar predispostos a essas doenças metabólicas, da mesma forma que magros não devem supor que são saudáveis com base apenas na sua aparência — disse.
De acordo com Ian Frame, diretor de pesquisa da ONG Diabetes UK, o estudo pode lançar luz sobre a razão pela qual 20% das pessoas com diabetes tipo 2 tem um peso saudável.
Os especialistas afirmam que, apesar da constatação não amenizar o fato de que a obesidade é maléfica para a saúde do coração, o resultado é um alerta para que as pessoas magras não descuidem da saúde.
BEM-ESTAR
CLICRBS
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