Escleroterapia com espuma promete secar as varizes sem cirurgia
Tratamento não é consenso entre os especialistas
As varizes, os pequenos vasinhos roxos que sobem pelas pernas, são um incômodo estético para qualquer mulher. Mais do que isso, elas representam uma doença, geralmente de caráter hereditário.
Estimativas revelam que 35,5% da população têm varizes, sendo 15,8% dos casos intensos ou moderados. Quatro mulheres para cada homem no Brasil sofrem do mal. A maioria dos pacientes necessita de tratamento, mesmo que seja por um fator meramente estético.
Entre as opções, há a cirurgia, para as de grande calibre, e a secagem dos vasos, para as de médio e pequeno portes. Uma das modalidades é a escleroterapia com espuma.
— É tão eficaz como a cirurgia tradicional — garante o cirurgião vascular Eduardo Toledo de Aguiar.
Segundo o médico, a operação é de simples execução, barata e não necessita de internação hospitalar nem de anestesia geral. Mas a escleroterapia com espuma não é um consenso entre os especialistas.
— A pessoa tratada fica com manchas na pele, e o pós-operatório é doloroso, obrigando o paciente a se manter em repouso, o que aumenta as chances de trombose — alega o cirurgião vascular Antônio Henrique Cordeiro.
Ele indica o procedimento para pessoas idosas, que não podem fazer a cirurgia em função da idade.
Para evitar a operação, que exige anestesia local ou peridural, Cordeiro prefere a escleroterapia tradicional ou o uso do laser. No caso dos pequenos vasos, ele sugere a aplicação do modelo Yag. E, para as de grande porte, indica o endolaser, que retira as varizes.
ClicRBS
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