segunda-feira, 13 de junho de 2011

Kussum Modak

Imagine uma massagem que mistura movimentos do abhyanga (massagem ayurvédica) com Yoga. Essa é a Kussum Modak, técnica criada por uma indiana de mesmo nome há quase 40 anos. Kussum era filha de médico, estudou Ayurveda por muitos anos e teve como professor de Yoga B.K.S. Iyengar, estilo de onde tirou alguns movimentos da massagem.

Puja Punita, massoterapeuta de São Paulo e responsável pela última vinda da mestra ao Brasil, explica que, apesar do que muitas pessoas acreditam, a técnica está fora do Ayurveda. “A massagem é feita como se fosse para equilibrar o corpo como um tridosha, ou seja, não trabalha os desequilíbrios dos doshas, como a abhyanga. A kussum trabalha mais com a pessoa de acordo com a maneira que ela está no momento ou até mesmo na sessão”, comenta. Ela somou técnicas importantes do Ayurveda, como os pós, óleos, as trações e criou o trabalho dela.

Para quem

Puja diz que a técnica é indicada para vários tipos de problemas, ajudando na eliminação de toxinas, alinhamento da coluna e trabalho das articulações, prevenindo ou tratando tendinite, bursite, artrose, fibromialgia, escoliose, lordose e outros problemas articulares. E os benefícios não param por aí. “É ótima para tensões musculares, sendo interessante para estresse do dia a dia e para quem utiliza muito o corpo como atletas, professores de Yoga, etc,” diz Puja. A massagem também é indicada para quem sofre de problemas psicológicos como depressão e ansiedade. “Por trabalhar muito os alongamentos e a abertura do corpo, ajuda no equilíbrio dos chakras, então desbloqueia e alinha toda essa parte energética, mais sutil. E isso está totalmente ligado ao equilíbrio emocional”. A massagem não tem contra indicações, apenas alguns cuidados para pessoas que tenham condições especiais como gestantes e pessoas com câncer.

Tratamento

Um tratamento dura pelo menos dez sessões. No primeiro encontro, o terapeuta conversa com a pessoa que vai receber a massagem para definir o caminho que vai ser tomado durante o percurso. “Nós aprendemos durante o tratamento o que a pessoa realmente precisa. A Kussum mesmo diz que o corpo é um grande livro. Então, precisamos notar a maneira que o corpo da pessoa se abre, pois a cada sessão está diferente. Então, cada sessão é única”, diz Puja. As sessões são feitas pelo menos uma por semana. Depois do tratamento, é indicado fazer manutenções uma vez por mês ou em intervalos maiores, se a pessoa estiver bem.

Terra

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