segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Estresse causa hipertensão e males cardíacos
Síndrome tem aumentado muito entre adultos jovens, com idades de 20 a 39 anos, especialmente as mulheres


Síndrome tem aumentado muito entre adultos jovens, com idades de 20 a 39 anos, especialmente as mulheres . Foto: Getty Images
Pressão no trabalho, problemas com o chefe e preocupações em casa. Pare, respire e relaxe: hoje é o Dia de Combate ao Estresse. A síndrome - que a longo prazo aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, podendo levar à hipertensão e problemas do coração - tem crescido entre jovens, em especial mulheres, indica pesquisa de seguradora de saúde.


"Cada vez mais competitiva, a mulher exige de si maior grau de conhecimento e decisões rápidas. Isso, associado à limitação cada vez maior de lazer, má alimentação, sedentarismo e pressão psicológica, acaba gerando maior grau de estresse", afirma a médica e superintendente de Serviços Médicos da SulAmérica, Saúde, Regina Mello.



De acordo com o levantamento, realizado com 12.756 pessoas, 37% apresentaram níveis de estresse considerados moderado ou alto. Desse total, 51% são mulheres - a maioria com idades entre 20 e 39 anos, que se dividem entre as atribuições profissionais e os cuidados com a casa e os filhos. O trabalho mostrou ainda que as que sofrem mais com estresse tendem a fumar mais, a fazer menos exercícios e a ter peso mais elevado do que as mulheres mais calmas.


O estresse crônico, alertam os médicos, além de ser fator de risco cardíaco, causa cansaço, irritação, baixo apetite sexual, dificuldade de concentração e resfriados consecutivos. Além disso, reduz a resistência do organismo e predispõe ao surgimento de várias doenças como asma, alergias, urticárias e doenças gastrointestinais.


O Dia
Foto: Getty Images
Colocar bebês na creche pode aumentar risco de doenças cardíacas
Tempo que as crianças passam com pessoas estranhas aumenta os níveis de hormônios do estresse, mas especialistas discordam sobre situação


Mandar os filhos para a creche já nos primeiros meses de vida pode causar problemas de saúde na criança a longo prazo. De acordo com informações publicadas no Daily Mail, o desenvolvimento do cérebro e a saúde dos bebês no futuro podem ser prejudicados.


A afirmação é do psicólogo Aric Sigman, membro da Royal Society of Medicine. Sigman alerta para o fato de que o tempo que as crianças passam com pessoas estranhas pode aumentar os níveis de hormônios do estresse, o que resultaria em uma resistência menor e grandes chances de infecções a curto prazo.



No entanto, outros especialistas discordam. O professor de neuropsicologia do desenvolvimento da Universidade de Oxford, na Inglaterra, Dorothy Bishop, concorda que as crianças que vão para creche têm um aumento do nível de cortisol a curto prazo. Porém, ele diz que não existe comprovação de que essas consequências vão ser prejudiciais no futuro.


Já o psicólogo Stuart Derbyshire, da Universidade de Birmingham, acrescenta que o aumento do nível de cortisol no organismo das crianças pode ser causado, não pelo estresse, mas pelo fato de elas correrem e se movimentarem mais.


BEM-ESTAR DO CLICRBS RS
Escleroterapia com espuma promete secar as varizes sem cirurgia
Tratamento não é consenso entre os especialistas



As varizes, os pequenos vasinhos roxos que sobem pelas pernas, são um incômodo estético para qualquer mulher. Mais do que isso, elas representam uma doença, geralmente de caráter hereditário.


Estimativas revelam que 35,5% da população têm varizes, sendo 15,8% dos casos intensos ou moderados. Quatro mulheres para cada homem no Brasil sofrem do mal. A maioria dos pacientes necessita de tratamento, mesmo que seja por um fator meramente estético.



Entre as opções, há a cirurgia, para as de grande calibre, e a secagem dos vasos, para as de médio e pequeno portes. Uma das modalidades é a escleroterapia com espuma.



— É tão eficaz como a cirurgia tradicional — garante o cirurgião vascular Eduardo Toledo de Aguiar.



Segundo o médico, a operação é de simples execução, barata e não necessita de internação hospitalar nem de anestesia geral. Mas a escleroterapia com espuma não é um consenso entre os especialistas.



— A pessoa tratada fica com manchas na pele, e o pós-operatório é doloroso, obrigando o paciente a se manter em repouso, o que aumenta as chances de trombose — alega o cirurgião vascular Antônio Henrique Cordeiro.


Ele indica o procedimento para pessoas idosas, que não podem fazer a cirurgia em função da idade.


Para evitar a operação, que exige anestesia local ou peridural, Cordeiro prefere a escleroterapia tradicional ou o uso do laser. No caso dos pequenos vasos, ele sugere a aplicação do modelo Yag. E, para as de grande porte, indica o endolaser, que retira as varizes.




ClicRBS

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mastigar mais emagrece
É possível diminuir até 12% a ingestão de alimentos mastigando melhor

Mastigar mais emagrece
Um estudo da Harbin Medical University, na China, apontou que mastigar mais vezes os alimentos ajuda a emagrecer, pois diminui a quantidade de calorias ingeridas durante a refeição. De acordo com a pesquisa, com esse hábito, o cérebro tem mais tempo para receber os sinais de que o estômago está satisfeito, evitando que se consuma além do necessário. O experimento analisou 16 homens magros e 14 obesos e comprovou que mastigar 40 vezes a cada mordida ao invés de 15 vezes pode reduzir em 12% a quantidade de alimento ingerida na refeição. Notou-se também que os índices do hormônio responsável pela fome também diminuíram e foi comprovado que as pessoas obesas mastigavam na mesma velocidade dos magros, mas engoliam mais depressa.
 
Foto: Getty Images
Terra
Internação de mulheres obesas cresce 18,2% no País
Entre janeiro e julho, foram 3.867 hospitalizações, sete vezes mais do que a taxa em homens


A obesidade leva sete vezes mais mulheres ao hospital do que homens. Entre janeiro e julho deste ano, 3.867 pacientes do sexo feminino foram internadas no País por causa de problemas acarretados pelos quilos em excesso contra 545 registros entre eles.


O levantamento, feito pelo iG no banco de dados virtual do Ministério da Saúde (Datasus), mostra que a doença está em ascensão. Em comparação com o mesmo período de 2010, há um aumento de 18,2% das hospitalizações de obesas (3.269), mais suscetíveis a problemas cardíacos, acidente vascular cerebral, diabetes e também transtornos psíquicos.


Para a presidente da Associação Brasileira de Estudo da Obesidade (Abeso), Cláudia Cozer, algumas características femininas fazem o peso em desacordo com a altura ser mais grave nelas. “Muitas mulheres são mais sedentárias do que os homens. Elas permanecem mais tempo em casa o que facilita o acesso a comida”, pontua a médica.


“O metabolismo feminino também difere do masculino e faz o gasto calórico diário delas ser menor. Outra característica é que as oscilações hormonais, típicas do período pré-menstrual favorecem a ocorrência de quadros compulsivos”, complementa a presidente da Abeso.

Para Vera Kogler, pesquisadora do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, a mulher também é mais cobrada por estar acima do peso e sofre mais pressão – o que pode culminar em um ciclo difícil de romper, formado por tristeza, compulsão e comida.


“Mas também por ser mais cobrada, a mulher procura ajuda médica para obesidade em uma fase mais precoce do que o homem, talvez uma outra hipótese para elas serem mais numerosas nas estatísticas”, avalia Vera.



Foto: Getty Images
IG
Brasileiros gastam mais do que ganham
Pesquisa mostra que 53% das famílias têm despesas acima da renda. No entanto, número de brasileiros que poupam aumentou




O brasileiro está ficando cada vez mais endividado. Com o crescimento da renda e maior acesso ao crédito, o consumidor passou a comprar novos produtos e gastar mais do que recebe de rendimento.


De acordo com pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel em cerca de 8,2 mil domicílios do país, 53% das famílias têm despesas acima da renda obtida. Em geral, o brasileiro gasta em média R$ 2.171, valor superior à renda média de R$ 2.146.



Com a estabilidade econômica, muitos brasileiros começaram a consumir em maior quantidade outras categorias de produtos, como sorvetes e iogurtes, e também bens duráveis. “É um alerta. Mesmo com a alta de preços, eles não querem abrir mão dessas conquistas”, afirma Christine Pereira, diretora comercial da Kantar Worldpanel.



O levantamento mostra, por outro lado, que o endividamento é uma preocupação para as famílias. A parcela de brasileiros que pretende guardar dinheiro cresceu de forma expressiva do ano passado para cá. Em 2011, o índice chegou a 69%, bem superior aos 56% registrados em 2010.



“Em 2009, o percentual era 28%. É a primeira vez em três anos da pesquisa que a intenção de poupar no Brasil supera a média da América Latina, de 64% este ano”, diz a executiva.
 
Band
Chimarrão pode ajudar na redução do colesterol e na perda de peso
Veja dicas para evitar problemas de saúde ao preparar o mate

O chimarrão pode ser um aliado na perda de peso e na redução do colesterol. Um estudo realizado no Instituto de Cardiologia do RS recrutou cerca de 220 voluntários com sobrepeso e colesterol aumentado. Os pacientes foram divididos em três grupos que, durante oito semanas, consumiram chimarrão, chá verde e chá de maçã.
Ao final da pesquisa, os resultados dos testes dos grupos foram analisados. Aqueles que tomaram um litro de chimarrão ao longo dos dois meses de pesquisa tiveram uma redução significativa do colesterol ruim, além de um aumento no HDL, o chamado colesterol bom. A diminuição do percentual de gordura no sangue fez com que, consequentemente, as pessoas diminuíssem de peso.



Como o chimarrão pode trazer benefícios



A infectologista Juliana Sommer alerta que, se a temperatura da água for muito alta (maior do que 70º C), o chimarrão pode causar lesões na boca e no aparelho digestivo. A longo prazo, essas lesões podem transformar-se em câncer. No entanto, se bem feito, a bebida tradicional dos gaúchos só traz benefícios.


Confira dicas da médica para evitar problemas de saúde em função do mate:
:: Como a bomba acumula resíduos de saliva e erva, é importante que ela seja bem lavada, inclusive por dentro;
:: A cuia é feita de matéria orgânica, portanto, se ficar úmida, pode proliferar fungos e bactérias. É essencial, depois de lavar, deixar secar bem, se possível no sol;
:: No caso de doença, o indivíduo não deve compartilhar o chimarrão com outras pessoas, já que é através da saliva que se transmitem as infecções;
:: Só tome chimarrão quando a procedência for conhecida para ter garantia que ele foi feito com a higiene necessária, inclusive com as mãos limpas.



BEM-ESTAR DO CLICRBS RS
Pesquisa confirma que carne vermelha não faz mal à saúde cardíaca
Novas constatações devem mudar posicionamento dos médicos, mas especialistas alertam que é preciso cuidar com o excesso de gordura que o alimento pode ter




Uma pesquisa realizada no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul traz boas notícias para quem não abre mão de um bom churrasco. Ela comprovou que a carne vermelha não altera os níveis de colesterol e da pressão arterial.


O estudo coordenado pelo médico Iran Castro confirma levantamentos já feitos na Ásia, Europa e EUA e foi apresentado neste fim de semana no 66º Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Porto Alegre.



Os resultados dos recentes trabalhos científicos coincidem com a posição do médico norte-americano Kevin Croce, professor da Universidade de Harvard, que participou de uma conferência no evento tratando sobre verdades e mitos relacionados à carne vermelha. As novas constatações devem levar a um reposicionamento dos cardiologistas em relação à recomendação sobre o consumo do alimento.


Até então, os especialistas costumavam indicar aos pacientes uma redução drástica da carne e a sua substituição por carnes brancas e peixe. Contudo, apesar das novas constatações, ainda há um alerta: a carne vermelha realmente traz benefícios ao organismo — sendo fonte de proteína, de ômega 3, vitamina B12, niacina, zinco e ferro —, mas é necessário cuidar com o excesso de gordura que o alimento pode conter.



— O que sabemos agora é que a carne magra, isto é, aquela da qual se retira a gordura visível, as tirinhas brancas (como o contrafilé, por exemplo) não aumenta o risco cardíaco — explica Iran Castro.



Segundo o cardiologista, não é preciso limitar o consumo do filé, da picanha ou mesmo do lombo de porco, porém, em compensação, fica praticamente vedado o consumo dos embutidos, salsichas, linguiças e mortadela que, em razão do excesso de sal como conservante, aumentam sensivelmente a hipertensão a qual, a longo prazo, leva ao infarto e ao derrame, o AVC.



Além disso, as carnes mais gordurosas, como cupim e costela, continuam contraindicadas, assim como a carne magra frita.


Boa notícia


A pesquisa apresentada no congresso foi realizada com 70 voluntários divididos em dois grupos. Um deles comeu diariamente 125 gramas de carne vermelha de gado criado em pasto e o outro grupo comeu a mesma quantidade de carne de gado confinado, isto é, engordado mais rapidamente em estábulos fechados e alimentado com ração. Em um segundo momento, houve inversão dos voluntários, os que vinham comendo carne de gado estabulado passaram a ingerir carne de gado criado no pasto e vice-versa.


Os resultados indicam que o colesterol total de nenhum dos grupos se elevou até o nível de 200, considerado aceitável para pessoas sem maior risco cardíaco. O HDL, conhecido como colesterol bom, melhorou um pouco, o LDL (colesterol ruim) não sofreu alteração significativa, como também não mudou de forma estatisticamente importante o nível de triglicérides, nem a pressão arterial, nem o nível de sódio. Além disso, os dois tipos de carne levaram a resultados semelhantes nos voluntários.


Estudos internacionais



De acordo com Castro, desde 2005, as sociedades de Cardiologia dos Estados Unidos recomendam a redução do consumo de carne vermelha em prol do colesterol. No entanto, recentemente um estudo asiático revelou outro quadro.


— O estudo asiático que reviu 54 pesquisas, mostrou que a carne magra, com baixa concentração de gordura saturada, não aumenta o colesterol — diz.


Ainda segundo o médico, a carne brasileira é mais saudável neste sentido porque a gordura fica fora do bife, a seu lado, e pode ser facilmente eliminada, enquanto o gado americano produz uma carne marmorizada, na qual os filetes de gordura permeiam todo o alimento, o que o torna mais rico em gordura saturada.


BEM-ESTAR DO CLICRBS RS
Entenda por que as mulheres têm mais dores nas costas que os homens
Elencamos oito fatores de risco para o surgimento deste incômodo




As dores nas costas são um problema que atinge as mulheres por inúmeros fatores. O uso de salto alto e o tamanho dos seios, por exemplo, podem forçar a coluna e causar sérios problemas. Por isso, devido a fatores tanto fisiológicos quanto de hábitos culturais, elas sofrem destas dores por mais motivos do que eles.


O neurocirurgião especializado em coluna Marcelo Perocco lembra que toda mulher precisa entender as necessidades do próprio corpo. A prática de exercícios para o fortalecimento muscular ajuda. Uma alimentação saudável, também. No mais, alguns hábitos, como o uso de salto alto, podem ser revistos. Em casos mais sérios, porém, é preciso intervenção cirúrgica.



Conheça oito fatores que levam ao surgimento de dores nas costas:



01) Estresse emocional: ligeiramente mais comum nas mulheres, a dor cervical pode ter fundo emocional.



02) Seios grandes: os seios muito grandes e pesados podem contribuir para o estresse na coluna, causando até deformidades. Nesses casos, a redução mamária precisa ser considerada.



03) Ciclo menstrual: por conta das alterações hormonais, o ciclo menstrual pode causar dores nas costas, principalmente musculares.



04) Salto alto: sapatos muito altos desestabilizam o corpo:


— Quanto maior a altura do salto, mais o quadril se pronuncia para trás, prejudicando a coluna. A curto prazo, o uso de saltos pode gerar só dores lombares, mas, se a coluna for exposta diariamente a esse esforço, ela pode sofrer um desgaste maior, podendo gerar problemas mais graves no futuro, como uma hérnia de disco — alerta o Dr. Perocco.


05) Osteoporose: as mulheres são geneticamente mais propensas a desenvolver osteoporose. Os ossos femininos são naturalmente mais finos e leves que os dos homens. A osteoporose causa microfraturas na coluna, o que leva à dor.



06) Fibromialgia: muito mais comum em mulheres, a doença reumatológica causa dores intensas em todo o corpo.



07) Artrite: apesar de afetar homens e mulheres, elas sofrem mais com a doença por ter um esqueleto anatomicamente mais frágil.



08) Gravidez: estudos relatam que mais de 50% das gestantes sofrem com problemas na coluna durante a gravidez. Isso ocorre pelas mudanças estruturais que acontecem no corpo feminino. Com o crescimento do bebê, o centro de gravidade da gestante se desloca para frente e, para compensar, ela se curva para trás, causando a lordose.



DONNA ONLINE ZH

sábado, 17 de setembro de 2011

Células ricas em gordura podem levar à reversão da calvície, diz estudo


Células da pele ricas em gordura podem ter sido identificadas como fonte das substâncias necessárias para fazer o cabelo crescer, de acordo com uma pesquisa realizada por cientistas americanos.


Experimentos realizados em camundongos, publicados na revista científica Cell, indicam que as células-tronco do cabelo são controladas pela gordura.



Injetar um tipo específico de célula gorda estimulou o crescimento de pelos nos camundongos que tinham dificuldade em fazê-los crescer.


A equipe, da Universidade de Yale, afirma ser possível usar a descoberta para tratamentos de reversão da calvície.



Folículos



Os cientistas dizem que houve um aumento de quatro vezes no número de células gordas "precursoras" na pele em volta de um folículo de cabelo quando este começou a crescer.



Os pesquisadores observaram camundongos que não conseguiam produzir estas células ricas em gordura. O cabelo normalmente cresce em ciclos, mas nos animais "defeituosos", os folículos ficaram presos em um estágio inerte deste processo.



Os cientistas injetaram células gordas dos camundongos sadios nos animais com problema. Duas semanas depois, os folículos começaram a crescer.



O estudo mostra que as células "precursoras" estavam produzindo uma substância química - um fator de crescimento derivado das plaquetas do sangue - cem vezes mais do que as células em sua volta.


Ao injetar o fator de crescimento na pele dos camundongos com problemas, o processo de crescimento foi iniciado em 86% dos folículos.



"Essas células precursoras contêm o fator de crescimento derivado das plaquetas para promover o crescimento de cabelo", propõe o estudo.



Outras substâncias



A equipe continua tentando identificar outras substâncias químicas que possam estar envolvidas no processo.



No entanto, ainda não se sabe se os mesmos processos químicos ocorrem com os seres humanos.



Estudos anteriores realizados com homens mostram que as partes calvas do couro cabeludo têm o mesmo número de células-tronco que as áreas com cabelo.


"Se nós conseguirmos fazer essas células gordas da pele ''conversar'' com as células-tronco inertes na base dos folículos do cabelo, podemos conseguir fazer o cabelo crescer novamente", diz a professora Valerie Horsley, de Yale.


O estudo indica que as células ricas em gordura podem ter outras funções envolvendo células-tronco, tais como a formação de tumores ou a cura de ferimentos.


Terra
Comédias fazem bem à saúde e filmes de terror fazem malEstresse causado por filmes de violência fazem com que os vasos sanguíneos diminuam o fluxo de sangue
Assistir a filmes de comédia faz bem para a saúde, mas os filmes de guerra e terror estão longe disto. Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, nos EUA, concluíram que rir é realmente o melhor remédio.


O resultado do estudo mostrou que quem assistiu a filmes ou programas que provocaram risadas tiveram uma reação positiva da função cardiovascular. O oposto aconteceu com aqueles que acompanharam filmes de guerra ou terror, que causaram estresse mental.


O cientista Michael Miller, que lidera o trabalho, explicou que o estresse que os filmes de violência causam fazem com que o revestimento dos vasos sanguíneos reajam, diminuindo o fluxo de sangue.


Segundo informações publicadas no Daily Mail, após as pessoas assistir à comédia, os vasos sanguíneos expandiram-se. Foram feitas mais de 300 medições que apresentaram diferença de 30% para 50% no diâmetro dos vasos entre o riso e as fases de estresse mental.



BEM-ESTAR DO CLICRBS
Fumar é pior para as artérias femininas
Efeito dos cigarros fumados na progressão do dano foi cinco vezes maior em mulheres do que em homens





Fumar causa mais dano arterial em mulheres do que em homens, mostram resultados preliminares de um recente estudo europeu que examinou com aparelhos de ultrassonografia as artérias carótidas – vasos sanguíneos de grosso calibre que levam o sangue ao cérebro – de 1.893 mulheres e 1.694 homens em cinco países: Finlândia, Suécia, Holanda. França e Itália.


O novo estudo concluiu que fumar durante a vida está associado ao espessamento das paredes das artérias (processo conhecido como aterosclerose) nos dois gêneros, mas o impacto negativo na população feminina é mais que o dobro do visto nos homens. Os resultados foram apresentados esta semana no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Paris.


Os pesquisadores também descobriram que o efeito do número de cigarros fumados por dia na progressão da aterosclerose era cinco vezes maior em mulheres do que em homens.


Essa associação entre fumo e aterosclerose apareceu independente de fatores de risco como colesterol alto, obesidade, idade, pressão sanguínea e classe social, afirmaram os pesquisadores.


“O motivo desse forte efeito do fumo sobre as artérias femininas ainda é desconhecido, mas algumas pistas talvez possam vir da complexa interação entre fumo, inflamação e aterosclerose” disse a autora da pesquisa, Elena Tremoli, professora de farmacologia da Universidade de Milão (Itália).


Como o estudo foi apresentado em um congresso médico, os dados e conclusões devem ser encarados como preliminares até serem publicados por um periódico científico revisado por especialistas.


BR Turbo
Foto: Getty Images 
Rotina nas grandes cidades aumenta as chances de AVC
Estresse e sedentarismo trazem malefícios ao sistema vascular


Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que, em média, 106 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos no estado de São Paulo com AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou AVE (Acidente Vascular Encefálico). Segundo a Secretaria, houve 38,9 mil internações por AVC no SUS (Sistema Único de Saúde) paulista em 2010, número acima das 36,1 mil registradas no ano anterior.



Um dos motivos apontados pelos líderes da pesquisa é o estilo de vida urbano atual, que faz com que as pessoas sejam mais estressadas, sedentárias, consumam alimentos ricos em gorduras, fiquem acima do peso e desenvolvam pressão alta e diabetes antes do que acontecia antigamente.



Por isso a ocorrência de derrames e AVCs vêm se tornando não só mais frequentes, mas também se manifestando em pessoas cada vez mais jovens.


Pacientes com mais de 70 anos ainda são os mais acometidos pela doença em todo o estado, com 15,9 mil internações em 2010. A segunda faixa etária com mais hospitalizações é a de 50 a 59 anos, com 7,3 mil registros. Já as pessoas entre 30 e 49 anos responderam por 5,5 mil internações em 2010.


Para os autores da pesquisa, um estilo de vida mais saudável, com a redução do estresse, prática regular de atividades físicas e alimentação balanceada, pode evitar com que fatores de risco como a pressão alta e o diabetes apareçam.


Os médicos também destacam a importância da população saber reconhecer os sinais da doença para que haja socorro imediato, fator que favorece o tratamento. Deve-se suspeitar que a pessoa esteja sofrendo um acidente vascular cerebral ou encefálico quando, de repente, ela fique com a boa torta para um lado; com um braço e um perna dormentes, pesados, difíceis de levantar, e dificuldade para falar.


Hipertensão


A pressão arterial alta é a principal causa de acidente vascular cerebral e o risco mais fácil de ser controlável. O tratamento eficaz da hipertensão é uma das principais razões para o declínio acelerado das taxas de morte por acidente vascular cerebral.


Tabagismo


Substâncias como a nicotina e o monóxido de carbono do cigarro danificam o sistema cardiovascular de muitas maneiras. O uso de contraceptivos orais combinados com o tabagismo aumenta o risco de AVC.


Diabetes


Muitas pessoas com diabetes também têm pressão arterial elevada, colesterol alto e estão com sobrepeso. Embora a diabetes seja tratável, a presença da doença ainda aumenta o risco de acidente vascular cerebral.


Doenças do coração


Pessoas com doença coronária ou insuficiência cardíaca têm maior risco de acidente vascular cerebral do que aqueles com corações que funcionam normalmente. A cardiomiopatia dilatada (dilatação do coração), doença da válvula do coração e alguns tipos de cardiopatias congênitas também aumentam o risco de AVC.


Colesterol alto


Pessoas com colesterol alto têm um risco maior de sofrer arteriosclerose, a formação de placas nas artérias, que obstrui o fluxo sanguíneo.


Má alimentação


Dietas ricas em gordura saturada, gordura trans e colesterol podem aumentar os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue. As ricas em sódio (sal) podem contribuir para o aumento da pressão arterial e, se há excesso de calorias, pode levar à obesidade.


Sedentarismo e obesidade


Obesos e sedentários podem aumentar o risco de pressão alta, colesterol alto, diabetes, doenças cardíacas e derrames.


Terra
Beber cerveja faz bem para os ossos, diz estudo
Remédio está presente nos hormônios naturais da cerveja e não no álcool


Os apreciadores da cerveja têm mais um motivo para ingerir a bebida. Um estudo da Universidade de Extremadura, em Cáceres, na Espanha, constatou que o líquido traz benefícios à saúde. Especialmente às mulheres.



A pesquisa envolveu 1.700 voluntárias e descobriu que as que bebiam cerveja regularmente tinham melhor densidade óssea do que as que bebiam vinho.


Os cientistas descobriram ainda que as bebedoras de cerveja tinham ossos ainda mais fortes do que as mulheres que não ingeriam álcool algum. Segundo o estudo, o resultado positivo vem dos hormônios naturais presentes na cerveja, e não no álcool.


ClicRBS
Mulheres relaxam mais com amigos do que com companheiro
Pesquisa aponta que amigas e colegas são importantes para o bem estar da mulher

 . Foto: Getty Images
Ter um companheiro é fundamental, mas quando o assunto é descontrair, são os amigos os preferidos. O resultado é de um levantamento feito pela marca de cupcakes Green com mulheres entre 18 e 65 anos, que aponta que 75% relaxa mais com amigos e colegas do que com o parceiro.





As amigas, em especial, têm um papel fundamental na vida de uma mulher. Quinze por cento chegou a afirmar que troca uma noite romântica por um programa com as colegas.


Os motivos apontados pela preferência em passar tempo com as amigas foram:

- 19% afirma poder agir mais naturalmente ao lado das outras mulheres do que com o parceiro;

- 53% considera as amigas como família,

- 25% diz que as amigas são mais divertidas do que o companheiro;

- 35% afirma rir muito mais ao lado das colegas;

- 54% admite que se sente mais segura com as amigas.

 
A questão da diversão não é a única que aparece na pesquisa. Trinta e quatro por cento das mulheres que participaram do estudo admitem ter contado um segredo antes às amigas e só depois ao companheiro. Muitas delas nem chegaram a contar ao parceiro nem antes nem depois. Cerca de 44% disse que as colegas são melhores ouvintes do que eles.


O levantamento ainda mostra que mais de 60% cancelaria um compromisso com o companheiro caso uma amiga precisasse e que as necessidades das amigas seriam colocadas como prioridade.


Ponto a Ponto Ideias
Foto: Getty Images
Mulheres que bebem moderadamente envelhecem melhor
Uma taça de vinho ou meio litro de cerveja por dia são suficientes para garantir uma velhice mais saudávelq

É melhor consumir moderadamente todo dia do que de uma única vez, alertam os especialistas


O estudo, publicado na revista científica PLoS Medicine, concluiu que as mulheres que bebiam com moderação - meio litro de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado por dia - tinham chances bem maiores de chegar com saúde aos 70 anos do que as que bebiam demais ou do que as abstêmias.



A análise dos hábitos de 14 mil mulheres também concluiu que é melhor beber menores quantidades ao longo da semana que concentrar o consumo de álcool nos fins de semana. Em comparação com abstêmias, mulheres na faixa dos 50 anos que bebiam de 15g a 30g de álcool (uma a duas bebidas) por dia tinham 28% mais chance de atingir o que os cientistas americanos chamaram de "envelhecimento saudável", que significa um bom nível geral de saúde, livre de problemas como câncer, diabetes e doenças cardíacas a partir dos 70 anos.


Os especialistas não sabem, no entanto, se é o álcool que gera o benefício ou se outras coisas que acontecem simultaneamente nas vidas dessas mulheres que as tornam mais saudáveis. Os pesquisadores dizem que tentaram controlar fatores como fumo, que poderiam afetar os resultados.


'Não é preciso começar agora'



Estudos anteriores já mostraram que o consumo moderado de álcool - não mais do que duas ou três unidades por dia - está ligado a um menor risco de problemas cardíacos e outras doenças. Além disso, cientistas também mostraram que o álcool pode ter um impacto positivo no corpo, reduzindo a incidência de inflamações, colesterol alto e resistência à insulina.






As bebidas alcoólicas já foram relacionadas, no entanto, a doenças como o câncer de mama. "Quantidades moderadas de álcool podem oferecer alguma proteção contra doenças cardíacas, especialmente para mulheres que já passaram pela menopausa, mas é importante não exagerar", diz Natasha Stewart, da ONG British Heart Foundation. "Beber demais não protege o coração e pode inclusive levar a danos nos músculos cardíacos, derrame e pressão alta. Para quem não bebe, certamente não é preciso começar agora."




BR Turbo
Foto: Getty Images
Brasil é 35º em médicos infantis

A ONG Save the Children divulgou um ranking de atendimento médico infantil no qual o Brasil ocupa a 35 posição. O levantamento foi realizado em 161 países e traz no topo da lista Suíça, Finlândia e Irlanda. Já as últimas nações colocadas são Laos, Somália e Chade.


O estudo analisa o impacto do número de profissionais de saúde em cada país levando em conta índices como vacinação infantil e atendimento de emergência para gestantes. A organização alerta que as crianças que vivem nas 20 últimas posições têm cinco vezes mais chance de morrer do que as que estão em regiões que ocupam o topo da lista. Conforme a ONG, mais 3,5 milhões de profissionais de saúde são necessários no mundo.


C do Povo
Lingerie anticelulite funciona?
Dermatologistas explicam se ela ameniza os furinhos na pele


A celulite é um dos problemas estéticos que mais infernizam as mulheres. Por sorte, os especialistas não param de desenvolver técnicas para amenizar os furinhos na pele. São cremes, máquinas de ultrassom e lasers. Agora, se junta a esse arsenal a
lingerie. Isso significa que a indústria da moda íntima aposta suas fichas em calcinhas e bodies que prometem melhorar a aparência de casca de laranja.


Segundo as fabricantes, isso é possível graças à tecnologia desenvolvida para os tecidos. A linha Skin Care, da U.NI, por exemplo, é confeccionada com uma malha que possui uma microfibra com cristais bioativos em seu DNA chamada Emana. Ela absorve o calor do corpo e devolve sob a forma de raio infravermelho longo. “Esses raios, então, penetram na pele e interagem com o corpo, estimulando a microcirculação e o metabolismo celular, proporcionando um aumento de 8% da
elasticidade e até 33% da microcirculação, reduzindo os sinais da celulite”, informa.


Para conseguir esses resultados, as peças devem ser usadas por no mínimo seis horas diárias, durante 60 dias.


Apesar de toda essa explicação, ainda fica a dúvida sobre a real eficácia da lingerie anticelulite. “Existem alguns princípios a favor da lingerie anticelulite. Entre eles, o fato da compressão do tecido fazer com que os ativos penetrem mais na pele”, comenta o médico Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que também lembra que a liberação prolongada de ativos é uma idéia que já vem sendo
incorporada nos cremes com nanotecnologia.


O dermatologista, porém, ressalta que os efeitos reais da lingerie contra a celulite não são absolutos. “Só os ativos proporcionam uma melhora modesta na celulite e essa melhora é temporária, pois quando parar de usar, o problema volta”, diz.


O jeito é aliar o uso das peças com outras armas bem conhecidas. “Atividade física e boa alimentação são essenciais para manter a melhora da celulite, evitando alimentos ricos em açúcares e carboidratos, dando preferência a fibras, frutas e legumes. O bom funcionamento do intestino também é essencial para atenuar a celulite. A associação de algumas tecnologias, como radiofrequência e infravermelho, além da endermologia e da drenagem, aumentam o grau de melhora da celulite. São tratamentos realizados em clínicas de estética”, completa.


Para o também membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista, o doutor Erasmo Tokarski, de Brasília, a lingerie anticelulite não trata o problema. “Elas servem para
modelar o corpo disfarçando as imperfeições. Para tratar de fato, indico dois grandes aliados que são os aparelhos Velashape e o Slimlipo”.

 
Da Latta
Terra
Meu marido não quer mais fazer sexo
Crescemos acreditando que os homens estão sempre prontos para o sexo, mas o que pensar quando são eles que não querem?

Dor de cabeça. A velha desculpa usada pelas mulheres para evitar o sexo indesejado já virou piada. Estranho mesmo é quando eles usam a enxaqueca ou qualquer outro motivo para fugir da relação sexual. Recentemente, na França, um homem foi condenado a pagar a sua mulher uma indenização de 10 mil euros (o equivalente a R$ 23 mil) por não manter relações sexuais com ela durante anos.


Polêmicas a parte, para o psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), tendemos a acreditar que os homens estão sempre prontos para o sexo, e isso é cultural. “As mulheres estranham quando eles não desejam sexo”, diz.



Médico especializado em sexualidade humana e diretor do Instituto Brasileiro para Saúde Sexual (Ibrasexo), Alfredo Donis Romero conta que a negativa para o sexo por parte do homem fatalmente dispara um pensamento aparentemente óbvio na cabeça de suas parceiras: “ele tem outra”. Mas nem sempre as suspeitas de traição têm fundamento. Romero diz que em pelo menos em 70% dos casos o problema pode ser de ordem psicológica ou refletir questões de saúde. “Os genitais não respondem de modo direto às ordens mentais, mas atuam por meio do sistema nervoso autônomo e, com isso, são extremamente suscetíveis às emoções", aponta Rodrigues Junior.



“Alguns homens começam a não ter mais aquela performance sexual que tinham antes, então eles ficam envergonhados e começam a evitar o sexo, mas não dizem claramente que não estão tendo uma boa ereção”, alerta o especialista. Homens com ejaculação precoce, por exemplo, começam a evitar o sexo porque sabem que a mulher vai ficar irritada por ele chegar ao clímax rápido demais.



Doenças como diabetes e arteriosclerose podem atrapalhar a ereção. Drogas, álcool, cigarro e alguns medicamentos também atuam como sabotadores do desempenho sexual. Em casos de enfermidades como essas, o melhor a fazer é procurar a ajuda de um médico especializado no assunto. Outros fatores como rotina, estresse e falta de novidade na cama também podem desencadear desinteresse sexual. Afinal, não só as mulheres têm esses conflitos internos.



Dividir problemas e encontrar soluções


Partir para acusações sobre uma possível traição é desaconselhável e, muitas vezes, injusto. Romero sugere uma possibilidade de abordagem suave e assertiva, de forma que o parceiro não fique acuado. “Eu estou percebendo que está aumentando o tempo entre as nossas relações”, exemplifica o médico, indicando um bom começo de conversa. “Quando a mulher toma essa atitude, ela passa a ser uma aliada fundamental do homem, e ele dela. Seja o problema de ordem biológica, genital ou anatômica”, analisa Romero.


Dividir os problemas com alguém pode torná-los menos pesados. “Tem que conversar de forma franca e aberta”, recomenda Romero. “Casal que não conversa é casal que se separa, é casamento que acaba”, sentencia.


BR Turbo
Brasil tem três vezes mais oftalmologistas do que o necessário

País é celeiro de bons profissionais, mas distribuição pelo território ainda não é proporcional, mostra novo censo

A oftalmologia é uma das profissões que mais cresce no País. De acordo com o levantamento feito este ano pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), há um médico especializado em visão para cada 10 mil habitantes – o recomendado pela Organização Mundial da Saúde para a América Latina é 1 para cada 35 mil habitantes. Distrito Federal é o estado líder em oftalmologistas, com 1 profissional para cada 4 mil habitantes, e o Amapá tem o menor índice – 1 para cada 55 mil habitantes.


Nos últimos 10 anos, revela o presidente do CBO, a especialidade registrou um crescimento de 100%. Em 2000, a categoria era composta por 10 mil profissionais. Hoje, são quase 20 mil. “Crescemos mais do que a população brasileira. A distribuição ainda é desigual porque nem todas as regiões têm estrutura para oferecer perspectiva de crescimento”, diz Paulo Augusto, presidente da instituição.


Justificativas


O CBO estima que, em média, 800 novos oftalmologistas sejam lançados anualmente no mercado. O número supera uma das carreiras mais procuradas entre os médicos recém-formados, a cirurgia plástica, que coloca 700 cirurgiões no mercado anualmente – segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.


“A escolha é pautada na demanda da sociedade, e também no interesse e nas possibilidades da área. São especialidades que conseguem unir tecnologia, conhecimento e técnica" diz Augusto.




Para Ítalo Marcon, oftalmologista da Santa Casa de Porto Alegre, a oftalmologia arrebata um número crescente de profissionais porque dá suporte às demais áreas.


“Prestamos serviço a cardiologistas, geriatras e pediatras, entre outros. Além disso, o oftalmologista é um médico que está presente em todas as etapas de vida das pessoas. Sempre vamos precisar dos serviços dele.”


“O oftalmologista pode trabalhar nas áreas clínica e cirúrgica. O número de pesquisas e avanços é crescente e sempre há espaço para novos trabalhos. Nossa profissão permite aglutinar conhecimentos, pesquisa, técnicas e inovações tecnológicas, tudo que essa nova geração de médicos deseja" conclui Jacó Lavisnk, presidente do 36º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, encerrado ontem (8) em Porto Alegre.



Qualificação



Referência internacional na área, o brasileiro Miguel Burnier, patologista e oftalmologista, professor da Universidade McGill, do Hospital Royal Victoria, de Montreal, no Canadá, defende a qualidade técnica dos estudantes nacionais.




Em seu centro de pesquisa – Burnier Ocular Pathology Society (Biopsy) – um dos maiores laboratórios de patologia ocular da América do Norte, dedicado a estudar cânceres de olho, dos 160 associados, 50 são profissionais brasileiros, revela.


“Nos últimos anos, tivemos mais de 43 teses de doutorado de médicos oriundos de todas as partes do Brasil, defendidas no Canadá. É um número fora de proporção, altíssimo e mostra como os nossos estudantes não perdem em absolutamente nada para os demais países representados nos grandes centros”, diz o especialista.


Segundo Burnier, o interessante desse processo é que o País exporta, mas também retém tais talentos. A maioria, após capacitação e teses defendidas internacionalmente, retorna ao Brasil para clinicar.


“Temos grandes profissionais lá fora, mas não perdemos esses oftalmologistas qualificados para o mercado internacional. Eles retornam para exercer a profissão aqui.”


BR Turbo
Termogênicos emagrecem? Nutricionistas respondem

Em excesso, as substâncias termogênicas podem fazer mal. “Cardiopatas, hipertensos, crianças, gestantes e pessoas com queixas de gastrite, insônia ou alergias aos alimentos termogênicos não devem consumi-los”, diz a nutricionista Tatiana. Ela lembra que indivíduos com disfunções na tireóide também não devem fazer uso desses alimentos, já que contam com ação sobre o metabolismo. A seguir, confira lista com alimentos termogênicos preparada pela nutricionista Luciana Harfenist.  


O que são termogênicos? Eles ajudam a emagrecer? De acordo com Tatiana Barão, nutricionista responsável pela área de pesquisa da Naturalis Nutrição & Farma, “termogênicos são alimentos aqueles capazes de aumentar o gasto energético ou seja, queimar mais calorias enquanto são digeridos”.


Segundo Luciana Harfenist, personal diet e diretora da Funcionali Nutrição Funcional Personalizada, “as substâncias termogênicas contidas em certos alimentos tem a capacidade de aumentar a temperatura corporal , acelerando o metabolismo basal e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências positivas nesse sistema podem ajudar no controle no emagrecimento e controle da obesidade”.
 Exercícios são fundamentais para a perda de peso


Mas não basta comer alimentos termogênicos para emagrecer. De acordo com as nutricionistas, exercícios físicos regulares e alimentação equilibrada são essenciais para promover a perda de peso. Luciana explica que, para maior eficiência, os termogênicos devem ser ingeridos 30 minutos antes das atividades físicas. “Pessoas que treinam à noite não devem fazer uso de termogênicos para evitar alterações do sono”, recomenda.





Saiba que alimentos você pode ingerir para acelerar seu metabolismo

Alimentos termogênicos são aqueles capazes de aumentar gasto energético do corpo, facilitando a queima de calorias. A seguir, confira lista deste tipo de alimento, preparada pela nutricionista Luciana Harfenist.


Saiba mais sobre os alimentos termogênicos



1 Pimenta

“A pimenta vermelha é rica em capsaicina, substância que favorece a quebra de gorduras no tecido adiposo”, diz Luciana. De acordo com a nutricionista, três gramas ao dia, em saladas e pratos quentes aumentam o metabolismo em até 15%.


2 Chá verde (Camellia sinensis)
“O chá verde favorece a utilização da gordura corporal e atua como fonte de energia, com função de estímulo metabólico. Para obter efeito termogênico, beba quatro xícaras do chá ao dia”, orienta.


3 Canela
De acordo com Luciana, “com alto teor de cálcio, a canela é um mineral importante para o emagrecimento, já que é capaz de aumentar o metabolismo basal. Pode ser salpicada diariamente em temperos de pratos salgados e doces”.


4. Guaraná em pó
“O guaraná em pó contém cafeína, estimulante do sistema nervoso central que favorece a aceleração do metabolismo. Pode ser utilizado em cápsulas, sucos e shakes, sempre até às 17 horas para não alterar o sono. A quantidade deve ser individualizada”, explica Luciana.


5 Ômega 3
“Presente em peixes como salmão, sardinha e atum, o ômega 3 aumenta o metabolismo basal, reduz a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo. O ideal é consumir três porções por semana”, diz Luciana.
 
G 1
Consumo de álcool interfere na função reparadora do sono

Um estudo sobre a relação entre o sono e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) mostra que o consumo de uma dose de bebida alcoólica pode interferir nas funções reparadoras do sono. O estudo foi publicado no periódico Alcoholism: Clinical & Experimental Research.


“Embora existam estudos de VFC, neste descrevemos os efeitos do álcool sobre o sistema nervoso parassimpático (SNP) durante o sono. E mostramos que beber pode levar à insônia”, diz o neuropsiquiatra Yohei Sagawa, da Universidade de Akita, no Japão.



O sistema nervoso parassimpático, ou autônomo, é responsável por estimular as ações que permitem ao organismo responder a situações de calma, como dormir. Essas ações são a desaceleração dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, da adrenalina e de açúcar no sangue.



Para chegar aos resultados, Yohei e sua equipe reuniram dez voluntários, todos homens com idade média de 22 anos. Eles ofereceram aos participantes três doses diferentes de bebidas alcoólicas em intervalos de três semanas. Ao grupo controle foi oferecida uma bebida sem álcool; a outro grupo, uma dose de 0,5 g (dose baixa); e a outro, uma dose de 1 g (dose alta). Todos beberam a dose quase uma hora e meia antes de dormirem e o seu sono foi acompanhado pela equipe por meio de eletrocardiograma e polissonografia.



Os resultados mostraram que quanto maior a dose, maiores os efeitos sobre o SNP. “As consequências negativas para a saúde podem ser muito maiores. A interferência na atividade do SNP está associada à insônia, que inclui a dificuldade para dormir e manter o sono, para acordar cedo e sonolência diurna”, diz Sagawa. “A ingestão de álcool interfere na qualidade do sono e em seu papel restaurador, e essas consequências negativas podem ser maiores durante a ingestão crônica de álcool”.


Para o autor, os resultados são importantes, principalmente para o desenvolvimento de novos tratamentos de distúrbios físicos e psicológicos relacionados ao consumo de álcool.


Com informações da AAAS


BAND
Pílula anticoncepcional afeta memória das mulheres, mostra estudo
Baixa de hormônios estaria ligada à maneira como as lembranças são registradas



A pílula anticoncepcional pode influenciar a forma como as mulheres lembram das informações, sugerem pesquisadores. Especialistas dizem que as pacientes que usam o método tendem a lembrar diferentes aspectos de um incidente relacionado ao ciclo menstrual. Isso acontece porque o remédio mexe no balanço hormonal das mulheres, mostra reportagem publicada no jornal britânico Daily Mail.


Quem toma pílula é menos propensa a lembrar detalhes de um evento, mas tem mais facilidade para manter o impacto emocional global do ocorrido. O remédio reduz o estrogênio e a progesterona para prevenir a gravidez e acredita-se que esses hormônios têm uma relação com a capacidade da mulher de lembrar os eventos logicamente, de acordo com Larry Cahill, um neurobiólogo que trabalhou no estudo.



Isso levanta questões sobre como a pílula pode afetar a performance feminina no trabalho. Como o remédio não danifica a memória, os eventos são apenas lembrados de uma forma diferente. Especialistas da Universidade da Califórnia observaram como as mulheres que usam o medicamento se relacionaram com as memórias de um acidente de carro, comparadas com outras que não usavam nada.


As que usavam a pílula lembraram com mais clareza dos aspectos gerais do evento — que um menino havia se envolvido na batida e como os médicos trataram dele. As que não usavam a pílula lembraram de mais detalhes — que havia um hidrante próximo ao carro, por exemplo.


A descoberta, publicada na revista Neurobiology of Learning and Memory, pode ajudar a explicar por que os homens lembram das coisas de forma diferente das mulheres.




AGÊNCIA O GLOBO
Esmalte que muda de cor no sol é lançado na Beauty Fair

Feira de beleza traz novidades para as unhas que chegam para compor o verão 2012



Os lançamentos de esmaltes tomaram conta da feira de beleza Beauty Fair, que encerra hoje sua sétima edição em São Paulo. Vidrinhos coloridos e cheios de adereços invadiram os stands anunciando a chegada do verão 2012, mas a grande novidade ficou por conta dos esmaltes que mudam de cor quando expostos ao sol.


A Top Beauty chega com o “One for Two”, que promete a mudança total da cor em contato com a luz solar. Por exemplo: o azul claro vira verde, o lilás vira roxo e o rosa claro vira pink. São doze variações em tons pastel, entre cintilantes e cremosos.


BR Turbo
As sandálias mais caras do mundo

Chinelo pintado à mão de R$ 30 mil promete salvar floresta na Costa Rica



O valor da venda do chinelo será destinado à conservação da floresta Guanacaste


Quando uma marca lança um chinelo de dedo por US$ 18 mil (R$ 30 mil) você imagina que o mercado de luxo tem um novo protagonista, certo? Não, errado. Na Chipkos, fabricante americana da sandália em questão, o apelo não é exclusividade, tradição ou qualquer outro atributo clássico desse mercado, mas algo que está se tornando bandeira de muitos segmentos, a sustentabilidade. O preço salgado do modelo recém-lançado faz parte da estratégia de convencer o consumidor a comprar uma rasteirinha e ajudar a conservar uma floresta.






O chinelo mais caro do mundo, como a própria marca diz, faz parte de uma coleção limitada. Desenhada à mão pelo artista plástico americano David Palmer, o calçado pretende ser um chamariz para filantropistas interessados em ajudar a natureza. O design, convenhamos, não é lá muito atraente. Mas todo o valor da venda, segundo a empresa, será destinado para a conservação da floresta Guanacaste, na Costa Rica. E não é só isso. Quem comprar a relíquia terá um encontro com o artista e ganha duas noites no hotel “eco-friendly” Montage, em Beverly Hills.


A Chipkos nasceu depois que sua mentora, Priya Jaggia, fez uma viagem para a Índia e Jamaica. Lá ela usou e se encantou por sandálias no estilo indianas. Também teve contato com o Movimento Chipkos, que prega a não-violência e a preservação ambiental desde a década de 70. De volta a Califórnia, ela estudou meio ambiente e resolveu criar a marca.


Com o slogan “acreditamos que uma sandália pode proteger mais do que apenas seus pés”, a Chipkos tem comprometimento com a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva. No planejamento está “salvar” florestas brasileiras. O modelo comum custa US$ 40.


BR Turbo
Brasil é país onde fazer faculdade mais aumenta o salário, diz estudo

Diploma garante aumento média de 156% ao trabalhador brasileiro



Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório divulgado nesta terça-feira, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. Um salário mínimo de R$ 545 seria elevado para quase R$ 1.400, por exemplo. Um salário de R$ 2 mil viraria R$ 5.120 com curso superior. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.


O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.


De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.


A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.



A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.



A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.


Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.


O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.



“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.


No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.


Agência Brasil