Ele manda flores, abre a porta do carro, elogia seus cabelos, empresta o casaco nas noites frias, espera seu prato chegar antes de começar a comer e nunca, em hipótese alguma, deixa você caminhar do lado de fora da calçada.
As cenas descritas acima fazem parte do seu cotidiano? Se a resposta for negativa é sinal de que você faz parte da maioria das mulheres que nunca na vida viu um homem gentil. Mas, se por outro lado você está acostumada com esses hábitos alegre-se, parece que a sorte sorriu para você. Parabéns!
É possível que a luta a favor dos direitos iguais tenha alguma relação com a situação. Savian afirma: "Não foram só os homens que se tornaram menos atenciosos, as mulheres também estão bem mais frias. As pessoas estão se tornando cada vez mais mecânicas, materialistas e racionais e assim, menos delicadas, menos sutis. Neste sentido, os direitos iguais igualaram tudo por baixo".
Não sejamos tão pessimistas, ainda há muitas pessoas boas por aí. O terapeuta afirma que há maneiras de se cultivar a sensibilidade e delicadeza. Ele sugere a prática de meditação, artes ou, até mesmo, religião. "Há mulheres que buscam relacionamentos passionais, outras se sentem atraídas por homens cafajestes, mas aquelas que desejam mais suavidade, devem afinar sua pontaria para encontrar homens que estejam mais lapidados", recomenda Sergio.
É importante saber que só criticar não ajudará em nada a mudar o cenário. O terapeuta faz uma observação: "As mulheres dizem detestar homens grossos, mas acredito que elas também devam olhar para dentro de si para verificarem porque estão atraindo esses tipos". "Minha sugestão é que você saiba se defender, se proteger e não deixar que nenhum homem a trate mal. Saiba colocar limites. Mesmo que você esteja bem carente, não admita que um homem a trate de qualquer forma", completa.
Gentileza e educação são dois atos que caminham juntos, mas não são a mesma coisa. "A vida fica muito melhor quando é regida pelo amor. Não é uma questão de ser gentil por educação, é muito mais uma escolha de encaminhar a vida com mais consciência", afirma Sergio. Para finalizar, o terapeuta faz uma ressalva: "Todos nós precisamos nos reeducar para que o lado agressivo não prevaleça."
(MBPress
Nenhum comentário:
Postar um comentário