sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bronzeamento artificial pode ser viciante
Estudo aponta que o comportamento das pessoas que usam tais máquinas é similar ao de alcoólatras e usuários de drogas


Os cientistas já suspeitavam que a exposição frequente à radiação ultravioleta apresentasse alto potencial de vício. O estudo é o primeiro a demonstrar o que ocorre no cérebro das pessoas durante a sessão de bronzeamento.

A descoberta mostra que várias partes do cérebro envolvidas na dependência química, foram ativadas quando os participantes foram expostos aos raios UV.


Os resultados, que serão publicados na próxima edição da revista científica Addiction Biology, ajuda a explicar porque algumas pessoas insistem em usar a técnica para bronzear a pele, apesar das contraindicações e da consciência de que o procedimento eleva as chances de desenvolver câncer de pele, provoca envelhecimento precoce e o aparecimento de rugas.


"O que isto mostra é que o cérebro responde à luz UV. Tal interação é vista em áreas que estão associadas ao mecanismo cerebral de recompensa", disse Bryon Adinoff, um dos autores do estudo e professor de psiquiatria da Southwestern Medical Center, na Universidade do Texas, nos EUA.


"As áreas ativadas no cérebro durante as sessões de bronzeamento são as mesmas que vemos em usuários de drogas ou no consumo excessivo de açúcar.”


Apesar de todos os alertas públicos sobre o câncer de pele e em especial o melanoma, o bronzeamento permanece popular. Aproximadamente 30 milhões de americanos buscam por clínicas que oferecem tal serviço durante o ano. A razão é bastante objetiva: os usuários assíduos preferem a pele bronzeada, independente dos riscos.


Nos últimos anos, os cientistas começaram a questionar o comportamento dos usuários de máquinas de bronzeamento. Ao ignorar os fatores de risco e investir na técnica, essas pessoas demonstravam um comportamento viciado.


Um estudo realizado em 2005 mostrou que grande parte das pessoas que gostam de tomar sol apresentam um comportamento similar ao de alcoólatras. A conclusão foi gerada por meio de testes similares aos que são aplicados para identificar a dependência alcoólica.


Mas Adinoff e seus colegas decidiram dar um passo a diante. Eles recrutaram um pequeno grupo de pessoas que faziam bronzeamento artificial em clínicas, ao menos três vezes por semana. Estas pessoas concordaram em receber uma injeção com um radioisótopo que monitoraria suas atividades cerebrais.


Em uma das ocasiões, os participantes fizeram uma sessão de bronzeamento normal, sem nenhuma alteração. Em outra ocasião, sem que fossem informados, eles foram submetidos a um filtro especial de bloqueio dos raios ultravioletas (UV).


As imagens cerebrais mostraram que durante as sessões de bronzeamento, enquanto os voluntários eram submetidos aos raios UV, áreas importantes do cérebro, todas ligadas ao vício, eram afetadas.


Os autores também encontraram evidências de que as pessoas que participaram do estudo reconheciam – ainda que de forma inconsciente – quando eles participavam de bronzeamentos artificiais normais e quando a substância usada era diferente. Isso porque, após o final de cada uma das sessões, eles reportavam maior satisfação quando eram usados os raios UV do que quando era usado o filtro bloqueador dos raios.


Filtro solar: ele protege mesmo!


“Todos gostaram mais da sessão com UV tradicional”, disse Adinoff. “Algumas pessoas foram capazes de dizer, durante a sessão, qual estava normal e qual não estava usando os raios bronzeadores.”


Adinoff afirmou que a pesquisa sugere que algumas pessoas são viciadas em bronzeamento, conclusão reforçada pela dificuldade de algumas em parar com a técnica mesmo que por períodos curtos. Ele disse que o estudo foi inspirado em uma colega, baseado na experiência dela com seus pacientes na área de dermatologia.


“Ela me contou que estava preocupada com os jovens adultos que apareciam em seu consultório com um bronzeado incrível”, conta ele.


“Ela tratava as lesões de câncer de pele nestes pacientes e eles, imediatamente, corriam para passar por novas sessões de bronzeamento.”


BR Turbo
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Estudo: obesidade causa anomalias no coração
Segundo pesquisadores, a obesidade causa mudanças na estrutura e tamanho do coração, além de alterar seu funcionamento

O estudo diz que os danos no coração, causados pela obesidade, podem ser revertidos com a perda de peso
Pesquisadores revelaram que obesidade causa mudanças na estrutura e tamanho do coração, altera seu funcionamento e sua função elétrica, causando a fibrilação atrial.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, avaliou o impacto da obesidade na saúde do coração. De acordo com os pesquisadores, a obesidade causa mudanças na estrutura e tamanho do coração, além de alterar seu funcionamento e sua função elétrica, causando a fibrilação atrial (arritmia cardíaca).



A obesidade causa a expansão do átrio esquerdo e do ventrículo esquerdo, comprometendo a função cardíaca. O átrio esquerdo é responsável por receber o sangue rico em oxigênio dos pulmões e enviá-lo para o ventrículo esquerdo, que bombeia esse sangue para o corpo.



“Temos vários estudos científicos que comprovam os danos que a obesidade causa para a saúde do coração. Esse novo estudo é bastante relevante e mostra que o alargamento do átrio esquerdo aumenta o risco de arritmia cardíaca e fibrilação atrial”, afirma o cirurgião especialista em obesidade, Dr. Roberto Rizzi.



“A alteração no ventrículo esquerdo faz com que o coração utilize mais força para conseguir bombear o sangue, podendo causar insuficiência cardíaca. Ou seja, é mais uma constatação de que o excesso de peso é bastante nocivo para o coração.” diz.



O estudo diz que os danos no coração, causados pela obesidade, podem ser revertidos com a perda de peso. Outro estudo, realizado pela Universidade de Medicina da Geórgia, nos Estados Unidos, avaliou os benefícios da cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como redução do estômago, nas disfunções cardíacas causadas pela obesidade.



Os pesquisadores avaliaram 1156 pacientes obesos mórbidos, sendo que 733 pacientes foram submetidos a cirurgia bariátrica e 423 receberam tratamento clínico da doença. A idade média dos participantes era de 43 anos e o IMC (Índice de massa corporal) era de 47,9 no grupo cirúrgico e de 45 no grupo clínico.


Após dois anos, os pacientes foram avaliados novamente e aqueles que foram submetidos à cirurgia reduziram o IMC em 15,4, enquanto o outro grupo registrou uma redução de apenas 0,03.



“A perda de peso foi associada a uma estabilização ou reversão parcial das alterações cardíacas, que eram causadas pela obesidade. Os pacientes que passaram pela cirurgia também tiveram redução na pressão arterial, colesterol ruim e melhora na resistência na insulina, controlando também o diabetes tipo II dos pacientes”, destaca Rizzi.


A dilatação do átrio esquerdo não alterou nos pacientes operados, porém continuou evoluindo nos pacientes que foram submetidos ao tratamento clínico. Nos pacientes cirúrgicos também foram constatadas melhoras no funcionamento do ventrículo esquerdo e direito. “Esse novo estudo é maior e mais detalhado que os estudos publicados anteriormente”, ressalta o presidente da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Bruce M. Wolfe, que avaliou o resultado do estudo.


No início e no final do estudo os pacientes passaram por uma avaliação de altura, peso, frequência cardíaca, pressão arterial, glicemia, colesterol e outros fatores. Os pesquisadores também avaliaram os movimentos e a estrutura do coração dos pacientes por meio de ecocardiografia e exames de ultrasom.


A cirurgia bariátrica é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 40kg/m² em pessoas com idade superior a 18 anos, seja homem ou mulher. O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e o paciente em questão tiver diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas à obesidade.


“A cirurgia bariátrica é a última opção para o paciente que já tentou, sem sucesso, reduzir peso por métodos tradicionais. O padrão de qualidade da cirurgia é muito alto no Brasil, temos excelentes equipes e a taxa de mortalidade é muito baixa”, ressalta o especialista.


BAND
Ciência explica por que álcool faz os outros ficarem mais bonitos
Estudo britânico atribuiu a queda na exigência à diminuição, provocada pelo álcool, da percepção de assimetrias faciais


Aquilo que já foi cantado em mais de uma música e constatado por muitos no dia seguinte agora tem explicação científica. De fato, após entornar alguns copos é comum achar que as pessoas ao redor se tornaram ainda mais bonitas. Pesquisadores da Universidade de Roehampton, em Londres, afirmam que é tudo uma questão de percepção da simetria facial. O consumo de bebida alcoólica diminui a capacidade de detectar possíveis desigualdades entre os dois lados do rosto do pretendente, além de reduzir a preferência das pessoas por rostos mais simétricos. Daí, a momentânea queda no padrão de exigência.


O professor Lewis Halsey, que coordenou o estudo, explica que a simetria parece estar muito ligada ao poder de atração, pois, em muitos casos na natureza ela é ligada a eficiência. “Um pássaro com uma asa maior que a outra não vai voar tão eficientemente, assim como um animal com uma mandíbula assimétrica não vai comer tão bem”, disse ao iG. O que importa é que quase todos os organismos multicelulares apresentam algum grau de simetria.




Saindo um pouco do reino animal e pesquisando o comportamento humano, a equipe de Halsey contou com a ajuda de 64 voluntários (33 homens e 36 mulheres) na faixa dos 22 anos de idade. Cabia aos voluntários provar que o álcool faz todo mundo parecer mais bonito e para isto, foi preciso montar uma sessão de bebedeira. Eles foram divididos em dois grupos e 28 voluntários foram alcoolizados com cinco pints de cerveja ou cinco taças de vinho duas horas antes dos testes. O restante permaneceu sóbrio.



Os integrantes dos dois grupos tiveram de olhar para 20 fotos, cada uma com dois rostos e apontar qual era a pessoa mais atraente da dupla. Depois, mais 20 retratos foram apresentados aos voluntários. Só que desta vez eles avaliaram quanto o rosto de cada foto era simétrico.


Inebriante beleza


A comparação do resultado entre o grupo embriagado e o de abstêmios mostrou que o álcool alterou o poder de percepção. “Voluntários sóbrios apresentaram 10% a mais preferência pelos rostos mais simétricos que os embriagados”, disse. Os resultados também mostraram que aqueles que não beberam álcool antes dos testes também foram mais aptos na segunda parte do teste, que exigia determinar se os rostos eram simétricos ou não.


A pesquisa da universidade britânica mostrou que a beleza pode até ser inebriante, mas o álcool corrobora para que ela seja potencializada. “Os resultados sugerem que a bebida alcoólica pode ser parte da explicação de por que as pessoas tendem a considerar o alvo de conquista mais atraente quando se está bêbado, mas certamente muitos outros mecanismos estão envolvidos nisso também”, disse.


A pesquisa obteve um dado inesperado: tanto no grupo embriagado quanto no dos abstêmios, homens cometeram menos erros que as mulheres na segunda parte do teste quando tiveram de determinar se os rostos em fotos individuais eram assimétricos. No entanto, o teste mostrou que homens e mulheres tiveram preferência por rostos simétricos. “Isto pode ser parcialmente explicado pelo fato de que a aparência física é mais determinante na escolha do parceiro para os homens do que para as mulheres”, disse.


A equipe vai continuar o estudo, publicando nos próximos meses um artigo científico sobre testes desta vez feitos em laboratório. Após ir a campo, os pesquisadores avaliaram em laboratório os efeitos do álcool sobre a percepção visual. Como o estudo ainda não foi publicado, Halsey prefere manter o suspense sobre os novos resultados.


BR Turbo
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Cuidado com os alimentos que “dão barriga”
Eles podem distender momentaneamente o abdome ou colaborar com as gordurinhas extras na região. Fique atento às suas escolhas


Uma barriguinha saliente pode ter diversas causas: herança genética, alteração hormonal, retenção de líquido, excesso de peso, má postura. Mas certos alimentos também levam a uma incômoda distensão abdominal.

”Alimentos formadores de gases (como feijão, frituras, pães, enlatados), gordurosos e com excesso de sal podem aumentar o volume da barriga”, diz a nutricionista funcional Elaine de Pádua, diretora da clínica DNA Nutri, de São Paulo.

“O bom é que eles podem ser substituídos por opções mais saudáveis”, diz a nutricionista Paula Gandin, de São Paulo, membro da diretoria do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF).

A seguir as especialistas fazem um raio X desses alimentos e apontam caminhos que colaboram com uma barriga mais chapada.

Pão branco e massas: alimentos feitos com a farinha refinada fornecem um carboidrato suscetível a fermentação e produção de gases que levam à distensão abdominal. “Pessoas com hipersensibilidade ao glúten (proteína presente no trigo) ou com doença celíaca podem apresentar ainda sintomas como a flatulência. Nestes casos, a melhora ocorre com uma dieta de eliminação que deve ser avaliada por um profissional de saúde capacitado”, esclarece Paula Gandin. Sugestão saudável: opte por pães e massas integrais, ricos em fibras.

Açúcar: a sacarose propicia o desenvolvimento da disbiose intestinal (desequilíbrio da flora do intestino), fazendo com que as bactérias benéficas diminuam e as bactérias prejudiciais proliferem, podendo levar à distensão. “O excesso também se transforma em energia de reserva e aumenta a quantidade de gordura abdominal”, diz Elaine de Pádua. Sugestão saudável: tente abandonar o uso excessivo de açúcar e, aos poucos, descubra o sabor natural dos alimentos.

Bebida alcoólica: o álcool aumenta a permeabilidade da mucosa do intestino, aumento o quadro de desequilíbrio da flora (bactérias) intestinal, podendo levar ao aumento de volume abdominal. Sugestão saudável: evite o consumo exagerado de bebidas alcoólicas.

Refrigerante: estufa a barriga por causa da presença do gás e pelo açúcar contido em algumas bebidas. Sugestão saudável: prefira sucos de frutas naturais.

Feijão: alguns carboidratos (oligossacarídeos) presentes no feijão escapam da digestão e são metabolizados pelas bactérias presentes na parte baixa do trato digestório, podendo causar gases e flatulência.

“Muitas vezes, são apenas observados os fatores negativos da flatulência, no entanto esses ácidos produzidos na fermentação estimulam os movimentos peristálticos do intestino e, assim, evitam a constipação”, esclarece Paula Gandin. Sugestão saudável: eliminar o alimento da dieta não é uma boa opção, devido ao grande valor nutricional. Deixar de molho e trocar de tempos em tempos a água dos grãos, antes de cozinhar, ajudam a reduzir o problema da formação de gases.

Repolho e couve-flor: esses vegetais são da família das brássicas, nas quais estão presentes compostos sulfurados capazes de aumentar a produção de gases. Sugestão saudável: seu consumo não deve ser desestimulado, pois muitas pesquisas mostram seus efeitos positivos na prevenção de doenças crônicas.

“Pessoas muito sensíveis podem evitar comer na mesma refeição dois ou mais tipos de brássicas (como brócolis, couve-manteiga, couve de bruxelas e nabo, entre outros)”, diz a nutricionista Paula.

Pimentão verde: durante o processo de amadurecimento os pimentões variam de cor, indo do verde ao amarelo ou vermelho. Os verdes são colhidos antes da maturação e como estes vegetais só amadurecem no pé, não mudam a tonalidade. No entanto, para muitas pessoas o pimentão verde pode ser de difícil digestão quando comparados aos outros.

“Alimentos mal digeridos podem causar estufamento e até formação de gordura devido ao processo inflamatório instalado”, diz Elaine de Pádua. Sugestão saudável: prefira pimentão amarelo ou vermelho.

Laticínios: para quem tem intolerância a lactose consumi-los pode gerar flatulência e diarreia. Sugestões saudáveis: leite de cereais (quinoa, arroz); leite de sementes (gergelim, girassol); leite de oleaginosas (amêndoas, castanha-do-pará); extrato de soja. “A introdução desses alimentos deve ser avaliada por um nutricionista a fim de garantir, por meio de toda a dieta, o aporte diário adequado de vitaminas e minerais”, explica Paula Gandin.

Produtos industrializados (bolacha, refrigerante, macarrão pronto, embutidos): substâncias químicas presentes nestes alimentos sobrecarregam o fígado e a vesícula. “Isso aumenta as chances de armazenar gordura principalmente no abdome, já que nesta região temos mais receptores de insulina que dão o comando para armazenar gordura”, explica a diretora da clínica DNA Nutri. Sugestões saudáveis: opte por frutas e alimentos naturais, integrais, sem corantes ou conservantes.

BR Turbo
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Conheça os benefícios da melancia para a vida sexual
Melancia deixa fluidos corporais adocicados


Melancia deixa os fluidos corporais adocicados. Foto: Getty Images
A melancia é uma fruta saborosa, barata e refrescante, sendo usada até como uma sobremesa de baixa caloria. Embora ela seja conhecida há décadas como uma ótima fonte de vitaminas C, A e B6, estudos recentes descobriram que a melancia, que tem origem na África, também é um excelente antioxidante e pode fazer bem para a saúde sexual, segundo divulgou o site Yourtango nesta quinta-feira (18).
O Departamento de Agricultura norte-americano divulgou um estudo que indicava que o consumo regular de melancia é benéfico para homens e mulheres e previne a disfunção erétil, a hipertensão, melhora a sensibilidade à insulina e a degeneração macular. Isso porque a fruta é rica em licopeno, que é um poderoso antioxidante carotenoide que neutraliza radicais livres, que por sua vez, são substâncias nocivas ao corpo.
A inclusão da melancia na dieta tem como benefício ainda diminuição do colesterol e das chances de desenvolver artrite reumatoide e ortoartrite, além de proteger o corpo de alguns cânceres, como o de próstata, endométrio, pulmão e mama.

Pessoas que trabalham com a indústria sexual já conheciam os benefícios da melancia. Assim como os aspargos fazem o espermatozoide adquirir um cheiro forte e ficar com o gosto amargo, a melancia age justamente de maneira oposta. Por ser uma fruta rica em água e açúcares naturais, ela colabora para tornar os fluidos do corpo mais adocicados e perfumados. Essa lista inclui a saliva, o sêmen e a secreção vaginal. E o efeito pode ser notado algumas horas após a ingestão da melancia.

Estudos indicam ainda que os benefícios do licopeno e do betacaroteno presentes na fruta melhoram quando ela é consumida em temperatura ambiente. Por isso, vale o sacrifício de deixá-la um tempinho fora da geladeira.

 
Terra
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Consumo de álcool aumenta as chances de pancreatite
Hábito é responsável por 4% das mortes no mundo



Um estudo feito pela Swedish Mammography Cohort encontrou uma relação entre o consumo de bebidas alcóolicas com a pancreatite aguda. Segundo os autores da pesquisa, os riscos podem variar de acordo com o tipo de bebida, como vinho, cerveja e uísque.

Participaram do estudo mais 84 mil pessoas, com idade entre 46 e 84 anos. Os seus hábitos alimentares e estilo de vida foram acompanhados por 10 anos. Durante esse período, 513 participantes desenvolveram pancreatite aguda.

Após analisar todos os dados recolhidos durante a pesquisa, os cientistas descobriram que as chances de pancreatite aguda aumentam em até 52% em pessoas que tomam pelo menos cinco doses de bebidas alcoólicas em festas ou eventos sociais. Segundo os pesquisadores, a variedade de bebidas alcoólicas ingeridas pelos participantes impede que as bebidas mais perigosas sejam apontadas.

Álcool causa 4% das mortes do mundo




Aproximadamente 4% das mortes globais podem estar ligadas ao consumo de álcool, segundo outro estudo publicado na revista The Lancet. O percentual de óbitos foi baseado no número de acidentes, consumo abusivo de álcool e de diversas condições de saúde - incluindo alguns tipos de câncer, hipertensão e problemas hepáticos, decorrentes do consumo excessivo.

"Como o álcool é uma droga lícita, acabam por confundirem com algo inofensivo à saúde, por incrível que possa parecer, mas é assim. Então se no ambiente familiar houver um controle da bebida e não ser um facilitador dela, as mesmas chances de um adulto vir a ser um alcoolista diminuem sensivelmente, pois num momento de dificuldade ou estresse que este indivíduo esteja passsando (quer seja perda de emprego, divórcio, perda de um ente querido), ele buscará uma outra alternativa que não seja o álcool e para relaxar, ter prazer ou mesmo evitar algum tipo de dor", explica psicóloga e especialista do MinhaVida, Martha Daúd.


Beber moderadamente reduz peso

Álcool somado a energético embriaga mais Os pesquisadores do Centro de Dependência e Saúde Mental, em Toronto, analisaram dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2003, entre outras fontes. Quando os cientistas calcularam as estimativas, eles consideram os riscos para a saúde, os benefícios, assim como seus padrões de consumo nos países.

As taxas mais elevadas de consumo foram registradas na Europa Oriental e Rússia, enquanto a mais baixa na região Leste do Mediterrâneo, que inclui, principalmente, países do Oriente Médio e Norte da África. A análise também constatou que as mortes são mais comuns entre homens jovens e adultos, mas que o consumo de álcool está aumentando entre as mulheres e na Índia e na China.

Terra

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Gentileza está ameaçada de extinção

Ele manda flores, abre a porta do carro, elogia seus cabelos, empresta o casaco nas noites frias, espera seu prato chegar antes de começar a comer e nunca, em hipótese alguma, deixa você caminhar do lado de fora da calçada.


As cenas descritas acima fazem parte do seu cotidiano? Se a resposta for negativa é sinal de que você faz parte da maioria das mulheres que nunca na vida viu um homem gentil. Mas, se por outro lado você está acostumada com esses hábitos alegre-se, parece que a sorte sorriu para você. Parabéns!
Gentileza está ameaçada de extinção

Deixando as brincadeiras de lado, as mulheres têm se queixado da falta de gentileza por parte dos rapazes. Sergio Savian, terapeuta, estudioso das relações humanas, especialmente amorosas, afirma que essa indelicadeza não é exclusividade masculina, para ele algumas mulheres também deixaram a gentileza de lado. "Eu diria que independentemente de ser homem ou mulher a generosidade e a gentileza são virtudes que devem ser cultivadas", dispara Sergio.


É possível que a luta a favor dos direitos iguais tenha alguma relação com a situação. Savian afirma: "Não foram só os homens que se tornaram menos atenciosos, as mulheres também estão bem mais frias. As pessoas estão se tornando cada vez mais mecânicas, materialistas e racionais e assim, menos delicadas, menos sutis. Neste sentido, os direitos iguais igualaram tudo por baixo".


Não sejamos tão pessimistas, ainda há muitas pessoas boas por aí. O terapeuta afirma que há maneiras de se cultivar a sensibilidade e delicadeza. Ele sugere a prática de meditação, artes ou, até mesmo, religião. "Há mulheres que buscam relacionamentos passionais, outras se sentem atraídas por homens cafajestes, mas aquelas que desejam mais suavidade, devem afinar sua pontaria para encontrar homens que estejam mais lapidados", recomenda Sergio.


É importante saber que só criticar não ajudará em nada a mudar o cenário. O terapeuta faz uma observação: "As mulheres dizem detestar homens grossos, mas acredito que elas também devam olhar para dentro de si para verificarem porque estão atraindo esses tipos". "Minha sugestão é que você saiba se defender, se proteger e não deixar que nenhum homem a trate mal. Saiba colocar limites. Mesmo que você esteja bem carente, não admita que um homem a trate de qualquer forma", completa.


Gentileza e educação são dois atos que caminham juntos, mas não são a mesma coisa. "A vida fica muito melhor quando é regida pelo amor. Não é uma questão de ser gentil por educação, é muito mais uma escolha de encaminhar a vida com mais consciência", afirma Sergio. Para finalizar, o terapeuta faz uma ressalva: "Todos nós precisamos nos reeducar para que o lado agressivo não prevaleça."


(MBPress
Beterraba ajuda a controlar a pressão e auxilia no funcionamento intestinal
Ela tem poucas calorias e é rica em vitaminas e minerais


A beterraba pode até ser pouco badalada entre os alimentos funcionais, mas, de acordo com a doutora em Nutrição e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais (SBAF) Jocelem Salgado, a cor avermelhada guarda uma série de benefícios à saúde.



A beterraba fortalece o sistema imunológico e ajuda a combater os radicais livres, responsáveis pelos surgimentos das doenças. Ela tem poucas calorias e é rica em vitaminas e minerais, como o betacaroteno, vitaminas B6 e C, ácido fólico, manganês, ferro, potássio e fósforo. Seu consumo favorece o funcionamento dos rins e evita a formação de cálculos renais.


O vegetal pode ser utilizado em sucos, misturado com cenoura, espinafres e couve. O suco da beterraba tem poder diurético e pode ainda ajudar a controlar a pressão alta e auxiliar no funcionamento do intestino.


BEM-ESTAR
"Homem gosta de mulher que topa tudo na cama", diz sexóloga
Fantasias de enfermeira ou doméstica fazem o homem se sentir no controle

Fantasias de enfermeira ou doméstica fazem o homem se sentir por cima, no controle naquele momento do sexo, afirma o terapeuta sexual Mendes Junior. .... Foto: Getty Images

Entre quatro paredes vale tudo? A resposta dos homens seria sim. A noite perfeita para o universo masculino envolve uma série de itens e o consentimento da companheira em todas as propostas, sejam extravagantes, indecentes ou criativas demais, é um deles. Segundo a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, "homem gosta de mulher sem frescuras, que topa tudo na cama". O tipo conservador, cheio de "não me toque" e que não gosta de experimentar novas posições foge ao que eles consideram uma boa performance feminina na cama, de acordo com a profissional.


No entanto, a linha de liberalismo é tênue e apesar de eles gostarem que a mulher aceite as sugestões, muitos são avessos à iniciativa. "Tem homem que se assusta se a mulher vai para cima", explica a sexóloga. Carla diz que a cultura latina caracteriza o homem como o personagem que faz o cortejo e a mulher no papel de quem é conquistada, com traços delicados e sensuais. Segundo a sexóloga, existem casos em que a primeira atitude precisa partir da mulher, mas quando não há necessidade, o homem pode mal julgar o caráter da parceira.


Mas não basta apenas dizer sim a tudo para ganhar o título da melhor relação amorosa da vida dele. A sensualidade é fundamental na sedução do parceiro. Lingerie e um ambiente convidativo, com luz baixa e decoração vermelha, tornam o cenário erótico. "Uma ideia é usar uma roupa que cubra o corpo, mas passe o sinal de que pode ser tirada", sugere Carla. Segundo ela, lingeries esquentam mais o clima do que o corpo completamente nu. A garota de programa Rafaela Lucci comprova a teoria na prática. Rafaela conta que alguns clientes a procuram sem a intenção de fazer o ato sexual em si. "Eles gostam de strip, que eu dance com uma roupa sensual, sapato de salto alto e maquiagem", detalha.


Durante o sexo, a dica do terapeuta sexual Amaury Mendes Junior é elogiar a performance e o corpo dele. "É estimulante, o homem se engrandece", de acordo com Mendes Junior. O terapeuta diz que além da relação sexual, duas variações não podem faltar: "o anal e o oral são necessidades unânimes entre os homens". Entre as quatro paredes, a mulher deve se destravar e não ter medo de ousar preocupada com o que ele vai pensar. "O mais importante é a ela enxergar aquele momento como uma busca dela por prazer, não apenas querer satisfazer o homem, mas querer se satisfazer também", explica o terapeuta.




Relação duradoura


Um dos momentos ápices para os homens é quando ele enxerga que está dando prazer à parceira, de acordo com a sexóloga Carla. Entretanto, o episódio se torna cada vez mais raro em um casamento ou em uma relação de longa data. A mulher começa a deixar de se interessar pelo sexo, mas não acontece o mesmo com o homem. A garota de programa Rafaela diz que são vários os clientes que relatam o problema. "Eles contam que a mulher perdeu a vontade, quando faz é por obrigação e que eles não gostam de ficar toda vez implorando. (...) Eles procuram o sexo fora, mas dizem amar a parceira", diz. Outro problema frequente é a falta do sexo oral no relacionamento: "É o que eles mais pedem e às vezes nem querem mais nada", conta ela.


Amor sem sexo é amizade, portanto é importante ter certeza de qual é a base do relacionamento do casal. Se existe um sentimento além da amizade, o ideal é investir para que as duas pessoas fiquem satisfeitas. A preocupação com a aparência é um dos pontos para evitar o desgaste da relação. "Pode estar casado há dez anos, se a mulher se arruma e coloca lingerie, o homem adora, eles me falam isso", afirma Rafaela.


O conselho da sexóloga Carla Cecarello é que tudo ligado à relação seja feito com vontade e nada por obrigação. A segurança e bom humor também são características fundamentais para um casal saudável, segundo a profissional. Confira mais dicas de como agradar o parceiro na cama, clicando na galeria de fotos.


Terra
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“Sou a dona do controle remoto”

Ontem, Dia dos Solteiros, conheça mulheres de todas as idades que são solteiras porque querem. E garantem: é muito bom


Rebeca é solteira por opção e diz adorar ser a dona do controle remoto da televisão


Nada de cuecas penduradas no varal. Ou ser refém de horários para preparar e servir jantar para o marido. Lavar e passar? Quando estiver a fim. Futebol na televisão? Só na casa do vizinho. Ser livre para fazer o que der na telha, como curtir baladas com amigos ou simplesmente ler um livro em silêncio. E – claro – namorar quando surgir um parceiro interessante, mesmo que seja apenas por uma noite. Estas são algumas das vantagens apontadas por mulheres – de todas as idades – que não só assumem como adoram a solteirice. E garantem que têm muito o que comemorar neste 15 de agosto, Dia dos Solteiros.


“A melhor coisa do mundo é ser solteira. Liberdade é tudo de bom”, define a pedagoga Rebeca Dardes, 48, com a propriedade de quem já experimentou o outro lado.


Durante mais de 20 anos, dividiu sua vida com o marido, que morreu há três anos e com quem teve um filho, hoje com 15 anos. Para quem deduz que a decisão de não casar mais veio, portanto de um relacionamento que deu errado está, no caso dela, errado.


“Foi uma relação muito boa. Ele era ótimo, um grande parceiro. Depois da morte dele, chorei durante um ano sentada no sofá. Não achava justo. Fiquei mal”, conta. Passado o período de luto, ela sacudiu a poeira, recuperou o ânimo e percebeu que ser solteira tem muitas vantagens. “Percebi que era o tipo de vida que eu sempre quis. Hoje, faço o que quero. Sou a dona do controle remoto”, brinca Rebeca, que confessa jamais ter sonhado com casamento. Sucumbiu à pressão da família. “Nunca quis esse negócio de véu e grinalda. Eu gostava dele. Mas não queria casar.”


Hoje, ela divide seu tempo entre os cuidados com o filho, o trabalho, tarefas domésticas (“quando quero”), baladas com amigas – e amigos – e viagens. Já até arrumou namorado. Na verdade, três. “Mas nada sério”, adianta. “É muito bom estar solteira. É ótimo quando não tem ninguém roncando do seu lado. É incrível. Parece que todos os homens roncam”, afirma. “Adoro dormir sozinha. Sempre gostei, mesmo casada. Tinha vontade de comprar duas camas para cada um dormir na sua. Mas não falava nada para não magoar”.


“Quero liberdade para fazer o que quiser, na hora que quiser”


O dia estava próximo, data do casamento marcada. Os preparativos para a cerimônia religiosa e para a festa já começavam a fazer parte das preocupações do casal, amigos íntimos e parentes. Mas, pouco tempo antes de enfrentar o altar, a vida da relações públicas Paula Martinelli, 28, mudou totalmente de rumo.


Ela já sabia. As responsabilidades e demandas de um casamento tradicional não significavam, para Paula, a garantia de um futuro feliz. Na verdade, muito ao contrário. “Tem outros modos de ser feliz, sem a necessidade de um casamento. Essa coisa de casar - e morar junto - é totalmente desnecessária”, decreta. “É um modelo ultrapassado. A tendência é a convivência deteriorar a relação”, pontua. Desistiu.


Casar, não. Namorar, sim. Ela namora há um ano. E garante que o parceiro compactua com suas ideias. “Ele pensa o mesmo. Já conversamos”, diz. Ela abre mão apenas do modelo tradicional de casamento. Descarta qualquer possibilidade de morar junto, e ser mãe. Mas não abre mão de compartilhar momentos importantes da vida com o parceiro. E faz questão de fidelidade.


Paula discorda, inclusive, dos que pregam que solteiros convictos são autossuficientes. “Não são. Não gosto de ficar sozinha. Gosto de ter alguém em quem possa confiar, com quem conversar e dividir momentos. Mas preciso preservar a minha individualidade para estar bem comigo e com a outra pessoa”, explica. “O casamento atropela isso”, opina.


“Minha pretensão não é casar e ter filho. Só ter filho”


Pressão familiar, convenções sociais, paradigmas, tabus. É contra tudo isso que a jornalista Dayane Santos, 35, tem lutado para manter sua solteirice. De família tradicional, onde o casamento é encarado como consequência natural da vida, ela conhece bem os benefícios e as agruras de chegar aos 35 (quase 36) sem marido e filhos. “Sou de uma geração na qual as mulheres tinham algumas pretensões básicas, como casar, ter filhos, casa, carro. Fui criada com essa concepção. E minha família cobra muito isso de mim”, conta.


Outro ponto, sentido de forma mais contundente pelas mulheres da geração de Dayane, é a independência, inclusive a financeira. Ter uma profissão definida, um emprego estável e uma boa renda pode incomodar os homens. “De forma geral, os homens não conseguem lidar ”, resume a jornalista. Mas isso não a incomoda, até porque casar não está mesmo nos seus planos. “Minha prioridade é alcançar mais estabilidade, um nível profissional mais elevado”, diz.


Casamento ela não quer. Mas sonha em ser mãe. “Minha pretensão não é casar e ter filho. Só penso em ter filho”, revela. Enquanto o filho não chega, curte os sobrinhos Duda, Manoela, Lorena, Felipe e Vinícius. “Minha relação com eles é muito forte.”


“Nem penso em casar, ter marido e filhos”


Muito mais nova que Rebeca e Paula, e sem jamais ter namorado sério, Marina Morena Firmino Alves, 19, já joga no time das solteiras convictas. “Não tenho paciência para namorar. Sou muito irritada. Detesto gracinhas bobas e ciúme besta. E nem penso em casar, ter marido e filhos”, afirma. Em primeiro lugar na vida de Marina estão os estudos e seus quatro irmãos.


“Já não basta ter quatro irmãos? Como sou a mais velha, ajudo a cuidar deles”, diz. Mas cuidar dos pequenos não é tarefa imposta. “Eu faço, primeiro, porque é preciso todo mundo ajudar um pouco em casa. E, segundo, porque eu gosto. Na verdade, eu quero é estudar e cuidar da minha vida e deles”, conta ela.


BR Turbo

sábado, 13 de agosto de 2011

Células de defesa geneticamente modificadas eliminam leucemia
HIV foi usado para transportar material genético para os linfócitos T. Tratamento inédito funcionou melhor do que os cientistas esperavam


O HIV pode se tornar o mais novo aliado da medicina na luta contra o câncer. Uma versão inerte do vírus da Aids foi usada com sucesso por cientistas norte-americanos para modificar geneticamente células de defesa do organismo e tratar pacientes com leucemia. O procedimento foi descrito nesta semana pelas revistas médicas New England Journal of Medicine e Science Translational Medicine.


O tratamento inédito consiste em retirar os linfócitos T – importantes agentes de defesa do corpo – e transferir novos genes para elas. A mudança as torna capazes de destruir as células cancerosas que causam a leucemia e, assim, fazem com que o tratamento tenha sucesso.


A transferência de genes para a célula é feita normalmente por um vírus, e é nessa fase que o HIV é usado; foi com ele que os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia conseguiram modificar geneticamente as células de defesa.


“Dentro de três semanas, os tumores tinham sido destruídos de um modo muito mais violento do que poderíamos esperar”, reconheceu Carl June, que conduziu a pesquisa. “Funcionou muito melhor que imaginávamos”.


Além de terem uma grande capacidade de se reproduzirem, as células T infundidas são ‘serial killers’. Em média cada uma levou à morte de milhares de células do tumor e, ao todo, destruíram pelo menos cerca de 1 kg em cada paciente”, completou o pesquisador.


A nova técnica foi aplicada em três pacientes com leucemia linfoide crônica que já não tinham muitas opções de tratamento. Sem ela, eles seriam submetidos ao transplante de medula óssea, no qual o risco de morte é de pelo menos 20% e a chance de cura não supera os 50%.


Agora, a equipe planeja usar o mesmo procedimento em tumores parecidos, como o linfoma não Hodgkin e a leucemia linfoide aguda. Eles também querem experimentar o tratamento em crianças que não reagiram bem ao tratamento convencional. No futuro, a ideia é adaptar a técnica para combater cânceres no ovário e no pâncreas.


Gazeta do Povo
PARA QUEM TRABALHA MUITO TEMPO SENTADO(A)

Levanta, sacode a poeira
Uma estratégia simples, mas efetiva para a saúde: saia da cadeira!

O corpo humano é feito para se mover, ainda que a maioria de nós passe as horas que fica acordada sentada – no ônibus, no carro, na frente do computador. No­vas pesquisas dão grande motivação para olhar atentamente seus hábitos diários: um estudo de 14 anos com mais de 100 mil adultos conduzido pela Sociedade Americana de Câncer ligou o fato de ficar sentado por mais de seis horas por dia com o aumento do risco de doenças cardíacas e diabetes, as­sim como morte precoce por todas as causas. Outros estudos recentes sobre os efeitos em longo prazo de ficar sentado por muito tempo chegaram à mesma conclusão: sentar por longos períodos, sem levantar, é ruim para a saúde, mesmo que faça exercícios regulares.


“As políticas públicas falam apenas em fazer exercícios – mais ou menos 150 minutos de atividade moderada por semana para adultos”, diz Alpa Patel, pesqui­sadora da Sociedade do Câncer. “Mas nossa pesquisa e outros estudos mostram que ficar muito tempo sentado durante o dia pode anular os bons efeitos dos exercícios.”


Cientistas não sabem exatamente porque estacionar o bumbum na cadeira é tão perigoso, mas alguns estudos sugerem que imobilidade estendida pode causar mudanças metabólicas que podem contribuir com o desenvolvimento de doenças cardíacas e diabetes.


Para diminuir o risco é fácil, de acordo com o internista Raul Seballos, vice-presidente de medicina preventiva da Cleveland Clinic, em Ohio. Para começar, passe menos tempo sentado e faça pausas ati­vas. Tente manter o telefone longe do computador para que tenha de levantar para atender. Levante-se para beber água em vez de encher uma garrafa que dura o dia todo. Estabeleça limites para tempo na internet e execute tarefas ativas enquanto assiste à TV à noite.


“Pense em algumas pequenas mudanças que pode fazer – mais alguns passos aqui e ali – e achará fácil reduzir o tempo que fica sentado”, diz Patel.


Terra
Mulheres fumantes têm dobro do risco dos homens de desenvolver câncer de pulmão
Pesquisadores compararam dados de 86 estudos sobre o tema



Um alerta para as adeptas do cigarro: mulheres que fumam correm o dobro do risco dos homens de desenvolver câncer de pulmão e têm 25% mais chances de sofrer de doenças cardíacas que os fumantes do sexo masculino, afirmaram cientistas na última quarta-feira. As toxinas presentes nos cigarros parecem afetar mais as mulheres, e o estudo, que envolveu 2,4 milhões de pessoas, levou em consideração que as mulheres tendem a fumar menos que os homens.


A descoberta foi feita a partir de uma análise de 86 estudos internacionais. Quando acometidas do câncer de pulmão em decorrência do cigarro, as mulheres geralmente sofrem de formas mais agressivas da doença. A revisão analisou conjuntos de dados que incluíam 67 mil eventos de males cardíacos, como ataques do coração.


A taxa de risco de fumantes para doença coronariana, em comparação com não fumantes, apareceu 25% maior para as mulheres do que para os homens. Os resultados revelaram também um aumento de 2% para cada ano de acompanhamento, indicando que quanto mais uma mulher fuma, maior o risco de ela desenvolver doenças do coração, se comparada com um homem que fuma o mesmo tempo que ela.


A pesquisa, publicada no site da Lancet, foi realizada por Rachel Huxley, da Universidade de Minnesota, e por Mark Woodward, da Universidade Johns Hopkins. Eles disseram que os riscos podem, na verdade, ser ainda maiores para as mulheres porque elas fumam, em média, menos cigarros por dia que os homens, e, em muitos países, desenvolveram o hábito de fumar depois dos homens.


O fato de haver maior risco para as mulheres do que para os homens sugere que suas diferenças fisiológicas - menor massa corporal e vasos sanguíneos menores para elas - são um fator chave, afirmaram os especialistas.



- Por exemplo, as mulheres podem extrair uma maior quantidade de substâncias cancerígenas e outros agentes tóxicos com o mesmo número de cigarros que os homens. Esta ocorrência poderia explicar por que mulheres que fumam têm o dobro do risco de câncer de pulmão em comparação com seus colegas do sexo masculino - disseram os pesquisadores ao Daily Mail.


AGÊNCIA O GLOBO

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carne vermelha aumenta risco de diabetes



Comer duas fatias de toucinho, uma salsicha ou uma porção diária de carne vermelha aumenta significativamente o risco de diabetes tipo 2, conforme um estudo feito nos Estados Unidos e divulgado nesta quarta-feira. No entanto, o risco diminui se a carne vermelha for substituída por frutas secas, carnes brancas, lácteos pobres em gordura ou proteínas de grão inteiro. Mais de 200 mil pessoas foram submetidas à pesquisa, que durou 14 anos para ficar pronta.


C do Povo
Mulheres tendem a roncar mais após a menopausa
Ronco pode estar relacionado com a diminuição hormonal que ocorre neste período


Estilo de vida, obesidade e até mesmo a menopausa podem estar relacionados ao ronco. De acordo com o otorrinolaringologista José Tavares, as mulheres têm tendência a roncar mais após a menopausa.


Isso ocorre porque o ronco pode estar ligado com a diminuição hormonal. Outros fatores comumente associados ao ronco são o ganho de peso e a obesidade.


— A gordura tende a se depositar nas regiões da face e pescoço, estreitando a sua via aérea. Perder peso não apenas deverá melhorar sua qualidade de sono, como também de sua vida como um todo — afirma Tavares.


O médico alertou ainda para o fato de que, na maioria das vezes, o ronco é apenas um sintoma de um problema mais grave:


— O ronco pode ser o topo de um "iceberg" havendo a possibilidade de você ter a síndrome da apneia do sono, fragmentação do mesmo ou múltiplos despertares ao longo da noite — explica.


DC

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Gordura do abacate reduz níveis de colesterol ruim do sangueSaiba mais sobre a fruta que, apesar de calórica, é bastante saudável


Já se sabe que o abacate é bastante calórico: cada 100 gramas da fruta tem aproximadamente 180 calorias. Ele é composto por 85% de gordura, porém, não se engane: a gordura do abacate faz bem para a saúde.


Estudos recentes comprovam que a gordura presente na fruta é monoinsaturada e ajuda a reduzir os níveis de colesterol total do sangue (LDL ou colesterol ruim) e a elevar o os níveis do HDL, o bom colesterol. Além disso, o abacate é fonte de muitos nutrientes, destacando-se as fibras e vitaminas. Ainda que não possa ser considerado fonte de proteína, a fruta contém uma quantidade superior deste nutriente em comparação com as demais.


Além de prevenir contra o colesterol, o abacate é rico em vitaminas E e C, que são antioxidantes e promovem a saúde dos dentes e gengivas e protegem os tecidos dos radicais livres. Ele também contém vitaminas A e do complexo B, entre elas o folato que garante o desenvolvimento saudável das células e tecidos.


Como comprar


:: Escolha os mais pesados e firmes, pois eles têm a polpa mais macia;
:: Sacuda para sentir se o caroço da fruta está preso;
:: Prefira os maiores, com casca verde-clara e sem manchas;
:: Se optar por comprar um abacate maduro, aperte levemente a casca. Se ele estiver no ponto, ela cederá um pouco;


Como consumir


:: O consumo recomendado para obter os benefícios da fruta é de meio abacate de três a quatro vezes por semana. Por ser calórico, é recomendado para pessoas que querem engordar, contudo, também pode ser consumido por quem quer manter o peso ou está fazendo dieta, desde que em quantidades menores (duas colheres de sopa);
:: Depois de cortá-lo, tente consumir imediatamente, pois o ar escurece a polpa;
:: Pode ser usado tanto em pratos doces como salgados;
:: Utilize a fruta em saladas, misturando-a aos demais ingredientes.


BEM-ESTAR do CLICRBS
Obesidade mobiliza países emergentes



Os governos de países emergentes estão sendo cobrados a adotar medidas para combater o avanço da obesidade, que atingiu níveis alarmantes nas últimas três décadas. Pelos dados inéditos da Organização Mundial de Saúde (OMS), há indicações de que o rápido crescimento do Produto Interno Bruno (PIB), o sobrepeso e a obesidade dispararam na China, Índia, África do Sul, Brasil e México, países conhecidos no passado por dificuldade em alimentar suas populações.




C do Povo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O amor pode mesmo ser "cego", diz pesquisa
As pessoas consideram seus parceiros mais atraentes do que realmente são



Amor pode mesmo ser cego. Foto: Getty Images
"A beleza está nos olhos de quem vê." "O amor é cego." Quem nunca ouviu essas expressões? E, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Groningen, na Holanda, elas estão corretas. As pessoas consideram seus parceiros mais atraentes do que realmente são. Os dados são do jornal Daily Mail.


Para chegar a essa conclusão, a equipe pediu a 140 homens e mulheres que avaliassem a beleza da outra metade e analisassem fotos dela. Um júri também opinou sobre os níveis de atratividade dos casais.


"Para alcançar alguma resolução entre suas esperanças e dúvidas, e sustentar uma sensação de segurança, parceiros muitas vezes criam uma elaborada trama fictícia, que embeleza as virtudes do parceiro e minimiza as suas falhas", disseram os cientistas.


Como os voluntários eram relativamente jovens e estavam juntos, em média, há dois anos e meio, os pesquisadores acreditam que sejam necessários mais levantamentos que analisem se quem permanece casado por muito tempo tem a mesma visão. Eles acreditam que as ilusões positivas sejam maiores no começo do relacionamento, quando a paixão está no auge, e entre os mais novos.


Ponto a Ponto Ideias
Terra
Foto: Getty Images
Atividade física pode prevenir volta de câncer
Atividades moderadas incluem caminhada, ciclismo e limpar a casa


 . Foto: EleEla

A atividade física é uma grande aliada de pacientes com câncer. De acordo com uma revisão de 60 estudos da entidade Macmillan Cancer Support, do Reino Unido, ela pode ajudar no tratamento e ainda prevenir o retorno de alguns tipos da doença.


Manter-se ativo durante a fase de cuidados tem efeitos positivos sobre o humor e o bem-estar. No fim do tratamento, os exercícios podem reduzir o impacto de efeitos colaterais, como fadiga, depressão e osteoporose.


Mulheres com câncer de mama que se exercitam por 150 minutos ao longo da semana em intensidade moderada têm risco 40% menor de morrer ou de sofrer novamente com a patologia em comparação com as que suam a camisa por menos de uma hora por semana. Segundo o jornal Daily Mail, atividade moderada inclui caminhada rápida, limpeza pesada da casa (lavar janelas, limpar e esfregar), ciclismo e badminton.


A chance de recorrência e morte em pacientes com câncer de intestino pode ser reduzido cerca de 50% com quantidade significativa de atividade física. A possibilidade de morte por câncer de próstata chega a diminuir em 30%, como informou o site da entidade.


Ponto a Ponto Ideias
Terra
Foto: EleEla
Brasil prepara plano nacional contra doenças crônicas
Objetivo é reduzir em 2% ao ano as mortes por câncer, diabetes e doenças cardíacas e respiratórias

Na próxima semana o Brasil deve fechar as propostas de um plano nacional de enfrentamento para um grupo de doenças que, sozinho, é responsável por 63% das mortes do planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).


Conheça os números mundiais


Baseado em ações cujo foco é estimular a mudança de hábitos da população, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis quer estimular os brasileiros a comer melhor e a praticar atividades físicas. A meta do governo é reduzir a taxa de mortalidade prematura (menos de 70 anos) por essas enfermidades em 2% ao ano.


No Brasil as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) – sendo as principais o câncer, o diabetes e as doenças cardiovasculares e respiratórias – correspondem a 72% dos óbitos anuais, atingindo especialmente as camadas da população de mais baixa renda e escolaridade. São doenças, dizem os especialistas, em sua maioria causadas por fatores de risco diretamente ligados ao desenvolvimento: aumento da renda, sedentarismo e dietas calóricas ricas em sal e gorduras.


Em entrevista exclusiva ao iG o ministro da Saúde Alexandre Padilha admite que as ações propostas são difíceis de serem concretizadas, pois dependem, em grande parte, de mudanças de comportamento individuais.


“Apostamos muito na parceria com a educação, no espaço da escola para promover essas mudanças. A merenda escolar tem de ser uma promotora de hábitos saudáveis. A escola tem de estimular a atividade física”, disse o ministro.


Mais participação


Na avaliação da presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Rosane Nascimento da Silva, as iniciativas não podem se restringir a um só ministério ou ação pública. Ela lembra que todo processo de mudanças precisa de medidas regulatórias e legislativas, mas considera o apelo da publicidade o mais importante nesse momento.


“Sentir-se parte desse movimento é que é difícil. Por isso, as campanhas por uma alimentação mais saudável não podem durar um mês. As ações devem ser sistemáticas”, ressalta.


 A presidente do CFN lembra que as parcerias com o setor produtivo – para reduzir, por exemplo, a quantidade de sal, gordura e açúcar dos alimentos – também são fundamentais.


“Avançamos em termos de princípios e diretrizes, agora precisamos ir às ruas. O próprio consumidor precisa pressionar as estruturas para que as mudanças aconteçam”, defende.


A construção de equipamentos para realização de atividade física próximos às unidades de saúde é outra aposta forte do ministério para promover hábitos saudáveis. No Programa Academias da Saúde, os municípios receberão mais recursos para construir novas estruturas e contratar profissionais de educação física, fisioterapeutas e agentes de educação para estimular os pacientes a fazer atividade física. Nos projetos-piloto, segundo Alexandre Padilha, houve redução de 50% no uso de antidepressivos, 50% no uso de antiinflamatórios e aumento no controle de hipertensão e de diabetes.





O presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), Jorge Steinhilber, encara com ceticismo as propostas e metas previstas no documento. Para ele, fomentar a prática de atividades exercícios a partir de uma premissa de combate a doenças não é a melhor abordagem para conseguir a adesão da população.


“A Política Nacional de Promoção da Saúde foi criada em 2006 e mal saiu do papel. O governo precisa se propor a enfrentar o tema como se propôs a enfrentar a fome no início do governo Lula. E para isso é preciso investimentos e ações coordenadas entre todos os ministérios” critica.


Problema comum


A preocupação com o impacto futuro de tantas mortes precoces entre a população economicamente ativa não é uma exclusividade brasileira. Em setembro, em Nova York, pela terceira vez na História, saúde será o tema central de uma assembléia nas Nações Unidas conhecida como High Level Meeting (reunião de alto nível, em tradução livre) cujo objetivo é combater uma doença (neste caso um grupo de doenças) em escala planetária.


Assim como foi feito com a pólio (conhecida como paralisia infantil) nos anos 80, e com a aids, na última década, ministros e chefes de estado de todos os países membros da entidade apresentarão as propostas de cada nação para conter o avanço das doenças crônicas não transmissíveis.


O esforço mundial foi fomentado pelos recentes alertas da OMS para o aumento na incidência das DCNTs em todo o mundo e pelas estimativas dos especialistas em economia e demografia sobre a influência desse grupo de doenças na redução do Produto Interno Bruto (PIB) mundial – alguns estimam que elas poderão inclusive atrasar o desenvolvimento de países como o Brasil, a China e a Índia.


AS METAS


Reduzir as mortes prematuras (menos de 70 anos) por DCNTs em 2% ao ano
Diminuir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes
Deter o crescimento da obesidade em adultos
Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e do tabagismo em adultos
Aumentar a prevalência de atividade física no lazer
Ampliar o consumo de frutas e hortaliças e reduzir o consumo médio de sal
Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos
Ampliar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos
ratar 100% de mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer


CONHEÇA AS PRINCIPAIS AÇÕES DO PLANO


Atividade física: construir espaços que estimulem a prática de atividade físicas nas cidades, reformular espaços nas escolas para ampliar a prática educação física, incentivar a prática de atividade física fora do turno de estudo, construir e reativar ciclovias, parques, praças e pistas de caminhadas e realizar mais campanhas de conscientização sobre o tema.


Alimentação saudável: garantir o fornecimento de alimentos saudáveis no Programa Nacional de Alimentação Escolar, estabelecer parcerias para o aumento da produção e da oferta de frutas e hortaliças, fomentar a adoção de medidas fiscais para aumentar a produção e baratear os preços de alimentos saudáveis e negociar com as indústrias alimentícias a redução de sal, gorduras e açúcar nos alimentos industrializados.


Álcool e cigarro: adequar a legislação nacional que regula o fumo em recintos coletivos, ampliar as ações de prevenção e de cessação do tabagismo (com atenção especial para jovens, mulheres e população de menor renda e escolaridade), aumentar os impostos sobre os dois produtos, ampliar a fiscalização e a punição quem vende álcool a menores de 18 anos.


Envelhecimento: ampliar ações de incentivo aos idosos para a prática da atividade física regular no programa Academia da Saúde, capacitar profissionais de saúde para atender idosos e pessoas com condições crônicas, campanhas para incentivar o autocuidado e o uso racional de medicamentos e criar programas para formação do cuidadores de idosos e doentes crônicos na comunidade.


Cuidado integral: melhorar o rastreamento do câncer do colo do útero e garantir 100% de acesso ao tratamento, tornar mais rápido e eficaz o cuidado ao paciente com doenças circulatórias na rede de urgência, criar estruturas hospitalares específicas para tratar acidente vascular cerebral (AVC) e infarto, evitando espera nas portas dos hospitais.


FONTE: Ministério da Saúde
Por que as mulheres vão sempre juntas ao banheiro ?
Este é um dos grandes mistérios do universo feminino
Felipe Carneiro / Agencia RBS
A primeira coisa que qualquer mulher – mas qualquer mesmo – faz quando entra em um banheiro é... olhar-se no espelho. Ok, meninas, vocês já sabiam disso. Mas eles, é bem provável que não. Segunda máxima neste recinto feminino: aquela ajeitada no cabelo. As mais apuradas até seguem reto para o vaso sanitário, mas não sem antes desviar o olhar para o espelho, já erguendo a mão em direção às madeixas (longas ou não).


A reportagem do Donna passou uma noite inteira pulando de balada a restaurantes, além de uma passada em uma academia de ginástica. Em 100% das vezes, as mulheres tiveram primeiro as duas atitudes citadas acima ao entrarem no toalete.


Agora, a pergunta que intriga o sexo masculino: afinal, por que as mulheres vão juntas ao banheiro? Sim, porque os homens não vão. Eles se direcionam ao WC muito mais vezes do que a gente (nós também constatamos isso na nossa saída de campo), mas em todas as vezes (novamente, uma unanimidade) vão sozinhos.


– Privacidade! O banheiro é o único lugar onde conseguimos conversar sem ter alguém nos interrompendo a cada cinco minutos e dizendo: "Oi, gata, e aí?" – comenta Ana Paula Pereira, 18 anos, no banheiro de um clube noturno, de papo com a amiga Luiza John Reis, 19.


Sabe aquela amiga que está na festa, mas você não a encontra na pista? Pois no banheiro há grande chance de vocês duas se trombarem:


– Amiga, você está aqui. Que lindo o seu vestido. Que saudade! Beijo, beijo, beijo – frase de uma menina no banheiro de um bar.


E do que mais elas falam?


– De homem. Claro! – grita uma moça, portas fechadas, em uma casa noturna.


– O banheiro é o lugar da sessão drama. A gente dramatiza tudo. É hora de falar do carinha que não veio, da roupa que a gente acha que não caiu bem, de quem está ficando com quem – explica Andreli Nakamura, 17 anos, no banheiro de outra danceteria.


Outro artigo de grande valia no momento banheiro é a nécessaire de maquiagem. O retoque do make chega a acontecer de duas a três vezes em uma noite.


Virou livro



A escritora Rosangela Ojuara passou três anos pesquisando os banheiros femininos. De Porto Alegre à Bahia, de ambientes como boate de striptease a hotel cinco estrelas, Rosangela passou por 200 toaletes. A partir daí, lançou o livro O Que as Mulheres Conversam no Banheiro, em que reproduz conversas que observou e também analisa o comportamento feminino. Segundo ela, não importa o tipo de toalete, dois assuntos predominam: falar mal de outras mulheres e falar de homem.


- Até em um teatro, um grupo de velhinhas falava mal de uma amiga que tinha feito plástica e arrumado um namorado mais novo. O banheiro funciona como um confessionário para nós – afirma.


Uma das histórias que Rosangela reproduz no livro é a de uma mulher, em um restaurante chique, que chorava copiosamente no banheiro. A moça reclamava à amiga que o amante tinha outra.


Já o tema de conversas em banheiro de academia é um pouco diferente. Cirurgia plástica é de lei, segundo as meninas que malham diariamente.


– Sempre tem alguém que acabou de colocar silicone ou que conhece alguém que fez cirurgia – afirma Bruna Turczyn, 23 anos, estagiária de Educação Física.


Receitas de dieta, cuidados com o cabelo e aparelhos que dão bom resultado na malhação também dominam o papo do vestiário. Alguns itens são imprescindíveis: secador de cabelos e chapinha, um espelho grande e cabides.


Para a empresária Walkyria Ribas Sassi, 48 anos, a passagem pelo vestiário é boa para compartilhar assuntos de beleza. E ela logo inicia uma conversa:


– Vou fazer minha progressiva e começar a usar secador e chapinha. Vocês têm que me ensinar, porque eu não sei usar muito bem – comenta com Bruna e Luciane Sant'ana.


– Você vai ver que ótimo. Meu cabelo era como o seu. É só secar normalmente. Fica liso, mas com movimento – diz Luciane.


Donna do ClicRBS