quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Brasil entra no grupo de países com baixo índice de cárie, diz pesquisa

Em 2003, indicador do país era 2,8. Em 2010, alcançou 2,1. Para OMS, países com baixa prevalência de cárie têm entre 1,2 e 2,6



O Brasil entrou no grupo de países com baixa prevalência de cárie, de acordo com os resultados da segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010), divulgada nesta terça (28), em Brasília, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.



Em 2003, quando foi divulgada a primeira edição da pesquisa, o país tinha índice 2,8, e, em 2010, 2,1. Os países com baixa prevalência são os que têm indicador CPO entre 1,2 e 2,6, segundo classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O indicador CPO é composto pela soma de dentes cariados, perdidos e obturados em uma mesma faixa etária. O índice pode variar de 0 a 32 e representa, em média, o número de dentes doentes na boca de uma pessoa.


Por região

Das cinco regiões brasileiras, em quatro houve redução do índice no período, de acordo com a pesquisa. A região Nordeste baixou seu índice de 3,1 para 2,7; o Centro-Oeste foi de 3,1 para 2,6; o Sudeste saiu de 2,3 para 1,7; e o Sul baixou de 2,3 para 2.


A única região em que o índice cresceu foi a Norte: de 3,1 em 2003 para 3,2 neste ano.


"Fica um indicativo de que nós precisamos adaptar as políticas públicas de saúde bucal às características da região Norte. São municípios de pequeno porte, com acesso diferenciado. A expectativa do ministério é que nós levemos equipamentos portáteis para atender as populações que ainda não têm acesso e expandir as equipes de saúde bucal. É uma região que requer um tratamento diferenciado", afirmou o coordenador nacional de Saúde Bucal, Gilberto Pucca.


A pesquisa também apontou o número de idosos que necessitam de prótese dentária. Atualmente, mais de 3 milhões de idosos precisam de prótese total, nas duas arcadas dentárias. Outros 4 milhões necessitam de prótese em apenas uma das arcadas.


"[Quanto a] esses milhões de idosos ainda sem acesso à prótese, o conjunto de laboratórios de próteses públicos já são capazes de produzir 500 mil por ano. E nada impede - pelo contrário, estimulamos - que os municípios possam credenciar laboratórios privados para que essa redução possa se dar em um período mais rápido", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.


Segundo ele, é necessário avaliar a questão com uma "outra perspectiva". "Quando você pega décadas de abandono e descaso sem nenhuma política de um lado, e de outro lado você tem uma nova geração em que houve uma brutal redução da cárie dentária, o que aponta para o futuro é uma melhoria do quadro", declarou.


Metodologia


A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal 2010 entrevistou 38 mil pessoas divididas em cinco grupos etários, originárias de 177 municípios, incluindo todas as capitais, Distrito Federal e 30 municípios do interior de cada região.


Outros dados do estudo apontam que o número de crianças que nunca tiveram cárie até os 12 anos de idade cresceu de 31% para 44%, o que significa que 1,4 milhão de crianças nessa idade não têm nenhum dente cariado atualmente.


Considerando essa mesma idade, a pesquisa aponta uma queda de 26% na média de cáries dentárias nessas crianças. A idade de 12 anos é usada como referência pela OMS porque é nela que a dentição permanente está praticamente completa.

Novo ministro

O ministro José Gomes Temporão afirmou que se reunirá na tarde desta terça (28) com seu substituto na pasta, o atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

"Vou estar repassando para ele toda a agenda, o livro de encargos, os problemas em curto prazo, e trocar algumas ideias. Ele também é um médico sanitarista, de boa formação, então acho que a saúde vai estar bem entregue nas mãos do ministro Padilha', disse.


Gazeta do Povo

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Laticínios podem diminuir risco de diabetes tipo 2


O ácido graxo trans-palmitoléico pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2



Foto: Getty Images


Gosta de saborear queijo, leite, iogurte, manteiga? Pois saiba que o hábito pode ser benéfico à sua saúde. De acordo com uma pesquisa americana, um componente dos laticínios, o ácido graxo trans-palmitoléico pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Cientistas da Escola de Saúde Pública de Harvard e colaboradores de outras instituições examinaram 3736 pessoas, acompanhadas ao longo de 20 anos. Amostras de sangue armazenadas em 1992 foram utilizadas nos testes, como informou a publicação Annals of Internal Medicine.


Em comparação com os participantes de níveis baixos do ácido, os com taxas elevadas apresentaram chance 60% menor de ter diabetes. Segundo o site Science Daily, o composto não é produzido pelo organismo. Por ser obtido justamente a partir da gordura do leite, melhor não exagerar no consumo de seus derivados. Mais estudos são necessários para comprovar seus benefícios.

 Terra
Filhos podem piorar alimentação dos pais, diz pesquisa




Casais sem filhos comem quase 1,5 kg a mais de frutas e hortaliças em uma quinzena


Foto: Getty Images


É comum ouvir pessoas dizerem que os hábitos alimentares dos pais influenciam os dos filhos, certo? E, de acordo com um estudo da Universidade de Reading, na Inglaterra, os casais com crianças são mais propensos a refeições não-saudáveis em comparação com os que não as têm. A equipe de cientistas constatou que pares sem filhos comem quase 1,5 kg a mais de frutas e hortaliças em uma quinzena. Os pais compram menos carne e estocam mais leite, laticínios, cereais e batata.


O pesquisador Richard Tiffin disse ao jornal Daily Mail que um dos motivos para lançarem mão de dietas desbalanceadas é o fato de a garotada não ser fã de frutas e hortaliças. Outra razão é a falta de tempo para preparar alimentos e escolhê-los nos mercados.

Terra
Vitamina D e Sol diminuem risco de câncer de mama

Uma dieta com fontes de vitamina D combinada à exposição solar pode reduzir o risco da doença


Foto: Getty Images

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. E, de acordo com uma pesquisa francesa, uma dieta com fontes de vitamina D combinada à exposição solar (que também produz vitamina D) pode reduzir o risco da doença.


Cientistas do Centro de Investigação em Epidemiologia e Saúde da População acompanharam 67.721 pessoas do sexo feminino entre 41 e 72 anos ao longo de uma década. Suas dietas e os níveis de raios ultravioletas de onde viviam foram levados em consideração. Até o fim do período de análise, 2871 desenvolveram a patologia.

A equipe constatou que habitar regiões com maiores níveis de raios UV está associado a uma probabilidade menor (de quase 10%) de ter o problema em comparação com quem está em locais com taxas menores de UV. Mas o maior efeito protetor foi observado na associação de elevada radiação ultravioleta e mais consumo de vitamina D (alimentos ou suplementos). As chances são até 43% menores. Dieta rica em vitamina D, mas sem sol, não trouxe benefícios.

O pesquisador Pierre Engel disse ao jornal Daily Mail que é importante lembrar do crescimento do risco de câncer de pele ao mencionar o sol. Mas afirmou que acredita que o aumento dos níveis de vitamina D por exposição razoável ao sol (tomando as precauções necessárias) e alimentos específicos deva ser incentivado.

Testes sugerem que a vitamina D possa ter uma série de efeitos anticâncer, como retardar a propagação das células doentes. O levantamento mostrou que cerca de 45% da vitamina D referente à alimentação das voluntárias veio de peixes e frutos do mar, 16% de ovos, 11% de produtos lácteos, 10% de óleos e margarinas, e 6% de bolos.


Terra
Otimismo ajuda as mulheres

Segundo pesquisa, otimismo é um aliado do coração das mulheres


Foto: Getty Images

Pesquisadores norte-americanos constataram que as mulheres otimistas têm menos chances de sofrer com as doenças cardíacas e podem viver mais tempo do que aquelas consideradas pessimistas.

O estudo, publicado na revista Circulation, foi realizado com aproximadamente cem mil mulheres durante oito anos e mostrou que as otimistas possuem 9% menos riscos de desenvolver problemas no coração e 14% menos chances de morrer por qualquer outra causa. Já as mulheres que apresentaram sentimentos negativos, como o pessimismo, ou falta de confiança em seus semelhantes, mostraram ter 16% mais chances de sofrer com o coração e morrer.

Outro dado interessante levantado durante a pesquisa é que as mulheres otimistas praticam mais exercícios e, consequentemente, são mais magras. Segundo os pesquisadores, isso pode acontecer porque as pessimistas estão mais propensas a apresentar problemas de pressão alta e índices altos de colesterol. Uma outra possível explicação levantada pelos pesquisadores para essa relação é que aquelas mais otimistas podem ser mais capazes de enfrentar adversidades e de cuidar de si próprias quando ficam doentes.

Apesar dessas evidências, os pesquisadores acreditam que são necessárias novas pesquisas para obter um diagnóstico completo de como essas características psicológicas podem afetar a saúde. De antemão, os estudiosos ressaltam que as mulheres, além de se preocuparem com os aspectos psicológicos, devem também fazer escolhas mais saudáveis como não fumar e cuidar da alimentação.


Terra

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Preocupado com as calorias da ceia?
Veja quanto "pesa" cada item


Nutricionista explica quais os itens mais calóricos da ceia natalina e sugere uma combinação balanceada desses alimentos


Na época de Natal, é comum caprichar mais na ceia. Mais de um tipo de carne, acompanhamentos mais elaborados, doces e bebidas. O resultado dessa mistura pode ser uma refeição bastante calórica. A Gazeta do Povo convidou a nutricionista Débora Russo para explicar quais os itens mais calóricos da ceia natalina e sugerir uma combinação mais leve e saudável dos alimentos tradicionais da noite de Natal.


Um prato com itens da ceia, sugerido por Débora, pode ter apenas 845 calorias e não deixar faltar nenhuma comida tradicional. Balanceando as porções e optando por cortes mais magros de carne e frutas, é possível aproveitar ainda uma boa taça de vinho.

Aperitivos

O melhor é consumir as frutas da estação, como pêssego, abacaxi, ameixa, cereja, nectarina e uvas ou as frutas secas, como damascos secos, ameixa seca ou tâmaras. “Fuja da rabanada, que é bastante calórica”, alerta a nutricionista Débora Russo. Para se ter ideia, uma porção de 100 gramas do quitute tradicional português tem 290 calorias.



Se consumidas com moderação, as oleaginosas – como castanhas de caju, nozes, castanhas do Pará e amêndoas – podem até auxiliar no emagrecimento, já que diminui o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL). “Dê preferência as que vêm com a casca, pois assim seus nutrientes são preservados”, sugere Débora.

Saladas

O consumo de saladas é indicado para o começo da refeição. “Se a questão for o peso, deixe de lado os molhos muito cremosos, pois aumentam muito o valor calórico da refeição”, orienta Débora.

Aves

Para carnes de aves, dê preferência para as partes brancas. O chester e o peru são ótimas fontes de proteína e vitaminas do complexo B. A nutricionista Débora Russo dá uma dica: as peles das aves devem ser retiradas, porque jaó fontes de gorduras saturadas e aumentam o valor calórico da refeição.



Um exemplo é o peru. Um pedaço de 100 gramas sem pele tem 110 calorias, 2,2 gramas de gorduras e 0,7 gramas de gordura saturada. O mesmo alimento com pele passa a ter 145 calorias, 6,9 gramas de gordura e 2,2 gramas de gordura saturada. Uma porção de 100 gramas de chester possui 166 calorias e 11 gramas de gorduras totais.
 
Suínos
 
Tradicional no natal, o Tender é uma peça de carne suína defumada e assada. No preparo, geralmente é caramelizado e decorado com cravos da índia. A nutricionista alerta para a grande variação quanto às calorias entre as marcas disponíveis no mercado: Uma porção de quatro fatias (100 gramas) pode varias de 92 até 210 calorias!
 
Peixes
 
O bacalhau, também consumido no Natal, tem baixo valor calórico e alto valor protéico. Uma porção de 100 gramas tem 130 calorias.
 
Acompanhamentos
 
O arroz branco é uma boa opção de carboidrato para acompanhar os assados na ceia de Natal. A nutricionista Débora Russo sugere o integral, que é rico em fibras e minerais. No caso de arroz temperado, como o tradicional à grega, uma boa dica para diminuir as calorias é usar presuntos magros, como os de peru. Já para os risotos, o creme de leite pode ser diluído el leite desnatado ou trocado por requeijão light.


A farofa também faz parte da ceia. “Vale lembrar que cada colher de farinha de mandioca ou de milho equivale, em calorias e em carboidrato, a duas colheres de arroz, isso sem contar todos os ingredientes utilizados no seu preparo”, alerta a nutricionista.
 
Doces
 
Entre panetone e chocotone, prefira o primeiro, mas mesmo assim é preciso cuidar com a quantidade, já que o doce tem gorduras saturadas. Uma fatia de 80 gramas pode ter entre 290 e 311 calorias. As versões light têm 230 calorias. O chocotone já é muito mais calórico, por causa dos pedacinhos de chocolate: chega a 409 calorias por porção.



Bebidas
 
Vale prestar atenção na quantidade que vai ser consumida e o tipo de bebida. Champagne e vinho branco ou tinto têm entre 70 e 85 calorias por taça (100 ml). A cidra e o ponche já têm 50 calorias por taça. Uma tulipa de chope (300 ml) tem 180 calorias, mais do que uma lata de cerveja (356 ml), que tem 146 calorias. Os licores variam entre 100 e 150 calorias por cálice (40 ml). Já os destilados, como vodca e uísque, têm entre 65 e 70 calorias por dose (28 ml).
 
Prato de Natal com 845 calorias
 
- 1 colher de sopa de farofa (37 g) – 145 calorias

- ½ fatia de chester (50 g) – 90 calorias
- 2 fatias finas de tender (50 g) – 140 calorias
- 2 colheres de sopa de arroz com passas – 102 calorias
- 1 fatia de abacaxi (60 g) – 40 calorias
- 1 pêssego em calda – 132 calorias
- 1 ameixa – 71 calorias
- 1 taça de vinho tinto (150 ml) – 125 calorias

Gazeta do Povo

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cerca de 40% das mortes por conta do fumo passivo são de crianças


Células infantis são mais sensíveis que as dos adultos



Uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgada no fim de novembro trouxe um dado preocupante: 40% dos 7,5 mil brasileiros que morrem anualmente em consequência direta do fumo passivo são crianças. Ou seja, a cada três horas, uma criança perde a vida em consequência dos cigarros de outras pessoas.


Especialistas alertam que a exposição diária ao vício de familiares pode causar o desenvolvimento de problemas respiratórios como asma e desenvolvimento mais lento dos pulmões.

O pesquisador Mattias Öberg, do Instituto Karolinska, da Suécia, autor do estudo da OMS, explica que, embora o fumo passivo seja um problema para crianças de todo o mundo, em algumas regiões a situação é pior.


-- A exposição à fumaça do cigarro é maior na Ásia e na Europa Oriental, por exemplo, onde, respectivamente, 67% e 61% das crianças têm pelo menos um dos pais fumando — contou o especialista em entrevista ao Correio. A causa é um alto índice de adultos fumantes nessas regiões.

Efeitos

O oncologista Murilo Buso explica que, independentemente da fase de desenvolvimento, o cigarro causa efeitos negativos.


— Em todas as fases da vida o cigarro causa efeitos negativos para a criança. Desde a gestação até a chegada a vida adulta, o tabaco aumenta a chance de doenças respiratórias, dificulta o desenvolvimento e aumenta as chances de morte súbita em bebês — explica o médico.


Ele conta que, ao contrário do que ocorre entre os adultos, nas crianças os efeitos do cigarro são mais rápidos.


— Eu costumo dizer que, nos adultos, o cigarro é uma bomba-relógio: não causa nenhum efeito a curto prazo, mas depois de um tempo tem o seu preço — afirma Murilo.


— Entre as crianças, porém, o efeito é imediato. Em pouco tempo, os problemas respiratórios e cardíacos podem surgir — completa o especialista.


A chefe do Programa de Controle de Tabagismo e Outros Fatores de Risco, desenvolvido no Instituto Nacional do Câncer (Inca), Tânia Cavalcante, explica que isso acontece porque as células infantis são mais sensíveis que as dos adultos.


— Além disso, as crianças têm um ritmo respiratório mais rápido que o dos adultos, por isso elas inalam mais fumaça. Como os corpo são menores, as substâncias cancerígenas acabam se acumulando nas células, o que causa um desenvolvimento mais rápido de doenças — afirma.

Exposição indireta


Para o publicitário Raphael Ohatta, 27, deixar o cigarro se tornou uma tarefa complicada.

— Na teoria, todos esses argumentos para parar de fumar são ótimos, mas na prática é muito difícil — conta o rapaz, que há três meses se tornou pai da pequena Giovanna.


— Quando ela nasceu, decidi deixar de fazer algumas coisas, levar uma vida mais responsável. Sem dúvida, o que tem sido mais difícil é o cigarro — lamenta.

Para ele, a dificuldade está associada ao convívio social com outros fumantes. A tentativa de Raphael é aprovada pela representante do Inca, Tânia Cavalcante. Ela conta que mesmo quem fuma longe dos filhos acaba prejudicando-os.

— Pesquisas mostram que várias substâncias tóxicas presentes no cigarro permanecem impregnadas em cortinas e tapetes. Então, mesmo que os pais só fumem quando os filhos não estão, mais tarde eles podem brincar naquele local e se expor a essas substâncias nocivas — completa.

Apesar dos problemas, os especialistas acreditam que a situação tende a melhorar.


— Com medidas de controle do tabaco em lugares públicos, a proibição da propaganda e as campanhas de conscientização, estamos criando uma geração livre de tabaco, que evitará que no futuro mais crianças sejam vitimadas — firma a secretária de Políticas de Controle do Tabaco da prefeitura de Florianópolis, Senen Hauss.

MALEFÍCIOS

Veja como o fumo passivo pode ser prejudicial em todas as fases da vida das crianças:
::: Na gestação
Se a mãe fuma (ativa ou passivamente) enquanto está grávida, aumenta o risco de aborto espontâneo, nascimentos prematuros e com baixo peso.

::: Recém-nascidos
Filhos de pais fumantes têm uma probabilidade maior de desnvolver problemas respiratórios e maior índice de mortes súbitas.

::: Crianças
Pesquisas mostram que idas ao hospital são mais frequentes em crianças que convivem com o cigarro. Além de uma maior frequência de asma, amigdalite e bronquite.

::: Adolescentes
Jovens fumantes passivos têm uma facilidade maior para desenvolver o vício pelo cigarro. Tanto em decorrência do ambiente em que vivem quanto pela contínua exposição à nicotina.

CORREIO BRAZILIENSE

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Médicos são contra uso rotineiro de sabonetes antibacterianos por pessoas saudáveis

Médicos dizem que sabonetes antibacterianos eliminam a proteção natural da pele e podem causar alergias; fabricantes garantem a segurança



A cada dia surgem novos itens de higiene que prometem acabar com os germes. Os sabonetes antibacterianos estão se tornando parte da rotina de higiene das pessoas, mas eles são realmente necessários? Para os médicos, pessoas saudáveis não precisam dessa proteção extra e, em alguns aspectos, o uso excessivo desses produtos pode até ser prejudicial. Já os fabricantes garantem sua segurança e eficácia.

O mestre e doutor em dermatologia pela Universidade de São Paulo Luís Fernando Tovo explica que sabonetes com agentes bactericidas são indicados apenas em algumas circunstâncias. “Não recomendo o uso rotineiro e frequente desses sabonetes para pacientes saudáveis”, esclarece Tovo.

Para o médico, os antibacterianos só devem ser usados em locais em que haja risco maior de contaminação, como hospitais, ou em casos de pacientes que sofrem de infecções de pele. Em casa, para uma pessoa saudável, água e sabão são o suficiente.

O infectologista Fernando Bellissimo Rodrigues, presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, concorda: “o uso de sabonetes antibacterianos tem indicações médicas específicas, como o combate a patologias. Para pessoas saudáveis, não é indicado, pois não há comprovação de benefícios e sim indícios de malefícios”.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), “a utilização de produtos antissépticos (o mesmo que antibacterianos)é recomendada sempre que identificado risco de contaminação, como: utilização de sanitários; manipulação de alimentos (principalmente em restaurantes); indústrias de fabricação de medicamentos; farmácias; hospitais (áreas não críticas); consultórios, inclusive odontológicos; regiões com ausência de saneamento básico e tratamento de lixo; etc”.

Na contramão dos médicos, a agência diz que indica o uso de antissépticos para pessoas saudáveis. Questionada se confronta os testes das empresas com outros estudos científicos, a Anvisa alegou: “em se tratando de produtos de higiene pessoal, a Resolução RDC 211/05 determina que a empresa detentora dos produtos se responsabilize pela segurança e eficácia (dos mesmos). Estes dados devem ser enviados no momento do registro para que sejam submetidos à analise de um técnico da Anvisa”.

Proteção natural ameaçada

Existem certamente bactérias que causam doenças e precisam ser combatidas. Contudo, a professora titular do departamento de dermatologia infecciosa e parasitária da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Valeria Petri endossa: “o sabonete comum é, por si só, antisséptico (antibacteriano). Não é preciso acrescentar nenhum princípio ativo para matar bactérias”.

A médica explica que a própria secreção da pele, o fluido que nem sempre percebemos, é antibacteriano. Chama-se manto lipídico. “São milhões de anos de evolução do homem. Não se pode duvidar da competência das nossas defesas naturais. Se não fossem competentes, nem estaríamos mais vivos. Se a gente não acredita e interfere, corre riscos”, adverte Petri.

Segundo Tovo, os sabonetes antibacterianos matam tanto as bactérias ruins como as consideradas boas, causando um desequilíbrio da colonização bacteriana.

Isso porque no nosso organismo há dois tipos de bactérias: as patogênicas, que causam doenças, e as não-patogênicas ou neutras. As últimas não fazem qualquer mal e até ajudam no equilíbrio das funções do nosso corpo. Agem, por exemplo, na síntese de vitaminas e no funcionamento do intestino. Na pele, protegem o organismo contra a invasão de germes nocivos, causadores de infecções e outras doenças.

“Para isso, as bactérias normais competem com as bactérias ruins (patogênicas) e com os fungos. Se forem eliminadas, perde-se a proteção natural da pele e as bactérias ruins podem conseguir entrar com mais facilidade”, explica Tovo. A defesa do organismo, portanto, fica enfraquecida.
Valeria Petri concorda com o médico. “As bactérias da flora da pele trabalham em favor da proteção cutânea natural. Retirá-las sistematicamente torna a pele indefesa”, esclarece.

Alergias

Além de retirar a proteção natural da pele, os sabonetes antibacterianos podem deixar o usuário mais vulnerável a alergias, segundo a dermatologista. “Quanto menos ativos (substâncias que agem no organismo) forem colocados em um tratamento, melhor”, diz. Produtos com muitos componentes têm risco maior de causar reações.

Entre os princípios ativos geralmente empregados em sabonetes contra germes estão o triclocarbono e o chloroxilenol. O polêmico triclosan, que já foi associado em estudos a alergias, problemas ao sistema imunológico e hormonais e prejuízos ao meio ambiente, não está mais presente nas fórmulas dos sabonetes antibacterianos mais conhecidos.

E o álcool?

Para casos em que uma proteção extra é necessária, o álcool em gel é a opção mais indicada, segundo médicos. Rodrigues garante que o produto age apenas superficialmente na pele, portanto não afeta a flora de bactérias.

“O álcool em gel pode ser usado com segurança para descontaminação das mãos em situações em que a limpeza com água e sabão não está disponível. É o caso de muitas lanchonetes e restaurantes que não dispõem de pias acessíveis ao público, fora dos sanitários”, complementa o médico.

Petri recomenda, entretanto, que o álcool em gel seja usado com moderação. Caso contrário, o produto pode desidratar a pele e ressecá-la, dependendo da tolerância individual. Se a pele está ressecada, podem surgir minifissuras, por onde bactérias boas e ruis podem entrar. E isso pode provocar doenças, como a dermatite de contato, comum entre médicos e cirurgiões que precisam fazer uso constante do produto para desinfetar as mãos.

Recomendações dos médicos

Se for usado em excesso, tanto o sabonete comum quanto o antibacteriano ressecam a pele. A pele ressecada fica mais vulnerável a alergia e minifissuras, que são a porta da entrada para novas bactérias. O recomendável é só usar sabonete quando chegar da rua, em áreas de proteção (em hospitais), após usar o banheiro e antes das refeições

Cuidado com banhos em demasia. Se tomar mais de um banho por dia, não use o sabonete mais de uma vez

No dia a dia, o ideal é usar sabonete líquido comum com menor teor alcalino. A cada duas lavagens das mãos, aplique creme com silicone a 10% ou óleo vegetal (de oliva, de uva, de girassol)

O próprio sabão em barra é uma fonte de bactéria, assim como esponja, toalha, escovinha de unha. Tomar cuidado com esses objetos é até mais importante do que usar o sabonete antisséptico

Na hora de lavar as mãos, é importante esfregar toda a superfície da mão

Os sabonetes infantis são testados e tem garantia maior de serem hipoalergênicos (causam menos alergias). Portanto, até para quem tem problemas de pele, a orientação é usar sabonete infantil

Fontes: Maria Claudia Stockler de Almeida, infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo; Luís Fernando Tovo. mestre e doutor em dermatologia pela Universidade de São Paulo; Fernando Bellissimo Rodrigues, infectologista e presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; e Valéria Petri, professora titular do departamento de dermatologia infecciosa e parasitária da Universidade Federal de São Paulo

B O L

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Conheça a Vinoterapia

Já foi comprovado que tomar vinho com moderação faz bem à saúde, pois agora é a vez do vinho nos tratamentos estéticos. Você já deve ter ouvido falar na Vinoterapia, pois saiba que ela pode ser facial e corporal e promete combater os radicais livres, amenizar os efeitos nocivos das agressões diárias, contribuir pela manutenção da firmeza da pele e promover revitalização.


Pensa que acabou? O tratamento desenvolvido à base de complexo peptídico associado aos polifenóis do vinho é calmante para a pele e por isso funciona como anti-inflamatório, acelera a cicatrização de feridas, age como um "limpador" dos radicais livres, defendendo a pele contra a poluição e radiação solar e promove a elasticidade do tecido, criando uma aparência mais jovem. Ufa! Haja benefícios!


O Espaço Be, em São Paulo, é um dos locais que disponibiliza o tratamento. De acordo com a massoterapeuta Vanessa Costa, ele deve ser realizado antes da exposição solar, para garantir efeitos ainda mais positivos. "A pele precisa descansar e "se proteger", já que eliminamos toda camada superficial que já estava velha e obstruía os poros". Por isso, o ideal é que a exposição solar aconteça depois de três dias, assim a pele estará pronta sem o risco do aparecimento de manchas. "Mas é importante ressaltar que mesmo com o tratamento, o uso do protetor solar é indispensável", conclui Vanessa.

Além dos banhos vínicos, a Vinoterapia também envolve outros produtos feitos à base de uva que estimulam a pele para que ela fique com aparência rejuvenescida. Os cremes utilizados nas esfoliações e massagens durante o tratamento atuam na proteção do colágeno e elastina, pois em suas composições, além do óleo da semente da uva, também são utilizados a polpa e a casca da fruta, ricos em polifenóis. O tratamento é feito a quatro mãos, ao mesmo tempo duas profissionais cuidam do rosto e corpo.


O tempo para notar os resultados varia de pessoa para pessoa. De acordo com o Espaço Be, cada pele responde ao tratamento de uma forma diferente. Por isso antes de começar o tratamento a pessoa passa por uma avaliação, mas o ideal para melhores resultados é que o tratamento seja feito uma vez por semana durante um mês. Cada sessão custa R$ 390.


Terra

Cientistas até hoje não conseguem explicar qual a utilidade do bocejo

 Estudos não trazem evidências de que bocejar aumenta a vigilância no cérebro


Todo mundo boceja, mas ninguém sabe a razão. Nós começamos ainda no útero, e ainda o fazemos na velhice. A maioria das espécies vertebradas, mesmo pássaros e peixes, também bocejam – ou ao menos fazem algo muito similar a isso. Mas os mecanismos fisiológicos da ação, seu propósito e seu valor de sobrevivência continuam sendo grandes mistérios.


Sobram teorias – um recente artigo na revista "Neuroscience & Biobehavioral Reviews" delineou várias delas –, mas faltam evidências experimentais de qualquer uma delas esteja correta.


"A falta de provas experimentais é algumas vezes acompanhada por discussões acaloradas", diz Adrian Guggisberg, o principal autor.


Hipócrates propôs, no século 4 a.C., que o bocejo se livrava do "ar ruim" e aumentava a quantidade de "ar bom" no cérebro. A visão moderna dessa teoria, amplamente defendida hoje em dia, é que bocejar ajuda a elevar os níveis de oxigênio e reduzir o dióxido de carbono.


Se isso fosse verdade, segundo Guggisberg, então as pessoas bocejariam mais enquanto se exercitassem. E pessoas com doenças pulmonares ou cardíacas, que muitas vezes sofrem com a falta de oxigênio, bocejariam mais que qualquer um.


Pesquisadores expuseram participantes saudáveis a misturas de gás com altos níveis de dióxido de carbono, e descobriram que isso não causava mais bocejos. Na verdade, não existe um estudo mostrando que os níveis de oxigênio no cérebro se alterem de qualquer forma pelo ato de bocejar.


Em outras palavras, observação e experimentos sugerem que a melhor maneira de aumentar o oxigênio sanguíneo no cérebro não é bocejando, mas respirando rapidamente.

Não há dúvida de que o bocejo ocorre com maior frequência antes e depois de dormir, e a sensação subjetiva de sonolência acompanha o aumento de bocejos. Assim, talvez bocejar ajude a nos manter acordados.

Pesquisadores testaram essa hipótese, induzindo pessoas a bocejar e observando sua atividade cerebral através de um eletroencefalograma durante o bocejo. O EEG não produziu evidências de que bocejar aumentava a vigilância no cérebro ou no sistema nervoso central.

Alguns pesquisadores sugeriram o oposto – que bocejar reduz a excitação e nos ajuda a dormir. Porém, embora o bocejo e a sonolência ocorram ao mesmo tempo, nenhum experimento provou uma ligação causal entre os dois.


O propósito do bocejo poderia ser ajustar a temperatura corporal? Pesquisadores mostraram que bocejos contagiosos (induzidos por vídeos de bocejos) podem ser diminuídos colocando-se um pacote gelado sobre a testa, e aumentados com um pacote quente. Mas o experimento, segundo Guggisberg, não controlou outros fatores - um bom pacote morno tem mais chances de causar sonolência, e o gelado de gerar vivacidade, tornando impossível determinar o real efeito da temperatura.


Enquanto Guggisberg classifica as evidências da teoria de ajuste térmico como inconclusivas, Andrew Gallup, um colega do pós-doutorado de Princeton, discorda.

"Em experimentos com ratos, o bocejo é precedido por rápidas elevações na temperatura do cérebro, e em seguida as temperaturas voltam a cair", afirmou ele. "Isso sugere uma associação com uma função termorregulatória, embora não possa ser interpretada como causal".


Gallup descreve sua posição num artigo aceito para publicação em "Neuroscience & Biobehavioral Reviews", a mesma revista onde aparece a análise de Guggisberg.

Outra teoria é que bocejar ajuda a equalizar a pressão no interior do ouvido médio com a pressão do ar no ambiente externo. Mas essa função pode ser cumprida por outras técnicas - mastigar ou engolir -, então não há razões para acreditar que o bocejo seja uma vantagem evolutiva essencial. E não existem provas de que os bocejos aumentem com alterações na pressão atmosférica.


Então para que serve o bocejo? Crianças com menos de 5 anos não são afetadas pelo bocejo contagioso, mas humanos adultos, chimpanzés, macacos e cachorros - animais com avançadas habilidades sociais -, sim. Aparentemente, é preciso ter um entendimento do estado mental dos outros para que o bocejo contagie.


Essa ideia é defendida por observações de exames de ressonância magnética em humanos: observar outras pessoas bocejando ativa regiões do cérebro relacionadas à imitação, à empatia e ao comportamento social.


Para Guggisberg, essa interpretação social é a única que parece contabilizar todos os aspectos do fenômeno. Mas Gallup aponta que espécies solitárias também bocejam, e que chimpanzés e humanos bocejam quando estão sozinhos.


Gallup reconhece que o bocejo pode ter uma função social em algumas espécies, mas diz: "Qualquer função social que ele tenha seria uma característica derivada, e não um traço mais primitivo e fundamental do comportamento".


Guggisberg, pesquisador da Universidade de Genebra, ofereceu uma conclusão que poucos especialistas poderão contestar. "Bocejar", afirmou ele, "é um fenômeno muito rico e complexo".


B O L

Cérebro leva menos de 15 minutos para aprender uma nova palavra

 

Uma descoberta recente feita por neurocientistas pode acabar com as desculpas de quem não consegue aprender uma língua estrangeira. Segundo eles, o cérebro é um órgão tão complexo, que é capaz de aprender uma palavra nova em menos de 15 minutos.


Há uma pegadinha, porém. Essa memorização é possível se o aprendiz ouvir 160 vezes o mesmo vocábulo.

Ou seja, é esse período de tempo que o cérebro leva para criar uma rede de neurônios capaz de gravar a palavra na memória.


A equipe de Yury Shtyrov, que pertence à unidade de pesquisa que trata de estudos sobre as funções cognitivas do cérebro na Universidade de Cambridge (Reino Unido), chegou a esse resultado com testes realizados com 16 voluntários, e sugere que apenas ouvir palavras --sem repetição-- já ajuda o aprendizado.

A conclusão pode ser útil para promover reabilitações mais rápidas em pessoas que apresentaram sequelas cerebrais e dificuldade na fala após derrames ou ataques cardíacos.

Detalhes sobre o trabalho desenvolvido pelo grupo de Cambridge serão publicados no "Journal of Neuroscience".


B O L

Cinto apertado aumenta pressão arterial, segundo especialista

 

"Um cinto apertado comprimindo a cintura, especialmente se isso o deixa desconfortável, aumentará sua pressão", disse Holly Anderson, cardiologista do Perelman Heart Institute do hospital New York-Presbyterian/Weill Cornell, mas está longe de ser o único fator capaz de distorcer resultados.


Outros fatores são o momento do dia (quando acordamos, a leitura geralmente é mais alta), assim como temperatura, humor, consumo de café, tabagismo e atividade física.


"A pressão arterial muitas vezes é aferida de forma incorreta, até mesmo por médicos", disse Anderson.


As leituras devem ser feitas depois que o paciente permaneceu sentado tranquilamente num ambiente relaxado por pelo menos cinco minutos --"E com que frequência isso ocorre?", perguntou.

A braçadeira deve ser do tamanho certo para o braço, que deve ser apoiado na altura do coração. A leitura deve ser feita em ambos os braços, disse Anderson. Uma diferença significativa entre eles leva a uma maior investigação. Quando um paciente está deitado, a leitura geralmente é mais alta do que quando ele está sentado ou de pé.

Ter a pressão arterial aferida no consultório médico muitas vezes é algo estressante, afirmou Anderson, e as leituras no final da consultam muitas vezes são mais baixas do que no início. No entanto, leituras repetidamente altas não são normais e sugerem que "a pressão provavelmente está sendo elevada por outros estresses da vida".


B O L

Arroz ajuda a controlar o peso e previne contra doenças, diz estudo

Pesquisa apontou redução dos riscos de obesidade, hipertensão e síndrome metabólica



Uma pesquisa americana apontou uma série de benefícios de uma das comidas mais típicas do brasileiro: o arroz. Publicado na revista Nutrition Today, o estudo sugere que uma porção de arroz por dia melhora a qualidade nutricional da dieta e reduz o risco de obesidade, hipertensão e síndrome metabólica.


Os pesquisadores analisaram dados de 1999 a 2004 do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) sobre a dieta de mais de 25mil crianças e adultos. Das quatro faixas etárias estudadas, cerca de 3 mil participantes relataram comer arroz.

Os resultados mostram que aqueles que incluíam o arroz em suas dietas tinham elevadas quantidades de vários nutrientes essenciais, como ácido fólico e outras vitaminas do complexo B, potássio, fibras e vitamina A.


Além disso, eles apresentaram menos gordura corporal, e consumo maior de grãos, legumes e frutas. Esses resultados reforçam a pesquisa anterior publicada sobre NHANES sobre o arroz, que mostrou que as dietas das pessoas que relatavam comer arroz eram mais coerentes com as recomendações de nutricionistas.


Segundo os pesquisadores, com dietas mais saudáveis, essas pessoas têm menos riscos de desenvolver doenças crônicas.

— Comer uma porção de arroz, integral ou branco, é uma maneira simples e agradável de melhorar a alimentação e ter um risco menor de desenvolver doenças. O arroz é pobre em calorias, rico em nutrientes e é saboroso. Além disso, ele combina bem com outros alimentos saudáveis como feijão, verduras e proteínas magras, ficando mais fácil seguir as recomendações nutricionais — disse Julie Upton, uma autoras do estudo.


Obesidade


Os pesquisadores descobriram que pessoas entre 19 e 50 anos que comiam arroz com frequência estavam menos propensas a ter excesso de peso ou desenvolver obesidade. Os estudados tinham 34% menos chances de ter pressão arterial alta, 27% menos probabilidade de ter aumento da circunferência abdominal e 21% menos chances de ter síndrome metabólica.

— Este estudo mostra que comer arroz pode melhorar a dieta e reduzir o risco para as principais condições que afetam mais da metade de todos os americanos: a doença cardíaca e o diabetes tipo II — afirma Upton.

PRNEWSWIRE

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Lentilha

Além de trazer dinheiro, como diz a superstição, o grão tem propriedades benéficas à saúde



Ela aparece nesta época do ano, especialmente na ceia de Ano Novo, e é “parente” do feijão e da soja. A casca de celulose é rica em fibras, ótima para o bom funcionamento do intestino. A leguminosa é rica em ferro, zinco e proteínas. Acredita-se que um prato de lentilha traga dinheiro no ano que se aproxima. A crença é baseada na forma dos grãos, que lembram moedinhas, e também na história bíblica de Esaú, que cedeu ao irmão Jacó todos os direitos de primogênito por um belo prato delas. Moral da história: ele foi recompensado pelo desapego com riqueza material. Segundo a tradição, a porção deve ser comida à meia-noite, com pensamentos otimistas e em cima de uma cadeira; a promessa é o sucesso em todos os setores da vida. Mas cuidado para não perder o equilíbrio! Costuma-se, ainda, temperar a lentilha com uma folha de louro, garantia de sucesso desde os tempos do imperador romano Júlio César. Nada de exagero: lentilha em excesso provoca gases.
Como: caldo misturado com arroz ou grão na forma de salada. Quando: a partir de 6 meses.
Quanto: meia concha.
Risco de obesidade: baixo.


Terra

Descubra o poder das farinhas de feijão branco, berinjela, soja preta e banana verde

 Bruna Murta explica que as farinhas são opções práticas e fáceis de incluir no cardápio


As farinhas obtidas através da moagem de vegetais ou cereais possuem alto valor nutricional, pois conservam todos os nutrientes dos alimentos. Nutricionista da Rede Mundo Verde, Bruna Murta explica que as farinhas são opções práticas e fáceis de serem incluídas no cardápio.

— Basta adicioná-las na comida, caldo de feijão, sopas, molho de macarrão, em receitas de pães, bolos e biscoitos ou até mesmo em água — sugere ela.


Por serem excelentes fontes de fibras, as farinhas de feijão branco, berinjela, soja preta e banana verde combatem a constipação intestinal, reduzem o colesterol total e LDL colesterol, previnem e controlam o diabetes, além de causar saciedade:


Farinha de feijão branco - Fonte de faseolamina, esta farinha inibe parcialmente a ação da amilase, enzima que digere carboidratos. Os carboidratos não digeridos não são absorvidos. Sendo assim, esse alimento ajuda no emagrecimento e auxilia no controle das taxas de açúcar no sangue em diabéticos.
:: Ela não é usada em receitas. Usa-se uma colher de café, adicionada a sucos ou água, antes das principais refeições.



Farinha de berinjela - É uma boa fonte de fibras. Essas fibras aumentam a sensação de saciedade e, por isso, essa farinha auxilia no emagrecimento. Ela também reduz o LDL colesterol, triglicérides e ácido úrico e melhora constipação intestinal.
:: Sugere-se o consumo de duas colheres de sopa, no almoço e jantar.


Farinha de soja preta - A soja preta possui em sua casca uma substância chamada antocianina, um fitoquímico de ação antioxidante, importante para a prevenção contra câncer e envelhecimento precoce, além de proteger contra doenças cardiovasculares. Pode ajudar a prevenir o ganho de peso, controlar os índices de gordura e o nível de colesterol, além de ajudar a prevenir diabetes.
:: Podem ser consumidas duas colheres de sopa, que podem ser divididas ao longo das refeições.


Farinha de banana verde - Contém um tipo de carboidrato chamado amido resistente, que favorece o crescimento e a adesão de bactérias probióticas no intestino. Essas bactérias têm relação com maior produção intestinal de hormônios saciogênicos (que causam saciedade).
Auxilia no controle do diabetes, redução do LDL colesterol e melhora o funcionamento intestinal. Por fortalecer a microbiota intestinal estimula o sistema imunológico.
:: O consumo de duas colheres de sopa ao dia, no almoço e jantar, são suficientes para exercer efeitos benéficos à saúde.


BEM-ESTAR DO CLICRBS

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quem dorme pouco perde menos gordura, segundo estudo

Horas a mais de sono também ajudaram a controlar a fome e a diminuir o apetite



Quem nunca desconfiou ao ler o adesivo:" Emagreça dormindo. Pergunte-me como"? De acordo com um estudo da Universidade de Chicago (EUA), a qualidade do sono está associada ao emagrecimento.


Pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm mais dificuldade para perder gordura quando fazem dieta do que aquelas que dormem mais de oito horas. Segundo a pesquisa, quem está fazendo dieta e dorme pouco emagrece, mas a quantidade de gordura eliminada é quatro vezes menor do que a quantidade de massa magra perdida.


Os participantes também foram questionados sobre a sensação de saciedade. Constatou-se que as horas a mais de sono também ajudaram a controlar a fome e a diminuir o apetite. Quem dormiu pouco teve uma produção maior de grelina, hormônio que provoca a fome e reduz o gasto energético. Além disso, essas pessoas produziram mais uma substância que aumenta o apetite: a grelina ácida.

Apesar dos resultados significativos, o estudo tem algumas limitações, como o número de participantes (dez) e a curta duração da experiência (duas semanas).

AN

domingo, 12 de dezembro de 2010

Alimentos de cor alaranjada podem estar associados à longevidade

Pesquisa aponta que pessoas com altos níveis de alfa-caroteno no sangue vivem mais



CADERNO VIDA - ZH

Pessoas com altos níveis de alfa-caroteno no sangue — o antioxidante encontrado em frutas e vegetais de cor laranja — vivem mais e têm menor probabilidade de morrer de doença cardíaca e câncer do que pessoas com pouca ou nenhuma quantidade de alfa-caroteno no sangue, de acordo com estudo publicado online no Archives of Internal Medicine.

A pesquisa não prova a relação de causa e efeito, apenas uma associação. Pesquisadores analisaram níveis de alfa-caroteno em amostras de sangue de mais de 15 mil adultos que participaram de um estudo de acompanhamento da terceira Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, de 1988 a 1994.

Até 2006, os pesquisadores observaram que 3.810 participantes tinham morrido. Os que tinham maiores níveis de alfa-caroteno tiveram maior probabilidade de terem sobrevivido, mesmo depois que os cientistas controlaram variáveis como idade e tabagismo.

Confira alguns exemplos de alimentos de cor alaranjada:
:: Mamão
:: Cenoura
:: Manga
:: Laranja
:: Abóbora
:: Pêssego
:: Damasco
:: Nectarina

A dieta contra a celulite

 

Alimentos com presença de ácidos graxos essenciais, aminoácidos e vitamina B, entre outros, são uma importante arma na batalha contra a celulite pois têm o poder de reparar, hidratar e revitalizar a pele

Quanto mais perto do verão, maiores os esforços das mulheres para acabar com a celulite. Os exercícios físicos, cremes e aparelhos estéticos fazem a sua parte, mas a principal arma nesta batalha é mesmo a alimentação. Conheça os alimentos que têm poder de reparar, hidratar e revitalizar a pele e, consequentemente, melhorar a aparência de casca de laranja.

Leticina – tem função de reforçar a parede das células, impedindo que elas percam nutrientes e água.
Presente em: amendoim, batata, couve-flor, espinafre, laranja, ovo e tomate.

Ácidos Graxos Essenciais – hidratam o corpo, pois retêm a água dentro cãs células.
Presentes em: azeite de oliva, óleo de linhaça, sementes (linhaça, gergelim e girassol), castanhas e peixes.

Aminoácidos – indicados para dar firmeza para a pele, uma vez que estimulam a produção de colágeno e elastina.
Presentes em: carne magra, frango, peixe, queijo magro, ovo, leite e nozes.

Antioxidantes - fortalecem os tecidos, impedindo que os radicais livres abram caminho para a celulite.
Presentes em: cebola, cenoura, chá verde, frutas cítricas, frutas vermelhas e vinho tinto.

Antiinflamatórios – ao amenizarem as ações de processos inflamatórios, não deixam que essas inflamações enfraqueçam tanto as defesas das células.
Presentes em: alface, azeite de oliva, brócolis, espinafre, ervilha fresca ou seca, feijão-branco, peixe e nozes.

Vitaminas B e Minerais – facilitam a absorção de nutrientes
Presentes em: bacate, aveia, banana, beterraba, brócolis, cogumelo, laranja, melancia, leite e queijo com baixo teor de gordura.

Terra

sábado, 11 de dezembro de 2010

Cirurgia a laser de próstata diminui o tempo de recuperação

 O laser verde usado no Hospital dos Transplantes para combater o problema oferece menos riscos



Foto: Getty Images


O Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo, ligado ao Hospital dos Transplantes, está oferecendo um novo tipo de cirurgia, não invasiva e à base de laser para os homens que precisam operar a próstata.


Conhecida como "Green Laser", a técnica é recente e exclusiva de poucos estabelecimentos de saúde. A hiperplasia prostática benigna, ou seja, o aumento benigno da próstata, costuma aparecer em homens com idade aproximada de 40 anos e que possuam casos parecidos na família.


O laser verde usado no Hospital dos Transplantes para combater o problema oferece menos riscos ao homem do que o método cirúrgico convencional, além de ser mais rápido. O novo procedimento dura em torno de 30 minutos e o paciente fica em observação por até 24 horas, apenas.

Segundo o urologista Joaquim Claro, do Hospital das Clínicas de São Paulo, este método ainda não é o mais utilizado em boa parte do Brasil, que ainda não possui o equipamento necessário para a cirurgia a laser. "Infelizmente, de modo geral, a cirurgia mais utilizada no Brasil é a chamada "a céu aberto", onde há incisão. Já a cirurgia a laser não tem cortes, não tem agressão e não é necessário corte na bexiga, isso é muito importante", disse o médico.

Na cirurgia padrão, em que é necessário realizar cortes no paciente, o tempo de duração é de uma hora, o processo pós-operatório leva três dias e há ainda possibilidades de ocorrerem sangramentos e infecções.


Além do laser verde, que já é utilizado pelo Hospital de Transplantes, existe outro tipo de laser que aumenta a precisão do procedimento e está para chegar ao instituto já em 2011, segundo Joaquim. "Existe um novo laser que está para chegar ao Brasil, chamado UroBeam, que é uma evolução do laser verde. Com este novo equipamento, teremos uma cirurgia com sangramento zero, ideal para pacientes mais frágeis", falou.


A diferença deste novo laser, além da precisão, é que ele pode tratar todo tipo de próstata, ao contrário do laser verde que é indicado apenas para próstatas pequenas.

Segundo dados da Secretaria de Saúde de São Paulo, desde o início do ano o Hospital de Transplantes já tratou com o laser verde mais de 120 casos de hiperplasia prostática com a nova técnica.

Terra

Brasileiro se preocupa, mas não se cuida

 

A pesquisa de saúde Bupa Health Pulse 2010 mostrou que os brasileiros têm medo de desenvolver doenças crônicas. Mas ao mesmo tempo, continuam tendo estilos de vida pouco saudáveis.



O estudo mostra que 63% dos brasileiros fazem algum tipo de exercício apenas uma hora por semana ou menos, 66% fazem uso do álcool e 20% fumam. A grande contradição disso é que 88% dos brasileiros disseram que se preocupam com o desenvolvimento de uma doença crônica. E 30% não fizeram nada para avaliar seu risco de desenvolver uma doença crônica nos últimos 12 meses.

A pesquisa entrevistou mais de 12 mil pessoas em todo o mundo sobre suas atitudes e percepções a respeito de doenças crônicas. No Brasil, 33% dos entrevistados disseram que se preocupam mais com o câncer e menos de 10% colocaram as doenças cardíacas e diabetes como a principal preocupação. Vinte e cinco por cento dos brasileiros também acreditam que a obesidade é o maior problema de saúde do país.

Uma coisa a se pensar.

Terra

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Beber durante a refeição pode dar barriga?

 Não há relação direta entre o consumo de líquidos durante as refeições e o aumento da barriga, mas para quem quer desfilar com o abdômen sequinho o indicado é não tomar nada



Mito ou Verdade? A nutróloga Liliane Oppermann responde

Quantas vezes você já não ouviu que é melhor não beber durante as refeições para não engordar? Muitas, não é mesmo?! Para esclarecer essa dúvida, convocamos a nutróloga e médica ortomolecular Liliane Oppermann. Segundo ela, quando bebemos muito líquido, o estômago pode se dilatar e com isso a tendência é comer um pouco mais. "Comendo mais, consequentemente isso trará um certo ganho de peso. No entanto, não há uma relação direta entre o consumo de líquido e o aumento de gordura na região abdominal”, esclarece a nutróloga.

Mas, afinal, devemos ou não ingerir líquidos durante a refeição? "O mais indicado e saudável é não tomar nada. Ao ingerir uma refeição sólida acompanhada por alguma bebida, você compromete a acidez gástrica e o metabolismo, que ajudam na absorção de nutrientes, tais como minerais e vitaminas", responde a nutróloga. Quando isso não ocorre de forma eficiente haverá uma fermentação de carboidratos, o que aumenta a formação de gases e dá aquela sensação que a barriga aumentou de tamanho.

Para prevenir o aumento das medidas abdominais, Liliane Oppermann preparou cinco dicas para não ganhar peso e viver livre da barriguinha.

1- Para uma atividade intestinal regular, aumente o teor de fibras na alimentação, beba mais liquido e pratique exercícios físicos. Para regularizá-lo, tomar no mínimo oito copos de água por dia. Ingerir bastante fibras contidas nas frutas e legumes, cereais e grãos integrais, pois facilitam a passagem do bolo fecal pelos intestinos.

2- Coma peixes: salmão, atum, bacalhau e sardinhas (entre outros) são ricos em ômega 3 , que evitam as obstruções da coronárias e o acúmulo de gorduras no abdômen.

3- Evite frituras, petiscos, bifes à milanesa, combinação arroz + feijão + carne + batata+ farofa, empadão de carne e, principalmente, pizzas de calabresas e portuguesas, que são grandes produtores de gordura e de barriga.

4- Faça abdominais para fortalecimento dos músculos do abdômen. Eles não queimam a gordura, mas tonificam os músculos que estão embaixo da gordura. Isto irá melhorar a aparência de sua cintura. Exercícios aeróbicos são também muito importantes, portanto faça 30 minutos.

5- Coma saladas cruas: as fibras das hortaliças ajudam no controle do colesterol e na manutenção do peso adequado.

Especial SUA PELE
Terra

"Chorar reorienta nosso modo de ver as coisas", diz vidente

 

Leitores escreveram para meu e-mail observando que meu texto recente sobre a garotinha na rodoviária era comovente. Ora, isso sim me deixou lisonjeada, foi o melhor dos elogios. A intenção era mesmo essa: tocar na sensibilidade fria desses nossos dias exageradamente materialistas.

Ao longo da vida os estados de clareza se misturam aos brutos, paixões obscuras e delirantes competem com trajetórias de serenidade, autoconhecimento e domínio de si. Momentos de sabedoria lutam com os de excesso. Ao lado da festa e da alegria, do prazer e da satisfação, do bom humor e do amor, encontramos também, oposição disso tudo, o medo e o ódio, a desordem e a morte. Ninguém se iluda, a vida é um vulcão. Aqui a lágrima entra com o seu papel. Vejamos.

Símbolo de nossa fragilidade, o choro nos afeta de maneira íntima. Busca de salvação, revela itinerários possíveis para os indivíduos que somos, plantados no coração de um universo belo, cuja eternidade escapa por todos os lados.

Chorar reorienta nosso modo de ver as coisas, reorganiza a vida. Ruptura radical com as ilusões, coragem de encarar as angústias inerentes à nossa condição humana, o choro, antes marca de sabedoria do que de tristeza, de grandeza do que de covardia, é possibilidade para nos compreendermos melhor.

Vivemos uma época que nos impõe uma "suprema felicidade", frenética, contagiante disposição para o hedonismo e diversão. O dever de ser alegre salta sobre nós a cada passo que avançamos. A pergunta séria, que infelizmente tantos evitam com toda força, é: dá para ser feliz nessa inflação de felicidade?

Vamos entender que não é necessário encarar a infelicidade como uma lepra. Aliás, assim poderemos conviver melhor com ela e, buscando ponto de equilíbrio, encontrar mais plenitude e liberdade. Adultos devem aceitar: a vida carrega a marca pesada do tédio, desamor, morte. Nem por isso deixa de ser bela.

Eu, de minha parte, sigo assim: gosto mais da legitimidade do choro do que do riso forçado. Cedo ou tarde, as lágrimas se enxugam, os olhos se abrem e a vida prossegue mais forte, coerente e lúcida.

Marina Gold
Terra
Claro que almejamos (para nós e para todos) uma "vida boa", existência em harmonia com a ordem cósmica, tanto quanto possível, justa e sábia. Essa busca é ótima, mas (e não sei se todos concordam, se todos têm maturidade para concordar) há um outro lado das coisas e dos desafios humanos, uma espécie de força da imperfeição, atrativo perturbador de caos, descontrole, indiferença e loucura. Simples assim, por mais que nos desagrade: não existe harmonia sem se levar em conta a desarmonia.