sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Campanha de Carnaval reforça que Aids não tem cura e camisinha é única forma de prevenção, diz ministro
Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que apenas 43% dos jovens usam preservativo



Uma das principais estratégias de atuação do Ministério da Saúde na campanha de Carnaval deste ano será reforçar entre as gerações mais jovens que a Aids não tem cura e que a única forma de prevenção é o uso da camisinha.



Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência, o ministro Alexandre Padilha lembrou que o público-alvo, em 2012, são jovens gays com idade entre 19 e 24 anos.



Dados do ministério indicam que houve uma queda de 20% nas novas infecções registradas entre jovens no ano passado. Entretanto, o número de novos casos entre homens que fazem sexo com homens nessa faixa etária subiu 10% em relação a 2010. Outro levantamento da pasta revela que houve redução do uso da camisinha entre jovens — apenas 43% deles declararam fazer uso regular do preservativo.



— A avaliação que o ministério faz hoje é que há uma geração nova que não teve a experiência de ver ídolos que lutaram no início da Aids e que chegaram a morrer e, por isso, estão menos sensibilizados aos riscos da infecção pelo HIV — explicou Padilha.



De acordo com o ministro, além de campanha na TV aberta, serão feitas ações de rua nas principais cidades onde há movimentação por causa do Carnaval, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Florianópolis. A pasta fechou parcerias com trios elétricos, camarotes e artistas. Serão montadas ainda tendas para realização de teste rápido para HIV e hepatite.



Em Recife, será feita uma simulação da atuação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Padilha, a ideia é reforçar as equipes de pronto-atendimento, do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) e montar uma central de operação para controle do funcionamento dessas ações.

 
AGÊNCIA BRASIL

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