Um pequeno estudo sugere que um componente encontrado na maioria dos protetores solares pode contribuir para o câncer de pele
Enquanto a maior parte das recomendações indica que a exposição ao sol pode aumentar a incidência do câncer de pele, uma nova pesquisa sugere que um componente encontrado na maioria dos protetores solares também pode aumentar as chances de se desenvolver melanomas. As informações são do site Gizmodo.
Conduzida pela Missouri University of Science and Technology, a pesquisa investigou o que acontece com o tal componente quando exposto à luz. Eles concluíram que o óxido de zinco presente nos protetores sofre uma reação química quando iluminado por luzes brilhantes, podendo liberar moléculas instáveis, também conhecidas como radicais livres.
Os radicais livres criam vínculos com outras moléculas rapidamente, mas o processo pode prejudicar as células ou o DNA que está dentro delas, aumentando o risco de câncer. Os testes foram feitos com células do pulmão, cobertas em óxido de zinco.
A pesquisa, publicada no Journal of Toxicology and Applied Pharmacology, concluiu que os efeitos nocivos dos radicais livres aumentam o óxido de zinco quando exposto à luz solar. Depois de três horas de exposição, metade das células do pulmão cobertas com o componente morreram. Depois de 12 horas, a porcentagem aumentou para 90%.
Trata-se de um pequeno estudo, feito com células do pulmão, e não da pele. Por isso, um dos pesquisadores envolvidos, Yinfa Ma, explicou que outras experiências precisam ser realizadas. "Este é apenas o primeiro passo. Eu ainda avisaria as pessoas para usar protetor solar, é melhor do que não se proteger", ressaltou.
Terra
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