sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dormir bem é segredo da vida saudável
Ter um sono de qualidade traz benefícios para a saúde e é indispensável para viver bem

Uma boa noite de sono é essencial para a saúde e ajuda a ter mais disposição para enfrentar o ritmo do dia a dia




Se você pudesse, quanto tempo dormiria após ouvir o barulhinho do despertador? Se sua resposta for uma hora ou mais, melhor fazer as pazes com a cama e dar um jeito de prolongar o sono. Isso porque uma noite bem dormida é essencial para a saúde, deixa a pele mais bonita, seu corpo mais disposto e dá disposição para encarar o dia seguinte.


Tudo bem, você precisa acordar cedo, mas talvez seja hora de mudar os hábitos e começar a dormir antes do que o costume. Aproveite para incentivar seu marido e seus filhos a fazerem o mesmo. Acredite, é a forma mais simples de regular o organismo, descansar, deixar o rosto bonito e manter o bom humor para melhorar seus relacionamentos.


Para você não passar o dia cansada, nós conversamos com os pneumologistas Pedro Genta e Flávia Nunes, de São Paulo, e tiramos as principais dúvidas para ter um sono de qualidade. Eles garantem que horários regulares, abstinência ao cigarro, álcool e café e um quarto silencioso fazem a diferença. Veja as dicas da dupla.


Importância do sono - O sono desempenha diversas funções fisiológicas importantes incluindo consolidação de memória, secreção de hormônios, repouso e restabelecimento do sistema cardiovascular, regulação do metabolismo e do sistema imune.


Horas de sono - A necessidade de sono varia com a idade. Em media, cerca de 8 horas são suficientes, mas algumas pessoas precisam de mais tempo de sono e outras, menos. A privação do sono é muito comum em nossa sociedade e definida como duração insuficiente do sono. Um detalhe que ajuda a definir se o indivíduo está ou não privado de sono é observar quanto ele dorme nos dias de folga ou férias. Aqueles indivíduos que facilmente dormem duas horas ou mais além do usual provavelmente não descansam o suficiente.


Malefícios das noites maldormidas - Diversas doenças podem ocorrer ou se agravar devido a distúrbios do sono, como hipertensão arterial, diabetes e acidente vascular cerebral. Entre os distúrbios do sono mais comuns, está a apneia - quando ocorrem pausas respiratórias por obstrução da faringe (garganta) intercaladas com o ronco. Um sono ruim pode ser também sintoma de doenças subjacentes, como depressão e transtorno de ansiedade, contribuindo para o agravamento dessas condições e deteriorando a qualidade de vida.


Cochilos durante o dia - Cochilar durante o dia costuma ser um reflexo de noites maldormidas. Os cochilos devem ser um alerta quanto à necessidade de procurar um médico para investigar possibilidade de distúrbios do sono.


Como melhorar a qualidade do sono - Uma boa noite de sono começa com hábitos de vida saudáveis, horários regulares, abstinência ao cigarro, álcool e café, sobretudo no período da tarde e noite. Um quarto quieto e confortável também é indispensável.


Com uma noite bem dormida, você vai se sentir disposta para enfrentar desafios durante o dia e desfrutar melhor da sua família e dos seus amigos. Sem contar que a pele fica renovada e, assim, é possível sorrir ainda mais. Portanto, pegue seu travesseiro e faça as pazes com ele.


Terra
Incidência de doenças do coração em mulheres é maior que em homensA incidência de doenças cardiovasculares está aumentando entre as mulheres, principalmente decorrente dos males como estresse, tabagismo e dietas desequilibradas
A ilusão de encontrar o parceiro ou parceira ideal se traduz num conjunto de exigências por parte das mulheres e dos homens o que dificulta enfrentar .... Foto: Getty Images
A incidência de doenças cardiovasculares está aumentando entre as mulheres, principalmente decorrente dos males como estresse, tabagismo e dietas desequilibradas, segundo pesquisa recente do Hospital do Coração de São Paulo. De acordo com o estudo, o número de enfartes entre mulheres aumentou 3,8% de 2009 para 2010, enquanto entre os homens houve queda de 17%.


A probabilidade de uma mulher morrer em consequência de um infarto é, em média, 50% maior do que a de alguém do sexo masculino. E a maior incidência de risco acontece com mulheres na menopausa: a probabilidade é de duas a três vezes maior que em mulheres na mesma faixa etária que ainda possuem ciclo menstrual.


Agora, uma equipe de pesquisadores do Centro Médico em Saúde do British Medical Journal revela que a doença cardíaca é mesmo a doença sendo a principal causa de morte dos norte-americanos, muitos pacientes são capazes de sobreviver a ataques do coração. O estudo buscou desvendar quem é capaz de superar um ataque e quem sucumbe a ele. Eles identificaram um conjunto comum de fatores de risco que separam aqueles que experimentam a morte cardíaca súbita daqueles que têm ataques cardíacos mas resistem.


A morte cardíaca súbita ocorre quando o coração para de bater de forma inesperada, evitando que o sangue seja bombeado ao cérebro e a órgãos essenciais, causando a morte em poucos minutos. Ela difere um pouco de um ataque cardíaco, durante o qual o fluxo de sangue a uma parte do coração é bloqueado.


Ataques e doenças cardíacas são fatores de risco para morte súbita mas agora os investigadores identificaram algumas características adicionais que irão ajudar os médicos a saber quais pessoas possuem maior risco. Utilizando os dados selecionados entre 18.497 participantes em dois estudos, os cientistas encontraram diversas correlações que ajudaram a prever o risco de morte súbita cardíaca - e outros que ajudaram a prever a probabilidade de doença cardíaca coronariana. Aqui está o que os pesquisadores encontraram:


Negros - Pacientes de etnia negra tinham maior probabilidade do que os não-negros a morrer de ataque cardíaco antes de chegar ao hospital mas foram menos propensos a desenvolver doenças do coração.


Hipertensão - Pressão arterial elevada juntamente com um aumento da freqüência cardíaca foram fortes potencializadores de morte súbita.


Índice de Massa Corporal - Um IMC extremamente alto ou baixo foi associado ao risco maior de morte súbita.


Eletrocardiograma - O ritmo descompassado do coração pode ser avaliado através de um exame de eletrocardiograma. Resultados anormais neste teste estavam entre os mais fortes predecessores de morte súbita cardíaca.


A boa notícia é que muitos desses fatores de risco, como peso e pressão arterial, podem ser alterados. Se essas alterações forem feitas e o risco de morte súbita realmente diminuir, tratamentos e cuidados com a saúde poderiam salvar muitos dos cerca de 325 mil pessoas que morrem de morte súbita cardíaca a cada ano.


No Brasil, a previsão é que, em 20 anos, o número de mortes em decorrência de doenças cardíacas entre as mulheres deve ultrapassar o de homens. E o número de mulheres com grande risco cardíaco subiu de 10% para 30%, representando 21 milhões de brasileiras.


O Dia
Foto: Getty Images

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Aprenda a diminuir o consumo de sal e evite uma série de doenças
A "fast food" é rica em sódio e deve ser evitada

Reduza o sal do preparo dos alimentos e elimine o sal da água de cozimento do macarrão. Evite os temperos industrializados, como molhos prontos, shoyu, catchup, caldos concentrados, etc   Foto: Getty Images

Um em cada seis hipertensos terá doença nos rins, 10 milhões de brasileiros sofrem de insuficiência renal, mas apenas 30% sabem disso, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). No entanto, essa situação pode mudar e melhorar com algumas dicas práticas na hora de preparar e consumir os alimentos. O sódio, presente no sal de cozinha e alimentos industrializados, é um dos principais fatores de risco, então, dosar e substituir o ingrediente garante uma vida mais saudável.


Eliminar o sal na preparação do macarrão, evitar temperos prontos, reduzir a ingestão de alimentos industrializados, tirar do cardápio carnes e queijos muito salgados e sempre ler o rótulo para verificar a quantidade de sódio já é um começo para se manter longe das doenças que o excesso de sal podem causar.


De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, o sal é uma mistura de 60% de cloreto e 40% de sódio, este último é um dos conservantes mais usados pela indústria alimentícia. "Apesar de ser mineral, quando ingerido em excesso pode causar retenção hídrica, inchaço, desidratação, problemas renais e cardiovasculares", informou ela. Quando o funcionamento dos rins chega a menos de 10%, o paciente precisa fazer a diálise ou transplante dos órgãos. De acordo com o médico nefrologista Roberto Pecoits-Filho, vice-presidente da SBN, o paciente só percebe os sintomas no estágio avançado da doença.


Uma das consequências do consumo excessivo do sal é a hipertensão, responsável pelo maior índice de infartos e acidentes vasculares cerebrais, segundo a nutricionista. As doenças originadas pela ingestão inadequada do produto foram responsáveis por 60% da causa das mortes no mundo. No Brasil, em 2007, elas representaram 72% do total de óbitos.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de 5 gramas de sal por dia. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, o consumo individual do produto no Brasil é de 9,6 gramas diários, quase o do dobro do recomendado. "No inverno, as pessoas consomem mais alimentos condimentados e calóricos", afirmou o vice-presidente da SBN.


Mudança nos alimentos


O governo federal assinou, em abril, um termo de compromisso com as associações que representam os produtores de alimentos processados que estabelece um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos.


De acordo com o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, o acordo representa um passo fundamental para que seja atingida a recomendação de consumo máximo da OMS até 2020. O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014.


Confira 10 dicas da nutricionista Roseli Rossi e do médico Daniel Guinaldi de como diminuir o consumo do sal na galeria de fotos na aba acima.


Recomendação de sódio:


Crianças (1-3 anos): 325-975 mg
Crianças (4-6 anos): 450-1350 mg
Crianças (7-10 anos): 600-1800 mg
Adolescentes (11 +): 900-2700 mg
Adultos: 1100-3300 mg


Fonte: Food and Nutrition Board, (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989).


Alimento - Sódio (mg / 100gr)
Caldo de carne, tablete - 22.180
Bacalhau salgado cru - 13.585
Azeitona verde - 2.983
Macarrão instantâneo - 1516
Salgadinho industrializado - 1450
Salame - 1150
Biscoito salgado, cream cracker - 854
Cereal matinal, milho - 655
Pão francês - 648
Extrato de tomate - 498
Mistura para bolo - 463


Fonte: NEPA-UNICAMP:2004, Nutrição Humana.


Terra
Pessoas gastam menos de 40 minutos por dia para comer

A correria do dia a dia interfere até no tempo destinado a refeições. De acordo com uma pesquisa da marca de queijos President realizada com britânicos, as pessoas gastam apenas 39 minutos e nove segundos por dia com a alimentação. Os dados são do jornal Daily Mail.


Para muitos, a hora do almoço foi substituída por um sanduíche rápido, que é ingerido em uma média de 12 minutos e 49 segundos. O café da manhã dura sete minutos e 20 segundos, e normalmente consiste em apenas uma fatia de torrada. O jantar leva 19 minutos.


Do total de entrevistados, metade tem tantos afazeres que chega a pular o almoço, sendo as mulheres mais propensas a essa atitude que os homens. Comer tornou-se uma rotina puramente funcional para três quartos, que consomem as iguarias com tanta pressa que nem conseguem apreciar o sabor. E 45% se distraem com outras tarefas enquanto se alimentam, sem perceber se estão satisfeitos.


Ter mais tempo para se sentar e saborear o cardápio é o desejo de 78%. Nove em cada dez disseram que, nas raras ocasiões em que conseguiram realizar uma refeição em família, apreciaram o momento e se sentiram melhor.


"É muito importante ter tempo para saborear os alimentos, porque isso tem um efeito sobre o nosso emocional e bem-estar físico, e pode afetar nossa produtividade", disse o psicólogo Richard Woolfson, da empresa responsável pelo levantamento.


Comer depressa diminui a mastigação. Os alimentos chegam em pedaços grandes ao estômago, aumentando seu trabalho, e o resultado é digestão inadequada, azia, fermentações e gases. A situação ainda pode levar a problemas de estômago, como dores, desconforto, gastrite e, em casos mais severos, até mesmo a úlcera. Além de permitir saborear melhor as iguarias, alimentar-se com calma estimula o centro da saciedade. Assim, a possibilidade de excessos passa longe e a balança agradece.


Ponto a Ponto Ideias
Terra
Casais são mais felizes quando mulher é mais magra que o maridoPesquisa realizada por universidade americana aponta tendência



O segredo de um casamento feliz pode estar nas medidas femininas, de acordo com um novo estudo. A pesquisa da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, durou quatro anos e mostrou que, a curto e médio prazos, tanto o homem quanto a mulher se sentem mais satisfeitos se ela tem o Indíce de Massa Corporal (IMC) menor que o dele.


Na opinião dos estudiosos, os homem ficam numa relação porque acham suas parceiras magras atraentes. As mulheres, por sua vez, se sentem mais confiantes e amadas porque sabem que seus maridos as desejam.


Pode parecer superficial, mas algumas pessoas já citam como exemplo o casamento da ex-spice girl Victoria com o jogador de futebol David Beckham, que já dura 11 anos. Victoria, magérrima mesmo grávida, acaba de dar à luz sua primeira filha mulher, a quarta criança do casal.


Foram selecionados 169 casais com menos de 35 anos para participar da pesquisa. Eles preencheram questionários de seis em seis meses durante quatro anos. As respostas mostraram que os homens que tinham IMC maior mantiveram a felicidade no casamento.


O mesmo efeito apareceu entre as mulheres: as mais leves eram significativamente mais felizes que as que pesavam o mesmo ou mais que os parceiros.


- Eu seria cética a respeito da ideia de que a maioria dos homens realmente rejeita suas parceiras com base no excesso de peso sem haver outras questões - ponderou em entrevista ao Daily Mail a especialista em relacionamentos Jean Hannah Edelstein.


AGÊNCIA O GLOBO
Um terço da população mundial está infectado por hepatite
OMS adverte que a maioria não sabe que tem a doença e acaba transmitindo a outras pessoas

Cerca de um terço da população global - ou 2 bilhões de pessoas - foi infectada pela hepatite, doença hepática que mata cerca de 1 milhão de vítimas anualmente, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira.



E, embora a maioria dos portadores de hepatite não saiba que tem a doença, eles são capazes de transmiti-la sem saber às outras pessoas e, a qualquer momento da vida, ela pode se desenvolver e matá-los ou incapacitá-los, advertiu a agência da Organização das Nações Unidas (ONU).


"Essa é uma doença crônica ao redor do mundo inteiro, mas infelizmente, há uma consciência muito baixa sobre ela, mesmo entre os responsáveis pelas políticas de saúde", disse o especialista em hepatite da OMS Steven Wiersma em uma entrevista coletiva.



A conferência marcou o primeiro Dia Mundial contra a Hepatite, da ONU, proposto pelo organismo para aumentar a consciência sobre a doença viral, amplamente disseminada por água e alimentos contaminados, sangue, sêmen e outro fluidos corporais.


Wiersma disse que a doença - que tem cinco vírus principais - produziu um "peso surpreendente" sobre os sistemas de saúde ao redor do planeta e tem o potencial de causar epidemias, assim como é a principal causa de cirrose e câncer de fígado.


Dos cinco vírus - chamados A, B, C, D e E -, o B é o mais comum e pode ser transmitido pelas mães aos filhos no parto ou na primeira infância, assim como é transmitido por injeções contaminadas ou pelo uso de droga injetável, diz um novo documento da OMS.


O vírus E, transmitido pela água ou por alimentos infectados, é uma causa comum de surtos da doença nos países em desenvolvimento e é registrado cada vez mais em economias desenvolvidas, de acordo com a OMS.



A OMS diz que vacinas eficazes foram desenvolvidas para combater os vírus A e B e também poderão ser usados contra o D. A vacina contra a hepatite E foi desenvolvida, mas ainda não está amplamente disponível. E não há uma vacina eficaz contra o vírus C.



As campanhas de vacinação tiveram um sucesso considerável em vários países. Cerca de 180 dos 193 Estados membros da OMS agora incluem a vacina contra hepatite B nos programas de imunização infantil, informou a agência.



Mas são necessárias mais ações para prevenir ou controlar a doença. É vital garantir às pessoas já infectadas o direito de testar para a doença e receber assistência e tratamento de qualidade sem demora, declarou o documento da OMS.



BR Turbo
Tudo em um
Conheça as propriedades do mel e use-o como aliado à sua saúde e beleza



O mel é uma solução rica em açúcares, com vitaminas, minerais, compostos fenólicos, enzimas e elementos minerais essenciais ao homem, especialmente selênio, manganês, zinco e outros.


Segundo a dra. Ana Claudia Mariano, nutricionista e doutora em Bioquímica pela UFRJ, “O consumo de mel é recomendado não só porque fornece energia e outros nutrientes, mas também por ser antimicrobiano, antioxidante, curativo, calmante e regenerativo de tecidos”.


A médica ressalta o uso do mel na medicina: “Em pacientes com gastroenterite bacteriana, a diarreia diminui quando usamos o mel para reposição de glicose na reidratação. Além disso, o mel pode prevenir doenças como câncer, aterosclerose, doenças cardiovasculares e mal de Alzheimer”.


Ela alerta que crianças menores de 1 ano não devem consumir mel, pois ele pode conter a bactéria Clostridium botulinum, que causa o botulismo.


O terapeuta ayurvédico Krishna Kishora, de São Paulo, indica que se faça o uso do mel diariamente para evitar a formação de muco. Ele destaca que, ao contrário do que pensamos, o mel é melhor quando já açucarou: “É melhor que o mel fique uns meses em repouso, pois o mel fresco deixa a mente muito agitada”.


Segundo a farmacêutica bioquímica e cosmiatra Maristela Gava Caim, os ácidos acético e cítrico do mel são adstringentes; limpam profundamente os poros, renovando o PH da pele e ocasionando uma descamação bem discreta.





Maristela lembra que o peeling, na verdade, é um processo de queimadura química, logo, o emprego de produtos à base de mel no processo pós-peeling é muito benéfico para evitar manchas.


O mel pode ser amplamente utilizado em produtos antiacne, ajudando a reduzir o processo inflamatório, além de proporcionar limpeza, hidratação e nutrição.


Maristela explica ainda que por suas propriedades suavizantes, o mel pode ser utilizado em massagens corporais, drenagem linfática, esfoliações corporais e banhos de relaxamento. Já nos cabelos, por hidratar e nutrir o folículo, o mel pode auxiliar na redução da queda de fios causada por estresse. Para isso, deve ser aplicado sob a forma de loções capilares.


Terra
Vibrador para homens promete acabar com problemas de ereção


A empresa norte-americana de artigos médicos Reflexonic divulgou uma nova solução para quem sofre com a disfunção erétil. O Viberect é uma ferramenta utilizada para estimular por meio de vibrações as seções do sistema nervoso responsáveis por iniciar e manter ereções.


A proposta é evitar o uso de remédios, pílulas e ervas questionáveis no tratamento, indo direto “ao ponto”, sem nenhum tipo de efeito colateral. O Viberect recebeu licença da FDA para uso e comercialização; além de o próprio laboratório servir como garantia ao produto, já que conta com mais de trinta anos de atuação no segmento urológico.


Recomendações e Modo de Operação


O conceito do Viberect envolve gerar sucessivos (e suaves) estímulos nervosos a fim de que eles resultem em um evento vascular, preenchendo, portanto, o corpo cavernoso do pênis com sangue, resultando e mantendo sua ereção.
 O processo tem um tempo médio de cinco a dez minutos, que podem variar de acordo com o histórico médico do paciente.


O seu uso é indicado para quem está tendo dificuldades de ereção, desde a perda da resposta sexual, até casos mais graves, advindos de diabetes, problemas vasculares, neuropatias, lesões medulares e cirurgias de câncer de próstata e/ou colo. Em casos de maior gravidade, é importante fazer uma consulta com um urologista para buscar um tratamento mais específico.


O Viberect funciona com eletricidade e pode ser facilmente recarregado sendo conectado a uma tomada. Ele só pode ser comprado com receita médica e em um primeiro momento só vai ser vendido nos Estados Unidos, mas a empresa já está pedindo patentes para tentar entrar em outros mercados. O aparelho estará à venda a partir de 15 de agosto nos Estados Unidos e posteriormente na Europa, com preço estimado de $ 300 mais $ 19,95 de taxa de envio.


G 1
Tech Tudo
Efeitos do álcool são maiores nas mulheres
A concentração e os efeitos da bebida, bem como os riscos à saúde, são maiores nos corpos das mulheres


O consumo de bebida alcoólica entre as mulheres vem crescendo a cada dia. Uma recente pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que, enquanto em 2006 8,2% das entrevistadas admitiram exagerar na bebida, em 2010, 10,6% afirmaram ter tal hábito.


O problema incomoda não apenas pelo fato do crescimento do consumo, mas também porque nas mulheres os efeitos do álcool podem ser mais nocivos do que nos homens.


O álcool se mistura facilmente com a água do corpo, e como as mulheres possuem proporcionalmente menos água do que os homens, a concentração e os efeitos da bebida, bem como os riscos à saúde, acabam sendo maiores.


“Estudos científicos apontam que, nas mulheres, o uso de álcool está associado ao desenvolvimento de câncer de mama, principalmente quando combinado ao uso de reposição hormonal na pós-menopausa, por exemplo. Sob o efeito de bebida, as mulheres ainda podem ficar suscetíveis a abusos sexuais e fazer sexo desprotegido, além de efeitos negativos sobre o casamento e no desenvolvimento dos filhos”, explica a psiquiatra e coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), Camila Magalhães Silveira.


Os motivos que levam homens e mulheres a beberem também são diferentes. De acordo com a coordenadora do CISA, um estudo realizado com universitários (entre 18 e 25 anos, idade em que se inicia o uso de álcool), sugeriu que, nas mulheres, os indicadores de problemas relacionados ao consumo de bebida alcoólica estão mais fortemente ligados à esfera afetiva (bebem para lidar com situações estressantes ou para aliviar sintomas depressivos).


Já o uso de álcool entre os homens estaria mais associado a motivações sociais (beber em festas ou na companhia de amigos, para ser aceito por amigos ou pelo grupo). Para ambos os gêneros, também se verificou que bebem motivados pelos efeitos “eufóricos” do álcool.


Band
Prato do brasileiro tem poucos nutrientes e muitas calorias, revela pesquisa
Segundo IBGE, 90% da população ingere menos frutas e verduras do que o recomendado pelo Ministério da Saúde


O consumo alimentar da população brasileira combina a tradicional dieta à base de arroz e feijão com alimentos com poucos nutrientes e muitas calorias. A ingestão diária de frutas, legumes e verduras está abaixo dos níveis recomendados pelo Ministério da Saúde (400g) para mais de 90% da população. É o que revela o estudo Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Já as bebidas com adição de açúcar (sucos, refrescos e refrigerantes) têm consumo elevado, especialmente entre os adolescentes, que ingerem o dobro da quantidade registrada para adultos e idosos, além de apresentarem alta frequência de consumo de biscoitos, linguiças, salsichas, mortadelas, sanduíches e salgados e um menor ingestão de feijão, saladas e verduras.


A ingestão de alguns componentes de uma dieta saudável, como arroz, feijão, peixe fresco e farinha de mandioca, diminui à medida que aumenta o rendimento familiar per capita. Já o consumo de pizzas, salgados fritos, doces e refrigerantes se eleva. A ingestão de frutas, verduras e laticínios diet/light também aumenta com a renda.


Na área rural, as médias de consumo individual diário foram maiores para arroz, feijão, peixe fresco, batata-doce, farinha de mandioca e manga, entre outros. Já na área urbana, destacaram-se refrigerantes, pães, cervejas, pizzas e biscoitos recheados.


O consumo médio de calorias fora do domicílio correspondeu a aproximadamente 16% da ingestão calórica total e foi maior nas áreas urbanas, na região Sudeste, entre os homens e para indivíduos na faixa de renda familiar per capita mais elevada.


Entre as prevalências de inadequação de consumo (percentuais de pessoas que ingerem determinado nutriente em níveis abaixo das necessidades diárias ou acima do limite recomendado) destacam-se o excesso de gorduras saturadas e açúcar (86% e 61% da população, respectivamente) e escassez de fibras (68% da população).


Para a realização da pesquisa, foram coletadas informações sobre a ingestão individual de alimentos de todos os moradores com 10 anos ou mais de idade, distribuídos em nos 13.569 domicílios selecionados a partir da amostra original da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, que contou com 55.970 domicílios. Pela primeira vez, foram levantadas informações sobre a ingestão de alimentos fora do domicílio.


C do Povo
Mais de 60% dos brasileiros consomem açúcar acima do recomendado
Pelo menos 82% da população ultrapassa consumo de gordura saturada


Uma análise de consumo alimentar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta, dia 28, apontou que mais de 60% dos brasileiros consomem quantidade de açúcar superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde (10% da ingestão total de calorias diárias) e, pelo menos, 82% da população ultrapassa o consumo ideal de gordura saturada (7% da ingestão total de calorias diárias). No caso das adolescentes a ingestão excessiva de açúcar é mais comum. Entre os idosos, quase 80% deles ingerem mais gordura saturada do que o limite tolerável.


– Os adolescentes já têm inadequação para macronutrientes desde cedo. Você já vê o açúcar e gordura saturada extrapolando os limites, porque eles também são alvo da prevalência de alimentação fora de casa – avaliou o analista da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, André Martins.


Martins destacou a influência da caloria fora de casa, que, segundo a pesquisa representa 16,2% do total do consumo energético médio diário dos brasileiros, entre 1.490 quilocalorias (kcal) e 2.289 kcal.O pesquisador do IBGE lembrou que nas últimas análises desse mesmo levantamento, os adolescentes revelaram índices preocupantes de sobrepeso.


– Até os 10 anos, a população ainda aparece um pouco protegida da prevalência de sobrepeso, mas, dos 10 ou mais, as crianças começam a ter liberdade sobre o que comem, e a gente observa que já deram um bom aumento na prevalência do sobrepeso – alertou.


A análise de consumo alimentar do instituto ainda apontou que o consumo de biscoito recheado, salgadinhos industrializados, pizzas, doces e refrigerantes foi associado às médias elevadas das gorduras saturadas e açúcar dentro do consumo energético total.


– Adicionalmente é preocupante a falta da nossa cultura de fazer uso de frutas, legumes e verduras, para que a gente possa minimizar essa deficiência de alguns micronutrientes que temos, como o caso do cálcio – ponderou Martins.


Martins ainda explicou que as pessoas que indicaram pizza e biscoito recheado em seus questionários, que foram preenchidos durante dois dias não consecutivos, obtiveram um total de energia que extrapola em 400 calorias a média nacional. Por outro lado, as pessoas que incluíram arroz integral em suas dietas, revelaram media de energia mais baixo.


Os pesquisadores também avaliaram o consumo do colesterol. Em todas as idades, foram as mulheres que consumiram alimentos com menos colesterol, de 186,3 miligramas (mg) por dia a 237,9 mg por dia, do que entre os homens (231,1 mg por dia 282,1 mg por dia).


No caso das proteínas, todas as classes apresentaram quantidades satisfatórias nas dietas. Já, no Nordeste, o limite de 15% do total das calorias diárias que devem ser provenientes de proteínas foi ultrapassado por todas as idades.


– Nas classes mais altas que a gente extrapola um pouco a expectativa, porque tem o consumo de alimentos em excesso, mas a média de calorias na classe mais alta também é maior – ponderou o pesquisador.


AGÊNCIA BRASIL

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pilates ajuda a tonificar os músculos e a combater o estresse
Exercício também trabalha a postura e a respiração



O pilates é uma filosofia de treinamento do corpo e da mente, conhecido como um trabalho de condicionamento físico que reabilita. O objetivo principal do pilates é trabalhar a respiração e o centro do corpo, o abdômen.


— É um treinamento específico feito em aparelhos, bolas e acessórios. O pilates auxilia e ajuda pessoas que têm muitas dores nas costas, problemas de respiração ou algum tipo de lesão. Além de ajustar o corpo, ajuda no alinhamento do quadril e ombro. O treinamento emagrece, trabalha a retenção de líquidos e a preservação da posição da coluna — explica a diretora técnica Ivana Henn da Equipe Ivana Henn da academia Top One Club.


Um dos benefícios do pilates é a tonificação dos músculos, glúteos, coxas, braços. Proporciona abdômen e cintura definidos. Alivia o estresse, auxilia no tratamento de depressão e síndrome do pânico, além de ensinar a respirar corretamente. O exercício trabalha o corpo inteiro, as articulações e a parte óssea. A atividade contribui para limpar do organismo e melhorar a oxigenação sanguinea.


Qualquer pessoa a partir de 11 anos pode fazer pilates. Não há restrições, até cadeirantes podem praticar. O exercício também é indicado para gestantes, e para o pré e pós-operatório.


— O pilates estimula a circulação, melhora a flexibilidade dos músculos, alinha a postura, define o corpo. Além disso, melhora a coordenação motora, fortalece, alonga e equilibra toda a musculatura que envolve a coluna vertebral — finaliza Ivana Henn.


É indicado fazer o treinamento a partir de uma vez por semana. Quanto mais vezes fizer, o resultado será melhor. É interessante alternar com outros exercícios físicos como complemento, assim o resultado será mais eficaz.


HAGAH SC
Estudos anunciam pistache como aliado na perda de peso
Segundo pesquisa, comer pistache pode ser uma boa forma de controlar o apetite e garantir o peso ideal




A revista Cosmopolitan anuncia uma boa notícia para aqueles que adoram passar o dia beliscando: comer pistache pode ser uma ótima e saborosa forma de manter a forma. A publicação cita estudos divulgados no jornal Appetite que mostram o alimento como uma forma de ajudar as pessoas a reduzirem o consumo de calorias e, consequentemente, a perder peso.


Cientistas e nutricionistas já haviam observado essa faceta do pistache que, além de pouco calórico, é rico em proteínas e fibras. Um recente estudo realizado em Harvard foi além e mostrou que o pistache pode trazer ainda mais benefícios quando são servidos ainda com casca.


Durante a pesquisa, dois grupos de pessoas foram observados diante de recipientes com pistache, com quantidades ilimitadas disponíveis ao longo de um dia. Para o primeiro grupo, foi deixada uma bacia com pistaches ainda na casca, enquanto o outro podia se servir do alimento já descascado.


A observação mostrou que o grupo que comeu do pote com casca ingeriu 22% menos do que o outro grupo. O autor do estudo, James Painter, explicou que o fato das pessoas comerem mantendo contato visual com a quantidade de casca descartada as ajuda a mensurar o quanto comeram e, com isso, controlar as porções. A regra também pode ser aplicada a outros tipos de alimento.


Terra
Pílula faz crescer risco de infecção pelo HIV
Mulheres infectadas com o HIV têm quase o dobro de chance de transmitir o vírus se estiverem usando contraceptivos hormonais


Mulheres infectadas com o HIV têm quase o dobro de chance de transmitir o vírus se estiverem usando métodos contraceptivos hormonais. Já as mulheres sem o vírus que utilizam os mesmos métodos correm mais risco de serem contaminadas. O estudo, desenvolvido na Universidade de Washington, foi divulgado ontem na 6.ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids (IAS), em Roma.


A pesquisa foi feita entre 2004 e 2010 em sete países da África - Quênia, Uganda, Ruanda, Botswana, Zâmbia, Tanzânia e África do Sul -, com cerca de 2,5 mulheres com HIV que tinham parceiros não infectados. Um terço tomou pílula ou usou injeção hormonal como método contraceptivo. Entre os parceiros dessas mulheres, o índice de infecção foi de 2,61% por ano. No outro grupo, a taxa foi de 1,51%.


BR Turbo
Foto: Getty Images
Pesquisa revela que mulheres mais altas são mais propensas ao câncer
Para coletar os dados, os pesquisadores avaliaram os registros médicos de um milhão de mulheres britânicas


Cientistas acreditam que a altura pode influenciar diretamente na probabilidade de a pessoa desenvolver câncer. Segundo estudo realizado pela Universidade de Oxford na Inglaterra e publicado pelo Daily Mail, a altura da pessoa pode aumentar os níveis de certos hormônios conhecidos por desencadear tumores.


Pelo cálculo dos pesquisadores, o risco de câncer aumenta cerca de 16% a cada quatro polegadas de altura, o equivalente a 10 centímetros. Para se chegar a esta conclusão, foram estudadas a relação entre a altura e dez das formas mais letais de câncer de mama, intestino, rim, útero, ovário e leucemia.


Para coletar os dados, os pesquisadores avaliaram os registros médicos de um milhão de mulheres britânicas. A conclusão é que o aumento do número de casos de câncer pode estar relacionado com o aumento progressivo da altura da população. Ao longo do século 20, para se ter uma ideia, a altura dos adultos europeus aumentou 1 centímetro para cada década.


Como o número de casos de câncer tem aumentado cerca de 3% a cada década, os cientistas desconfiam que o aumento da altura possa explicar até 15% dos casos. A principal explicação estaria no fato de que as meninas mais altas tendem a começar a puberdade mais cedo e, por consequência, começam a produzir grandes quantidades de estrógeno, conhecido por provocar o crescimento de tumores.


Para a porta-voz da Organização de Pesquisa sobre o Câncer do Reino Unido, Sara Hiom, as pessoas mais altas não precisam se alarmar. "A maioria das pessoas não são muito mais altas que a média e sua altura terá apenas um pequeno efeito sobre o risco de câncer individual", disse ao jornal.


O estudo envolveu apenas mulheres, por isso não está claro se os homens mais altos também enfrentam o mesmo problema. Porém, pesquisas anteriores ligaram a altura com o aumento da próstata e câncer de testículo.


Terra
Sete medidas simples para evitar Alzheimer
Hábitos que você pode adotar desde jovem e que poderiam evitar três milhões de casos anuais de Alzheimer


Alimentação saudável é um dos passos para evitar essa doença


De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta de medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.


Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.


Conheça os sintomas da Doença de Alzheimer na Enciclopédia da Saúde


Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.


Causas


As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida. Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta. Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.




Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo. Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.


Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.


Educação


O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).


Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença. "Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares", disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.


"Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo", acrescentou. A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados. Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma "suposição importante " e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.


BR Turbo
Foto: Getty Images

terça-feira, 19 de julho de 2011


Depressão será a doença mais comum do mundo em 2030
Estima-se que de 30% a 50% dos pacientes com depressão não são diagnosticados
Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030. Em 2020 ela será a segunda causa de incapacitação em países desenvolvidos e a primeira nos países em desenvolvimento.



Estudos indicam que as mulheres são de duas a três vezes mais afetadas pela depressão do que homens. Idosos e pacientes com doenças crônicas, como acidente vascular encefálico, cardiopatias, hipotireoidismo, câncer, entre outras, também têm maior risco de desenvolver depressão, assim como pessoas solitárias.


Outro dado que chama atenção no relatório divulgado pela OMS é a falta de diagnóstico. Estima-se que de 30% a 50% dos pacientes com depressão não são diagnosticados.


BEM-ESTAR
CLICRBS
Lactobacilos: que bichinhos são esses?
Bactérias agem na flora intestinal e são essenciais para a saúde




Você já deve ter ouvido falar que os lactobacilos são muito importantes para a saúde. Mas, afinal, qual o papel destes “bichinhos” para nosso organismo? Existem vários tipos de bactérias do gênero lactobacillus que, ao serem ingeridas, atravessam o estômago e chegam vivas ao intestino, ao contrário da maioria dos microorganismos. Por isso, o adjetivo “vivos” geralmente acompanha o nome em produtos encontrados facilmente no supermercado.


— Os lactobacilos agem na flora intestinal, melhorando a integridade da parede do intestino e assimilando alguns nutrientes fundamentais, como o cálcio e o ferro — explica a nutricionista Aline Moscoso.


As principais fontes deste tipo de bactéria são o leite, o iogurte e o queijo fresco. Existe ainda o leite fermentado, que é um produto enriquecido de lactobacilos e pode ser ingerido diariamente.


Veja os principais benefícios dos lactobacilos:


:: Equilibram o funcionamento intestinal

:: Impedem a multiplicação de bactérias nocivas


:: Inibem a produção de toxinas


:: Melhoram a digestão


:: Fortalecem o sistema imunológico


:: Auxiliam na redução do colesterol


:: Previnem o câncer de colón


:: Evitam e tratam a diarreia




Saiba mais sobre a flora intestinal


A flora intestinal é responsável por muitos processos orgânicos, que facilitam a digestão e a absorção de muitos nutrientes, protegem o corpo contra infecções, regularizam o trânsito intestinal e facilitam a eliminação de substâncias tóxicas ao nosso organismo.


— Quando utilizamos indiscriminadamente antibióticos, destruímos as bactérias boas e más, perturbando o delicado equilíbrio da flora intestinal. Outros vilões causam problemas são as dietas sem orientações, estresse e produtos químicos do meio ambiente que fazem com que as bactérias benéficas sejam destruídas — afirma Aline.


A constipação é o problema intestinal mais comum provocado pelo desequilíbrio da flora.


BEM-ESTAR
CLICRBS
Potássio contra diabetes e AVC
O nutriente é fundamental para o organismo e também ajuda na prevenção de doenças






Pesquisadores da Johns Hopkins University demonstraram que um baixo nível de potássio no sangue pode ser um indicador para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 – o tipo mais comum da doença. Essa conclusão foi divulgada em outubro de 2010, na publicação científica americana Annals of Internal Medicine. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 12 mil pessoas, coletados desde 1986, que faziam parte de um estudo sobre o risco de aterosclerose em comunidades. De acordo com os estudiosos, o potássio afeta a quantidade de insulina secretada pelas células do pâncreas.


O nutrólogo Jorge Antônio dos Santos, de Goiás, explica que o potássio é imprescindível para o controle da produção de insulina, por sua vez o hormônio responsável pelo controle dos níveis de açúcar no sangue. Segundo ele, é a insulina que permite ao açúcar (ou glicose) que ingerimos penetrar em nossas células. “Mas, nos casos de diabetes, como existe a falta de insulina, a glicose não entra nas células e permanece na circulação”, diz o médico.


Os benefícios do potássio não param por aí. De acordo com a publicação Journal of American College of Cardiology, um aumento de 1,6 grama de potássio na dieta por dia (o equivalente a 100 gramas de feijão preto ou de damasco seco), diminui em 21% o risco acidente vascular cerebral, por exemplo. “É o potássio que garante o funcionamento normal de todas as células do corpo, incluindo as transmissões nervosas, contrações musculares como a do coração e o equilíbrio dos fluidos corporais”, enfatiza Santos. Conforme explica o médico, ele também ajuda a evitar as cãibras – daí, aliás, tanta gente recomendar o consumo de ao menos uma banana por dia para esse fim. Embora bem menos rica no mineral que o feijão, por exemplo, a banana também é uma fonte de potássio.


Elemento fundamental para o organismo, tanto a falta quanto o excesso de potássio são capazes de gerar sérias conseqüências para o organismo. Segundo Santos, o exagero do mineral no corpo pode ser prejudicial principalmente para pessoas diabéticas, causando problemas renais e de coração. Já quem anda com baixas taxas de potássio no organismo, ainda de acordo com o nutrólogo, pode sofrer de fraqueza muscular constante e chegar até mesmo a sofrer de paralisia, inclusive do pulmão.


Você encontra potássio em variados alimentos. Confira:


Carne de peru, mortadela, sardinha, carne de porco, ostras e mariscos, carne de pescada, presunto, lingüiça, coração e fígado de boi, feijão (todos os tipos), ervilha seca, lentilha seca, espinafre, batata inglesa, mandioca, palmito, beterraba cozida, cenoura, couve, milho verde, brócolis, tomate com semente, alface, banana, damasco, uva passa, amêndoas, castanha-do-pará, amora, coco, acaí, abacaxi, ameixa, cereja, laranja, limão, maçã, manga e melancia.


Custom Editora
Terra

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Adolescentes ingerem muito sal e não consomem nutrientes suficientes
Estudo da USP avaliou alimentação de adolescentes e verificou que ela não é adequada




A ingestão de nutrientes por jovens entre 14 e 18 anos é insuficiente, segundo um estudo da Faculdade de Saúde Pública da USP. De acordo com a pesquisa, os 512 adolescentes avaliados em São Paulo apresentaram um consumo inadequado das vitaminas A, C e E, nutrientes que têm função antioxidantes no organismo, e dos minerais fósforo, magnésio e cálcio, responsáveis pela manutenção da saúde óssea.


— Se essa ingestão inadequada de nutrientes continuar a longo prazo poderá levar a um risco maior de desenvolvimento de câncer, doença cardíaca e osteoporose. Entretanto, essa constatação não é motivo para a suplementação vitamínica e sim para a adoção de uma dieta equilibrada com a presença de frutas e vegetais — aponta o nutricionista e pesquisador Eliseu Verly Junior.


Também foi constatado uma elevada ingestão de sódio por 99% dos meninos e 86% das meninas.


— O limite máximo de ingestão diária de sódio é de 2.300 miligramas, valor encontrado em 6 gramas de sal de cozinha. Apesar de essencial ao organismo, o consumo excessivo de sódio é prejudicial.


Renda e escolaridade


Com base na análise dos dados coletados e nas recomendações internacionais de consumo de vitaminas e minerais, o estudioso constatou que a ingestão inadequada de nutrientes é maior em famílias cuja renda familiar per capita é inferior a um salário mínimo. Ao mesmo tempo, quando a renda é superior a um salário, Verly Junior observou uma menor ingestão inadequada de nutrientes.


Essa mesma tendência também foi observada quando o nutricionista analisou a escolaridade do chefe da família: quando este apresentava até oito anos de estudo, a ingestão inadequada de nutrientes pelos adolescentes era maior. E quando os anos de escolaridade eram superiores a estes anos, diminuía o número de jovens com ingestão inadequada de nutrientes.


Veja o que falta na alimentação dos adolescentes:


:: Vitamina A: brócolis, vegetais amarelos (cenoura), em frutas (mamão e manga), e ovo;


:: Vitamina C: frutas cítricas;


:: Vitamina E: óleos vegetais;


:: Vitamina B6: arroz integral, banana, ovo e carnes;


:: Fósforo: carnes e leite;


:: Magnésio: vegetais verde escuros;


:: Cálcio: queijos, leite, iogurte, cereais.


BEM-ESTAR DO CLICRBS
Benefícios do consumo excessivo de água são mitos, diz pesquisaEstudo publicado no British Medical Journal revela que beber diariamente os oito copos de água geralmente recomendados pode fazer mal à saúde



Costuma-se dizer que a água evita danos aos rins, ajuda a perder peso, aumenta os níveis de concentração. No entanto, especialistas agora advertem que beber oito copos de água por dia pode ser prejudicial para a saúde. Segundo uma pesquisa publicada no British Medical Journal, as recomendações usuais sobre a ingestão de água seriam "nonsense" (sem noção) e os seus benefícios não teriam comprovação científica.


De acordo com a autora do estudo Margaret McCartney, a importância de beber bastante água é, na verdade, um mito, pois seus benefícios são muitas vezes exagerados por organizações interessadas, como fabricantes de água engarrafada.


Margaret revela, conforme o jornal Daily Mail, que ingerir a bebida quando não se está com sede pode prejudicar a concentração, ao invés de impulsioná-la. Além disso, evidências sugerem que os produtos químicos usados para desinfetar o líquido e que são encontrados no fundo das garrafas podem fazer mal à saúde.


De acordo com o estudo, o consumo excessivo de água pode levar à perda de sono, pois a pessoa tem que acordar à noite para ir ao banheiro. Além disso, a especialista garante que pesquisas recentes mostram que ele pode causar danos aos rins e não prevenir malefícios.


Um médico citado no artigo acrescenta que também não há embasamento para as alegações de que a água ajuda as pessoas a emagrecerem. O professor Stanley Goldfarb, especialista em metabolismo da Universidade da Pensilvânia, afirma que "a evidência atual é que não há realmente nenhuma evidência".


— Se as crianças bebem mais água e não ingerem as calorias dos refrigerantes, é bom, claro, mas não há comprovação de que beber água antes das refeições reduz o apetite — diz.


Outra revelação preocupante feita pela pesquisa é que tomar muita água pode levar a uma condição rara, mas fatal, chamada hiponatremia (uma disfunção no nível de sódio do sangue que pode levar ao inchaço do cérebro).


Por outro lado


No entanto, médicos e nutricionistas afirmam que a água é muito importante para o organismo e que e a falta dela pode causar prejuízos à saúde como:


:: Dificultar a regulação da temperatura corporal;


:: Reduzir a lubrificação das articulações;


:: Comprometer o transporte de vitaminas e minerais para as células;


:: Dificultar o trabalho dos rins que filtram as toxinas do nosso organismo;


:: Provocar um distúrbio no aproveitamento adequado nutrientes, levando a cãibras, dormências, perdas de força muscular e problemas ósseos.


BEM-ESTAR
CLICRBS
Quem toma chá e café tem menos chance de adquirir infecção
Pessoas que beberam café ou chá quente, pelo menos uma vez por mês, tinham cerca de metade da probabilidade de serem infectadas pelo Staphylococcus aureus


Bebedores de café e chá podem ter menos chance de desenvolver infecção por estafilococos, uma bactéria mortal resistentes a drogas. É o que sugere nova pesquisa noticiada nesta sexta (15) pelo site da Time.


A superbactéria tornou-se uma preocupação de saúde pública importante nos últimos 15 anos, pois ela pode se espalhar rapidamente e é resistente a tratamentos com antibióticos comuns. É especialmente difundida em hospitais e no ano de 2005 matou mais americanos do que a Aids.


No estudo, mais de 5 mil norte-americanos foram testados para ver a resitência que tinham ao Staphylococcus aureus . Os resultados dos testes NHANES, publicado na edição de julho / agosto da revista Annals of Family Medicine, mostrou que 1,4% dos participantes transportavam a bactéria. No entanto, as pessoas que beberam café ou chá quente, pelo menos uma vez por mês, tinham cerca de metade da probabilidade de serem infectadas.


Os autores do estudo dizem que não podem ter certeza do motivo, mas que poderia ser o resultado de compostos antimicrobianos existentes nas bebidas.


Terra
Foto: Getty Images

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fio dental, memória e câncer



Gastar tempo e esforço no uso de fio dental pode ser um sábio investimento – não apenas para reduzir os riscos de doença gengival, doença cardíaca e derrame – mas também para proteger contra a perda de memória e câncer de cabeça e pescoço.


Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de West Virginia estão estudando a ligação entre doença gengival e perda de memória.


Num estudo em andamento com pacientes com idades a partir de 60 anos, cientistas compararam os exames de saúde bucal dos participantes, seu desempenho num teste de memória e o exame sanguineo que mede o nível de inflamação para ver se a doença gengival está associada com a perda de memória. Homens e mulheres idosos que tiveram a menor pontuação no teste de memória – refletindo sintomas iniciais da doença de Alzheimer – apresentaram a maior associação com as bactérias causadoras de doença gengival.


"Isso pode ter grandes implicações na saúde das populações que estão envelhecendo", diz dr. Richard Crout, especialista em doença gengival e diretor associado de pesquisa da faculdade de odontologia. "Com as taxas de Alzheimer disparando, imagine os benefícios de se saber que manter a boca livre de infecção poderia diminuir os casos de demência".


Dr. Crout também teoriza que, no futuro, dentistas possam ser capazes de aplicar testes de memória nos pacientes mais idosos. Isso não apenas ajudaria a identificar pessoas com problemas de memória, mas também poderia ser capaz de mostrar aos dentistas se seus pacientes com higiene bucal e cuidados pessoais deficientes escolhem não seguir as instruções do dentista ou se a falta de escovação e fio dental deve-se à falta de memória.


Para examinar uma possível associação entre cânceres de cabeça e pescoço e doença gengival crônica, pesquisadores em Nova York examinaram 473 pacientes – 226 diagnosticados com carcinoma de célula escamosa de cabeça e pescoço e 206 pacientes de controle. A doença periodontal dos pacientes foi medida pela perda de osso alveolar (de mandíbula ou maxila) detectada em raios-X panorâmicos.


Cada milímetro de perda óssea nos pacientes estudados foi associado com risco aumentado de câncer de cabeça e pescoço. Embora alguns dos pacientes com câncer não tivessem usado tabaco ou álcool, o tabagismo e a doença periodontal aumentaram a associação dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço.


Os benefícios da escovação e do uso de fio dental regularmente vão além de uma boca saudável. Para dicas e tutoriais sobre uso de fio dental, visite ADA.org e clique na guia de fio dental.


Terra Saúde