Dados dos Estados Unidos, Inglaterra e outros 11 países europeus sugerem que quanto mais cedo uma pessoa se aposenta, mais rápido sua memória é afetada. A informação foi publicada no site do jornal "The New York Times".
Os pesquisadores descobriram uma associação linear entre o percentual de pessoas entre 60 e 64 anos que trabalham e o desempenho em testes de memória.
Quanto mais tempo as pessoas continuam no emprego, melhor se saem nos exames, o que é considerado um indicador da função cognitiva global.
Os americanos obtiveram melhor pontuação do que os europeus. A grande maioria dos residentes nos EUA na faixa dos 60 anos ainda trabalha, ao contrário dos idosos que moram na Europa.
A implicação é que realmente parece haver relação entre "use ou perca", ou seja, se as pessoas querem preservar a capacidade de memória e habilidade de raciocínio, devem mantê-las ativas.
Os investigadores estão animados com os resultados, mas ainda não conseguiram identificar a causa da relação. Eles não sabem se o trabalho mantém as pessoas vivas ou simplesmente as impede de fazer coisas que as tornam estúpidas, como passar o dia todo na frente da TV.
O estudo foi conduzido pelo Centro de Longevidade da Universidade de Stanford e publicado recentemente no "Journal of Economic Perspectives".
B O L
Vírus que causa verrugas genitais pode ter relação com o câncer bucal
O câncer da cavidade bucal pode ser causado pelo HPV, vírus responsável por verrugas genitais e câncer cervical, podendo propagar-se através do sexo oral, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
"Além dos fatores de risco do câncer bucal já conhecidos - fumar, usar bebidas alcoólicas-, o papilomavírus humano (HPV) soma-se à lista", diz o trabalho publicado pelo Centro federal americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As verrugas genitais são lesões que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Também são chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano (HPV), ou verrugas por papovavírus".
O estudo também sugere que o aumento da incidência de câncer bucal poderia ser atribuída a mudanças nos comportamentos sexuais.
O sexo oral tornou-se cada vez mais comum e as pessoas têm mais parceiros sexuais mais cedo, na adolescência, assinala o estudo, realizado por Torbjorn Ramqvist e Tina Dalianis, do instituto Karolinska na Suécia.
"Sugerimos que estamos ante uma lenta epidemia de câncer bucal, nos Estados Unidos e no norte da Europa, provocados por papilomavírus transmitidos sexualmente", afirmam os autores no comunicado.
B O L
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