Nutricionista mostra as melhores comidinhas para dar um "up" no astral
Se ao menor sinal de tristeza, estresse ou irritação o chocolate parece ser a melhor – talvez única – opção de conforto, saiba que o cardápio brasileiro reserva outras alternativas para quem quer levantar o astral por meio da alimentação.
A nutricionista Flávia César Raduam, especialista em Medicina Biomolecular e fisiologia pela Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular pesquisou os alimentos com potencial para melhorar o humor. Ela encontrou 10 exemplos que, além de darem uma levantada no astral, são nutritivos e alguns nem tão calóricos como o chocalate.
BRTURBO
Neste blog só matérias sobre SAÚDE. Informações gerais acesse www.clauderioaugusto.com.br
domingo, 31 de outubro de 2010
Verme pode trazer esperança de prolongar fertilidade em mulheres
Pesquisadores descobriram, em vermes, a proteína responsável pelo declínio na qualidade dos óvulos
Fertilidade: é a baixa qualidade dos óvulos, e não a quantidade, que sinaliza o primeiro sinal do envelhecimento reprodutivo
A medicina moderna, um estilo de vida saudável e uma ou duas aplicações de botox podem fazer uma mulher se sentir jovem por décadas. Mas aos 30 e poucos anos, sua habilidade reprodutora já está em rápido declínio.
Agora, um estudo na revista “Cell” sugere que um dos animais favoritos para experimentos na ciência moderna, o C. elegans, pode proporcionar uma nova percepção sobre a fertilidade feminina. Para o verme, assim como para as mulheres, é a qualidade reduzida dos óvulos, e não a quantidade, que sinaliza o primeiro sinal do envelhecimento reprodutivo.
Coleen Murphy, bióloga molecular da Universidade de Princeton, e colegas descobriram que, à medida que o C. elegans envelhece, seus ovócitos, ou óvulos não-fertilizados, começam a se degradar, graças ao aumento na secreção de uma proteína chamada fator transformador de crescimento beta, ou TGF-beta (da sigla em inglês). A mesma proteína é encontrada em humanos e outros mamíferos.
Os pesquisadores também conduziram experimentos com vermes mutantes, que possuíam níveis baixos de atividade TGF-beta. Nesses vermes, a habilidade reprodutora foi prolongada e a qualidade dos óvulos não decaiu.
Também nas mulheres, a idade traz um declínio na qualidade dos ovócitos, levando a uma maior probabilidade de defeitos de nascimento como a síndrome de Down. Cientistas testaram a proteína em ratos e descobriram um efeito similar, mas em humanos ela pode não desempenhar exatamente o mesmo papel.
Ainda assim, esse tipo de pesquisa pode eventualmente proporcionar o conhecimento para estender a fertilidade feminina, segundo Murphy.
“O sonho seria que pudéssemos dar a uma mulher de 30 e poucos anos um suplemento, ou medicamento, para manter seus ovócitos saudáveis pelo maior tempo possível”, disse ela.
Hoje nós temos tratamentos que estendem a expectativa de vida, mas nada amplia nosso ciclo reprodutivo”.
Existem limites, conforme foi visto em alguns dos vermes mutantes. Embora sua habilidade reprodutora tenha aumentado, o mesmo não ocorreu com sua expectativa de vida, e tentar se reproduzir em idade avançada – 13 dias, para os vermes – era fatal.
BRTurbo
Fertilidade: é a baixa qualidade dos óvulos, e não a quantidade, que sinaliza o primeiro sinal do envelhecimento reprodutivo
A medicina moderna, um estilo de vida saudável e uma ou duas aplicações de botox podem fazer uma mulher se sentir jovem por décadas. Mas aos 30 e poucos anos, sua habilidade reprodutora já está em rápido declínio.
Agora, um estudo na revista “Cell” sugere que um dos animais favoritos para experimentos na ciência moderna, o C. elegans, pode proporcionar uma nova percepção sobre a fertilidade feminina. Para o verme, assim como para as mulheres, é a qualidade reduzida dos óvulos, e não a quantidade, que sinaliza o primeiro sinal do envelhecimento reprodutivo.
Coleen Murphy, bióloga molecular da Universidade de Princeton, e colegas descobriram que, à medida que o C. elegans envelhece, seus ovócitos, ou óvulos não-fertilizados, começam a se degradar, graças ao aumento na secreção de uma proteína chamada fator transformador de crescimento beta, ou TGF-beta (da sigla em inglês). A mesma proteína é encontrada em humanos e outros mamíferos.
Os pesquisadores também conduziram experimentos com vermes mutantes, que possuíam níveis baixos de atividade TGF-beta. Nesses vermes, a habilidade reprodutora foi prolongada e a qualidade dos óvulos não decaiu.
Também nas mulheres, a idade traz um declínio na qualidade dos ovócitos, levando a uma maior probabilidade de defeitos de nascimento como a síndrome de Down. Cientistas testaram a proteína em ratos e descobriram um efeito similar, mas em humanos ela pode não desempenhar exatamente o mesmo papel.
Ainda assim, esse tipo de pesquisa pode eventualmente proporcionar o conhecimento para estender a fertilidade feminina, segundo Murphy.
“O sonho seria que pudéssemos dar a uma mulher de 30 e poucos anos um suplemento, ou medicamento, para manter seus ovócitos saudáveis pelo maior tempo possível”, disse ela.
Hoje nós temos tratamentos que estendem a expectativa de vida, mas nada amplia nosso ciclo reprodutivo”.
Existem limites, conforme foi visto em alguns dos vermes mutantes. Embora sua habilidade reprodutora tenha aumentado, o mesmo não ocorreu com sua expectativa de vida, e tentar se reproduzir em idade avançada – 13 dias, para os vermes – era fatal.
BRTurbo
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Remédio para impotência favorece câncer de próstata
Estudo desenvolvido por professor da PUCPR aponta diminuição da função de um gene que controla produção de enzima do processo de divisão celular
Pesquisa inédita desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, Hospital A.C. Camargo de São Paulo e Institut Cochin, da França, relaciona o uso de medicamentos para impotência sexual com a chance de desenvolver câncer de próstata. Desenvolvida pelo biólogo e professor de genética Fabio Rueda Faucz, em seu pós-doutorado, a pesquisa mostra que homens com câncer de próstata apresentam diminuição da função de um gene (o PDE 11 A), e que o mesmo acontece em homens que utilizam medicamentos para impotência, o que pode sugerir a relação entre a doença e os remédios.
A diminuição da função gera redução na produção da enzima fosfodiesterase, ligada ao controle da divisão celular acelerada, que pode levar ao câncer. Essa enzima, segundo o pesquisador, tem a função de “sequestrar” as moléculas de AMPc (adenosina monofosfato cíclico) e GMPc (guanosina monofosfato cíclico). Em grande quantidade, as duas moléculas ativam o processo de divisão celular, podendo levar ao desenvolvimento de um tumor. Por isso a fosfodiesterase é importante, pois evita a produção da AMPc e GMPc. “A função é retirar o excesso de ‘combustível’, evitando assim a divisão descontrolada, que gera uma predisposição maior para a doença”, diz Faucz. Nos estudos, 30% dos 50 pacientes do Hospital AC. Camargo que tem o tumor na próstata tiveram alteração no gene PDE 11A.
No trabalho, o pesquisador mostra que os remédios para impotência também podem se relacionar com a alteração, principalmente os de uso prolongado. As substâncias atuam sobre outro gene, o PDE 5A, que ocasiona um relaxamento peniano e maior fluxo sanguíneo, resolvendo o problema da impotência. No entanto, a atuação no gene 5A causa influência indireta no 11A, gerando maior divisão celular. “O medicamento mimetiza o que encontrei na pesquisa. Se o medicamento diminui a função da enzima, e esta se relaciona com a doença, podemos fazer a relação com câncer de próstata. Mas meu trabalho mostra apenas um indício. Outros estudos devem ser feitos para detectar se há interferência direta”, enfatiza. A pesquisa foi publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, principal publicação mundial da especialidade.
Fabio Faucz salienta que o estudo não significa que quem toma remédios para impotência terá câncer de próstata, mas que esses pacientes devem fazer acompanhamento médico mais rigoroso. “Longe de dizer que a relação é direta. É um alerta para que indivíduos que estejam em tratamento façam exames rotineiros com mais frequência”. Hoje, os exames de toque retal e o PSA (que mostra a elevação nos níveis de antígeno prostático específico, substância produzida pela próstata, em exame de sangue) são os principais para detectar o problema. “Porém fazer um não exclui outro. Realizar apenas o PSA tem chance de detecção de 75%, enquanto, quando os dois são feitos, o porcentual vai para 93%”, diz o oncologista do Hospital Erasto Gaertner, Luiz Antônio Negrão Dias.
Casos
No país, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A estimativa é de que 2010 registre 52.350 casos. Em 2008, 11.955 homens morreram por conta da doença e, entre 2000 e 2008, o número de casos cresceu 234%, passando de 14.830 para 49.530. Ainda segundo o Inca, a taxa de incidência do tumor é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. “É um típico câncer urbano, o estilo de vida das grandes cidades é o principal fator de risco, por causa do estresse, vida sedentária, padrão de dieta e uso abusivo de hormônios. Casos na família também são um fator de alerta”, diz o oncologista.
Expectativa de vida maior no Brasil é outro fator que contribui para o aumento, segundo o oncologista do Hospital Santa Cruz Rodrigo Rigo. “Isso acaba abrindo portas para uma sequência aumentada de casos. A maior procura por recursos de diagnóstico e a gama ampla de exames laboratoriais também ajuda a detectar casos que antes passavam despercebidos”.
Gazeta do Povo
Pesquisa inédita desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, Hospital A.C. Camargo de São Paulo e Institut Cochin, da França, relaciona o uso de medicamentos para impotência sexual com a chance de desenvolver câncer de próstata. Desenvolvida pelo biólogo e professor de genética Fabio Rueda Faucz, em seu pós-doutorado, a pesquisa mostra que homens com câncer de próstata apresentam diminuição da função de um gene (o PDE 11 A), e que o mesmo acontece em homens que utilizam medicamentos para impotência, o que pode sugerir a relação entre a doença e os remédios.
A diminuição da função gera redução na produção da enzima fosfodiesterase, ligada ao controle da divisão celular acelerada, que pode levar ao câncer. Essa enzima, segundo o pesquisador, tem a função de “sequestrar” as moléculas de AMPc (adenosina monofosfato cíclico) e GMPc (guanosina monofosfato cíclico). Em grande quantidade, as duas moléculas ativam o processo de divisão celular, podendo levar ao desenvolvimento de um tumor. Por isso a fosfodiesterase é importante, pois evita a produção da AMPc e GMPc. “A função é retirar o excesso de ‘combustível’, evitando assim a divisão descontrolada, que gera uma predisposição maior para a doença”, diz Faucz. Nos estudos, 30% dos 50 pacientes do Hospital AC. Camargo que tem o tumor na próstata tiveram alteração no gene PDE 11A.
No trabalho, o pesquisador mostra que os remédios para impotência também podem se relacionar com a alteração, principalmente os de uso prolongado. As substâncias atuam sobre outro gene, o PDE 5A, que ocasiona um relaxamento peniano e maior fluxo sanguíneo, resolvendo o problema da impotência. No entanto, a atuação no gene 5A causa influência indireta no 11A, gerando maior divisão celular. “O medicamento mimetiza o que encontrei na pesquisa. Se o medicamento diminui a função da enzima, e esta se relaciona com a doença, podemos fazer a relação com câncer de próstata. Mas meu trabalho mostra apenas um indício. Outros estudos devem ser feitos para detectar se há interferência direta”, enfatiza. A pesquisa foi publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, principal publicação mundial da especialidade.
Fabio Faucz salienta que o estudo não significa que quem toma remédios para impotência terá câncer de próstata, mas que esses pacientes devem fazer acompanhamento médico mais rigoroso. “Longe de dizer que a relação é direta. É um alerta para que indivíduos que estejam em tratamento façam exames rotineiros com mais frequência”. Hoje, os exames de toque retal e o PSA (que mostra a elevação nos níveis de antígeno prostático específico, substância produzida pela próstata, em exame de sangue) são os principais para detectar o problema. “Porém fazer um não exclui outro. Realizar apenas o PSA tem chance de detecção de 75%, enquanto, quando os dois são feitos, o porcentual vai para 93%”, diz o oncologista do Hospital Erasto Gaertner, Luiz Antônio Negrão Dias.
Casos
No país, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A estimativa é de que 2010 registre 52.350 casos. Em 2008, 11.955 homens morreram por conta da doença e, entre 2000 e 2008, o número de casos cresceu 234%, passando de 14.830 para 49.530. Ainda segundo o Inca, a taxa de incidência do tumor é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. “É um típico câncer urbano, o estilo de vida das grandes cidades é o principal fator de risco, por causa do estresse, vida sedentária, padrão de dieta e uso abusivo de hormônios. Casos na família também são um fator de alerta”, diz o oncologista.
Expectativa de vida maior no Brasil é outro fator que contribui para o aumento, segundo o oncologista do Hospital Santa Cruz Rodrigo Rigo. “Isso acaba abrindo portas para uma sequência aumentada de casos. A maior procura por recursos de diagnóstico e a gama ampla de exames laboratoriais também ajuda a detectar casos que antes passavam despercebidos”.
Gazeta do Povo
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Mulheres vivem mais que homens em todas as regiões do mundo, diz ONU
Média de expectativa de vida da população feminina chega a 83 anos, contra 78 da masculina
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 20, pela Organização das Nações Unidas (ONU) revela que as mulheres vivem mais que os homens em todas as regiões do mundo.
Em países desenvolvidos, a média de expectativa de vida das mulheres chega a 83 anos, enquanto a dos homens é de 78. Mesmo em regiões pobres, como a África Central, a média é de 57 anos para elas de 54 para eles.
No campo da saúde, o relatório destaca que o câncer de mama, entre as mulheres, e o de pulmão, entre os homens, são os tipos da doença com maior incidência. Os dados mostram ainda que a população feminina tem mais chance de morrer por problemas cardiovasculares, sobretudo na Europa.
As mulheres também representam 60% dos adultos soropositivos que vivem na África Subsaariana. A região abriga dois terços dos 22 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da aids no mundo. Outro destaque negativo é que duas em cada cinco mortes contabilizadas no continente, em ambos os sexos, ainda são provocadas por infecções e doenças parasitárias.
AGÊNCIA BRASIL
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 20, pela Organização das Nações Unidas (ONU) revela que as mulheres vivem mais que os homens em todas as regiões do mundo.
Em países desenvolvidos, a média de expectativa de vida das mulheres chega a 83 anos, enquanto a dos homens é de 78. Mesmo em regiões pobres, como a África Central, a média é de 57 anos para elas de 54 para eles.
No campo da saúde, o relatório destaca que o câncer de mama, entre as mulheres, e o de pulmão, entre os homens, são os tipos da doença com maior incidência. Os dados mostram ainda que a população feminina tem mais chance de morrer por problemas cardiovasculares, sobretudo na Europa.
As mulheres também representam 60% dos adultos soropositivos que vivem na África Subsaariana. A região abriga dois terços dos 22 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da aids no mundo. Outro destaque negativo é que duas em cada cinco mortes contabilizadas no continente, em ambos os sexos, ainda são provocadas por infecções e doenças parasitárias.
AGÊNCIA BRASIL
Casamento engorda? Nutricionista dá dicas para manter hábitos saudáveis a dois
Cuidados com a alimentação e com o corpo não devem ser deixados de lado
O casamento não precisa ser sinônimo ganho de peso. A tendência que os casais têm de engordar após o matrimônio já foi comprovada até mesmo em pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Brasil. De acordo com a nutricionista Anália Barhouch, do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS, o efeito é causado por descuido de ambos.
Muitas mulheres e homens dão menos atenção ao corpo e à estética depois do casamento. É comum também os programas a dois envolverem refeições mais elaboradas e fartas, sobremesas e guloseimas.
— Agradar ao marido ou a esposa preparando comidas gostosas pode ser um dos inúmeros motivos para esse ganho de peso e surge quase como unanimidade entre os que se casam — afirma a nutricionista.
Para Anália, é comum que aconteça uma "acomodação natural" na vida do casal. Portanto, é preciso sempre estar atento à alimentação e aos hábitos de vida dos dois. Esse comportamento, que leva ao aumento do peso, pode baixar a autoestima tanto do homem quanto da mulher.
— É importante que haja cumplicidade para que juntos decidam fazer outro tipo de programa que não seja somente sair para comer.
Outro fator geralmente deixado de lado é o exercício físico ou a prática de esportes regularmente. A nutricionista recomenda que as atividades sejam feitas a dois, para que um sirva de incentivo ao outro.
Confira algumas dicas para evitar o ganho de peso depois do casamento:
:: procure fazer programas que não envolvam idas a restaurantes ou churrascarias. Passeios em parques, cinema, teatro e show são algumas das opções;
:: não mantenha em casa estoques de guloseimas como doces e salgadinhos. Quando tiver vontade, compre uma quantidade para suprir a necessidade no momento;
:: estabeleça horários para as refeições com o seu parceiro ou parceira. Isso evita que se passe o dia beliscando;
:: evite preparações congeladas e frituras;
:: prefira os alimentos integrais, com mais fibras;
:: planeje com o parceiro o cardápio da semana antes de ir ao supermercado. Isso também ajuda a reduzir os gastos;
:: não fique muitas horas sem comer;
:: busque uma atividade física que os dois gostem e possam fazer juntos;
:: converse com o parceiro para que tentem juntos achar a melhor forma de mudar os hábitos que prejudicam a saúde.
Donna do Click RBS
O casamento não precisa ser sinônimo ganho de peso. A tendência que os casais têm de engordar após o matrimônio já foi comprovada até mesmo em pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Brasil. De acordo com a nutricionista Anália Barhouch, do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS, o efeito é causado por descuido de ambos.
Muitas mulheres e homens dão menos atenção ao corpo e à estética depois do casamento. É comum também os programas a dois envolverem refeições mais elaboradas e fartas, sobremesas e guloseimas.
— Agradar ao marido ou a esposa preparando comidas gostosas pode ser um dos inúmeros motivos para esse ganho de peso e surge quase como unanimidade entre os que se casam — afirma a nutricionista.
Para Anália, é comum que aconteça uma "acomodação natural" na vida do casal. Portanto, é preciso sempre estar atento à alimentação e aos hábitos de vida dos dois. Esse comportamento, que leva ao aumento do peso, pode baixar a autoestima tanto do homem quanto da mulher.
— É importante que haja cumplicidade para que juntos decidam fazer outro tipo de programa que não seja somente sair para comer.
Outro fator geralmente deixado de lado é o exercício físico ou a prática de esportes regularmente. A nutricionista recomenda que as atividades sejam feitas a dois, para que um sirva de incentivo ao outro.
Confira algumas dicas para evitar o ganho de peso depois do casamento:
:: procure fazer programas que não envolvam idas a restaurantes ou churrascarias. Passeios em parques, cinema, teatro e show são algumas das opções;
:: não mantenha em casa estoques de guloseimas como doces e salgadinhos. Quando tiver vontade, compre uma quantidade para suprir a necessidade no momento;
:: estabeleça horários para as refeições com o seu parceiro ou parceira. Isso evita que se passe o dia beliscando;
:: evite preparações congeladas e frituras;
:: prefira os alimentos integrais, com mais fibras;
:: planeje com o parceiro o cardápio da semana antes de ir ao supermercado. Isso também ajuda a reduzir os gastos;
:: não fique muitas horas sem comer;
:: busque uma atividade física que os dois gostem e possam fazer juntos;
:: converse com o parceiro para que tentem juntos achar a melhor forma de mudar os hábitos que prejudicam a saúde.
Donna do Click RBS
Vírus que causa verrugas genitais pode ter relação com o câncer bucal
O câncer da cavidade bucal pode ser causado pelo HPV, vírus responsável por verrugas genitais e câncer cervical, podendo propagar-se através do sexo oral, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
"Além dos fatores de risco do câncer bucal já conhecidos - fumar, usar bebidas alcoólicas-, o papilomavírus humano (HPV) soma-se à lista", diz o trabalho publicado pelo Centro federal americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As verrugas genitais são lesões que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Também são chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano (HPV), ou verrugas por papovavírus".
O estudo também sugere que o aumento da incidência de câncer bucal poderia ser atribuída a mudanças nos comportamentos sexuais.
O sexo oral tornou-se cada vez mais comum e as pessoas têm mais parceiros sexuais mais cedo, na adolescência, assinala o estudo, realizado por Torbjorn Ramqvist e Tina Dalianis, do instituto Karolinska na Suécia.
"Sugerimos que estamos ante uma lenta epidemia de câncer bucal, nos Estados Unidos e no norte da Europa, provocados por papilomavírus transmitidos sexualmente", afirmam os autores no comunicado.
B O L
"Além dos fatores de risco do câncer bucal já conhecidos - fumar, usar bebidas alcoólicas-, o papilomavírus humano (HPV) soma-se à lista", diz o trabalho publicado pelo Centro federal americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As verrugas genitais são lesões que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Também são chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano (HPV), ou verrugas por papovavírus".
O estudo também sugere que o aumento da incidência de câncer bucal poderia ser atribuída a mudanças nos comportamentos sexuais.
O sexo oral tornou-se cada vez mais comum e as pessoas têm mais parceiros sexuais mais cedo, na adolescência, assinala o estudo, realizado por Torbjorn Ramqvist e Tina Dalianis, do instituto Karolinska na Suécia.
"Sugerimos que estamos ante uma lenta epidemia de câncer bucal, nos Estados Unidos e no norte da Europa, provocados por papilomavírus transmitidos sexualmente", afirmam os autores no comunicado.
B O L
Pessoas que se aposentam mais cedo podem ter memória prejudicada
Dados dos Estados Unidos, Inglaterra e outros 11 países europeus sugerem que quanto mais cedo uma pessoa se aposenta, mais rápido sua memória é afetada. A informação foi publicada no site do jornal "The New York Times".
Os pesquisadores descobriram uma associação linear entre o percentual de pessoas entre 60 e 64 anos que trabalham e o desempenho em testes de memória.
Quanto mais tempo as pessoas continuam no emprego, melhor se saem nos exames, o que é considerado um indicador da função cognitiva global.
Os americanos obtiveram melhor pontuação do que os europeus. A grande maioria dos residentes nos EUA na faixa dos 60 anos ainda trabalha, ao contrário dos idosos que moram na Europa.
A implicação é que realmente parece haver relação entre "use ou perca", ou seja, se as pessoas querem preservar a capacidade de memória e habilidade de raciocínio, devem mantê-las ativas.
Os investigadores estão animados com os resultados, mas ainda não conseguiram identificar a causa da relação. Eles não sabem se o trabalho mantém as pessoas vivas ou simplesmente as impede de fazer coisas que as tornam estúpidas, como passar o dia todo na frente da TV.
O estudo foi conduzido pelo Centro de Longevidade da Universidade de Stanford e publicado recentemente no "Journal of Economic Perspectives".
B O L
Vírus que causa verrugas genitais pode ter relação com o câncer bucal
O câncer da cavidade bucal pode ser causado pelo HPV, vírus responsável por verrugas genitais e câncer cervical, podendo propagar-se através do sexo oral, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
"Além dos fatores de risco do câncer bucal já conhecidos - fumar, usar bebidas alcoólicas-, o papilomavírus humano (HPV) soma-se à lista", diz o trabalho publicado pelo Centro federal americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As verrugas genitais são lesões que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Também são chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano (HPV), ou verrugas por papovavírus".
O estudo também sugere que o aumento da incidência de câncer bucal poderia ser atribuída a mudanças nos comportamentos sexuais.
O sexo oral tornou-se cada vez mais comum e as pessoas têm mais parceiros sexuais mais cedo, na adolescência, assinala o estudo, realizado por Torbjorn Ramqvist e Tina Dalianis, do instituto Karolinska na Suécia.
"Sugerimos que estamos ante uma lenta epidemia de câncer bucal, nos Estados Unidos e no norte da Europa, provocados por papilomavírus transmitidos sexualmente", afirmam os autores no comunicado.
B O L
Os pesquisadores descobriram uma associação linear entre o percentual de pessoas entre 60 e 64 anos que trabalham e o desempenho em testes de memória.
Quanto mais tempo as pessoas continuam no emprego, melhor se saem nos exames, o que é considerado um indicador da função cognitiva global.
Os americanos obtiveram melhor pontuação do que os europeus. A grande maioria dos residentes nos EUA na faixa dos 60 anos ainda trabalha, ao contrário dos idosos que moram na Europa.
A implicação é que realmente parece haver relação entre "use ou perca", ou seja, se as pessoas querem preservar a capacidade de memória e habilidade de raciocínio, devem mantê-las ativas.
Os investigadores estão animados com os resultados, mas ainda não conseguiram identificar a causa da relação. Eles não sabem se o trabalho mantém as pessoas vivas ou simplesmente as impede de fazer coisas que as tornam estúpidas, como passar o dia todo na frente da TV.
O estudo foi conduzido pelo Centro de Longevidade da Universidade de Stanford e publicado recentemente no "Journal of Economic Perspectives".
B O L
Vírus que causa verrugas genitais pode ter relação com o câncer bucal
O câncer da cavidade bucal pode ser causado pelo HPV, vírus responsável por verrugas genitais e câncer cervical, podendo propagar-se através do sexo oral, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
"Além dos fatores de risco do câncer bucal já conhecidos - fumar, usar bebidas alcoólicas-, o papilomavírus humano (HPV) soma-se à lista", diz o trabalho publicado pelo Centro federal americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As verrugas genitais são lesões que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Também são chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano (HPV), ou verrugas por papovavírus".
O estudo também sugere que o aumento da incidência de câncer bucal poderia ser atribuída a mudanças nos comportamentos sexuais.
O sexo oral tornou-se cada vez mais comum e as pessoas têm mais parceiros sexuais mais cedo, na adolescência, assinala o estudo, realizado por Torbjorn Ramqvist e Tina Dalianis, do instituto Karolinska na Suécia.
"Sugerimos que estamos ante uma lenta epidemia de câncer bucal, nos Estados Unidos e no norte da Europa, provocados por papilomavírus transmitidos sexualmente", afirmam os autores no comunicado.
B O L
Conselho alerta sobre terapia com célula-tronco para a pele
O CFM (Conselho Federal de Medicina) divulgou nesta quarta-feira um alerta sobre tratamentos que prometem benefícios estéticos por meio da utilização de células-tronco.
Segundo integrantes da Câmara Técnica sobre Produtos e Técnicas em Procedimentos Estéticos, esses procedimentos não têm eficácia garantida e não há nem mesmo comprovação de que utilizem realmente células-tronco.
De acordo com Wanda Elisabeth, integrante do grupo que divulgou o alerta, esses tratamentos ainda estão em estágio experimental. Ainda assim, chegaram ao conhecimento do CFM propagandas que divulgam o procedimento. Caso seja comprovado que algum médico esteja envolvido nesse tipo de publicidade, o CFM poderá eventualmente aplicar-lhe alguma sanção.
B O L
Segundo integrantes da Câmara Técnica sobre Produtos e Técnicas em Procedimentos Estéticos, esses procedimentos não têm eficácia garantida e não há nem mesmo comprovação de que utilizem realmente células-tronco.
De acordo com Wanda Elisabeth, integrante do grupo que divulgou o alerta, esses tratamentos ainda estão em estágio experimental. Ainda assim, chegaram ao conhecimento do CFM propagandas que divulgam o procedimento. Caso seja comprovado que algum médico esteja envolvido nesse tipo de publicidade, o CFM poderá eventualmente aplicar-lhe alguma sanção.
B O L
Implante subcutâneo pode curar viciados em heroína e remédios opiáceos
Viciados em heroína e calmantes de venda controlada podem combater o vício através do uso de um implante subcutâneo com pequenas doses da substância, segundo um estudo divulgado na terça-feira (12) nos Estados Unidos.
Uma equipe de pesquisadores coordenado por Walter Ling, da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), observou que pessoas tratadas com buprenorfina subcutânea superaram de maneira bem sucedida sua dependência em opiáceos, incluindo a heroína e remédios de venda controlada, sofrendo poucos sintomas de abstinência.
"Aqueles que receberam implantes de buprenorfina também tiveram menos síndrome de abstinência, a nível clínico e segundo o próprio paciente, além de menos frequência de ansiedade, e experimentaram uma mudança maior (...) nos níveis clínicos gerais de melhoria do que aqueles que receberam implantes placebo", explicaram os cientistas.
O trabalho foi publicado pela revista da Associação Médica Americana ("Journal of the American Medical Association").
Ling e sua equipe estudaram 163 adultos diagnosticados com dependência em opiáceos em 18 lugares dos Estados Unidos entre abril de 2007 e junho de 2008.
B O L
Uma equipe de pesquisadores coordenado por Walter Ling, da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), observou que pessoas tratadas com buprenorfina subcutânea superaram de maneira bem sucedida sua dependência em opiáceos, incluindo a heroína e remédios de venda controlada, sofrendo poucos sintomas de abstinência.
"Aqueles que receberam implantes de buprenorfina também tiveram menos síndrome de abstinência, a nível clínico e segundo o próprio paciente, além de menos frequência de ansiedade, e experimentaram uma mudança maior (...) nos níveis clínicos gerais de melhoria do que aqueles que receberam implantes placebo", explicaram os cientistas.
O trabalho foi publicado pela revista da Associação Médica Americana ("Journal of the American Medical Association").
Ling e sua equipe estudaram 163 adultos diagnosticados com dependência em opiáceos em 18 lugares dos Estados Unidos entre abril de 2007 e junho de 2008.
B O L
Novo remédio contra Aids
O Ministério da Saúde oferecerá novo remédio para pacientes com Aids que não respondem mais a tratamentos convencionais, o etravirina. São 20 os medicamentos fornecidos pelo governo. Pelo acordo com o laboratório Janssen Cilag, serão adquiridos 3.360 frascos, suficientes para 500 pacientes em um ano.
C do Povo
C do Povo
Mulheres magras ganham salários maiores, diz pesquisa americana
Quem está abaixo do peso ideal tem maior remuneração, segundo o estudo
Não bastasse o salário dos homens ser maior do que o das mulheres, há ainda outra distinção de remuneração — desta vez no próprio gênero feminino. Ser magra garante um salário maior, afirma um estudo divulgado pelo Wall Street Journal.
A pesquisa revelou que mulheres que estão abaixo do peso ideal ganham mais do que aquelas que têm um peso normal. Pesar cerca de 11 quilos a menos do que a média pode significar US$ 15 mil a mais por ano, diz o estudo. Por outro lado, quanto mais acima do peso, menor o salário: os mesmos 11 quilos, só que a mais, podem custar até US$ 13 mil anualmente a menos na conta.
Já para os homens, tal constatação não é verdade. Os magrinhos demais ganham menos que os que estão no peso ideal.
DONNA ZH ONLINE
Não bastasse o salário dos homens ser maior do que o das mulheres, há ainda outra distinção de remuneração — desta vez no próprio gênero feminino. Ser magra garante um salário maior, afirma um estudo divulgado pelo Wall Street Journal.
A pesquisa revelou que mulheres que estão abaixo do peso ideal ganham mais do que aquelas que têm um peso normal. Pesar cerca de 11 quilos a menos do que a média pode significar US$ 15 mil a mais por ano, diz o estudo. Por outro lado, quanto mais acima do peso, menor o salário: os mesmos 11 quilos, só que a mais, podem custar até US$ 13 mil anualmente a menos na conta.
Já para os homens, tal constatação não é verdade. Os magrinhos demais ganham menos que os que estão no peso ideal.
DONNA ZH ONLINE
Inca quer reduzir o câncer de mama
Consulta médica deve ser regular a partir da adolescência
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou ontem sete recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no país. Apesar dos avanços científicos e da expansão da rede de saúde, a doença atinge 49,2 mil brasileiras por ano, causando 11 mil mortes anuais. O Rio Grande do Sul é o segundo estado em mortalidade de mulheres por câncer de mama.
De acordo com o Inca, o Rio de Janeiro lidera a lista, com 16,80 por 100 mil habitantes, seguido pelo RS, com 15,54 por 100 mil. Depois, vem Distrito Federal, com 15,40 por 100 mil, e São Paulo, 14,65 por 100 mil. A explicação para os maiores índices é que a doença aumenta com o avanço da idade da população, que viveria mais nesses estados.
O diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, alertou que a principal atitude da mulher para combater a doença ainda é a consulta médica regular e precoce, desde o início da adolescência. "Está comprovado, cientificamente, que quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhor a chance de cura e maior o tempo de sobrevida", diz Santini.
O Inca recomenda que toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama; fique alerta para os primeiros sinais e sintomas da doença e procure avaliação médica. As que apresentarem nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas devem receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias e as que tenham entre 50 e 69 anos, fazer mamografia a cada dois anos. Além disso, o Inca indica que todo o serviço de mamografia participe de programas de qualidade.
C do Povo
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou ontem sete recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no país. Apesar dos avanços científicos e da expansão da rede de saúde, a doença atinge 49,2 mil brasileiras por ano, causando 11 mil mortes anuais. O Rio Grande do Sul é o segundo estado em mortalidade de mulheres por câncer de mama.
De acordo com o Inca, o Rio de Janeiro lidera a lista, com 16,80 por 100 mil habitantes, seguido pelo RS, com 15,54 por 100 mil. Depois, vem Distrito Federal, com 15,40 por 100 mil, e São Paulo, 14,65 por 100 mil. A explicação para os maiores índices é que a doença aumenta com o avanço da idade da população, que viveria mais nesses estados.
O diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, alertou que a principal atitude da mulher para combater a doença ainda é a consulta médica regular e precoce, desde o início da adolescência. "Está comprovado, cientificamente, que quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhor a chance de cura e maior o tempo de sobrevida", diz Santini.
O Inca recomenda que toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama; fique alerta para os primeiros sinais e sintomas da doença e procure avaliação médica. As que apresentarem nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas devem receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias e as que tenham entre 50 e 69 anos, fazer mamografia a cada dois anos. Além disso, o Inca indica que todo o serviço de mamografia participe de programas de qualidade.
C do Povo
Dormir cedo reduz efeitos do horário de verão, diz médico
Para algumas pessoas, o horário de verão, que começa neste fim de semana, é sinônimo de sonolência e mau humor. Por isso, é bom dormir cedo para que o organismo de adapte à mudança. A recomendação é Alberto Lichtenstein, clínico-geral do HC (Hospital das Clínicas) de São Paulo.
Segundo o médico, a má qualidade do sono pode prejudicar o rendimento das atividades durante alguns dias. Ele orienta que se evite café, comer demais antes de ir para cama ou mesmo ir dormir sem comer. "O que a gente recomenda para todas as pessoas é criar a higiene do sono", diz.
A partir da 0h de domingo (17), os relógios deverão ser adiantados uma hora nos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O horário de verão termina no dia 20 de fevereiro.
O horário especial vai permitir ainda que menos termelétricas tenham que ser ligadas no verão. Isso vai significar uma economia de R$ 80 milhões.
B O L
Segundo o médico, a má qualidade do sono pode prejudicar o rendimento das atividades durante alguns dias. Ele orienta que se evite café, comer demais antes de ir para cama ou mesmo ir dormir sem comer. "O que a gente recomenda para todas as pessoas é criar a higiene do sono", diz.
A partir da 0h de domingo (17), os relógios deverão ser adiantados uma hora nos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O horário de verão termina no dia 20 de fevereiro.
O horário especial vai permitir ainda que menos termelétricas tenham que ser ligadas no verão. Isso vai significar uma economia de R$ 80 milhões.
B O L
Dietas à base de gorduras aumentam índices de radicais livres no organismo
Radicais livres estão associados à obesidade
Um estudo realizado pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) detectou que a gordura na dieta é a principal responsável pelos altos índice de radicais livres presentes no organismo. O biólogo Ariel R. Cardoso, um dos autores da pesquisa, explica que o experimento comprovou que camundongos expostos à uma dieta rica em gordura apresentaram aumento na geração de radicais livres e também uma maior atividade dos canais de potássio das mitocôndrias do fígado.
— Ao entendermos quais são as fontes geradoras de radicais livres dentro, poderemos oferecer ferramentas para outros pesquisadores desenvolverem fármacos para tratar patologias ligadas a obesidade — destaca.
Os dados estão no artigo "Effects of a high fat diet on liver mitochondria: increased ATP-sensitive K+ channel activity and reactive oxygen species generation", publicado na edição do último mês de junho do Journal of Bioenergetics and Biomembranes. A ideia da pesquisa era estudar a participação das mitocôndrias nas doenças relacionadas à obesidade.
A mitocôndria é a parte da célula responsável por transformar as proteínas, os carboidratos e as gorduras dos alimentos em uma forma de energia que a célula irá utilizar para manter seu funcionamento. Durante este processo, pode ocorrer a geração de radicais livres, moléculas que estão envolvidas em vários processos vitais, como na defesa contra microorganismos invasores e como mensageiros em processos celulares, mas também estão associados a várias patologias e ao envelhecimento.
Cardoso explica que a obesidade está associada com a ocorrência de esteatose hepática não-alcóolica, uma doença que afeta cerca de 70% das pessoas com obesidade. Ela é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, levando a uma série de problemas como a perda de funções hepáticas, aumento do estresse oxidativo e a geração de radicais livres.
A esteatose está associada com a Síndrome Metabólica que inclui alterações nos níveis de colesterol e triglicérides (dislipidemias), resistência a insulina e diabetes tipo 2, aumentando assim o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares e neurológicas. A esteatose pode evoluir e levar a um quadro de cirrose e até de tumores.
Obesidade
Os testes foram realizados com camundongos que receberam uma dieta hiperlipídica a base de óleo de soja. Os animais foram alimentados por um período que variou de dois meses até cerca de dez meses, sendo que alguns foram alimentados com a dieta hiperlipídica durante um ano e meio.
— Uma dieta normal leva 4% de gordura. Na dieta que oferecemos aos animais, o teor de gordura era de 55% — compara o pesquisador.
— O peso médio de um camundongo é de aproximadamente 40 gramas; alguns dos animais do nosso experimento chegaram a pesar 120 gramas — completa.
O biólogo explica que a dieta hiperlipídica faz o fígado acumular muita gordura, mas ela pode não ficar restrita neste órgão. Então esses lipídios vão sendo oxidados através da beta oxidação. As enzimas ligadas a este processo acabam sendo mais expressas na esteatose hepática como um mecanismo compensatório para oxidar essa gordura excedente.
— É um ciclo vicioso. O excesso de gordura no fígado leva a um processo de beta oxidação que gera mais radicais livres. Isso pode contribuir para um aumento da esteatose, visto que os radicais livres podem lesar proteínas, lipídios e até mesmo o DNA da célula — aponta.
Os testes também mostraram que as mitocôndrias do fígado dos camundongos que receberam dieta hiperlipídica tiveram um aumento de atividade dos canais de potássio.
— A mitocôndria tem duas membranas e com a dieta rica em gordura a membrana interna apresentou maior transporte de potássio — conta Cardoso.
AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS
Um estudo realizado pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) detectou que a gordura na dieta é a principal responsável pelos altos índice de radicais livres presentes no organismo. O biólogo Ariel R. Cardoso, um dos autores da pesquisa, explica que o experimento comprovou que camundongos expostos à uma dieta rica em gordura apresentaram aumento na geração de radicais livres e também uma maior atividade dos canais de potássio das mitocôndrias do fígado.
— Ao entendermos quais são as fontes geradoras de radicais livres dentro, poderemos oferecer ferramentas para outros pesquisadores desenvolverem fármacos para tratar patologias ligadas a obesidade — destaca.
Os dados estão no artigo "Effects of a high fat diet on liver mitochondria: increased ATP-sensitive K+ channel activity and reactive oxygen species generation", publicado na edição do último mês de junho do Journal of Bioenergetics and Biomembranes. A ideia da pesquisa era estudar a participação das mitocôndrias nas doenças relacionadas à obesidade.
A mitocôndria é a parte da célula responsável por transformar as proteínas, os carboidratos e as gorduras dos alimentos em uma forma de energia que a célula irá utilizar para manter seu funcionamento. Durante este processo, pode ocorrer a geração de radicais livres, moléculas que estão envolvidas em vários processos vitais, como na defesa contra microorganismos invasores e como mensageiros em processos celulares, mas também estão associados a várias patologias e ao envelhecimento.
Cardoso explica que a obesidade está associada com a ocorrência de esteatose hepática não-alcóolica, uma doença que afeta cerca de 70% das pessoas com obesidade. Ela é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, levando a uma série de problemas como a perda de funções hepáticas, aumento do estresse oxidativo e a geração de radicais livres.
A esteatose está associada com a Síndrome Metabólica que inclui alterações nos níveis de colesterol e triglicérides (dislipidemias), resistência a insulina e diabetes tipo 2, aumentando assim o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares e neurológicas. A esteatose pode evoluir e levar a um quadro de cirrose e até de tumores.
Obesidade
Os testes foram realizados com camundongos que receberam uma dieta hiperlipídica a base de óleo de soja. Os animais foram alimentados por um período que variou de dois meses até cerca de dez meses, sendo que alguns foram alimentados com a dieta hiperlipídica durante um ano e meio.
— Uma dieta normal leva 4% de gordura. Na dieta que oferecemos aos animais, o teor de gordura era de 55% — compara o pesquisador.
— O peso médio de um camundongo é de aproximadamente 40 gramas; alguns dos animais do nosso experimento chegaram a pesar 120 gramas — completa.
O biólogo explica que a dieta hiperlipídica faz o fígado acumular muita gordura, mas ela pode não ficar restrita neste órgão. Então esses lipídios vão sendo oxidados através da beta oxidação. As enzimas ligadas a este processo acabam sendo mais expressas na esteatose hepática como um mecanismo compensatório para oxidar essa gordura excedente.
— É um ciclo vicioso. O excesso de gordura no fígado leva a um processo de beta oxidação que gera mais radicais livres. Isso pode contribuir para um aumento da esteatose, visto que os radicais livres podem lesar proteínas, lipídios e até mesmo o DNA da célula — aponta.
Os testes também mostraram que as mitocôndrias do fígado dos camundongos que receberam dieta hiperlipídica tiveram um aumento de atividade dos canais de potássio.
— A mitocôndria tem duas membranas e com a dieta rica em gordura a membrana interna apresentou maior transporte de potássio — conta Cardoso.
AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS
Pesquisa israelense conclui que tomar leite ajuda a perder peso
Aumento do níveis de vitamina D no sangue contribui para emagrecimento
Um novo estudo desenvolvido em Israel concluiu que consumidores de leite e seus derivados tendem a perder mais peso do que aqueles que não consomem esses produtos. A pesquisa, realizada pela Universidade Ben-Gurion, analisou 322 homens e mulheres entre 45 e 60 anos de idade, com sobrepeso.
Os pesquisadores descobriram que, independentemente da dieta, as pessoas com maior consumo diário de cálcio — equivalente a 340g de leite ou de produtos lácteos — perderam quase 6 quilos ao final de dois anos. E quem consumiu a menor dieta de cálcio — cerca de meio copo de leite por dia — perdeu apenas três quilos.
O estudo, coordenado por Danit Shahar, do Centro para a Saúde e Nutrição da Universidade, confirmou também que o aumento do níveis de vitamina D no sangue contribui para a perda de peso. A vitamina D aumenta a absorção de cálcio pela corrente sanguínea e pode ser obtida pela ingestão de leite enriquecido, peixe e ovos, além da exposição ao sol.
— É sabido que pessoas com sobrepeso têm menores níveis de soro de vitamina D, mas este é o primeiro estudo que realmente mostrou que o soro da vitamina D aumentou entre pessoas que perderam peso — diz Sahar. — E isso independentemente do fato de os participantes terem ou não uma dieta à base de baixos teores de carbono e de gordura.
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Um novo estudo desenvolvido em Israel concluiu que consumidores de leite e seus derivados tendem a perder mais peso do que aqueles que não consomem esses produtos. A pesquisa, realizada pela Universidade Ben-Gurion, analisou 322 homens e mulheres entre 45 e 60 anos de idade, com sobrepeso.
Os pesquisadores descobriram que, independentemente da dieta, as pessoas com maior consumo diário de cálcio — equivalente a 340g de leite ou de produtos lácteos — perderam quase 6 quilos ao final de dois anos. E quem consumiu a menor dieta de cálcio — cerca de meio copo de leite por dia — perdeu apenas três quilos.
O estudo, coordenado por Danit Shahar, do Centro para a Saúde e Nutrição da Universidade, confirmou também que o aumento do níveis de vitamina D no sangue contribui para a perda de peso. A vitamina D aumenta a absorção de cálcio pela corrente sanguínea e pode ser obtida pela ingestão de leite enriquecido, peixe e ovos, além da exposição ao sol.
— É sabido que pessoas com sobrepeso têm menores níveis de soro de vitamina D, mas este é o primeiro estudo que realmente mostrou que o soro da vitamina D aumentou entre pessoas que perderam peso — diz Sahar. — E isso independentemente do fato de os participantes terem ou não uma dieta à base de baixos teores de carbono e de gordura.
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Médico participa na Europa de um dos maiores evento mundiais
Scopel vai aperfeiçoar conhecimentos na Europa
O médico chapecoense Milton Scopel será um dos mais de 10 mil profissionais que participarão da 18ª Semana Européia de Gastroenterologia (18th United European Gastroenterology Week 2010 - UEGW). O evento, um dos maiores do mundo, vai ser realizado no período entre 23 a 27 deste mês no Centro Internacional de Convenções de Barcelona, Espanha.
Em 1992 Scopel fez estágio no Hospital Valle D’Hebron de Barcelona e retorna a mesma cidade agora no UEGW “para buscar mais conhecimento e aperfeiçoar ainda mais os procedimento médicos aqui executados”. A Semana de Gastroenterologia objetiva mostrar os avanços científicos e evoluções tecnológicos da área que ajudarão especialistas a combater doenças e tratar problemas de saúde com maior resolutividade.
Devido sua magnitude e importância à saúde mundial, o evento é aguardado “com muita expectativa”, destaca Scopell, um dos mais qualificados médicos da área, especialista em gastroenterologia e endoscopia digestiva, membro titular das Sociedades Brasileiras de Endoscopia Digestiva e Hepatologia. O médico também é membro titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia e professor em Gastroenterologia no curso de medicina da Unochapecó.
O UEGW se constitui em grande fórum de estudo para gastroenterologistas e está entre as “tops reuniões médicas na Europa”, reconhecido como evento de classe superior fora do continente europeu. Atrai os maiores e mais reconhecidos cientistas mundiais com temas do mais alto padrão de qualidade pautados ao debate.
O programa oficial chamará atenção para os enormes problemas de saúde causados por doenças do campo específico, para a busca de solução. Por estes motivos a semana de Gastroenterologia da Espanha “será um marco à medicina mundial”, ilustra Scopel.
JC Linhares - Assessoria e Comunicação
O médico chapecoense Milton Scopel será um dos mais de 10 mil profissionais que participarão da 18ª Semana Européia de Gastroenterologia (18th United European Gastroenterology Week 2010 - UEGW). O evento, um dos maiores do mundo, vai ser realizado no período entre 23 a 27 deste mês no Centro Internacional de Convenções de Barcelona, Espanha.
Em 1992 Scopel fez estágio no Hospital Valle D’Hebron de Barcelona e retorna a mesma cidade agora no UEGW “para buscar mais conhecimento e aperfeiçoar ainda mais os procedimento médicos aqui executados”. A Semana de Gastroenterologia objetiva mostrar os avanços científicos e evoluções tecnológicos da área que ajudarão especialistas a combater doenças e tratar problemas de saúde com maior resolutividade.
Devido sua magnitude e importância à saúde mundial, o evento é aguardado “com muita expectativa”, destaca Scopell, um dos mais qualificados médicos da área, especialista em gastroenterologia e endoscopia digestiva, membro titular das Sociedades Brasileiras de Endoscopia Digestiva e Hepatologia. O médico também é membro titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia e professor em Gastroenterologia no curso de medicina da Unochapecó.
O UEGW se constitui em grande fórum de estudo para gastroenterologistas e está entre as “tops reuniões médicas na Europa”, reconhecido como evento de classe superior fora do continente europeu. Atrai os maiores e mais reconhecidos cientistas mundiais com temas do mais alto padrão de qualidade pautados ao debate.
O programa oficial chamará atenção para os enormes problemas de saúde causados por doenças do campo específico, para a busca de solução. Por estes motivos a semana de Gastroenterologia da Espanha “será um marco à medicina mundial”, ilustra Scopel.
JC Linhares - Assessoria e Comunicação
Antibióticos: vão mudar regras
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está concluindo uma regulamentação para evitar a venda de antibióticos sem receita médica. As mudanças visam coibir o uso indiscriminado desses medicamentos, que leva à população a ficar mais resistente ao medicamento - fazendo com que o organismo não reaja bem no caso de infecções graves.
Para Temporão, esse pode ter sido o motivo para o surgimento da superbactéria KPC, cujo número de casos no Distrito Federal chega a 135. Além disso, o ministro acredita que tenha havido falhas no processo de controle de infecção hospitalar. "Infelizmente, no Brasil, ainda temos uso indiscriminado de antibióticos. A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação com a indicação de acesso a antibióticos nas farmácias que só poderá ser dado por meio de receita médica. A má prescrição é que leva a situações como essa. Claro que temos que avaliar também aspectos internos da dinâmica dos hospitais que podem ter levado a falhas do processo de controle de infecção hospitalar", disse.
C do Povo
Para Temporão, esse pode ter sido o motivo para o surgimento da superbactéria KPC, cujo número de casos no Distrito Federal chega a 135. Além disso, o ministro acredita que tenha havido falhas no processo de controle de infecção hospitalar. "Infelizmente, no Brasil, ainda temos uso indiscriminado de antibióticos. A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação com a indicação de acesso a antibióticos nas farmácias que só poderá ser dado por meio de receita médica. A má prescrição é que leva a situações como essa. Claro que temos que avaliar também aspectos internos da dinâmica dos hospitais que podem ter levado a falhas do processo de controle de infecção hospitalar", disse.
C do Povo
Superbactéria resistente a antibióticos já matou pelo menos 18 pessoas no Brasil
Para conter o avanço, a partir de dezembro antibióticos serão vendidos somente com receita médica
Uma superbactéria que infecta pacientes nos hospitais e internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está espalhando medo no Distrito Federal e São Paulo. Em Brasília 135 pessoas estão infectadas com a bactéria. Na capital paulista, estima-se que 90 pessoas já foram contaminadas desde o início do ano. Pelo menos, 18 pessoas morreram por causa da infecção, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em Santa Catarina, não há registros sobre a infecção.
O uso indiscriminado de antibióticos é a causa da infecção pela Klebsiella pneumoniae Carnapenemase (KPC), conforme especialistas. As autoridades de saúde alegam que a ingestão descontrolada dos medicamentos baixa a imunidade dos pacientes, o que facilita a contaminação pela superbactéria.
A KPC é a mutação genética de uma bactéria que existe no corpo humano e que, em geral, é inofensiva. Ao sofrer a mutação torna-se resistente à maioria dos antibióticos que deveriam destruí-la. Esses medicamentos destroem as bactérias normais, mas as mutantes sobrevivem e se reproduzem.
O primeiro caso foi no Recife em 2006. Depois, outros foram registrados no Distrito Federal, Paraíba, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Novos casos estão sendo investigados no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
O ministério da Saúde alerta que a higiene é a forma mais eficaz de evitar a infecção. Recomenda-se lavar bem as mãos sempre que sair de um hospital, passar álcool em gel e usar luvas e máscaras para evitar o contágio.
Antibiótico só com receita
Para conter o avanço da KPC em outras áreas do país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai editar novas regras que dificultarão a venda de antibióticos nas farmácias brasileiras. As receitas passarão a ser retidas pelas farmácias para evitar a reutilização do documento sem a prescrição do médico.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a medida passa a valer a partir de dezembro.
_ Estamos acompanhando de perto (os casos de contaminação pela KPC). A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação a partir da qual o acesso ao antibiótico nas farmácias só se dará por meio de receita médica_ disse Temporão na terça-feira, após a assinatura da criação da secretaria especial de Saúde Indígena.
DIÁRIO.COM.BR
Uma superbactéria que infecta pacientes nos hospitais e internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está espalhando medo no Distrito Federal e São Paulo. Em Brasília 135 pessoas estão infectadas com a bactéria. Na capital paulista, estima-se que 90 pessoas já foram contaminadas desde o início do ano. Pelo menos, 18 pessoas morreram por causa da infecção, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em Santa Catarina, não há registros sobre a infecção.
O uso indiscriminado de antibióticos é a causa da infecção pela Klebsiella pneumoniae Carnapenemase (KPC), conforme especialistas. As autoridades de saúde alegam que a ingestão descontrolada dos medicamentos baixa a imunidade dos pacientes, o que facilita a contaminação pela superbactéria.
A KPC é a mutação genética de uma bactéria que existe no corpo humano e que, em geral, é inofensiva. Ao sofrer a mutação torna-se resistente à maioria dos antibióticos que deveriam destruí-la. Esses medicamentos destroem as bactérias normais, mas as mutantes sobrevivem e se reproduzem.
O primeiro caso foi no Recife em 2006. Depois, outros foram registrados no Distrito Federal, Paraíba, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Novos casos estão sendo investigados no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
O ministério da Saúde alerta que a higiene é a forma mais eficaz de evitar a infecção. Recomenda-se lavar bem as mãos sempre que sair de um hospital, passar álcool em gel e usar luvas e máscaras para evitar o contágio.
Antibiótico só com receita
Para conter o avanço da KPC em outras áreas do país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai editar novas regras que dificultarão a venda de antibióticos nas farmácias brasileiras. As receitas passarão a ser retidas pelas farmácias para evitar a reutilização do documento sem a prescrição do médico.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a medida passa a valer a partir de dezembro.
_ Estamos acompanhando de perto (os casos de contaminação pela KPC). A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação a partir da qual o acesso ao antibiótico nas farmácias só se dará por meio de receita médica_ disse Temporão na terça-feira, após a assinatura da criação da secretaria especial de Saúde Indígena.
DIÁRIO.COM.BR
Comida industrializada contém altos níveis de conservantes, corantes e outras substâncias sintéticas
Veja o alerta de especialista americana sobre os perigos do fast food
Seu gosto pode ser delicioso, mas o excesso de conservantes, corantes e outras substâncias sintéticas fazem dos lanches fast-food verdadeiras bombas para a saúde. Um simples pedaço de nugget contém pelo menos 20 ingredientes, dependendo da rede de lanchonetes. Esta foi uma das descobertas do jornalista David Zinczenko, autor do livro Eat This, Not That, que faz uma análise dos piores alimentos da indústria alimentícia:
Nuggets
A receita original, que une frango, pão e óleo, já não existe há tempos nas lanchonetes. O nugget industrializado tem pelo menos 20 ingredientes (alguns chegam a ter 35), entre eles água, dextrose, óleo de girassol, conservantes, açúcar e fosfato de sódio. Em um único pedaço, é possível encontrar a carne de pelo menos sete galinhas diferentes.
Sanduíche de salame
A maioria das carnes processadas vendidas em lanchonetes e grandes redes de fast-food tem a mistura de porco e carne para baratear seu custo. O salame, principalmente o de baixa qualidade, costuma ser feito de restos do boi, geralmente sobras de músculo, coração e tripa. Uma fatia de salame costuma ter cerca de 15 ingredientes e muito, mas muito sal. Também contém nitrito e nitrato de sódio, conservantes considerados cancerígenos pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Hambúrguer
Estes pedaços de carne estão cada vez mais contaminados graças à produção em larga escala, que aumenta a proliferação de bactérias nas fábricas. Muitas companhias utilizam a amônia na carne para evitar a proliferação de E.coli e salmonella, duas bactérias que causam intoxicação alimentar. O problema é que acabamos ingerindo carne com detergente. Um outro alerta: nos Estados Unidos, estudos já demonstraram que um único hambúrguer tem pedaços de pelo menos 100 bois.
Sanduíches feitos com pão integral
Não caia nesta pegadinha. A maioria dos pães integrais nas redes de fast-food tem menos de 2% de grãos integrais, ou seja, não são nada saudáveis. Além disso, contém substâncias que não são encontradas nos pães caseiros, como o sulfato de amônia, o sulfato de cálcio e o xarope de milho de alta frutose. Em uma pesquisa na rede Subway americana, Zinczenko descobriu que a coloração escura de alguns pães não era por causa dos grãos integrais. A rede utilizava um corante caramelo para deixar as fatias com uma cara mais saudável.
Balas coloridas
O excesso de corantes nas balas e nos chocolates com casquinhas coloridas é péssimo para as crianças. Um estudo publicado no jornal científico 'Lancet', mostra que eles podem aumentar a hiperatividade e os problemas de comportamento nos pequenos. Além disso, são riquíssimos em açúcar. Um pacote pequeno de bala, por exemplo, pode conter mais açúcar do que duas barras de chocolate.
Salgadinhos e batatas chips
O típico salgadinho industrializado contém nada menos do que 39 ingredientes. Destes, apenas três são encontrados no supermercado: a batata, o queijo e o óleo de soja. A maioria tem gordura hidrogenada e glutamato monossódico (MSG), usado para realçar o sabor e estimular o apetite. Estudos ligam o glutamato a enxaquecas, alergias, irritabilidade, tonteiras e até dores no peito.
AGÊNCIA O GLOBO
Seu gosto pode ser delicioso, mas o excesso de conservantes, corantes e outras substâncias sintéticas fazem dos lanches fast-food verdadeiras bombas para a saúde. Um simples pedaço de nugget contém pelo menos 20 ingredientes, dependendo da rede de lanchonetes. Esta foi uma das descobertas do jornalista David Zinczenko, autor do livro Eat This, Not That, que faz uma análise dos piores alimentos da indústria alimentícia:
Nuggets
A receita original, que une frango, pão e óleo, já não existe há tempos nas lanchonetes. O nugget industrializado tem pelo menos 20 ingredientes (alguns chegam a ter 35), entre eles água, dextrose, óleo de girassol, conservantes, açúcar e fosfato de sódio. Em um único pedaço, é possível encontrar a carne de pelo menos sete galinhas diferentes.
Sanduíche de salame
A maioria das carnes processadas vendidas em lanchonetes e grandes redes de fast-food tem a mistura de porco e carne para baratear seu custo. O salame, principalmente o de baixa qualidade, costuma ser feito de restos do boi, geralmente sobras de músculo, coração e tripa. Uma fatia de salame costuma ter cerca de 15 ingredientes e muito, mas muito sal. Também contém nitrito e nitrato de sódio, conservantes considerados cancerígenos pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Hambúrguer
Estes pedaços de carne estão cada vez mais contaminados graças à produção em larga escala, que aumenta a proliferação de bactérias nas fábricas. Muitas companhias utilizam a amônia na carne para evitar a proliferação de E.coli e salmonella, duas bactérias que causam intoxicação alimentar. O problema é que acabamos ingerindo carne com detergente. Um outro alerta: nos Estados Unidos, estudos já demonstraram que um único hambúrguer tem pedaços de pelo menos 100 bois.
Sanduíches feitos com pão integral
Não caia nesta pegadinha. A maioria dos pães integrais nas redes de fast-food tem menos de 2% de grãos integrais, ou seja, não são nada saudáveis. Além disso, contém substâncias que não são encontradas nos pães caseiros, como o sulfato de amônia, o sulfato de cálcio e o xarope de milho de alta frutose. Em uma pesquisa na rede Subway americana, Zinczenko descobriu que a coloração escura de alguns pães não era por causa dos grãos integrais. A rede utilizava um corante caramelo para deixar as fatias com uma cara mais saudável.
Balas coloridas
O excesso de corantes nas balas e nos chocolates com casquinhas coloridas é péssimo para as crianças. Um estudo publicado no jornal científico 'Lancet', mostra que eles podem aumentar a hiperatividade e os problemas de comportamento nos pequenos. Além disso, são riquíssimos em açúcar. Um pacote pequeno de bala, por exemplo, pode conter mais açúcar do que duas barras de chocolate.
Salgadinhos e batatas chips
O típico salgadinho industrializado contém nada menos do que 39 ingredientes. Destes, apenas três são encontrados no supermercado: a batata, o queijo e o óleo de soja. A maioria tem gordura hidrogenada e glutamato monossódico (MSG), usado para realçar o sabor e estimular o apetite. Estudos ligam o glutamato a enxaquecas, alergias, irritabilidade, tonteiras e até dores no peito.
AGÊNCIA O GLOBO
Ter filhos deixa mulher mais inteligente, diz estudo
Estudo realizado pela Universidade de Yale diz que ser mãe deixa as mulheres mais brilhantes
As mães podem ficar tranquilas quanto aos mitos de que maternidade e inteligência não são compatíveis. Um estudo realizado pela renomada Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e publicado pela American Psychological Association, revela que ser mãe deixa as mulheres mais brilhantes.
A diminuição da memória é o principal motivo das pessoas acreditarem que não há associação entre inteligência e maternidade, mas os pesquisadores dizem que isso pode ser explicado simplesmente pela falta de sono e alteração na rotina de descanso.
Para a realização do estudo, o cérebro de 19 voluntárias que tinham tido bebês há poucas semanas foram escaneados e a revelação foi que o número de células havia aumentado. As mudanças foram observadas principalmente nas regiões associadas à motivação, discernimento, processo das emoções e sentimentos de satisfação, fatores-chave para o novo relacionamento mamãe-bebê.
As alterações estão associadas às mudanças hormonais pelas quais o corpo da mulher passa durante a gravidez, mas os cientistas não conseguiram identificar qual deles seria diretamente responsável pela multiplicação das células.
Terra
As mães podem ficar tranquilas quanto aos mitos de que maternidade e inteligência não são compatíveis. Um estudo realizado pela renomada Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e publicado pela American Psychological Association, revela que ser mãe deixa as mulheres mais brilhantes.
A diminuição da memória é o principal motivo das pessoas acreditarem que não há associação entre inteligência e maternidade, mas os pesquisadores dizem que isso pode ser explicado simplesmente pela falta de sono e alteração na rotina de descanso.
Para a realização do estudo, o cérebro de 19 voluntárias que tinham tido bebês há poucas semanas foram escaneados e a revelação foi que o número de células havia aumentado. As mudanças foram observadas principalmente nas regiões associadas à motivação, discernimento, processo das emoções e sentimentos de satisfação, fatores-chave para o novo relacionamento mamãe-bebê.
As alterações estão associadas às mudanças hormonais pelas quais o corpo da mulher passa durante a gravidez, mas os cientistas não conseguiram identificar qual deles seria diretamente responsável pela multiplicação das células.
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