Campanha movimentou o Centro de CuritibaOs homens devem incluir em suas rotinas diárias o autoexame da mama. Apesar de ser em número bem menor em relação às mulheres, os homens podem sim desenvolver câncer de mama e devem tocar esta parte do corpo para detectar nódulos. Caso isto ocorra, deve procurar um médico o quanto antes.
"Eu via as campanhas de televisão sobre o assunto e um dia, durante o banho, toquei o peito e senti algo. Já fui no oncologista e uma ecografia indicou o tumor. Foi aí que eu senti aquele impacto", relata o aposentado Hamilton Ianoski, que há 10 anos teve câncer de mama.
Ele passou por uma cirurgia para a retirada do tumor e depois precisou de 12 sessões de quimioterapia e outras 30 de radioterapia para finalizar o tratamento. "Continuo indo no médico, a cada seis meses, para monitorar. E tomo um remédio indicado pelo médico para previnir o retorno do câncer", conta Ianoski.
Os homens também foram incluídos nas campanhas de prevenção. Para sensibilizar outros sobre a importância de ficar atento a isto, Ianoski fez um depoimento durante o início do calendário Outubro Rosa, na manhã deste sábado (1º), em frente à Associação Comercial do Paraná (ACP), no centro de Curitiba. O lançamento oficial ocorrerá no dia 5, no Memorial de Curitiba.
Outubro Rosa
O Outubro Rosa é um movimento que tradicionalmente chama a atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. "Queremos sensibilizar os homens, as mulheres, a população em geral sobre o assunto. É algo que precisamos bater na tecla sempre. Somente no Paraná, são 2.990 casos de câncer de mama por ano", conta Kazuco Akamine, uma das vice-presidentes da ACP e coordenadora do Conselho da Mulher Executiva da instituição, que integra o Outubro Rosa. O prédio da ACP, no calçadão da Rua XV de Novembro, será o primeiro a ser iluminado de rosa, à noite, para celebrar o mês de mobilização.
"O que nos deixa extremamente animados é a adesão do poder público em relação ao Outubro Rosa. Isto tem surpreendido. Precisamos chamar a atenção constantemente para o assunto. A cada 24 segundos uma mulher é diagnosticada com câncer de mama no mundo e a cada 68 segundos uma mulher morre em decorrência da doença", explica Tânia Mary Gomes, presidente do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol), que também integra o movimento Outubro Rosa.
O médico mastologista Cícero Urban, da unidade de mama do Hospital Nossa Senhora das Graças e professor da Universidade Positivo, enfatiza que para os homens não há necessidade de exames mais elaborados, como ecografia ou mamografia, por conta da baixa incidência da doença. Mas o autoexame sempre é bem-vindo.
As mulheres devem, além do autoexame, fazer mamografias anuais a partir dos 40 anos. Quem tem histórico familiar, o exame deve ser realizado a partir dos 35 anos. "Dependendo deste histórico, podemos fazer um rastreamento genético atrás de mutações. Mas nós ainda não conhecemos todas as mutações para câncer de mama e, mesmo que o exame dê negativo, a mulher não pode deixar de fazer as mamografias", esclarece.
Quando há muitos riscos para o surgimento do câncer de mama, pode-se optar por uma mastectomia (retirada da mama) redutora de risco. "Esta não é uma cirurgia estética. É uma operação reparadora e que tem entre 5% a 30% de possibilidade de maus resultados. Quem tem a indicação da mastectomia está preparado psicologiamente se isto ocorrer. Totalmente diferente para quem não tem a mastectomia indicada", afirma Urban. Outra alternativa é a quimioprevenção, com o uso de medicamentos específicos, mas que possuem efeitos colaterais.
A E
Ele passou por uma cirurgia para a retirada do tumor e depois precisou de 12 sessões de quimioterapia e outras 30 de radioterapia para finalizar o tratamento. "Continuo indo no médico, a cada seis meses, para monitorar. E tomo um remédio indicado pelo médico para previnir o retorno do câncer", conta Ianoski.
Os homens também foram incluídos nas campanhas de prevenção. Para sensibilizar outros sobre a importância de ficar atento a isto, Ianoski fez um depoimento durante o início do calendário Outubro Rosa, na manhã deste sábado (1º), em frente à Associação Comercial do Paraná (ACP), no centro de Curitiba. O lançamento oficial ocorrerá no dia 5, no Memorial de Curitiba.
Outubro Rosa
O Outubro Rosa é um movimento que tradicionalmente chama a atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. "Queremos sensibilizar os homens, as mulheres, a população em geral sobre o assunto. É algo que precisamos bater na tecla sempre. Somente no Paraná, são 2.990 casos de câncer de mama por ano", conta Kazuco Akamine, uma das vice-presidentes da ACP e coordenadora do Conselho da Mulher Executiva da instituição, que integra o Outubro Rosa. O prédio da ACP, no calçadão da Rua XV de Novembro, será o primeiro a ser iluminado de rosa, à noite, para celebrar o mês de mobilização.
"O que nos deixa extremamente animados é a adesão do poder público em relação ao Outubro Rosa. Isto tem surpreendido. Precisamos chamar a atenção constantemente para o assunto. A cada 24 segundos uma mulher é diagnosticada com câncer de mama no mundo e a cada 68 segundos uma mulher morre em decorrência da doença", explica Tânia Mary Gomes, presidente do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol), que também integra o movimento Outubro Rosa.
O médico mastologista Cícero Urban, da unidade de mama do Hospital Nossa Senhora das Graças e professor da Universidade Positivo, enfatiza que para os homens não há necessidade de exames mais elaborados, como ecografia ou mamografia, por conta da baixa incidência da doença. Mas o autoexame sempre é bem-vindo.
As mulheres devem, além do autoexame, fazer mamografias anuais a partir dos 40 anos. Quem tem histórico familiar, o exame deve ser realizado a partir dos 35 anos. "Dependendo deste histórico, podemos fazer um rastreamento genético atrás de mutações. Mas nós ainda não conhecemos todas as mutações para câncer de mama e, mesmo que o exame dê negativo, a mulher não pode deixar de fazer as mamografias", esclarece.
Quando há muitos riscos para o surgimento do câncer de mama, pode-se optar por uma mastectomia (retirada da mama) redutora de risco. "Esta não é uma cirurgia estética. É uma operação reparadora e que tem entre 5% a 30% de possibilidade de maus resultados. Quem tem a indicação da mastectomia está preparado psicologiamente se isto ocorrer. Totalmente diferente para quem não tem a mastectomia indicada", afirma Urban. Outra alternativa é a quimioprevenção, com o uso de medicamentos específicos, mas que possuem efeitos colaterais.
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