segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Dia das Mães passou
Não deixe de presenteá-la

Antes tarde do que nunca
Passe na Verità Moda, que tem muitas sugestões para a mãe, avó. . .

Verità Moda, na Avenida Getúlio Vargas entre o Palácio dos Esportes e o Hotel Soprana, telefone 3322 8535
Banho quente em dias frios pode fazer mal ao coração
Aquecer o banheiro pode proteger o coração


Foto: Getty Images


Em dias muito frios, nada como um banho quente de banheira para relaxar, certo? Errado. Ao menos, esta foi a descoberta de cientistas japoneses da Kyoto Prefectural University, que constataram que banhos quentes em dias gelados podem ser prejudiciais à saúde do coração, como divulgado no jornal britânico Daily Mail nesta segunda-feira (25).
Os cientistas analisaram 11 mil casos de ataques cardíacos acontecidos na cidade de Osaka entre 2005 e 2007 e notaram que aconteciam 54 novos casos a cada dez milhões de pessoas, enquanto nos exercícios físicos, os números eram de apenas dez casos a cada dez milhões de pessoas.
Os pesquisadores ainda não têm explicações precisas sobre o que acontece com o coração, mas disseram acreditar que a queda rápida da pressão quando emergimos na banheira quente pode estressar o coração. "Aquecer o banheiro antes de entrar na água pode ser uma das formas preventivas de cuidar do coração", sugeriu Chika Nishiyama, líder da pesquisa.


Terra

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Chocolate amargo diminui índices de estresse e ansiedade, diz pesquisa
Estudo analisou o consumo diário do chocolate e o nível do hormônio cortisol dos voluntários, substância conhecida como o hormônio do estresse


Uma pesquisa publicada no Journal of Proteome Research sugere que o chocolate amargo tem o poder de diminuir os índices de estresse e ainda ajudar no controle da ansiedade.


Realizada em Lausanne, na Suíça, o estudo analisou o consumo diário do chocolate e o nível do hormônio cortisol dos voluntários, substância conhecida como o hormônio do estresse.


A pesquisa aconteceu com 30 adultos saudáveis, que consumiram 40 gramas, em média, de chocolate amargo, diariamente, durante duas semanas. Os participantes tiveram os níveis de ansiedade e estresse determinados no início e no final do estudo por meio da análise de sangue e de urina.


Depois do termino do estudo, os cientistas analisaram que o nível de cortisol baixou consideravelmente em todos os participantes chegando em 40% de redução naqueles que sofriam com a ansiedade.


Portanto, comer chocolate amargo pode! Mas, como o alimento é bastante calórico, continua valendo a regrinha básica de moderar o consumo.


BLOG VIDA SAUDÁVEL DO CLICRBS

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Estresse pode elevar em 70% possibilidade de afastamento por invalidez
Pesquisa mostra que o afastamento temporário pode acontecer em um prazo de até cinco anos



O estresse está cada vez mais presente na vida das pessoas. A rotina do dia a dia, pressão no trabalho ou mesmo a falta de emprego, dívidas, trânsito, problemas em casa, filhos, enfim, todo esse turbilhão de fatores deixa o ser humano pelo menos uma vez no dia com o nível de estresse elevado.


De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, em parceria com o Instituto Karolinska, na Suécia, situações leves de estresse podem elevar em até 70% as chances de alguém ser afastado do trabalho por invalidez em um prazo de até cinco anos.


A comprovação desse resultado veio de uma análise com 17 mil suecos com idades entre 18 e 64 anos, nos anos de 2002 a 2007. Durante esses cinco anos, 649 pessoas envolvidas com a pesquisa passaram a receber aposentadorias por invalidez. Além disso, desse total, vale ressaltar que 203 ficaram aposentados por problemas psicológicos e os demais por problemas físicos, todos ligados ao estresse.


Segundo a psicóloga Denise Marcon, o estresse pode comprometer a vida laboral dos trabalhadores e, com certeza, trazer sérias consequências para a saúde.


— O que o autor da pesquisa diz é algo que realmente precisa ser levado a sério por empresários e trabalhadores — ressalta a psicóloga.


Portanto, no contexto do mercado atual, quando o funcionário é exigido cada vez mais e se oferecem menos benefícios e horas de descanso e lazer, a tendência é que problemas com estresse aumentem e, consequentemente, os problemas de saúde.




PORTAL EDUCAÇÃO DO CLICRBS

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Maioria dos brasileiros descobre diabetes na fase adulta
Primeiro passo para identificar a doença é medir a taxa de glicose. Para evitar complicações, é preciso cortar o açúcar, comer menos carboidratos e fazer exercícios



O doutor Drauzio Varella está de volta ao Fantástico a partir deste domingo (17) para explicar tudo sobre uma das doenças que mais preocupam os brasileiros: o diabetes, que muitas vezes aparece de forma silenciosa, quase imperceptível. Mas esta é uma doença perfeitamente controlável. O tratamento começa com informação.


Mais de 10 milhões de brasileiros são portadores de diabetes. A população de uma cidade do tamanho de São Paulo. Boa parte desses 10 milhões nem desconfia que tem a doença. Está mais do que na hora de mudarmos essa realidade.


Muita gente nunca mediu a taxa de glicose no sangue. Por isso, a Associação Nacional de Diabetes organiza mutirões em que são feitos mais de 10 mil testes de glicemia.


É nessas ocasiões que muitas pessoas ficam sabendo do risco que corriam. O único jeito de saber os níveis de açúcar no sangue é medir a glicose. E isso começa lavando a mão com água e sabão. O exame é feito em jejum. No adulto, são oito horas de jejum. Na criança, três horas são suficientes. Depois, enxuga-se a mão e passa-se um pouquinho de álcool no dedo. Pega-se um aparelhinho que tem uma agulha e dispara-se essa agulha no dedo. Espremendo, sai uma gotinha de sangue.


No aparelhinho tem uma fita que faz a leitura do açúcar no sangue. Se der abaixo de 100, é porque está normal. Se o valor for acima de 126, é a faixa de diabetes. Nesse caso, o exame deve ser repetido no dia seguinte, outra vez em jejum. Oito horas para adulto, três horas para criança. Se der acima de 126 mais uma vez, é preciso procurar um médico para fazer outros exames porque esta é a faixa do diabetes.


O administrador de empresas Victor Tadeu aproveitou a campanha para fazer o teste. “Deu 277. Ela disse que está bem alta. Eu me alimento normalmente, com saladas e pratos brasileiros, como arroz, feijão e carne. E não sinto nada”, diz Victor.


Ele explica que fez o exame por recomendação da esposa: “Eu tenho esse histórico na família. Minha esposa sempre falou: ‘Olha, você já está com 50 anos. Não sente nada, mas é bem provável que você tenha algum problema. Aí, procuramos o local onde estava acontecendo a campanha. Depois de ser picado, fui logo colocado de lado, porque o exame havia indicado 277. Ela falou: ‘É alta, você está diabético’. Não escapei”.


Naquele dia, a manicure Diva Madalena acordou cedo e foi ao mutirão. Estava se sentindo bem, disposta, já pensando no almoço de domingo. “Deu 516. O normal, em jejum, é até 126. Então, o dela está em níveis bem preocupantes. É bem alto, ela corre risco de vida, é um nível bem complicado. É preciso injetar soro, porque, nesse nível, o corpo sofre uma desidratação. E insulina, para diminuir a taxa. Ela vai ser encaminhada para fazer uma série de exames para ver se já tem complicação de rim, cardiovascular, tudo isso”, explica a voluntária.


“Jamais eu imaginei que poderia ter diabetes. Eu não gosto de doce. Mas eu achei que estava pelo fato de estar bebendo muita água e com a boca seca,” conta dona Diva.


Boca seca o tempo todo é sinal de alerta. Sede que não passa mesmo quando se bebe muita água é um sinal de diabetes. Mas existem outros fome exagerada, emagrecimento, urina em excesso, cansaço, dores nas pernas, machucados que não cicatrizam, visão embaçada. Mas mesmo que você não tenha nenhum desses sintomas, faça um exame de sangue para medir a glicose uma vez por ano.


Victor Tadeu diz que não tinha nenhum sintoma. Por isso, dizemos que o diabetes tem um início silencioso. Quando se chega a ter os sintomas mesmo, como beber muita água, emagrecimento, fome exagerada, fraqueza, cansaço, é porque a glicose está muito alta, em níveis muitos perigosos: 400, 500, às vezes até mais.


O tratamento com soro não abaixou a glicemia de dona Diva Madalena. Ela precisou ser encaminhada para o hospital mais próximo.


“A gente vem fazer uma coisinha à toa no dedinho e vai direto para o hospital. Eu não quero morrer cedo, quero ir até os 80 e olhe lá. Diabetes é só fazer o controle. Mas tudo bem. Tudo tem sua hora”, acredita dona Diva Madalena.


A maior parte das pessoas com diabetes descobre a doença já na vida adulta, como Ruy Marcelo de Freitas, funcionário público que vive na Grande São Paulo. Ele se mudou da capital justamente em busca de uma vida mais saudável, mas acaba usando o carro para tudo e ainda não conseguiu mudar os hábitos alimentares.


Ele mostra o pacote de biscoitos e revela: “Isso é uma tentação absurda. As pessoas trazem, e a gente acaba comendo. Não tem jeito, é incontrolável”, diz Ruy Marcelo.


Para funcionar, as células do organismo precisam de energia. A energia vem da glicose. A glicose não está presente só no açúcar do cafezinho. Ela vem dos carboidratos de modo geral: pão, macarrão, arroz, batata ou mandioca. Só que a glicose, sozinha, não consegue entrar nas células. Ela precisa que alguém abra uma porta por onde possa entrar. Quem faz isso é a insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, que fica no fundo da cavidade abdominal. Ele produz a insulina, que é quem vai abrir a porta na célula para a glicose poder entrar. Com a porta aberta, ela penetra.


No diabetes do tipo 2, o pâncreas produz menos insulina do que precisa ou existe um excesso de glicose e a insulina não dá conta de abrir as portas na célula. Ela abre algumas portas, mas não o suficiente. Uma parte da glicose sobra na circulação. O diabetes do tipo 1 aparece quando o pâncreas simplesmente para de produzir insulina. Não produz mais. E aí a glicose não consegue penetrar. Toda a glicose sobra.


“Eu descobri que tinha diabetes há mais ou menos seis anos. Diabetes é uma coisa sintomática, mas eu nunca senti nada da diabetes”, conta Ruy Marcelo.


“Eu fiquei preocupada, porque minha família tem diabetes. Vários tios meus morreram por conta disso. Minha mãe é diabética, faz alimentação certinha. Então, ele tem exemplo de como fazer, mas não faz”, diz a professora Cristiane espada de Freitas, mulher de Ruy Marcelo.


“Ele começou de novo com os exercícios, mas parou”, conta Lucas André Espada de Freitas, filho do funcionário público.


“Quem fez muito e de repente parou, ficou 20 anos sem fazer nada, quando retoma, sente o benefício. Eu sei, eu sinto o beneficio, só não consigo perseverar em cima de fazer o que tem que ser feito. É mais gostoso fazer o que não deve ser feito”, reconhece o funcionário público.


“Se você não tentar, nunca vai melhorar. Então, você tem que tentar lutar e não desistir para melhorar. E se você melhorar, pode fazer o que você mais quer”, aconselha o filho de Ruy Marcelo.


“Só eu tenho o botão para começar”, admite Ruy Marcelo.


Sem controle, o diabetes pode virar uma doença muito grave, mas dá para evitar as complicações. É preciso cortar o açúcar da vida e comer menos carboidratos: pão, macarrão, batata, arroz e pizza. Além desses cuidados, é preciso fazer exercícios, dizer adeus à vida sedentária. Atividade física é absolutamente fundamental.


G 1 / Fantástico

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Fruta da Amazônia combate envelhecimento
O fruto amazônico camu-camu é rico em vitamina C e tem propriedades antiinflamatórias e antioxidantes
Bebida à base de camu-camu, rica em vitamina C, promete combater marcas da pele

Poluição, radiação solar e estresse são fatores que levam a pele ao envelhecimento. O próprio organismo, entretanto, produz antioxidantes para neutralizar esses radicais livres. Mas chega uma hora em que esta produção não é mais suficiente e, então, é imprescindível um auxílio externo. Um exemplo? O consumo de vitaminas como a C. “Esses suplementos podem evitar o envelhecimento precoce e manter a beleza da pele por mais tempo, pois eles atuam na proteção e fortalecimento das células”, comenta o professor de Cosmetologia, Maurício Pupo.


Mas nem só de laranja e acerola se fazem os suplementos. Pesquisas realizadas por cientistas japonesas descobriram que o extrato de camu-camu – uma fruta de origem amazônica – é uma fonte ainda mais potente da vitamina C. O extrato, então, foi transformado em pó e, agora, está sendo vendido em farmácias de manipulação como “Efervescente de Beleza”. Basta diluí-lo em água. “O consumo do camu-camu, quando manipulado na farmácia especial no formato de bebida efervescente, promove redução significativa da ação de agentes que atuam no envelhecimento”, explica Pupo.


Os testes realizados na Faculdade de Medicina da Universidade de Saga, no Japão, comprovaram as propriedades antiinflamatórias e antioxidantes desta fruta em humanos. Seu consumo, inclusive, mostrou-se mais poderoso quando comparado à vitamina C. Segundo os cientistas, a provável causa é a presença de outras substâncias antioxidantes, além da própria vitamina C, capazes de potencializar a vitamina C in vivo.


Consumo do camu-camu efervescente


- Deve-se tomar uma dose ao dia da bebida, contendo 5 gramas do extrato de camu-camu, sempre em conjunto a uma das refeições.


- Para o tratamento ou para casos mais intensos de envelhecimento cutâneo, pode-se tomar até três doses diárias, sendo cada dose com 5 gramas do extrato, também associado a uma das refeições.


Onde encontrar
- Farmácias de manipulação
Preço
- Aproximadamente R$ 80 cada 30 doses.


Terra

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Comer quatro maçãs por dia pode reduzir colesterol ruim
Comer maçã ajuda a emagrecer e reduzir colesterol


Foto: Getty Images


"Um resultado incrível!", assim descreveu o cientista Bahram Arjmandi da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, ao contar para o jornal Daily Mail desta quarta-feira (13) sobre a pesquisa que realizou, constatando que o consumo de maçãs é capaz de reduzir os níveis de colesterol "ruim", LDL, em até 1/4.


Comer maçãs mostrou ter apenas benefícios. Afinal, de acordo com o estudo, mulheres que ingeriram até 75g de maçãs desidratadas por seis meses não só reduziram os níveis de LDL, como ainda emagreceram - mesmo com o consumo de 240 calorias a mais por dia com a ingestão da fruta - e conseguiram aumentar em até 4% o nível do "bom" colesterol, o HDL. Os cientistas acreditam que os benefícios no colesterol são resultantes dos antioxidantes da maçã, enquanto o efeito emagrecedor vem da pectina, composto encontrado também em damascos, cenouras e frutas cítricas, que reduz o apetite.


Os pesquisadores sugeriram ainda que aqueles que preferem a fruta fresca poderão obter os mesmos resultados ao comer de quatro a cinco maçãs por dia.


 Terra
Emagrecer comendo mais: conheça a dieta volumétrica
É possível emagrecer comendo mais? Segundo a dieta volumétrica, sim, a partir da inserção de mais água e fibra na alimentação


Foto: Getty Images


Quem vive de dieta já está cansado de experimentar as mais diferentes novidades da área e acabar sempre com a mesma sensação: mau humor e fome. Pensando em resolver este problema, a nutricionista americana Barbara Rolls apoiou-se em uma série de pesquisas e, como resultado, publicou o livro "A dieta volumétrica - Perca peso comendo mais", lançado pela Editora Best Seller em março de 2011. Depois da análise, Barbara concluiu que sim, é possível diminuir o manequim sem passar fome.


A base da dieta é bem simples, apoiada essencialmente na inclusão de uma quantidade maior de água e fibras na alimentação. Mas engana-se quem pensa que beber água é a chave para a diminuição do apetite. Na verdade, Barbara sugere que as pessoas façam escolhas inteligentes à mesa e passem a incluir no menu alimentos ricos nestes dois componentes - o que, segundo ela, traz a sensação de saciedade com calorias reduzidas.


Por isso, a dieta volumétrica prioriza alimentos como frutas, grãos cozidos, vegetais, carnes magras, aves, peixes e feijões; e exclui as opções ricas em gordura, como batata frita, ou alimentos muito secos, como biscoito tipo cracker.


Prós e contras


Para Elaine de Pádua, nutricionista do ambulatório da Saúde da Mulher da Unifesp, um dos pontos positivos da dieta é que, diferente das tradicionais, ela prioriza o volume satisfatório, uma vez que alimentos ricos em água e fibras saciam por mais tempo. "Consequentemente, a pessoa come menos, e os alimentos não são tão calóricos. Quando a pessoa se sente saciada, não vai atacar uma barra de chocolate com compulsão, que é o grande problema das dietas restritivas", ela explica.


Por outro lado, a especialista alerta que a pessoa que deseja investir nessa dieta tem que ter muita disciplina, e, além disso, gostar de variedade: "Quem optar pela volumétrica tem que gostar de vários tipos de legumes e frutas, para não cair na monotonia. Como é uma dieta que prioriza muito os alimentos naturais, ela também pode ser um pouco mais trabalhosa."


Já a nutricionista Roberta Elisa Ribeiro Guerreiro, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, não concorda muito com o mote da dieta - "Perca peso comendo mais": "Lendo o slogan sem conhecer a dieta, a pessoa pode entender que pode comer qualquer alimento em qualquer quantidade e que mesmo assim, perderá peso e isso não é verdade, além de trazer danos à saúde", ela reforça.


Para Roberta, a dieta é prática porque não exige contas muito elaboradas, mas apresenta restrição drástica de alguns alimentos mais calóricos: "O correto seria o consumo consciente e adequado destes alimentos. Um exemplo de alimento que pela dieta volumétrica seria excluído é o azeite, que apresenta uma alta densidade energética, mas é altamente benéfico à saúde", afirma.


Segundo Roberta, a dieta não é recomendável para quem deseja melhorar a alimentação com equilíbrio: "Cada pessoa tem uma necessidade específica de nutrientes e as dietas em geral não atendem estas necessidades", ela observa.


A nutricionista Elaine, no entanto, acredita que a dieta volumétrica é uma opção saudável, não sendo indicada apenas para idosos ou pessoas com histórico de anemia: "Como a volumétrica inclui o aumento de fibras, isso pode interferir de forma negativa na absorção de alguns minerais, como o ferro, no caso das pessoas anêmicas, ou o cálcio, necessário para a saúde óssea dos idosos."


Dieta restritiva x Dieta volumétrica


Elaine reforça que a volumétrica é mais eficaz do que as dietas restritivas, que são pautadas pelo cálculo metabólico basal, ou seja, quanto o indivíduo gasta em repouso versus quanto ele deve consumir. "Como o corpo passa a receber menos calorias, as células ficam mais econômicas e passam a estocar energia. Com isso, o metabolismo desacelera e aí vem o acúmulo de gordura. O gasto energético acaba sendo influenciado por uma quantidade limitada de alimentos."


Ela avalia que a perda de peso varia muito de acordo com o organismo mas que, de um modo geral, a pessoa que seguir a dieta volumétrica à risca poderá perder até um quilo por semana, totalizando quatro ao final do mês: "Perder um quilo por semana está de bom tamanho. As pessoas se encantam com essas dietas que prometem a diminuição de até dez quilos, mas elas se esquecem que a perda de peso também significa perda de massa magra e, com isso, o gasto de energia acaba caindo também", finaliza.


Escolhas inteligentes, sabor garantido


A nutricionista Barbara deixa claro no livro a questão das escolhas alimentares, tanto na quantidade quanto na qualidade dos pratos que vão pra mesa. Como a ideia é inserir alimentos com volume de água mais elevado, ela sugere que a pessoa sempre troque os secos pelos mais úmidos, o que ela chama de "refeições mais volumétricas".


Ensopados, cozidos, sobremesas à base de frutas e massas com vegetais são algumas delas, sempre com foco na redução da gordura e no aumento de água e fibras. Como fonte de inspiração, o Terra selecionou uma dica de almoço sugerida pelo livro.


Receita da dieta


Batata assada com brócolis e queijo


Batata assada: cubra 1 batata assada com 1 colher (chá) de manteiga (ou margarina em tablete, macia), 1 xícara de brócolis levemente cozidos (no microondas por 2-3 minutos) e ¼ de xícara (30gr) de queijo cheddar com redução de gordura.


Salada mista: combine duas xícaras de alface, ¼ de xícara de pepino fatiado e ¼ de xícara de cenoura ralada. Regue com 2 colheres (sopa) de vinagrete de tomate e ervas, molho Ranch cremoso de pepino ou cerca de 40 calorias de um molho para salada industrializado.


Cerca de 40 calorias de frutas: ¾ de xícara de framboesas, 1 pêssego, 1 ameixa ou 1 xícara de morangos.


Terra
Pesquisa sugere que frituras podem proteger o coração
Ingerir gorduras pode fazer bem ao músculo cardíaco


Foto: Getty Images


Os amantes das frituras vão ficar felizes ao saber que o pastel,o bacon e o fast food podem não ser tão inimigos do coração como se pensa. Embora a combinação destes alimentos soe bombástica, pesquisas da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, sugerem que o prazer que a gordura traz estimula o músculo cardíaco, reduzindo danos à saúde, como divulgado no jornal britânico Daily Mail nesta quinta-feira (14).
Os cientistas alimentaram ratos com dietas normal e rica em gordura por períodos que iam de 24 horas a seis semanas e analisaram como os animais se comportavam ao ter um ataque cardíaco. Por incrível que pareça, os ratos que tiveram a dieta mais gordurosa por duas semanas seguidas foram os que se saíram melhor, sofrendo os menores danos, e aqueles que foram submetidos à alimentação gordurosa por um dia tiveram 70% menos dano do que os ratos com dieta normal.
"Isto mostra que, a curto-prazo, a ingestão de gorduras protege o coração", explicou a cientista Lauren Haar, que completou: "este estudo comprova que, além de comer corretamente, não é necessário banir do cardápio os alimentos considerados ruins".
Todavia, os pesquisadores ainda não sabem qual é o limite ideal entre a ingestão de gorduras para estimular o músculo cardíaco e o perigo de entupir as artérias. Por isso, os médicos são categóricos ao informar que os estudos estão em fase preliminar e ainda é cedo para substituir os alimentos saudáveis pelos gordurosos.


Terra
Nunca é tarde
As vantagens e cuidados necessários para começar a correr depois dos 50 anos


Foto - Getty Imagens


É importante respeitar seus limites e estabelecer dias de descanso


É necessário aliar a corrida com caminhada e musculação para proteger o corpo das lesões


Deu vontade de correr e acha que ficou tarde?
Saiba que, independente da idade, a prática da corrida é completamente saudável e bem vinda.
A partir dos 40 é preciso ficar mais atenta, pois alguns processos do corpo humano começam a sofrem acelerações. “É um processo contínuo de perdas fisiológicas como massa muscular, força, velocidade de condução nervosa, diminuição da elasticidade muscular e articular e menor viscosidade das articulações”, explica Sônia Ficagna, especialista em fisiologia do exercício, atividade física e saúde.
Para dar início aos exercícios físicos, o primeiro passo é entender o corpo. “As mulheres com mais idade tem em média 40% menos massa magra nos membros inferiores em comparação aos homens, principalmente após os processos de gestação. Sem contar que o percentual de gordura antes ou depois de uma gestação é maior nas mulheres para dar conta da demanda hormonal que necessitamos para o equilíbrio do nosso ciclo”, pontua Cristina de Carvalho, graduada em educação física pela USP (Universidade de São Paulo) e diretora técnica do Projeto Mulher e do Núcleo Aventura.


100% positiva


Entre as vantagens de incluir a corrida após os 50 anos, destaca-se o emagrecimento, a diminuição de estresse, a melhora na qualidade do sono e, consequentemente, a melhora na saúde. “Por causa da corrida o metabolismo fica mais acelerado e nosso sistema cardiovascular se fortalece, reduzindo o risco dessas doenças, que são as grandes vilãs para mulheres com mais idade”, afirma Cris.


Sara Ambrósio, 53, empresária, começou a correr há 3 anos e já até participou de provas de 5 km. “Nunca fui muito fã de esportes, mas para melhorar minha saúde e emagrecer comecei um treinamento de caminhada e corrida. Minha vida mudou muito, para melhor”.


Sônia ainda compara: “Uma mulher de 50 anos bem ativa com a corrida pode ser comparada a uma jovem de 20 anos”.


Os primeiros passos


- Aliar a corrida com a musculação dará suporte para melhorar a qualidade do esporte, auxiliando na prevenção de possíveis lesões, diminuição da gordura corporal, aumento da massa magra, gerando maior irrigação para os músculos e pele. O ideal é dedicar 2 dias da semana para o reforço muscular.


- Intercale a corrida com a caminhada. No início, os intervalos de caminhada devem ser muito grandes enquanto que os intervalos de corrida devem ser pequenos. No decorrer da prática essa relação deve ser invertida, até que periodicamente, não seja mais necessário andar.


- Reserve também 2 dias na semana para alongar, relaxar e principalmente descansar.
- Seu professor e você devem fazer um planejamento gradual de todas as atividades.
- Nunca force seus limites e tenha disciplina nas suas rotinas de treino.
- Consulte um cardiologista para fazer um check-up completo.
- Também é aconselhável consultar um ortopedista para saber se existem problemas posturais que possam ser agravados.


Terra

terça-feira, 12 de abril de 2011

Estudo mostra que mães jovens tendem a descuidar da saúde
Mães jovens ingerem muita gordura saturada e poucas verduras

Foto: Getty Images


Um estudo divulgado pela CNN nesta segunda-feira (11) sugeriu que mães jovens acabam descuidando da própria saúde para dedicarem-se com mais afinco ao bebê.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Minnesota, acompanhou 1500 jovens de até 25 anos, de etnias e grupos socioeconômicos variados, e concluiu que aqueles que não têm filhos se exercitam mais do que os que já são pais. As mães ainda apresentaram Índice de Massa Corpórea (IMC) muito acima do que as colegas sem filhos, devido aos hábitos pouco saudáveis que adotaram após o nascimento da criança, com aumento no consumo de gorduras saturadas e bebidas açucaradas (refrigerantes e energéticos) e decréscimo na ingestão de verduras como brócolis e espinafre. De acordo com o estudo, esta diferença não foi tão significativa entre os homens.
Jesica Berge, líder da pesquisa, nos Estados Unidos, disse que as mães acabam tendo pouco tempo para preparar refeições saudáveis para si por priorizarem a criança, optando, assim, por pratos rápidos e processados: "a demanda de coisas a fazer é tão grande que elas sacrificam a alimentação saudável para ganhar tempo e acabam preparando alimentos ricos em gordura", explicou.
A pesquisadora descobriu ainda que as mães jovens tentam se alimentar de maneira adequada e consomem tantas frutas, grãos, fibras e cálcio quanto as mulheres da mesma idade que ainda não têm filhos e os primeiros meses na companhia do bebê são os que mais apresentam riscos à saúde dos jovens adultos, pois "é uma fase nova, na qual eles estão aprendendo a ser pais e ainda passam pela adaptação de deixarem de ser apenas filhos para tornarem-se responsáveis pelo bebê e por si mesmos, precisando encontrar o equilíbrio ideal", justificou Jesica.


Terra
Mal de Parkinson irá dobrar em 20 anos

Doença já afeta 7,4 milhões de pessoas no mundo, sendo 400 mil no Brasil

O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi lembrado ontem em Porto Alegre com palestras na Associação Médica do RS (Amrigs). A doença afeta cerca de 7,4 milhões de pessoas no mundo. O número deve mais do que dobrar nos próximos 20 anos com o aumento da expectativa de vida.
No Brasil, estimam-se que 400 mil pessoas tenham Parkinson. Cerca de 2% da população acima de 65 anos possui o problema, que pode afetar os mais jovens. O tratamento é realizado com medicamentos ou cirurgia, recomendada em casos específicos.
Conforme o neurologista e especialista em tratamento do Parkinson, Telmo Reis, uma das dificuldades da doença é a demora no diagnóstico. "Muitas pessoas levam até 12 anos para ter manifestações físicas. Precisamos entender que o Parkinson não é uma doença letal e contagiosa", destacou o neurologista. Ele chamou a atenção para alguns sintomas que, em conjunto, podem indicar a presença de Parkinson, como a perda do olfato, as dificuldades para dormir, os problemas intestinais, a ansiedade e a depressão são os indicativos mais fortes.
O neurologista afirma que a doença ainda é muito estigmatizada, não apenas no Brasil, mas em todo mundo. "Metade das pessoas que são diagnosticadas acabam sendo demitidas de seus empregos por puro preconceito e incompetência das chefias", revela. Segundo ele, manter o paciente no mercado de trabalho o máximo de tempo é um dos fatores fundamentais para o sucesso dos tratamentos. "O paciente pode levar uma vida muito boa", garante o neurologista.
O médico adverte que, sem cuidar a parte mental do paciente não existe remédio que melhore o problema. Entre as práticas que o portador de Parkinson deve adotar no seu cotidiano são um cuidado maior com a alimentação e a atividade física. "Pelo fato de serem muito comuns os problemas intestinais, é aconselhado uma alimentação com fibras, a ingestão de líquidos e exercícios físicos", completa.


C do Povo
Peeling vulcânico promete acabar com manchas da pele A paciente tem o rosto coberto de sardas e pequenas manchas de sol
O tratamento que vem da Antártida é eficaz contra acne e sardas

As causas são variadas e ninguém está livre delas. Estamos falando das manchas que, independentemente da proveniência, incomodam homens e mulheres que buscam uma aparência mais jovem e saudável. As causas mais comuns são: acne, sardas, envelhecimento cronológico, sol e cloasmas de gravidez. Mas a boa notícia é que a cosmetologia está sempre em busca de novos ativos para melhorar a textura da pele e deixá-la mais homogênea.


Uma das novidades é o peeling vulcânico, feito com ácidos vulcânicos provenientes da extração da lava sedimentada, nas geleiras da Antártida. Segundo a esteticista Blanch Marie, proprietária do instituto que leva seu nome em São Paulo, os ingredientes proporcionam eficácia imediata no tratamento despigmentante. “Este peeling possui um sistema inovador, pois atua em todas as fases da melanogênese, ou seja, antes, durante e depois da formação da melanina – o pigmento que dá a cor à pele”, completa.


O cliente fica durante uma hora na clínica e atravessa um processo de três fases: na primeira, o profissional passa o complexo de ácidos vulcânicos com princípios ativos esfoliantes. Em seguida, aplica uma máscara despigmentante. A etapa final consiste no uso domiciliar de um creme despigmentante. Após um mês, a cliente retorna para realizar um retoque do tratamento para manchas resistentes, que ainda não clarearam completamente.


Durante o período de tratamento é essencial que a pessoa não se exponha ao sol, nem tome banhos quentes. Também estão proibidos sauna, piscina e mar. O peeling vulcânico não pode ser realizado em grávidas ou lactantes.


Vale lembrar também que nos primeiros dias a pele fica sensível, avermelhada e despela. Para que o resultado seja o esperado é imprescindível o uso de protetor solar todos os dias. O peeling vulcânico sai por R$ 890.


Sua Pele - Terra

sábado, 9 de abril de 2011

Ao contrário do que se imagina, corrida pode fazer bem aos joelhos
Ao invés do que o lugar-comum apregoa, estudo conclui que corrida tende a ser benéfica para as articulações do joelho


Edilson Thiele, ortopedista: o problema é como a corrida é praticada

Os joelhos sofrem ao correr: na velocidade, suportam de 20 a 25 vezes o peso do atleta a cada to­­que dos pés no solo. Não significa, po­­rém, que o esporte é culpado por tendinites, artroses e le­­sões. Ao contrário: a atividade fí­­sica faz bem para as articulações.


É o que diz o estudo feito por médicos pesquisadores na Austrália e publicado, no mês passado, pelo American College of Sports Medi­­cine (Aca­­demia Americana de Medicina Es­­por­­tiva).

O grupo analisou os resultados de 28 pesquisas anteriores sobre atividade física e articulação do joelho e concluiu que a relação entre esses fatores é positiva: há o aumento de volume da cartilagem e que causa desgaste mínimo em casos de artrose (erosão da cartilagem, que expõe as extremidades do osso, causando dor e inflamações).

“A pesquisa faz uma meta-análise, classificando estudos anteriores em uma escala de relevância científica. Ela mostra que o problema não está na corrida, mas em como ela é praticada”, diz o médico ortopedista e coordenador do departamento médico do Atlético, Edilson Thiele.

“Enquanto estudos anteriores avaliavam o impacto da atividade física sobre o joelho como um todo, consideramos o impacto nas diferentes partes da articulação”, destaca a médica Flavia Ci­­cuttini, chefe da unidade de mús­­culo-esqueleto da Escola Pública de Saúde e Medicina Es­­portiva da Universidade de Monash, na Austrália, uma das autoras da pesquisa.


O resultado ratifica o que es­­pecialistas da medicina esportiva já vinham preconizando: a atividade física faz bem. No caso da corrida, auxilia no condicionamento e no fortalecimento da musculatura, o que es­­tabiliza a estrutura da articulação e impede rotações não naturais ao movimento, destaca o coordenador do curso de pós-graduação em Trau­­matologia Es­­portiva e Ar­­tros­­copia da Uni­­ver­­sidade Federal do Paraná (UFPR), João Luiz Vieira da Silva.

A crença de que a corrida ma­­chuca os joelhos, dizem os dois especialistas, surge do modo que o esporte é praticado por muitos: sem adequação.


“Acontecem por erro de treinamento e não pela atividade física”, avalia Thiele. Há, claro, os fatores de predisposição a se ma­­chucar, como sobrepeso, idade (em que há diminuição de força e resistência muscular), sexo, desequilíbrio anatômico.


Há, ainda, os fatores externos, como escolha incorreta de equipamento (leia-se tênis), local inadequado de treino, falta de condicionamento físico ideal e, o mais grave: a ausência de conhecimento sobre a própria capacidade física e o respeito a um treinamento programado.


“Muitos não respeitam seus limites fisiológicos. Os joelhos são muito exigidos na corrida e alguns atletas esquecem que treinamento inclui o descanso. É quando o organismo se adapta a um novo esforço para chegar a um patamar mais elevado”, diz Silva.

Outra palavra-chave para que a corrida tenha efeitos positivos sobre o joelho, destaca a fisioterapeuta e professora de Bio­­­­mecânica do curso de Edu­­ca­­ção Física da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) Cynthia Dutra, é “regularidade”: a corrida tem de ser uma prática, não um modismo. “Pelo menos três ve­­zes na semana, com ao menos 45 minutos de duração. Não vou falar de intensidade, porque isso depende da condição de cada indivíduo”, fala.

Outra recomendação é a escolha de um calçado adequado, para absorção de parte do impacto, defende.


* * *

Treinamento
Especialistas alertam para o perigo da artrose

Um treinamento malfeito, falta de cuidado com fatores de risco ou as duas situações combinadas podem levar à artrose. O primeiro sintoma é a dor, que nem sempre impede a atividade física, mas que tende a piorar com o tempo.


“Toda dor deve ser respeitada e pesquisada qual a sua fonte”, diz o coordenador do curso de pós-graduação em Traumatologia Esportiva e Artroscopia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), João Luiz Vieira da Silva.


Em alguns casos, tem de se abrir mão da atividade física prin­­cipal, especialmente se esta causar impactos repetitivos e constantes na região afetada – caso da corrida – para um período de tratamento, que pode incluir fisioterapia e uso de anti-inflamatórios indicados por médico especialista.


“É comprovado que atividades aeróbias como a hidroginástica e a hidrobike têm um efeito fantástico no tratamento de artroses e reumatismos. Por isso devem ser preferidos à corrida”, diz o presidente da Comissão de Osteoartrite da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), Francisco Aírton Castro da Rocha.


Conjugar uma atividade anaeróbia, como a musculação, visando ao fortalecimento da musculatura, é a indicação do ortopedista Edilson Thiele.


“É preciso ter um profissional especializado nas duas áreas [corrida e musculação] para um trabalho conjugado e efetivo”, destaca ele, especialista em cirurgias de joelho.


Gazeta do Povo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Medicina alternativa conquista espaço
Hospitais públicos já adotam procedimentos de forma complementar como acupuntura, reiki e fitoterapia

A medicina convencional e a alternativa já há algum tempo deixaram de trilhar caminhos diferentes - pelo menos sob o aspecto legal. Tratamentos como a homeopatia e a acupuntura são oferecidos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina.


O ponto de partida para a aplicação das terapias alternativas na saúde pública foi a publicação da portaria 971, de 2006, do Ministério da Saúde, considerada pelos seus adeptos o maior avanço regulatório dos últimos anos. A medida aprovou a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares ao SUS. Cinco anos depois, é possível observar mudanças significativas, como a oferta de tratamentos complementares na rede pública de saúde. O que falta, porém, é um maior esclarecimento da população sobre o tema. "Há um desconhecimento sobre consultas pelo SUS. É uma coisa recente, falta um trabalho de divulgação", constata a terapeuta ocupacional do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Clori Pinheiro.


Considerada especialidade médica desde 1980 no Brasil, a homeopatia é uma das práticas alternativas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O tratamento consiste em fornecer a um paciente sintomático doses extremamente pequenas dos agentes que produzem os mesmos sintomas em pessoas saudáveis, expostas a quantidades maiores. Desse modo, o sistema de cura seria estimulado a estabelecer uma reação de restauração da saúde por suas próprias forças, de dentro para fora.


O uso do tratamento foi alvo recente de protestos em vários lugares do mundo, inclusive em Porto Alegre. Na tentativa de demonstrar a ineficácia do método, ativistas tomaram uma "overdose" de medicamentos homeopáticos. Apesar disso, a terapeuta do GHC defende o direito desta prática para os usuários do SUS. "Assim como o adoecimento é multicausal, o tratamento também é. Temos que dar essas oportunidades", ressalta Clori. O GHC oferece ainda, de forma gratuita, outras duas terapias alternativas: acupuntura e reiki.


Acupuntura ajuda no combate à dor


De origem chinesa, a acupuntura consiste na aplicação de agulhas em partes definidas do corpo. O tratamento é oferecido pelo Serviço de Dor e Cuidados Paliativos do HC em nível ambulatorial, para pacientes de dor crônica. É considerado um método complementar no tratamento de pacientes com patologias dolorosas, em especial as de causa músculo-esquelética. A média é de 40 consultas por semana.


Outro procedimento utilizado no ambulatório é o chamado agulhamento seco, em que a agulha de acupuntura é inserida diretamente no ponto de contratura, causando um relaxamento muscular imediato. "A agulha vai chegar lá naquele ponto e estimulá-lo a relaxar", explica Clori. O procedimento também é realizado no Serviço de Reabilitação do Hospital Cristo Redentor.


O reiki, por sua vez, é um método de cura natural através da imposição das mãos, com o objetivo de restabelecer o equilíbrio energético. No GHC, voluntários cadastrados pela instituição atuam junto aos pacientes oncológicos, que realizam o tratamento de quimioterapia,


Segundo Clori, o GHC estuda novos caminhos: a implantação de um núcleo para tratar dos medicamentos fitoterápicos.


Terapeuta holístico espera regulamentação


Embora algumas práticas já sejam reconhecidas oficialmente, como a acupuntura e a homeopatia, a regulamentação da atividade e profissão de terapeuta holístico ainda depende de aprovação. O deputado federal Giovani Cherini pretende apresentar projeto nesse sentido. Segundo o especialista Roberto Rech, o holismo pode ser recomendado aos pacientes em geral.


C do Povo

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pesquisa revela que 78,6% dos brasileiros acima do peso come para se distrair
A maioria dos obesos atribui ao corpo a razão de seus problemas emocionais


Uma pesquisa realizada pela psicanalista Rejane Sbrissa com três mil brasileiros que sofrem com excesso de peso revelou que a maioria considera que a responsabilidade de estar gordo é externa (a família, o destino, a genética, o trabalho, o mundo…).
A maioria dos obesos, segundo a pesquisa, atribui ao corpo a razão de todos os seus problemas emocionais, encara a comida como um inimigo e não admite que a alimentação seja fonte de prazer e necessidade fisiológica.
78,6% respondeu que come para se distrair; 71,3%, para se acalma e 62%, para elevar o astral.
Vamos combinar: comer, além de ser uma necessidade física para reposição de energia, é prazeroso. Mas a comida só cura a fome.


Donna DC
Células-tronco: a cura que vem da própria vida



Baía Sul, na Capital, será o primeiro hospital de SC a realizar o procedimento de retirada do materialA partir de hoje, pacientes poderão extrair as células-tronco adultas em um hospital catarinense.


O Baía Sul Medical Center, em Florianópolis, está fazendo o procedimento, que oferece a possibilidade de guardar esses pequenos componentes do organismo, com efeito curativo, para serem utilizados em futuros tratamentos de saúde, conhecidos como medicina regenerativa.



Para oferecer o serviço, o Baía Sul assinará um convênio com o laboratório carioca Excellion, único no país autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a preservar células-tronco adultas para utilização médica.


Segundo o diretor científico do laboratório, Radovan Borojevic, as células-tronco adultas são capazes de se multiplicar e gerar qualquer outro tipo de célula, menos as do cérebro. O especialista, que é doutor em biologia celular pela Universidade de Paris e professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica como funciona a técnica:
– Por exemplo, em um tendão rompido, ao invés de esperar que dezenas de células-tronco contidas nele o regenerem, o processo pode ser acelerado, aplicando 10 mil células no local.


Prática é comum em hospitais de ponta de SP


No Baía Sul, os pacientes poderão retirar o material biológico quando forem fazer cirurgias como as abdominais. Os restos de gordura ou peles da operação – o ideal é na quantidade de uma xícara de café – são encaminhados para o laboratório, onde são separadas as células-tronco.


– Depois de congeladas, elas mantêm a mesma idade de quando foram retiradas. Isso é importante, pois quanto mais jovens as células-tronco são, melhor seu efeito regenerativo – explicou Borojevic.


De acordo com o diretor executivo do Baía Sul, Newton Quadros, a retirada das células é um procedimento comum em hospitais de ponta como o Sírio-Libanes e o Albert Einstein, em São Paulo, e segue a tendência da medicina moderna de trabalhar com a prevenção.


– Muitas doenças hoje são tratadas de forma antecipada. Pelo histórico hereditário é possível detectar, por exemplo, homens, que ao chegarem aos 50, 55 anos, terão ou não infarto. Com esse conhecimento e as novas técnicas, podemos trabalhar preventivamente – analisa Quadros.


O doutor em biologia celular Borojevic conta que já foram feitas experiências com pacientes que tiveram infartos e precisavam de transplantes. Neste caso, o procedimento foi trocado pela injeção de células-tronco da medula óssea.


Ele considerou o resultado satisfatório, mas a técnica ainda está em fase de pesquisa.








A DIFERENÇA ENTRE CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E ADULTAS


As embrionárias são aquelas da primeira semana depois da fecundação. Como não estão totalmente formadas, podem se transformar em todos os tecidos do corpo. Cientistas acreditam que possam trazer a cura para doenças mortais, como o câncer. As pesquisas ainda se encontram em fase de testes e são questionadas pela Igreja Católica, entre outras, por precisar destruir o feto para a retirada das células.


As adultas são retiradas do corpo do próprio paciente, da gordura, pele, vaso sanguíneo e medula óssea. O procedimento oferece baixo risco de rejeição, mas tem capacidade inferior de se transformar em outras células em comparação com a embrionária. A retirada das células-tronco do cordão umbilical já é bem disseminada e oferecida em maternidades particulares no Estado, mas só é utilizada para tratamento de doenças do sangue, como leucemia.


DE ONDE AS CÉLULAS-TRONCO ADULTAS SÃO RETIRADAS?


Dos tecidos excedentes, como pele e gordura, durante cirurgias, entre elas as do abdômen e de cesariana. Mas, em qualquer momento da vida, o médico pode retirar um pequeno pedaço de pele, de gordura e de medula óssea.


A CONSERVAÇÃO


Após retiradas, as células-tronco são conservadas em nitrogênio líquido em temperatura de -196°C, e têm um prazo de validade de cerca de 30 anos para ser usado.


TRATAMENTOS


As células-tronco adultas podem ser utilizadas para reparo de ossos, queimaduras profundas na pele, incontinência urinária, Parkinson, esclerose múltipla, lúpus e úlceras crônicas. Também podem ser utilizadas em tratamento estéticos de rugas e cicatrizes. Isso porque são capazes de se multiplicar e se diferenciar em tecidos do músculo, osso, cartilagem, gordura e vasos sanguíneos.


QUANTO CUSTA


O uso de células-tronco para tratamento ainda não consta na lista de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), por isso não é oferecido na rede pública e nem pelos planos de saúde. O valor da retirada das células é de R$ 3,8 mil e a anuidade da conservação em laboratório é de R$ 600.


DÚVIDAS


Às 14h de hoje os leitores podem tirar suas dúvidas com o pesquisador em biologia celular Radovan Borojevic. Ele participa de um chat no www.diario.com.br.


Fonte: Laboratório Excellion


ClicRBS
Óleo de Coco Extra Virgem controla diabetes, colesterol e emagrece


O Óleo de Coco Extra Virgem é extraído de frutas frescas por prensagem a frio, pois isto lhe confere propriedades nutricionais únicas. Ele é um produto 100% natural, livre de conservantes e produtos químicos, não hidrogenado e não refinado, com acidez de até 0.3%, o que caracteriza a sua denominação de Extra Virgem.


Diabetes, colesterol e emagrecimento


Os triglicerídeos de cadeia média, presentes no Óleo de Coco Estra Virgem, são indicados no tratamento da obesidade e suas complicações por auxiliarem de forma benéfica com a lipemia, glicemia e insulinemia.


Regularização do Intestino e no Fortalecimento do Sistema Imunológico


Contribui para eliminar vírus, bactérias, vermes e fungos, equilibrando a flora interstinal e preservando a flora amiga.


Ação Antioxidante


Devido aos benefícios diretos da Vitamina E, presentes nos triglicerídeos de cadeia média, combate e inativa os radicais livres. Coopera também na cicatrização e recuperação de tecidos lesionados.


Antienvelhecimento


Óleo de Coco Extra Virgem estimula o funcionamento da glândula tireóide, que auxiliará no controle do mau colesterol e estimulará a produção do bom colesterol.


Ação Cosmética


O Óleo de Coco pode ser aplicado diretamente sobre os cabelos e também na pele devido a sua propriedade hidratante e na prevenção de rugas. A massagem com o Óleo de Coco refresca o calos corporal e auxilia o copo a absorver mais energia do ar, proporcionando a prevenção da desidratação do organismo.


Modo de Usar


Pode ser tomado puro, de 2 a 3 colheres de sopa por dia, ou adicionado aos alimentos.


O Óleo de Coco Extra Virgem você encontra na Santé Produtos Naturais. Mais informações pelo telefone (49) 3433-2057 ou passe na loja, localizada na Rua José Bonifácio, 205, centro de Xanxerê.


Postado por Carol Debiasi
T S X

terça-feira, 5 de abril de 2011

USP comprova efeito emagrecedor de ervas brasileiras



Foto: Getty Images

O extrato com composto de ervas brasileiros chamado de Pholianegra, já conhecido por muitas pessoas como redutor de peso, foi testado e aprovado por uma equipe do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), com pesquisa dirigida pela equipe coordenada pela professora Maria Martha Bernardi. O resultado é que o extrato concentrado e padronizado pode reduzir o sobrepeso em até 10%.


O Estudo de Eficácia e Segurança do Insumo Fitoterápico PholiaNegra concluiu ainda que a Pholianegra é eficaz na redução de peso em 30 dias; que o índice Delta de Perda de Pesos (DPP) in vivo (experiência feita em animais) foi de 10%; e que não houve sinal de toxicidade e efeito colateral durante o tratamento. "O estudo teve como objetivo principal verificar se as ervas emagrecem realmente e se apresentam efeito colateral e toxicidade", disse a professora.


Apesar de ter recebido certificação científica e poder ser utilizado com segurança e eficácia como auxiliar natural nas dietas de emagrecimento, trata-se de um insumo e não de um produto acabado. Por isso, de acordo com o material de divulgação da pesquisa, não é um medicamento registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e só pode ser ingerido por meio de formulação em farmácia de manipulação a partir de receituário médico.


Outras conclusões do estudo sobre o Pholianegra divulgados pela professora são: retarda o esvaziamento gástrico; acelera a plenitude gástrica (sensação de saciedade); promove manutenção do peso eliminado por até 12 meses; altera o metabolismo de ácido graxos e de glicose, diminuindo a formação de gordura visceral, e reduz o quociente respiratório, indicando aumento da oxidação de gordura.


A pesquisa foi conduzida por nove meses em ratos de laboratório. De acordo com o material divulgado sobre os estudos, além de efeito emagrecedor, a literatura mostra que o extrato possui várias atividades biológicas, como efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Para confirmar tais efeitos, a equipe de pesquisadores realizará em breve uma nova série de testes.


Terra

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nova técnica de implante de coração com válvulas de tecido de vaca


Uma nova técnica que substitui a válvula aórtica do coração com um implante feito de tecidos de vaca mostrou um índice de sobrevivência similar ao das operações com coração aberto e aumentou a expectativa de vida, anunciaram cientistas americanos.
A nova técnica de substituição da válvula aórtica por inserção de cateter (TAVR) é menos invasiva que a cirurgia convencional e também pode ser uma opção promissora para pacientes gravemente enfermos, segundo o estudo apresentado na conferência do American College of Cardiology.
O método diminuiu os custos de internação e aumentou a expectativa de vida em até 1,9 ano. Mas também apresentou mais riscos de derrames cerebrais e outras complicações cardíacas.


A técnica


A técnica TAVR consiste em inserir no coração, através de um cateter instalado em alguma artéria da perna ou da caixa torácica, um tubo que sustenta as tampas de três válvulas interconectadas feitas com tecido de vaca.


Band Saúde

domingo, 3 de abril de 2011

Médico garante que não comer carne não oferece qualquer prejuízo à saúde
Para médico, o ser humano não nasceu para ser carnívoro
Falar em abolir o consumo de carne na terra do churrasco pode até soar como um insulto, mas é o que algumas pessoas estão fazendo. São os adeptos do vegetarianismo, um grupo que vem crescendo nos últimos anos a ponto de virar tema de estudo de especialistas. Em uma das mais recentes obras sobre o assunto, Vegetarianismo e Ciência (Editora Alaúde, 252 páginas, R$ 39), o cardiologista e nutrólogo Julio César Acosta Navarro, com 20 anos de sua carreira dedicados a descobrir os efeitos da dieta livre de produtos de origem animal no organismo, garante que abolir a carne das refeições não oferece qualquer prejuízo à saúde. Para Navarro, o ser humano não nasceu para ser carnívoro.


— Essa história de que na dieta sem carne há deficiência de proteína, vitaminas e sais minerais é mítica. Todos os alimentos vegetais têm esses nutrientes, mesmo que em níveis menores. Existem muitas formas de compor uma dieta equilibrada. Até mesmo grandes atletas adotam o vegetarianismo — diz o o médico chileno naturalizado brasileiro, que atua no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo.


Não ingerir proteína acarreta a perda de massa muscular, fraqueza, déficit de crescimento, alterações metabólicas, cerebrais, de aprendizagem, musculares, cardiovasculares e imunológicas. Isto ocorre quando há falta de alimentos. A dieta vegetariana, segundo o médico, permite que se busque alternativas, como o próprio nome diz, nos vegetais.


O autor da obra faz apenas uma ressalva: mesmo o prato mais balanceado do vegetarianismo será carente de um tipo de vitamina. A B12 é a única que não é encontrada em quantidades suficientes em nenhum outro alimento que não tenha origem animal. Ela é essencial para o bom funcionamento do Sistema Nervoso Central. Em falta, pode causar depressão, por exemplo. Os sinais mais claros do déficit desse nutriente é memória prejudicada e fraqueza. Por isso, aos adeptos do vegetarianismo é indicada uma suplementação alimentar, que pode ser em cápsulas ou injetável.


Os especialistas consideram a discussão sobre as perdas de substâncias essenciais para o corpo com a dieta vegetariana ultrapassada. Há agora uma busca pela educação da população, já que quando se decide adotar hábitos diferentes de alimentação deve-se ter acompanhamento médico e nutricional. O segredo do sucesso já é batido, mas não custa reforçar: equilíbrio.


Para a endocrinologista Patrícia Santafé, do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), a dieta em si é saudável. O problema, conforme a médica, é que a maior parte das pessoas elimina a carne e seus derivados por conta própria, sem se preocupar com a reposição de nutrientes essenciais.


— Quando corta todos os produtos de origem animal da alimentação e não compensa com outros alimentos, a pessoa pode apresentar deficiência de cálcio, de ferro e de gordura. Isso compromete o colesterol e pode causar anemia — adverte Patrícia.


Rica em fibra, pobre em gordura


De um modo geral, a nutrição vegetariana atende com maior facilidade aos requisitos de uma dieta saudável. Rica em fibra e pobre em gordura saturada, com ela é possível o equilíbrio entre proteínas, carboidratos e lipídeos, que preenchem as necessidades diárias de minerais e vitaminas, destaca a nutricionista clínica Sálua Finamor.


 — Quando planejada adequadamente, a dieta vegetariana é saudável e resulta em benefícios à saúde, tanto na prevenção quanto no auxílio do tratamento de certas doenças — explica Sálua.
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As razões que levam alguém a aderir ao vegetarianimo não se restringem à busca de uma vida mais saudável. Muitos deixam de comer carne por questões ambientais e por serem contrários ao sacrifício de animais. Em seu livro Vegetarianismo e Ciência, o médico Julio César Navarro cita um relatório da FAO, a unidade das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, que aponta que a produção de 250 gramas de hambúrguer libera tanto gás estufa para a atmosfera quanto um carro durante uma viagem de 15 quilômetros.


Seja por ideologia ou por causa da saúde, não há idade para se iniciar uma dieta desse tipo de acordo com os especialistas. Mesmo grávidas e crianças, conforme a obra de Navarro, podem adotar o vegetarianimo. A ADA (American Dietetic Association), órgão de saúde americano, afirma que as dietas lacto-ovo-vegetarianas, quando adequadamente planejadas, podem satisfazer as necessidades nutricionais de bebês, adolescentes e adultos, promovendo um crescimento normal.


— Apesar das comprovações científicas, acho importante não condicionar uma criança à alimentação vegetariana. Pode-se oferecer a opção de comer ou não carne, sempre cuidando obviamente para que se esteja ofertando uma dieta saudável, com todos os nutrientes, para a idade. Devemos deixar que no futuro a pessoa decida o que é melhor para si, para os animais e para o ambiente em que vive — salienta Sálua.


O churrasco dos veganos


Os hábitos alimentares da antropóloga Maria de Nazareth Agra Hassen, 50 anos, e do marido, João Carneiro, 46 anos, editor e presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, há cinco anos, mudaram da água para o vinho. Ou melhor, da carne para o brócolis. A família e os amigos acharam que sairiam perdendo, já que João era o churrasqueiro oficial dos domingos. Para a alegria de todos, a churrascada do fim de semana foi mantida. Só que agora, nos espetos da residência do casal, entram apenas carne de soja, legumes, frutas e verduras. De início foi estranho, confessa Nazareth, mas depois tudo virou diversão.


Hoje, Nazareth se sente bem melhor, e sua saúde nunca esteve tão boa. Exames periódicos mostram que ela está bem nutrida. Como é vegana, não se aventura em nada que tenha origem animal, mas faz reposição de vitamina B12 a cada seis meses.


— Comer ficou bem mais divertido, agora que não é mais só para matar a fome.


Pensamos em tudo para montar um prato saboroso e saudável — conta a antropóloga, que decidiu ser vegana por compaixão aos animais.


Para Maria de Nazareth e João, seus pratos ficaram mais bonitos. A não ser a extinção dos cortes bovinos, nada mudou na confraria da churrasqueira.


— churrasco vegetariano me ajuda a evitar a famosa barriguinha. De resto é tudo igual. Tomamos cerveja, espetamos a carne de soja como se fosse uma peça de matambre, com tempero de véspera. Tem o pão com alho e também a salada de maionese, feita com batata, isoflavona (substância derivada da soja que substitui o ovo), aipo e cenoura — destacou João.


Conheça os tipos de vegetarianos


:: Ovolactovegetarianos: Alimentam-se de ovo e de derivados do leite.
:: Lactovegetarianos: Comem derivados de leite.
:: Vegetarianos total ou veganos: Não comem produto de origem animal.


Os benefícios

A dieta vegetariana pode ser usada na prevenç
ão de doenças e como auxílio em tratamentos, conforme a ADA (American Dietetic Association):


:: Doenças do sistema digestivo: A alta ingestão de fibras faz com que as deposições fecais sejam mais volumosas e suaves, permitindo uma frequência maior de evacuação. Em geral, pessoas vegetarianas sofrem menos de síndrome do cólon irritável, apendicite aguda, hemorróidas e úlceras


:: Obesidade: A taxa de obesidade é menor em vegetarianos. Com isso, previne-se cardiopatias e problemas de colesterol e triglicerídeos


:: Diabetes tipo 2: Melhora o controle da glicose e favorece a manutenção de níveis desejáveis de lipídeos


:: Infarto: Redução do número de mortes em 31% em homens vegetarianos e de 20% em mulheres que seguem a dieta


:: Colesterol: Os níveis são 14% mais baixos em vegetarianos


:: Osteoporose: Mulheres após a menopausa com dieta rica em proteína animal e pobre em proteína vegetal têm taxa mais alta de perda óssea e risco maior de ter fratura de quadril


:: Envelhecimento: Repercute no bom funcionamento dos órgãos e em uma aparência física mais saudável


Os 4 pecados


:: Falta de orientação: Por ser uma atitude que mexe nos hábitos alimentares, é necessário buscar o auxílio de especialistas, que vão personalizar seus pratos e lanches levando em consideração peso, altura, hábitos


:: Monotonia: Não variam a dieta e comem todos os dias os mesmos alimentos. É preciso variar a alimentação, criar pratos novos e incrementar com legumes, frutas e verduras diferentes


:: Tendência a refinados: A carne vermelha provoca uma sensação de saciedade. Por isso, a primeira atitude de alguém que a retira da alimentação é correr para carboidratos e frituras. Para ser saudável, deve-se substituí-los por produtos integrais, do arroz ao pão


:: Deixar de repor nutrientes: Uma avaliação periódica de minerais, proteínas e vitamina B12 é necessária. Suplementos alimentares podem auxiliar.


Faça um cardápio saudável


Saiba como repor a perda de ferro decorrente da retirada da carne da alimentação:


:: Coma feijão preto, lentilha, ervilha, soja, tofu, gão-de-bico, cereais integrais, gema de ovos, vegetais folhosos verdes (couve, espinafre, brócolis, folhas de beterraba), castanhas (caju) e sementes (semente de abobora, gergelim), frutas secas (damasco, ameixa, passas de uva)


Alimentos que aumentam a absorção de ferro


:: Sucos ou frutas ricos em vitamina C, como laranja e acerola


:: Alimentos com cobre, como leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico), gema, brócolis, milho, beterraba, alho, rabanete, figo, ameixa, laranja, cogumelo, castanha-do-pará, amêndoas, nozes, melado, farinha de soja, trigo integral, aveia, cevada, centeio


:: Alimentos com ácido fólico, como fígado, nozes, feijão, vegetais de folhas verde escuras, levedo, brócolis, beterraba, alface, grão-de-bico, laranja, couve-flor, banana, lentilha, cenoura, melão


Alimentos que diminuem a absorção de ferro (não devem ser consumidos uma hora antes, nem uma hora depois das refeições)


:: Chá mate, preto, chimarrão, chocolate, café, refrigerantes, espinafre e beterraba crus e chocolate


Preste Atenção


:: Vegetarianos têm menor necessidade e maior absorção de nutrientes. Conforme a nutricionista Claudia Malmann, o organismo se adapta à falta de carne. Por exemplo: o ferro dos vegetais não é tão bem absorvido como o de origem animal, porém, o consumo de vitamina C da dieta vegetariana compensa o déficit desse nutriente.


CADERNO VIDA ZH